quinta-feira, 14 de agosto de 2025

A Luta Interna e Externa do Discípulo de Yeshua

 Salmo 42 e Apocalipse 13.

 

"Hoje veremos que a vida do discípulo tem duas grandes batalhas:  uma dentro de nós e outra fora de nós."


Vamos lá:

Salmo 42 fala de: sede e luta interna.


Apocalipse 13 fala de: oposição e pressão externa.


"Primeiro, vamos olhar para dentro de nós..."


1. A luta interna – Sede e esperança (Salmo 42)


(Sl 42:1)

"Como a corça anseia por águas correntes (A dor não cala a fé), assim a minha alma anseia por ti (ela grita), ó Deus (por mais de Deus)."


O ponto é: 

A alma do justo sente sede mesmo em meio à dor.


Ouça isso: (Sl 42:5)

 "Por que estás abatida, ó minha alma (Nossa primeira batalha), e por que te perturbas em mim (é não deixar a tristeza nos afastar do Eterno)? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face." 


Contudo: 

"Não é só dentro que lutamos... 

existe uma batalha que vem de fora."


2. A luta externa – Opressão e engano (Apocalipse 13)

A primeira besta – Sistema político (Religioso) mundial.


(Ap 13:1-2): "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.

E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a boca de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio." 


Daniel 7 fala de impérios que se levantam contra Deus.

E, não só político, mas também religioso.


"O sistema do mundo tem aparência de força, mas é movido pelo dragão."


(Ap 13:7) - "E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los (O inimigo pode vencer batalhas); e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação (O poder dele é temporário, a nossa vitória é eterna)." 


"Eles recebem poder sobre as nações, mas nós recebemos o poder do Messias. O controle deles é passageiro, o nosso Reino é para sempre."


A segunda besta – O falso profeta.


(Ap 13:11) - "E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro (Nem toda aparência de cordeiro vem de Deus); e falava como o dragão."


(Ap 13:16) - "Faz com que todos recebam uma marca na mão (Mão fala de ações) ou na testa (Pensamentos)".


3. A falsificação da marca. 

(Dt 6:8)

Deus diz: "Atá-las-ás como sinal (lembrar da Palavra) na tua mão (ações) e serão por frontais entre os teus olhos (na mente)."


Pense nisso: "O inimigo não cria, ele imita para desviar."


Mas, o que é a marca da besta? 

A marca da besta é mente e ações dedicadas ao sistema do mundo.


4. O que precisamos fazer?


Precisamos Discernir vozes – 

Mt 7:15 - "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas (Nem toda lã cobre um coração de ovelha), mas, interiormente, são lobos devoradores (O falso profeta esconde a sua natureza para devorar)." 


Precisamos perseverar – Ap 13:10 - Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; (A justiça de Deus fecha o ciclo que o mal abriu) se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto

Aqui está a paciência e a fé dos santos.                                                (A paciência dos santos é forjada na certeza de que Deus retribuirá)


Não podemos nos conformar – Rm 12:2 - E não sejais conformados com este mundo (Não se molde ao mundo), mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento (seja uma nova criação), para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (renovada pela mente de Cristo)

"O mundo tem uma forma, mas Deus oferece uma renovação: a mente que entende a Sua vontade perfeita."

Entenda: "A fidelidade de hoje é o treino para a resistência de amanhã."


5. Concluindo:

Salmo 42 = fala de esperança em Deus.


v.11

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim (Quando a tristeza te questiona)? Espera em Deus, pois ainda o louvarei (espere em Deus, pois o louvor virá), o qual é a salvação da minha face (responda com a certeza da sua fé), e o meu Deus


Apocalipse 13 = fala de resistência ao mundo.

v.¹⁰ Aqui está a paciência e a fé dos santos. RESISTA!


(Ap 2:10) começa assim: 

"Nada temas (não meça a tempestade) das coisas que hás de padecer (navegue pela promessa)." 

E termina assim: 

"Sê fiel até à morte (A fidelidade de hoje), e dar-te-ei (termina no trono de Deus) a coroa da vida.


A vitória do Messias

Apocalipse 17:14

Estes combaterão contra o Cordeiro (Não se assuste com a batalha), e o Cordeiro os vencerá (o nosso General é o Rei dos reis), porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; e vencerão os que estão com ele (a vitória pertence aos escolhidos), chamados (que lutam ao lado do Rei), e eleitos, e fiéis


"A vitória é do Cordeiro e dos que estão com Ele – chamados, escolhidos e fiéis."

Então, quem sou eu? Quem é você?

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Apocalipse 13, 14 e 15 - resumo

 Que a paz de Yeshua esteja sobre vocês.


Que alegria poder mergulhar nessas passagens tão profundas e significativas do livro de Apocalipse. 


Esses capítulos, 13, 14 e 15, nos mostram uma visão panorâmica e poderosa sobre os últimos tempos, a batalha espiritual e a vitória final do Cordeiro de Deus.


Apocalipse 13: O Surgimento das Feras


Neste capítulo, o apóstolo João nos apresenta duas figuras simbólicas, duas "feras" (do grego therion), que representam o poder do mal na Terra durante os últimos tempos. 


A primeira fera surge do mar, com dez chifres e sete cabeças. Ela é uma imagem do poder político mundial que se opõe a Deus, e recebe sua autoridade do dragão, que é Satanás. 


Essa fera fala grandes coisas, blasfema contra o nome de Deus, e exige adoração. 

Aqui, vemos o sistema do mundo se levantando em total oposição ao Criador.


A segunda fera, por sua vez, surge da terra. Ela tem a aparência de um cordeiro, mas fala como um dragão. 


Essa fera é um falso profeta. Seu trabalho é enganar a humanidade, fazendo grandes sinais e prodígios para levar as pessoas a adorarem a primeira fera. 


Ela impõe uma marca, a famosa "marca da besta", na mão direita ou na testa de todos, para que ninguém possa comprar ou vender sem ela.


A mensagem central aqui é um alerta para o povo de Yeshua: discernir os enganos e não se submeter à adoração de ídolos ou sistemas que se opõem ao nosso Messias.


Apocalipse 14: O Cordeiro e os Seus Seguidores


Após a visão aterrorizante das feras, o capítulo 14 nos traz um contraste glorioso e cheio de esperança. 


Vemos o Cordeiro (Yeshua) de pé no monte Sião, e com ele 144 mil pessoas que têm o nome dele e o nome de seu Pai escritos na testa. 


Eles são os redimidos, aqueles que não se contaminaram com os enganos do mundo e seguiram o Cordeiro por onde quer que ele fosse.


Três anjos voam no meio do céu com proclamações importantes:


O primeiro anjo proclama o Evangelho Eterno, chamando todos a temerem a Deus e a darem-Lhe glória, pois a hora do Seu juízo chegou.


O segundo anjo anuncia a queda da Grande Babilônia, um símbolo do sistema de engano e corrupção do mundo.


O terceiro anjo adverte sobre as consequências terríveis de adorar a besta e de receber sua marca, falando do juízo de Deus sobre aqueles que se submetem ao mal.


O capítulo termina com a visão da colheita da Terra, onde o trigo (os justos) é recolhido no celeiro de Deus, e a uva (os ímpios) é pisada no lagar da ira de Deus. 


É uma imagem forte, que nos lembra que a justiça divina será feita.


Apocalipse 15: O Cântico de Moisés e do Cordeiro


Este é um capítulo curto, mas de grande impacto. 

João vê no céu algo como um mar de vidro misturado com fogo, e sobre ele estão os vencedores da besta. 


Eles estão com harpas de Deus e cantam o Cântico de Moisés, servo de Deus, e o Cântico do Cordeiro.


Este cântico é uma celebração da justiça e da majestade de Deus. 

Ele exalta os grandes e maravilhosos feitos do Senhor, a Sua justiça e o Seu poder, e declara que todas as nações virão e adorarão diante d'Ele.


A menção do Cântico de Moisés não é acidental, amados. 


Ela nos conecta diretamente com a libertação de Israel do Egito, quando Moisés e o povo cantaram após atravessarem o Mar Vermelho (Êxodo 15). 


O cântico no Apocalipse, portanto, é um eco dessa vitória, mas numa escala final e universal. 


É o cântico dos redimidos que foram libertados da escravidão do pecado e do poder do mal, através do sangue do Cordeiro, Yeshua.


Conclusão para o novo discípulo


Ao resumirmos esses três capítulos, vemos uma mensagem clara: a batalha é real, as forças do mal buscam enganar e desviar a humanidade, mas o Cordeiro e os Seus seguidores são vitoriosos. 


Não importa quão aterrorizantes as feras possam parecer, a glória e a justiça de Yeshua são eternas e inabaláveis. 


O chamado para nós é a perseverança, a fidelidade e a adoração exclusiva a Deus, sabendo que, no fim, cantaremos o cântico da vitória com o Cordeiro no monte Sião.


Que esta visão te encha de esperança e fortaleça sua fé. Que o Messias te guie.


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

A Alegria Secou: Tempo de Voltar à Fonte (Texto: Joel 1:12)

 

Introdução: O Lamento do Jardineiro

Amados, peço que fechem os olhos por um instante e imaginem um jardim. 

Não um jardim qualquer, mas um que foi o seu refúgio, o lugar onde a beleza e a vida transbordavam. 

Imaginem agora que, de uma hora para a outra, uma praga devastadora o atingiu. 

As folhas caíram, as flores murcharam e o solo rachou. 

É a imagem que o profeta Joel pinta em um lamento doloroso:


"A vide se secou, e a figueira murchou, a romeira, a tamareira e a macieira.Todas as árvores do campo se secaram, e a alegria dos filhos dos homens se extinguiu." (Joel 1:12)


Joel descreve mais do que uma catástrofe agrícola. Ele está, na verdade, expondo a condição espiritual do povo. 

As videiras, símbolos de alegria e celebração, estão secas. 

As figueiras, que deveriam dar frutos, estão murchas.              A alegria que deveria brotar do coração do povo se esvaiu. 

Quando a alegria se vai, não é apenas uma emoção que falta, mas a evidência clara de um relacionamento comprometido com o Senhor. 

É a alma que se tornou um deserto.


 O Cenário da Alma Ressecada: Onde a Vida Desapareceu

Joel nos mostra um quadro de esterilidade espiritual.                A beleza e a produtividade que Deus plantou em nós foram corroídas pela indiferença e pelo pecado.


A vide se secou. A videira é um símbolo de vida, de festa e, biblicamente, de alegria. No Salmo 104:15, lemos que o vinho “alegra o coração do homem”. Quando a vide se seca, a alegria se apaga.


A figueira murchou. A figueira é frequentemente um símbolo de prosperidade e fruto. 

Yeshua mesmo amaldiçoou uma figueira que tinha folhas, mas não frutos, mostrando a sua indignação com a aparência de piedade sem uma vida frutífera (Lucas 13:6-9). 

A figueira murcha é o sinal do juízo sobre a religiosidade vazia.


As demais árvores. A romeira, a tamareira e a macieira, todas murcharam.                                                                              Isso representa a diversidade de dons e talentos que Deus nos deu, agora estéreis. 

A ausência de frutos é a consequência inevitável da falta de raízes profundas no Senhor (João 15:5-6), onde Yeshua nos lembra: "Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto."


Tudo que dava sombra, fruto e beleza foi afetado.                    A ausência de frutos é consequência da ausência de raízes espirituais firmes.


 O Diagnóstico Profundo: A Raiz do Problema


O verdadeiro problema, no entanto, não é a seca exterior, mas a interior. Joel resume tudo em uma frase cortante: "A alegria dos filhos dos homens se extinguiu." 

O termo hebraico para alegria, sason, refere-se a uma alegria vibrante, festiva, que agora está silenciada.


A alegria se foi. O profeta Neemias nos lembra que “A alegria do Senhor é a nossa força” (Neemias 8:10). 

Não se trata de uma felicidade passageira, mas da força que vem do Espírito Santo, que produz em nós alegria como um de seus frutos (Gálatas 5:22).


A causa do esvaziamento. O pecado não confessado sufoca a alegria. 

O Rei Davi, em seu lamento de arrependimento, orou: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação” (Salmo 51:12). 

Ele sabia que o pecado criava uma barreira, mas que o arrependimento sincero restaurava a comunhão.


O altar vazio.                                                                              A crise espiritual do povo era tão profunda que até os sacrifícios foram interrompidos (Joel 1:9). 

O altar, lugar de encontro com Deus, estava vazio. Quando a adoração se torna um ritual sem alma, e a comunhão com o Senhor é negligenciada, a vida espiritual se esvai. 

O povo vivia como se nada estivesse errado, embriagado por prazeres temporários, ignorando o juízo que se aproximava (Joel 1:5).


 O Chamado à Restauração: Rasgar o Coração, Não as Vestes


Diante da devastação, Joel não oferece um programa de melhoria, mas um chamado urgente ao arrependimento. 

O povo estava acostumado a rasgar as vestes em sinal de luto, mas Joel exige algo muito mais profundo.


"Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal." (Joel 2:13)


O quebrantamento. Deus não quer um teatro de espiritualidade. Ele deseja um coração quebrantado e contrito (Salmo 51:17). 

É o reconhecimento sincero de nossa falência e a total dependência de Sua misericórdia.


O Jejum e a Oração. Joel convoca a todos, desde os anciãos até os líderes, a jejuarem e clamarem ao Senhor (Joel 1:14). 

O jejum e a oração são ferramentas poderosas para combater a secura espiritual, expressando que a nossa maior necessidade não é a comida, mas a presença de Deus.


A Promessa de um Novo Jardim: Do Deserto à Abundância


A mensagem de Joel não termina na condenação, mas na esperança. Deus é especialista em transformar desertos em jardins floridos. Para aqueles que se voltam a Ele de coração, o Senhor promete a restituição total.


"Restituir-vos-ei os anos que o gafanhoto tem comido." (Joel 2:25)


A promessa de restituição. O "restituir-vos-ei" de Deus é mais do que uma restituição material. É a promessa de renovação da comunhão e da vida espiritual.


O derramamento do Espírito. O ápice da promessa é o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne (Joel 2:28-29). A alegria retorna quando a presença de Deus é restaurada (Salmo 16:11).


Concluindo: Volte ao Jardineiro da Sua Alma


O lamento de Joel é um espelho para nós hoje. Se a sua alegria se secou, se a sua vida espiritual parece um deserto, Deus te convida a voltar. 

Ele está pronto para transformar a sua secura em um manancial, a sua esterilidade em um jardim de frutos.


A restauração começa com uma atitude de coração. Se você reconhece que a alegria se foi, é hora de confessar seus pecados e buscar ao Senhor com todo o seu ser. 

Permita que o Espírito Santo regue a sua alma com a Palavra viva e com a sua presença. 

Deus ainda transforma desertos em mananciais. A alegria pode florescer outra vez, se você voltar para o Jardineiro da sua alma.


Você está disposto a rasgar o seu coração diante d'Ele hoje?

Os Dez Mandamentos Origem e o Propósito

 Os Dez Mandamentos 

Vamos caminhar juntos por um dos ensinamentos mais importantes da Bíblia: 

os Dez Mandamentos, conhecidos na tradição hebraica como as Dez Palavras (Aseret ha’Dvarim). 


Eles não são apenas regras ou obrigações, mas a base de um relacionamento vivo entre o Criador e o Seu povo. 


São como um mapa dado por Deus para vivermos com liberdade, justiça e comunhão verdadeira.


A Origem e o Propósito dos Dez Mandamentos


Os Dez Mandamentos não foram dados para que o povo de Israel fosse salvo por eles. 


Pelo contrário, Deus primeiro libertou o povo da escravidão no Egito e, depois disso, entregou os mandamentos no Monte Sinai. 


Eles foram dados como um presente, para ensinar Israel a viver como uma nação santa, diferente de todas as outras.


Esses mandamentos são como a “Constituição” do povo de Deus, mostrando como amá-Lo e como viver em paz com o próximo. 


Antes de apresentar os mandamentos, Deus disse: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” Isso mostra que a obediência nasce da gratidão e do relacionamento com um Deus que liberta.


Os Dez Mandamentos, um a um:


1. “Não terás outros deuses diante de mim.”

Deus nos chama a reconhecê-Lo como o único e verdadeiro Senhor. Ele deve estar no centro da nossa vida. Neste mundo cheio de distrações — como dinheiro, fama ou poder —, esse mandamento nos ensina a não dividir nosso coração. A adoração deve ser somente a Ele.


2. “Não farás para ti imagem de escultura.”

Esse mandamento não é contra a arte, mas contra a tentativa de representar Deus com imagens. Deus é Espírito, infinito e incomparável. Quando tentamos representá-Lo com algo feito por mãos humanas, estamos limitando quem Ele é. Ele deve ser adorado como Ele é, e não como nossa mente imagina.


3. “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.”

O nome de Deus é santo. Usá-lo de forma leviana, em brincadeiras, mentiras, juramentos falsos ou por conveniência, é uma falta de respeito. Devemos honrar o nome de Deus com nossas palavras e atitudes.


4. “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.”

O sábado (Shabat) é um presente. É um dia separado para descansar, adorar e se reconectar com Deus e com a família. Ele nos lembra que Deus criou o mundo e também nos libertou do Egito. Viver o sábado é reconhecer que nossa vida não depende só do trabalho, mas da provisão de Deus.


5. “Honra teu pai e tua mãe.”

Esse mandamento vem com uma promessa: “para que se prolonguem os teus dias na terra.” Honrar os pais é respeitá-los, cuidar deles e valorizar o papel que tiveram na nossa vida. Eles são os primeiros que nos mostram amor e direção. Honrá-los é também honrar a Deus.


6. “Não matarás.”

Esse mandamento vai além de tirar a vida de alguém. Ele também fala sobre não ferir com palavras, não destruir a dignidade ou a reputação de alguém. A vida é um dom de Deus e deve ser respeitada em todas as formas.


7. “Não adulterarás.”

O casamento é uma aliança sagrada. Esse mandamento protege a fidelidade entre marido e esposa, e também nos chama à pureza de coração e de pensamento. Ser fiel no casamento reflete a fidelidade que devemos ter no nosso relacionamento com Deus.


8. “Não furtarás.”

Esse mandamento ensina a respeitar o que pertence ao outro. Não se trata só de roubo material, mas também de agir com honestidade e integridade em todas as áreas da vida. Deus é o dono de tudo, e devemos tratar os bens do próximo com respeito.


9. “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”

Deus valoriza a verdade. Mentir, caluniar ou espalhar boatos pode destruir a vida de alguém. Esse mandamento nos convida a sermos verdadeiros em nossas palavras, sempre buscando proteger a justiça e a reputação do próximo.


10. “Não cobiçarás.”

Diferente dos outros, esse mandamento trata do que está dentro do coração. A cobiça é o desejo de ter o que é do outro, seja uma casa, um cônjuge ou qualquer bem. Ela nasce da insatisfação. Deus nos chama a sermos gratos, contentes com o que temos e a confiar que Ele provê tudo o que realmente precisamos.


O Cumprimento dos Mandamentos em Yeshua


No Novo Testamento (B’rit Chadashá), aprendemos que Yeshua, o Messias, não veio para cancelar a Lei, mas para cumprir e mostrar seu verdadeiro significado. Ele resumiu todos os mandamentos em dois: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo.


Yeshua também nos deu o Espírito Santo, que nos ajuda a obedecer com o coração. Os mandamentos deixam de ser apenas regras externas e passam a ser fruto de uma vida transformada por amor a Deus.


Concluindo


Os Dez Mandamentos não são pesos, mas sinais do caminho certo. Eles nos ensinam como viver uma vida de honra, liberdade e comunhão com Deus e com o próximo. Que esse estudo te inspire a conhecer mais o coração do Eterno e a viver com Ele em cada escolha do dia a dia.


Você não está sozinho nessa jornada — Deus já caminhou até você. Agora, siga com Ele.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

O Falso Messias – Uma Análise Profunda de Apocalipse 13:1-18

Ha'Mashiach Hasheker: O Falso Messias – Uma Análise Profunda de Apocalipse 13:1-18

A confrontação entre o Bem (Tov) e o Mal (Ra) é uma realidade eterna, e no livro de Hitgalut (Apocalipse), somos apresentados à figura do Mashiach Hasheker (o Falso Messias, comumente traduzido como Anticristo), o principal agente do Satan nos Acharit Hayamim (últimos dias).

Embora já derrotado, o Satan continua sua perseguição à Kehilah (Igreja) com fúria. Ele, que desde o princípio almejou imitar a Ha'Shem (Deus), manifesta essa pretensão em suas contrafações malignas: o Tanin (Dragão, imitando Ha'Av – o Pai), a Chaya (Besta) que emerge do mar (o Mashiach Hasheker, imitando Yeshua Ha'Mashiach – Jesus Cristo – em sua encarnação, morte e falsa ressurreição), e a Chaya que emerge da terra (o Navi Sheker – Falso Profeta, imitando o Ruach HaKodesh – Espírito Santo – ao direcionar a adoração à primeira besta).

Além disso, a Zonah Gedolah (Grande Meretriz), a falsa comunidade religiosa, espelha a Ishah Ha'Shamayim (Mulher Celestial), a Kalah (Noiva) do Cordeiro. Sempre que um poder civil despótico se une a uma Dat Sheker (religião falsa), observamos uma reprodução dessas duas bestas.

O Sod Ha'Avel (mistério da iniquidade) já opera (2 Tessalonicenses 2:7), mas o Mashiach Hasheker, como pessoa que encarnará o poder dos reinos ímpios e toda a força do Satan, surgirá em um breve período no fim dos tempos. A Torá (instrução divina, referindo-se à Bíblia como um todo) descreve esse tempo de várias formas: a Mered (apostasia, 2 Tessalonicenses 2:3), a Tzara Gedolah (Grande Tribulação, Mateus 24:21-22), a revelação do Ish Ha'Avel (homem da iniquidade, 2 Tessalonicenses 2:3) e o "pouco tempo" do Satan (Apocalipse 20:3).


Panim Rabbot Shel Ha'Mashiach Hasheker Ba'Ketuvim: As Várias Facetas do Falso Messias na Escritura

A figura do Mashiach Hasheker se desdobra em diversas passagens bíblicas, cada uma revelando uma faceta desse adversário.

Sefer Daniel: No Livro de Daniel

Daniel oferece as primeiras visões do Mashiach Hasheker, inicialmente como impérios e depois como uma figura pessoal:

  • Malchuyot Resha'im (Impérios Malignos, Daniel 7:1-6, 17-18): O Mashiach Hasheker é representado por quatro reinos – o Aryeh (leão, Babilônia), o Dov (urso, Medo-Pérsia), o Namer (leopardo, Grécia) e a Chaya Nora'ah (besta terrível, Roma).

  • Keren Katan (O Pequeno Chifre) e Antiochus Epiphanes (Daniel 7:21, 25): Antíoco Epifanes, que profanou o Beit HaMikdash (Templo), é um precursor histórico do Mashiach Hasheker, demonstrando a inclinação para a blasfêmia e a perseguição.

Torat Yeshua: No Ensino de Jesus

Yeshua também aponta para o Mashiach Hasheker, com um olhar tanto histórico quanto escatológico:

  • Tito Ve'Hurban Yerushalayim (Tito e a Destruição de Jerusalém, Mateus 24:15-20): O imperador romano Tito, que destruiu Jerusalém e seu Templo em 70 d.C., é visto como um cumprimento parcial da profecia, mostrando a semente da Shikutz Shomem (abominação da desolação).

  • Demut Escatologit (Personagem Escatológico, Mateus 24:21-22): Contudo, Yeshua claramente indica um personagem escatológico, a quem se refere como "a abominação da desolação", apontando para um cumprimento final e mais intenso.

Iggerot Yochanan: Nas Cartas de João

Yochanan (João) detalha a natureza e a presença do Mashiach Hasheker:

  • Hagdarah (Definição): A palavra "Anticristo" pode significar tanto "substituto de Cristo" quanto "rival de Cristo", enfatizando sua oposição e imitação.

  • Mashma'ut Bilti Ishit Ve'Ishit (Sentido Impessoal e Pessoal): Yochanan usa o termo tanto em sentido impessoal (1 João 4:2-3), referindo-se a Ruchot (espíritos) que negam a encarnação de Yeshua, quanto em sentido pessoal (1 João 2:22; 2 João 7), indicando um indivíduo específico. Ele vê o Mashiach Hasheker como uma figura já presente através de um grupo de pessoas que sustentam heresias fatais.

  • Mekadmim Ve'Ha'Mashiach Hasheker Ha'Sofi (Precursores e o Anticristo Final, 1 João 2:18): Yochanan fala tanto dos "anticristos" que já existem quanto do Mashiach Hasheker que virá no fim dos tempos. Os anticristos presentes são precursores do Mashiach Hasheker final, a expressão máxima da oposição a Ha'Mashiach e sua Kehilah.

Teologia shel Sha'ul: Na Teologia de Paulo

Sha'ul (Paulo), em 2 Tessalonicenses 2:1-12, descreve o Mashiach Hasheker como o Ish Ha'Chet (homem do pecado):

  • Hofaa'h (Surgimento): Ele emergirá da Mered Gedolah (grande apostasia, v. 3).

  • Teva Ishi (Natureza Pessoal): Será uma pessoa real (v. 3).

  • Moter Adonai (Objeto de Adoração): Exigirá adoração para si mesmo (v. 4).

  • Nissim Sheker (Falsos Milagres): Realizará Otot U'Mofetim Shel Sheker (sinais e prodígios da mentira, v. 9).

  • Hagbalah (Restrição): Sua revelação só acontecerá após a remoção "daquilo" e "daquele" que o detém (v. 6, 7).

  • Hafsada Sofit (Derrota Final): Será aniquilado por Ha'Mashiach em sua vinda (v. 8).


Tiyur shel Ha'Mashiach Hasheker Be'Hitgalut 13:1-18: A Descrição do Falso Messias em Apocalipse 13:1-18

O capítulo 13 de Hitgalut nos dá uma visão vívida do Mashiach Hasheker, conhecido como a "besta que emerge do mar".

1. Aliyato Be'Toch Chaos: Sua Ascensão em Meio ao Caos (v. 1)

A besta que emerge do mar simboliza as multidões, nações e povos em sua turbulência político-social (Apocalipse 17:15). Sua ascensão indica que ele surgirá de um mundo em desespero, marcado por:

  • Ra'ashim Gedolim Ve'Magefot (Grandes Convulsões Naturais): Terremotos, epidemias e fomes.

  • Tzara'ah Hevratit (Convulsão Social): Guerras e rumores de guerras, reinos contra reinos.

  • Chosser Menucha Datit Amok (Profunda Inquietação Religiosa): Brotará da Mered Gedolah, onde ensinos de demônios e falsos mestres serão aceitos com entusiasmo.

  • Pitron Sheker (Falsa Solução): Ele oferecerá soluções para os problemas mundiais, seduzindo as pessoas com seu poder e prometendo uma falsa paz, ecoando a observação do historiador Arnold Toynbee de que o mundo "está pronto para endeusar qualquer novo César que consiga dar à sociedade caótica unidade e paz".

  • Chosser Tesumah Le'Din Elohim (Desatenção ao Juízo Divino): As pessoas viverão como nos dias de Noach (Noé), alheias aos sinais dos tempos.

Essa figura do Mashiach Hasheker, seja como os imperadores despóticos do passado ou o governante escatológico, seduzirá as nações com seu poder. Ele é o Keren Katan de Daniel, o Ish Shomem (homem de desolação) de Yeshua, o Ish Ha'Avel de Sha'ul e a Chaya que emerge do mar de Yochanan – todos apontam para a mesma entidade.

2. Gilum Koach Ha'Malchuyot Ha'Avot: Incorporando o Poder dos Impérios Passados (v. 2)

O Mashiach Hasheker reunirá em si a ferocidade do Aryeh (Babilônia), a força do Dov (Medo-Pérsia) e a velocidade do Namer (Grécia), além da imponência do império romano. Ele será a encarnação do poder perseguidor do Satan, manifestando a plenitude da maldade e da conquista.

3. Po'el Bi'Koach Ha'Satan: Agindo Pelo Poder de Satan (v. 2-4; 2 Tessalonicenses 2:9-10)

O Satan dará ao Mashiach Hasheker "o seu poder, o seu trono e grande autoridade". Isso se manifestará de diversas formas:

  • Nes Hashlamah shel Tkumat HaMetim (Milagre Simulacro da Ressurreição, v. 3, 12, 14): Um ato sobrenatural, um falso milagre de "ressurreição" (talvez ecoando a lenda de Nero redivivo), que o distinguirá como uma figura mística e poderosa. Isso permitirá que o Satan "governe em pessoa" através dele, tornando o Mashiach Hasheker uma encarnação satânica.

  • Otot U'Mofetim Gedolim (Grandes Sinais e Prodígios, 2 Tessalonicenses 2:9-10): Ele realizará milagres enganosos para seduzir uma sociedade ávida por sinais.

  • Hora'ot Sheker (Falsos Ensinos, 2 Tessalonicenses 2:11): Disseminará doutrinas de demônios, pavimentando o caminho para a sua chegada através do misticismo, sincretismo e da aversão à Doktrina Brisat (sã doutrina).

  • Memshala Universalia Ve'Achzarit (Governo Universal e Cruel, Apocalipse 13:7, 16-17): Seu domínio será global, sobre "cada tribo, povo, língua e nação", e será implacável, culminando em um controle totalitário da economia e da vida das pessoas.

  • Koach Bilti Nitla'ah (Poder Irresistível, v. 4): Será percebido como invencível, levando à pergunta: "Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?". Ele blasfemará contra Ha'Shem e perseguirá a Kehilah, mas os Kedoshim (santos) o vencerão através do martírio (Apocalipse 12:11).

4. Motza shel Adonai Universali: Objeto de Adoração Universal (Apocalipse 13:3, 4, 8, 12; 2 Tessalonicenses 2:4)

A adoração ao Mashiach Hasheker é, na verdade, adoração ao Satan. Este será um período de grande Mered, onde o humanismo idolátrico — o endeusamento do homem — e o crescimento do ocultismo e do esoterismo preparam o mundo para a aceitação de um "grande líder mundial".

  • Hitnagdut Le'Chol Adonai Acher (Oposição a Toda Outra Adoração): Ele se oporá a tudo o que se chama Deus, usurpando a honra e a glória devidas somente ao Criador, imitando a prática dos imperadores romanos que exigiam culto a si mesmos.

  • Adonai Universali Ve'Ot Ha'Chaya (Adoração Universal e a Marca da Besta): "Todos os que habitam sobre a terra" o adorarão, exceto aqueles cujos nomes estão escritos no Sefer Ha'Chaim (Livro da Vida). O Satan imitará a Ha'Shem selando seus seguidores com a "Ot Ha'Chaya" (marca da besta, Apocalipse 13:16-18), garantindo que somente existam duas "comunidades" na terra: a fiel e a apóstata.

  • Redifut Achzarit (Perseguição Cruel): Aqueles que se recusarem a adorá-lo enfrentarão a morte, tornando a Kehilat Ha'Mashiach uma Kehilah Martyrs (igreja mártir, Apocalipse 13:7, 15).

5. Hitnagdut Gluyah Le'Elohim Ve'La'Kehilah: Oposição Aberta a Deus e à Igreja (Apocalipse 13:6, 7; 2 Tessalonicenses 2:4)

O Mashiach Hasheker será um adversário implacável de Ha'Shem e de seu povo:

  • Giduf Neged Elohim (Blasfêmia Contra Deus): Proferirá palavras contra o Altíssimo, buscando ridicularizar o nome de Deus e negando a Shilush (Trindade, 1 João 2:22).

  • Redifut Ha'Kehilah (Perseguição à Igreja): Fará guerra contra os Kedoshim e prevalecerá por um tempo, buscando mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25). Esse será o período mais intenso da Tzara Gedolah, onde a fidelidade a Ha'Shem será provada ao extremo.

6. Nitmad Be'Yedey Ha'Navi Sheker: Apoiado Pelo Falso Profeta (Apocalipse 13:11-18; 16:13; 19:20)

A segunda besta, o Navi Sheker, é a "mente do Satan", agindo no campo religioso para promover a adoração da primeira besta.

  • Pituim Al Yad Ha'Nisref (Sedução Pelo Sobrenatural): Enquanto a primeira besta se destaca pelo poder político, a segunda opera por meio de Nissim Gedolim (grandes milagres, v. 13-15), enganando o mundo a adorar o Mashiach Hasheker.

  • Shlitah Totalitarit (Controle Totalitário): O Navi Sheker usará o controle (político, religioso e econômico) para garantir a adoração. A recusa em adorar a primeira besta resultará em morte (v. 15b).

  • Hotam Muvhak (O Selo Distintivo): Aqueles que adoram a besta receberão uma Ot (marca, Apocalipse 13:16), diferenciando-os dos que receberam o Hotam Elohim (selo de Deus). A escolha será entre a Chayei Olam (vida eterna) com Ha'Mashiach ou a Avadon Olam (perdição eterna) com a besta.


Hofaat Ha'Mashiach Hasheker U'Nefilato: A Manifestação e a Queda do Falso Messias

Mesmo com sua ascensão e poder, a Ketuvim (Escritura) revela as limitações do Mashiach Hasheker e sua derrota final.

1. Hishtalmut Ve'Gilui Atidi: Sua Dissimulação e Futura Revelação (2 Tessalonicenses 2:6-8)

Sha'ul explica que o Mashiach Hasheker está sendo detido por "algo" (a Torah) e "alguém" (aquele que faz a lei ser cumprida). Sua revelação ocorrerá em "Et Matayim" (ocasião própria), quando a Mered e a rejeição de normas e absolutos pavimentarem o caminho para sua aparição como o "Ish Bilti Chok" (homem da ilegalidade).

2. Mispar Giluyo: O Número de Sua Identificação (Apocalipse 13:18; 2 Tessalonicenses 2:3)

O número 666 é a marca do Mashiach Hasheker. Enquanto o Sheva (sete) representa a perfeição divina, o Shesh (seis), sendo imperfeito e incompleto, simboliza o homem, o fracasso. O 666, portanto, representa a plenitude da imperfeição e a consumação da maldade humana. Ao longo da história, governos totalitários e religiões falsas têm sido precursores do Mashiach Hasheker final, que será uma pessoa — o Ish Ha'Avel, o Ben Ha'Avadon (filho da perdição), a Shikutz Shomem.

3. Hagbalat Ha'Mashiach Hasheker: A Limitação do Falso Messias (Apocalipse 13:5)

Apesar de seu poder, o Mashiach Hasheker é limitado:

  • Koach Mugbal (Poder Limitado): Ele pode matar os Kedoshim, mas não vencê-los (Apocalipse 12:11; 20:4). Os fiéis escolherão a morte à Mered, vencendo a besta (Apocalipse 15:2) e não temendo aquele que só pode matar o corpo.

  • Zman Mugbal (Tempo Limitado): Seu reinado é por um tempo determinado (Arba'im Ushnayim Chodesh – 42 meses, Apocalipse 13:5). Quando seu tempo acabar, ele será lançado no Agam shel Esh (lago de fogo, Apocalipse 19:20).

4. Churban Shelemah: Sua Total Destruição (2 Tessalonicenses 2:8)

A derrota do Mashiach Hasheker é certa e completa:

  • Ne'elam Al Yedei Ha'Mashiach (Aniquilado Por Cristo): Yeshua o destruirá com o Nishmat Piv (sopro de sua boca) e a manifestação de sua vinda (2 Tessalonicenses 2:8). Ele será quebrado "sem esforço de mãos humanas" (Daniel 8:25).

  • Din Sofi (Julgamento Final): Seu domínio será tirado e ele será lançado no Agam shel Esh (Apocalipse 19:20), juntamente com o Navi Sheker.

  • Nitzachon Ha'Kehilah (Vitória da Igreja): A Kehilah selada por Ha'Shem (Apocalipse 9:4) preferirá a morte à Mered, vencendo assim o Tanin e o Mashiach Hasheker (Apocalipse 12:11). Aqueles cujos nomes estão no Sefer Ha'Chaim não o adorarão (Apocalipse 13:8) e reinarão com Ha'Mashiach para sempre.

Este estudo revela a seriedade da figura do Mashiach Hasheker, mas também a soberania de Ha'Shem e a vitória final de Ha'Mashiach sobre as forças das trevas. Como podemos nos preparar para esses tempos e permanecer fiéis?