Que a paz de Yeshua esteja sobre vocês.
Que alegria poder mergulhar nessas passagens tão profundas e significativas do livro de Apocalipse.
Esses capítulos, 13, 14 e 15, nos mostram uma visão panorâmica e poderosa sobre os últimos tempos, a batalha espiritual e a vitória final do Cordeiro de Deus.
Apocalipse 13: O Surgimento das Feras
Neste capítulo, o apóstolo João nos apresenta duas figuras simbólicas, duas "feras" (do grego therion), que representam o poder do mal na Terra durante os últimos tempos.
A primeira fera surge do mar, com dez chifres e sete cabeças. Ela é uma imagem do poder político mundial que se opõe a Deus, e recebe sua autoridade do dragão, que é Satanás.
Essa fera fala grandes coisas, blasfema contra o nome de Deus, e exige adoração.
Aqui, vemos o sistema do mundo se levantando em total oposição ao Criador.
A segunda fera, por sua vez, surge da terra. Ela tem a aparência de um cordeiro, mas fala como um dragão.
Essa fera é um falso profeta. Seu trabalho é enganar a humanidade, fazendo grandes sinais e prodígios para levar as pessoas a adorarem a primeira fera.
Ela impõe uma marca, a famosa "marca da besta", na mão direita ou na testa de todos, para que ninguém possa comprar ou vender sem ela.
A mensagem central aqui é um alerta para o povo de Yeshua: discernir os enganos e não se submeter à adoração de ídolos ou sistemas que se opõem ao nosso Messias.
Apocalipse 14: O Cordeiro e os Seus Seguidores
Após a visão aterrorizante das feras, o capítulo 14 nos traz um contraste glorioso e cheio de esperança.
Vemos o Cordeiro (Yeshua) de pé no monte Sião, e com ele 144 mil pessoas que têm o nome dele e o nome de seu Pai escritos na testa.
Eles são os redimidos, aqueles que não se contaminaram com os enganos do mundo e seguiram o Cordeiro por onde quer que ele fosse.
Três anjos voam no meio do céu com proclamações importantes:
O primeiro anjo proclama o Evangelho Eterno, chamando todos a temerem a Deus e a darem-Lhe glória, pois a hora do Seu juízo chegou.
O segundo anjo anuncia a queda da Grande Babilônia, um símbolo do sistema de engano e corrupção do mundo.
O terceiro anjo adverte sobre as consequências terríveis de adorar a besta e de receber sua marca, falando do juízo de Deus sobre aqueles que se submetem ao mal.
O capítulo termina com a visão da colheita da Terra, onde o trigo (os justos) é recolhido no celeiro de Deus, e a uva (os ímpios) é pisada no lagar da ira de Deus.
É uma imagem forte, que nos lembra que a justiça divina será feita.
Apocalipse 15: O Cântico de Moisés e do Cordeiro
Este é um capítulo curto, mas de grande impacto.
João vê no céu algo como um mar de vidro misturado com fogo, e sobre ele estão os vencedores da besta.
Eles estão com harpas de Deus e cantam o Cântico de Moisés, servo de Deus, e o Cântico do Cordeiro.
Este cântico é uma celebração da justiça e da majestade de Deus.
Ele exalta os grandes e maravilhosos feitos do Senhor, a Sua justiça e o Seu poder, e declara que todas as nações virão e adorarão diante d'Ele.
A menção do Cântico de Moisés não é acidental, amados.
Ela nos conecta diretamente com a libertação de Israel do Egito, quando Moisés e o povo cantaram após atravessarem o Mar Vermelho (Êxodo 15).
O cântico no Apocalipse, portanto, é um eco dessa vitória, mas numa escala final e universal.
É o cântico dos redimidos que foram libertados da escravidão do pecado e do poder do mal, através do sangue do Cordeiro, Yeshua.
Conclusão para o novo discípulo
Ao resumirmos esses três capítulos, vemos uma mensagem clara: a batalha é real, as forças do mal buscam enganar e desviar a humanidade, mas o Cordeiro e os Seus seguidores são vitoriosos.
Não importa quão aterrorizantes as feras possam parecer, a glória e a justiça de Yeshua são eternas e inabaláveis.
O chamado para nós é a perseverança, a fidelidade e a adoração exclusiva a Deus, sabendo que, no fim, cantaremos o cântico da vitória com o Cordeiro no monte Sião.
Que esta visão te encha de esperança e fortaleça sua fé. Que o Messias te guie.
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