quarta-feira, 28 de outubro de 2015

“Até Mesmo Um Ateu Garante – Deus Existe!”

Anthony Flew foi um dos gigantes intelectuais da filosofia do século XX. Filho de um pastor Metodista, virou ateu quando tinha somente 15 anos de idade, e durante mais de cinqüenta anos foi um acérrimo defensor do ateísmo (mas sua obra filosófica não se resume só a isso). Em 2004 ele publicamente admitiu ter mudado sua opinião, ele agora é deísta. Ter em atenção que ser deísta não é o mesmo que acreditar no Deus da tradição Judaico-Cristã. Mas temos que dar crédito a alguém que não teve medo de publicamente afirmar que tinha mudado de opinião, alguém com integridade intelectual.

No livro "UM ATEU GARANTE - DEUS EXISTE", de Anthony Flew, ele mostra seu longo percurso desde a sua meninice, onde o problema do mal foi um dos factores fundamentais para sua conversão ao ateísmo, até ao culminar de sua conversão ao deísmo.

Um ateu garante - Deus existe

ISBN: 8500023546
ISBN-13: 9788500023545
Livro em português
Brochura
13,5 x 20,8 cm 1ª Edição - 2008

 Sinopse do livro
Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos, Antony Flew passou mais de cinqüenta defendendo o ateísmo. No entanto, ao continuar investigando o tema, ele reviu seus conceitos. Em 'Deus existe', Flew trata de suas origens e crenças iniciais e de como e por que passou a acreditar em um Deus. E, mesmo baseado em evidências científicas, ele o faz de modo que é impossível não refletirmos a respeito de nossos próprios conceitos.

Eis uma pequena citação do livro, que mostra a necedade de acreditar no "teorema do macaco", uma das analogias mais usadas por evolucionistas

Fiquei especialmente impressionado com a refutação minuciosa de Gerry Schroeder ao que chamo de "teorema do macaco". Essa idéia, apresentada de formas variadas, defende a possibilidade de a vida ter surgido por acaso, usando a analogia de uma multidão de macacos batendo nas teclas de um computador e, em dado momento, acabarem por escrever um soneto digno de Shakespeare.

Em primeiro lugar, Schroeder referiu-se a um experimento conduzido pelo Conselho de Artes Nacional Britânico. Um computador foi colocado numa jaula que abrigava seis macacos. Depois de um mês martelando o teclado — e também usando-o como banheiro! —, os macacos produziram cinqüenta páginas digitadas, nas quais não havia uma única palavra formada. Schroeder comentou que foi isso o que aconteceu, embora em inglês haja duas palavras de uma só letra, o "a" (um, uma) e o "I" (eu). O caso é que essas letras só são palavras quando isoladas de um lado e de outro por espaços. Se levarmos em conta um teclado de trinta caracteres usados na língua inglesa — vinte e seis letras e outros símbolos —, a probabilidade de se conseguir uma palavra de uma letra, martelando as teclas a esmo, é de 1 em "30 vezes 30 vezes 30", ou seja, uma em vinte e sete mil. Então, há uma chance em vinte e sete mil de se conseguir uma palavra de uma letra.

Schroeder, então, aplicou as probabilidades à analogia do soneto. Começou perguntando qual seria a chance de se conseguir escrever um soneto digno de Shakespeare antes de continuar:

Todos os sonetos são do mesmo comprimento. São, por definição, compostos de catorze versos. Escolhi aquele do qual decorei o primeiro verso, que diz:

"Devo comparar-te a um dia de verão?". Contei o número de letras. Há 488 letras nesse soneto. Qual é a probabilidade de, digitando a esmo, conseguirmos todas essas letras na exata seqüência em todos os versos? Conseguiremos o número 26 multiplicado por ele mesmo, 488 vezes, ou seja, 26 elevado à 488a potência. Ou, em outras palavras, com base no 10, 10 elevado à 690a potência.

Agora, o número de partículas no universo — não grãos de areia, estou falando de prótons, elétrons e nêutrons — é de 10 à 80a. Dez elevado à octagésima potência é 1 com 80 zeros à direita. Dez elevado à 690a é 1 com 690 zeros à direita. Não há partículas suficientes no universo com que anotarmos as tentativas. Seríamos derrotados por um fator de 10 à 600a. Se tomássemos o universo inteiro e o convertêssemos em chips de computador — esqueçam os macacos —, cada chip pesando um milionésimo de grama e sendo capaz de processar 488 tentativas a, digamos, um milhão de vezes por segundo, produzindo letras ao acaso, o número de tentativas que conseguiríamos seria de 10 à 90a. Mais uma vez, seríamos derrotados por um fator de 10 à 600a. Nunca criaríamos um soneto por acaso. O universo teria de ser maior, na proporção de 10 elevado à 600a potência. No entanto, o mundo acredita que um bando de macacos pode fazer isso todas as vezes.

Após ouvir a apresentação de Schroeder, eu lhe disse que ele estabelecera, de maneira perfeitamente satisfatória e decisiva, que o "teorema do macaco" era uma bobagem, e que fora muito bom demonstrar isso apenas com um soneto. O teorema é, às vezes, proposto através do uso de obras de Shakespeare, ou de uma única peça, como Hamlet.





Humberto Rafeiro, 2009

As ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB) e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)

O dia do Senhor, e, o dia de Cristo. Diferenças.

A exata frase "o dia do SENHOR" aparece 24 vezes no Velho Testamento e 3 vezes no Novo Testamento.

Antigo Testamento:
Isaías 2:12; 13:6; 13:9; 34:8
Jeremias 46:10
Lamentações 2:22
Ezequiel 13:5; 30:3
Joel 1:15; 2:1; 2:11; 2:31; 3:14
Amós 5:18; 5:20
Obadias 1:15
Sofonias 1:7; 1:8; 1:14; 1:18; 2:2; 2:3
Zacarias 14:1
Malaquias 4:5

Novo Testamento:
Atos 2:20 (citando Joel 2:28-32)
I Tessalonicenses 5:2
II Pedro 3:10


A exata frase "o dia de Cristo" aparece somente 3 vezes no Novo Testamento.[Mas] Há outras referências para o mesmo evento [mesmo usando frase um pouco diferente] encontradas em outras Escrituras do Novo Testamento. Observe como o "dia de Cristo" é encontrado somente nas epístolas de Paulo.

Novo Testamento:
Filipenses 1:10 (frase exata), 2:16 (frase exata)
II Tessalonicenses 2:2 (frase exata)
I Coríntios 1:8
Filipenses 1:6
I Coríntios 5:5
II Coríntios 1:14
{I Coríntios 15:49-58}
{I Tessalonicenses 4:13-18}

Há mais referências ao "dia do SENHOR" no Antigo Testamento, com a única diferença de que não estão expressas exatamente desta forma (por exemplo, Isaías 61:1-3). No entanto, vamos olhar para todas essas passagens e analisá-los, a fim de chegar a uma representação clara do que o "dia do SENHOR" é, e no que ele consiste. Depois vamos comparar isso com textos abordando "o dia de Cristo" e outras passagens como I Tessalonicenses 4 e I Coríntios 15. À luz desta comparação e análise, e obedecendo ao mandato de Deus Todo-Poderoso para estarmos "
retamente dividindo a Palavra (Escrita)da verdade" [2Tm 2:15], só podemos concluir que "o dia do SENHOR" e "o dia de Cristo" são diferentes em quase todos os aspectos: quando eles ocorrem e o que ocorre em cada um deles.

Visão Global [Sumário]

O dia do SENHOR se refere ao dia da ira de Deus e [do Seu] julgamento sobre este mundo.
O dia do Senhor ocorre no final da Tribulação (Apocalipse 6:12-17; 11:15-19), quando o Palavra de Deus vem com [Seus] os santos, que estão vestidos de linho fino, limpo e branco (Apocalipse 19:7-16). É a segunda vinda de Cristo [até pisar a terra] e ele volta a Jerusalém, Seus pés tocam a terra sobre o monte das Oliveiras, e ele luta contra todas as nações que vierem contra Jerusalém. O SENHOR mata multidões [de Seus inimigos, os não crentes, adeptos do Anticristo] e as vestes dEle ficam manchadas de sangue. Os santos lutam ao lado do Senhor. Ele julga as nações no vale de Josafá. Os vivos [que não se dobraram ao Anticristo, não colocaram sua marca, pois foram convertidos a Cristo durante a Tribulação] que [com risco de suas vidas] têm tratado bem os judeus durante a Tribulação entrarão para o reino, enquanto que aqueles que não têm tratado bem os judeus durante a tribulação serão lançados no fogo eterno. O dia do Senhor se estende não apenas a um dia literal, mas também a todo o reino milenar do Senhor Jesus Cristo.

O dia de Cristo não tem nada a ver com a ira ou julgamento sobre a terra. Pelo contrário, é o dia em que a igreja se reúne com seu Senhor e Salvador no ar: “
e assim estaremos para sempre com o Senhor.” É quando os mortos e vivos em Cristo obtêm os seus novos corpos [glorificados]. Nós todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos. O que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade, e o que é mortal da imortalidade. Louvado seja o Senhor. Nós não sabemos exatamente quando o dia de Cristo irá ocorrer, NO ENTANTO, de acordo com o Livro, existem alguns pré-requisitos para que isso ocorra, e os veremos. O tribunal de Cristo [Bema, com objetivo de galardoamento dos salvos da dispensação das igrejas locais, não objetivo de condenação] provavelmente ocorre aqui também.


O Dia do Senhor

O Livro de Isaías
13:6-22 
 “6 ¶  Clamai, pois, o dia do SENHOR está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação Portanto, todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará.  E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão, como a mulher com dores de parto; cada um se espantará do seu próximo; os seus rostos serão rostos flamejantes.  Eis que vem o dia do SENHOR, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores10  Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz11  E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos. 12  Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir13 Por isso farei estremecer os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa do furor do SENHOR dos Exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira. 14  E cada um será como a corça que foge, e como a ovelha que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo, e cada um fugirá para a sua terra. 15  Todo o que for achado será transpassado; e todo o que se unir a ele cairá à espada. 16  E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e as suas mulheres violadas. 17  Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro. 18  E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não pouparão aos filhos.19 ¶  E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.20  Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. 21  Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali. 22  E os animais selvagens das ilhas uivarão em suas casas vazias, como também os chacais nos seus palácios de prazer; pois bem perto já vem chegando o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.” (ACF)
13:6 - uma assolação (destruição) pelo Todo-Poderoso
13:9 – horrendo [cruel], com furor e ira ardente, para por a terra em assolação[destruição], destruir [matar] os pecadores
13:10 - estrelas e constelações não darão sua luz, o sol escurecerá, a lua não resplandecerá com sua luz (Mateus 24:29)
13:11 - punir o mundo de sua maldade e os ímpios da sua iniquidade
13:12 - tornará o homem mais precioso do que o ouro fino
13:13 - céus e terra tremerão, a terra será removida do seu lugar
13:19 - Babilônia será como quando Deus destruiu Sodoma e Gomorra


Is 14 - É isso o que ocorre após o dia do Senhor?
14:1-2, 7, 12-23 (Lúcifer) compare com Apocalipse 20:
1 ¶  Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com eles os estrangeiros, e se achegarão à casa de Jacó.  E os povos os receberão, e os levarão aos seus lugares, e a casa de Israel os possuirá por servos, e por servas, na terra do SENHOR; e cativarão aqueles que os cativaram, e dominarão sobre os seus opressores.” (ACF)
7 “Já descansa, já está sossegada toda a terra; rompem cantando.” (ACF)
 “
12  Como caíste desde o céu, óLúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações13  E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. 14  Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. 15  E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo16  Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17  Que punha o mundo como o deserto, e assolava as suas cidades? Que não abria a casa de seus cativos? 18  Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra, cada um na sua morada. 19  Porém tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como as vestes dos que foram mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como um cadáver pisado. 20 Com eles não te reunirás na sepultura; porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será jamais nomeada. 21 Preparai a matança para os seus filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e nem possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades. 22  Porque me levantarei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos, e extirparei de Babilônia o nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o SENHOR. 23  E farei dela uma possessão de ouriços e a lagoas de águas; e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o SENHOR dos Exércitos.” (ACF)


Is 34:1-8
1 ¶  Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz.  Porque a indignação do SENHOR está sobre todas as nações, e o seu furor sobre todo o exército delas; ele as destruiu totalmente, entregou-as à matança E os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo.  A espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom.  E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.  Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião.” (Is 34:1-8 ACF)
34:2 - a indignação do Senhor sobre todas as nações
34:4 - todo o exército dos céus se dissolverá (II Pedro 3:10-13), céu será enrolado como se fosse um pergaminho (Apocalipse 6:14), todo o seu exército cairá como um figos caindo de uma figueira (Apocalipse 6:13)
34:8 Este é o dia da vingança do Senhor


O Livro de Jeremias
Jeremias 46:1-10: 
1 ¶  A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, o profeta, contra os gentios,  Acerca do Egito, contra o exército de Faraó-Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao qual feriu Nabucodonosor, rei de Babilônia, no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá.  Preparai o escudo e o pavês, e chegai-vos para a peleja.  Selai os cavalos e montai, cavaleiros, e apresentai-vos com elmos; limpai as lanças, vesti-vos de couraças.  Por que razão vejo os medrosos voltando as costas? Os seus valentes estão abatidos, e vão fugindo, sem olharem para trás; terror há ao redor, diz o SENHOR.  Não fuja o ligeiro, e não escape o valente; para o lado norte, junto à borda do rio Eufrates tropeçaram e caíram.  Quem é este que vem subindo como o Nilo, cujas águas se movem como os rios? 8 O Egito vem subindo como o Nilo, e como rios cujas águas se movem; e disse: Subirei, cobrirei a terra, destruirei a cidade, e os que nela habitam.  Subi, ó cavalos, e estrondeai, ó carros, e saiam os valentes; os etíopes, e os do Líbano, que manejam o escudo, e os lídios, que manejam e entesam o arco.10  Porque este dia é o dia do Senhor DEUS dos Exércitos, dia de vingança para ele se vingar dos seus adversários; e a espada devorará, e fartar-se-á, e embriagar-se-á com o sangue deles; porque o Senhor DEUS dos Exércitos tem um sacrifício na terra do norte, junto ao rio Eufrates.” (ACF)
- Este é o dia do Senhor DEUS dos Exércitos


O livro de Joel
Joel 1:15 - uma assolação [destruição] pelo Todo-Poderoso
Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso.” (ACF)

Joel 2:1-32
1 ¶  Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto;  Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.  A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm.  Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto em ordem para o combate.  Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos.  Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira.  Ninguém apertará a seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão, e não serão feridos9 Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão pelas janelas como o ladrão. 10  Diante deletremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor11 E o SENHOR levantará a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar? 12 ¶  Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.13  E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. 14  Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus? 15  Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene. 16  Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento.17  Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus? 18 ¶ Então o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo. 19  E o SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios. 20  Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas. 21  Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fez grandes coisas. 22  Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força. 23  E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia. 24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de azeite. 25  E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exército que enviei contra vós. 26  E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado. 27  E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado. 28 ¶  E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29  E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. 30  E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR32  E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porqueno monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.” (ACF)
2:1-2 - um dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e densas trevas
2:3-11 (Zacarias 14:5, Apocalipse 19:11-16) Os santos hão de lutar!
2:8 - Eles não podem ser mortos
2:11 - O Senhor pronuncia a sua voz diante do seu exército, o Senhor é o nosso comandante
2:28-32 Isto ocorre antes do dia do Senhor

Joel 3:1-21 
 “1 ¶  Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém,  Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra E lançaram sortes sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem. 4 E também que tendes vós comigo, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? É tal o pago que vós me dais? Pois se me pagais assim, bem depressa vos farei tornar a vossa paga sobre a vossa cabeça.  Visto como levastes a minha prata e o meu ouro, e as minhas coisas desejáveis e formosas pusestes nos vossos templos.  E vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos.  Eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e farei tornar a vossa paga sobre a vossa própria cabeça.  E venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a um povo distante, porque o SENHOR o disse. 9 ¶ Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. 10  Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. 11 Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó SENHOR, faze descer ali os teus fortes; 12 Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor.13  Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. 14  Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. 15  O sol e a lua enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. 16  E o SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel. 17  E vós sabereis queeu sou o SENHOR vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão mais por ela18 ¶  E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte, da casa do SENHOR, e regará o vale de Sitim.19  O Egito se fará uma desolação, e Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. 20  MasJudá será habitada para sempre, e Jerusalém de geração em geração21 E purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado; porque o SENHOR habitará em Sião.” (ACF)
3:2 – Deus reúne todos os gentios [todos eles descrentes, seguidores do Anticristo, odiadores dos judeus] no vale de Josafá, (a leste de Jerusalém), e guerreia pelo Seu povo de Israel e pela sua terra
3:9-17 O Senhor zomba dos gentios para se preparam para a guerra, ele vai julgar as nações no vale de Josafá.


O livro de Amós
5:18 -20 
 “18  Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz19  É como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por uma cobra. 20  Não será, pois, o dia do SENHOR trevas e não luz, e escuridão, sem que haja resplendor?” (ACF)
- Ai de vós que desejais o dia do Senhor:é um dia de trevas e não a luz


O Livro de Sofonias
1:14-18 
 “14 ¶  O grande dia do SENHOR está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do SENHOR; clamará ali o poderoso. 15 Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas16  Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. 17  E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco18  Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.” (Sf 1:14-18 ACF)- um dia de indignação e de angústia, dia de escuridão, toda a terra será devorada pelo fogo do zelo de Deus.


O Livro de Zacarias
14:1-21 
 “1 ¶  Eis que vem o dia do SENHOR, em que teus despojos se repartirão no meio de ti.  Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade E o SENHOR sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou, sim, no dia da batalha.  E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul.  E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos contigo E acontecerá naquele dia, que não haverá preciosa luz, nem espessa escuridão.  Mas será um dia conhecido do SENHOR;nem dia nem noite será; mas acontecerá que ao cair da tarde haverá luz8 ¶  Naquele dia também acontecerá que sairão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isto E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome10  Toda a terra em redor se tornará em planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém, e ela será exaltada, e habitada no seu lugar, desde a porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à porta da esquina, e desde a torre de Hananeel até aos lagares do rei. 11  E habitarão nela, e não haverá mais destruição, porque Jerusalém habitará segura12 E esta será a praga com que o SENHOR ferirá a todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: a sua carne apodrecerá, estando eles em pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua lhes apodrecerá na sua boca13  Naquele dia também acontecerá que haverá da parte do SENHOR uma grande perturbação entre eles; porque cada um pegará na mão do seu próximo, e cada um levantará a mão contra o seu próximo.14  E também Judá pelejará em Jerusalém, e as riquezas de todos os gentios serão ajuntadas ao redor, ouro e prata e roupas em grande abundância. 15  Assim será também a praga dos cavalos, dos mulos, dos camelos e dos jumentos e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais, como foi esta praga. 16 ¶  E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos17  E acontecerá que,se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva18  E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o SENHOR ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. 19  Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. 20  Naquele dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar21  E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao SENHOR dos Exércitos, e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e nelas cozerão. E, naquele dia não haverá mais cananeu na casa do SENHOR dos Exércitos.” (ACF)
14:2 - ele reúne todas as nações para a batalha contra Jerusalém, metade de Jerusalém vai para cativeiro,
14:3 - então o Senhor sairá e pelejará contra estas nações
14:4 - seus pés em pé sobre o Monte das Oliveiras (Atos 1:9-12)
14:5 - O Senhor vem com todos os seus santos
14:6-7 Este dia é conhecido somente ao Senhor (Mateus 24:36) e tem lugar durante a noite, mas haverá luz
14:16 - todos os que forem restarem vivos adorarão o Rei, o Senhor dos Exércitos, e celebrarão a festa dos tabernáculos
14:21 - sacrifícios serão feitos novamente ao Senhor


O livro de Malaquias
4:5 - 
 “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;” (ACF)
Elias [que, somente figurativamente, já voltou como João, o submersor], virá [literalmente, pois nunca morreu] antes do dia grande e terrível do Senhor (Mateus 17:11-13, Lucas 1:17, João 1:21-25, Apocalipse 11:3-6)


O Dia de Cristo

I Coríntios 1:4-8 
 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.  Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento  (Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós).  De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” (ACF)
- Paulo está orando pelos santos de Corinto
- “Vos confirmará também até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”


I Coríntios 5:1-5 
1 ¶  Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.  Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. 3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, 4 Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, 5 Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.” (ACF)
- [O Espírito Santo, usando Paulo,] trata acerca de prostituição entre os irmãos de Corinto
- “para que o espírito seja salvo no dia do SENHOR Jesus”


II Coríntios 1:13-14 
13  Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis.14  Como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no dia do Senhor Jesus.” (ACF)
- “também vós sereis a nossa [glória] no dia do Senhor Jesus”


Filipenses 1:3-6 
3 ¶  Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,  Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas,  Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.  Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” (ACF)
- Paulo orando pelos santos de Filipos
- Deus “que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”


Filipenses 1:10-11
 “10  Para queaproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo11  Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” (ACF)
- Paulo orando para que o amor deles cresça mais e mais em ciência e em todo o julgamento
- “aproveis as coisas excelentes”
- “sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo”


Filipenses 2:12-16 
12 ¶  De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;13  Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade14 ¶  Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas15  Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; 16  Retendo a palavra da vida,para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.” (ACF)
- Exortação “operai a vossa salvação com temor e tremor”
- “Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”
- “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”
- “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus ...  Retendo a palavra da vida”
- “para que no dia de Cristo possa gloriar-me” (Amós 5:18-20)


II Tessalonicenses 2:1-4 
1 ¶  E rogamo-vos, ó irmãos, quanto à vinda do nosso Senhor Jesus Cristo equanto à nossa reunião a Ele Para vós não serdes facilmente estremecidos para longe do vosso entendimento, nem clamardes- de- medo (quer através de espírito, quer através de palavra, quer através de epístola como se foraatravés de nós), como se o dia do Cristo  tem sido presente3 ¶  Que ninguém vos engane, segundo maneira nenhuma: porque não será assim sem que primeiramente venha a retirada(dos crentes), e tenha sido revelado o homem do pecado, o filho da perdição, Aquele que está se opondo e se exaltando sobre tudo sendo chamado Deus, ou (se opondo e se exaltando) sobre tudo recebedor de devoção religiosa; de forma a ele se assentar (como- se- fosse Deus) para dentro do templo de Deus, apresentando a si mesmo comoque é Deus. Dn 11:36; Ez 28:2” (2Ts 2:1-4 LTT)
- “pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e quanto à nossa reunião a Ele”
- “Para vós não serdes facilmente estremecidos para longe do vosso entendimento, nem clamardes- de- medo (quer através de espírito, quer através de palavra, quer através de epístola”
- “como se fora através de nós), como se o dia do Cristo já tem sido presente”
- “não será assim sem que primeiramente venha a retirada (dos crentes), e tenha sido revelado o homem do pecado”


I Tessalonicenses 4:13-18 
13 ¶  Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15  Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16  Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17  Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor18  Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (ACF)
- "Vinda do Senhor"
- “o mesmo Senhor descerá do céu com alarido”
- “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos”
- “seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”
- “consolai-vos uns aos outros com estas palavras”


I Tessalonicenses 5:1-10
1 ¶  Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;  Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.  Mas vós, irmãos,já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão;  Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas 6 ¶  Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;  Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite.  Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo10  Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.” (ACF)
- O dia do Senhor vem como ladrão de noite
- Destruição virá sobre o mundo
- "Mas vós, irmãos"
- “já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda”
- “vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas”
- “Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo "
- Imortalidade e incorrupção.




Não achei o nome do autor, em
http://www.studiesinthebook.com/studies/two_days.pdf

Traduzido por Valdenira N.M.S., jan.2013



Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de 
http://solascriptura-tt.org)

sábado, 24 de outubro de 2015

NO PRINCÍPIO - DEUS

A mente humana não é capaz de compreender o infinito. Quando pequeno, deitava-me na poltrona estofada da sala de visitas e punha-me a meditar profundamente sobre os conceitos de infinitude do tempo e do espaço. Depois de ter-me envolvido com considerável turbulência na discussão desses mesmos assuntos, pareço agora acordar de um pesadelo pronto para escrever algo a seu respeito. Os anos trouxeram-me maturidade, mas não estou mais perto de ser capaz de resolver esses problemas - o que faço pela fé, apesar de a astronomia e a matemática hoje tornarem mais compreensíveis alguns aspectos do tempo e do espaço - do que estava antes.
“Tudo que é humano tem um princípio. Somente Aquele que se assenta sobre o trono, o soberano Senhor do tempo, não tem princípio nem fim. As palavras introdutórias das Escrituras estabelecem assim um impressionante contraste entre tudo que é humano, temporal e finito, e aquilo que é divino, eterno e infinito. ... Gênesis 1:1 afirma que Deus existe antes de todo o mais, e que Ele é único, e a única causa de todo o mais” (1).
O homem sempre demonstrou curiosidade sobre a origem da matéria e da vida. Os que não tiveram oportunidade de conhecer a Palavra de Deus, ou que rejeitam a sua inspiração, têm formulado várias teorias. Não é nosso propósito discutí-las, mas sim examinar cuidadosamente os primeiros poucos versículos das Escrituras.
Entendemos aqui a matéria como sendo a substância básica que constitui a estrutura dos materiais minerais e orgânicos que compõem a Terra. A descoberta da fissão nuclear, em anos recentes, focalizou as atenções sobre a energia e a matéria. O homem, até hoje, conseguiu realizar somente pequenos progressos no sentido de transformar energia em matéria. Entretanto, mais espetacular tem sido a sua capacidade de transformar em energia a massa associada à matéria, mediante a fusão e a fissão nucleares. As bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki ceifaram mais de 200.000 vidas. Embora uma só pessoa pudesse facilmente ter transportado o material que produziu as explosões sobre o Japão, a quantidade de energia liberada por esse material foi tremendamente grande.
Obviamente seria necessário pelo menos igual quantidade de energia para criar a matéria que se transformou em energia naquelas explosões. Na realidade, seria necessária mais de 1000 vezes a quantidade de energia liberada, para produzir a matéria envolvida na fissão do Urânio, já que a fissão nuclear constitui tão somente uma reorganização da matéria que libera aproximadamente 0,09% da energia que estaria disponível se a matéria fosse completamente aniquilada. Se a criação de uma quantidade de matéria tão ínfima demanda tanta energia, quanta energia estaria envolvida na criação do mundo? Ela seria equivalente à energia liberada pelo nosso Sol no decorrer de 44 milhões de anos.
“Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Salmo 33:9).
O que aconteceu no primeiro dia da semana da criação? Criou Deus, então, a matéria, juntamente com a luz, ou a matéria já existia? Ambos os pontos de vista reconhecem que Deus criou a substância que compõe nossa Terra, e que, ao fazê-lo, Ele não dependia de matéria pre-existente, de forma alguma. Da mesma maneira, ambos aceitam a integridade da semana da criação, consistindo de seis dias literais, e a santidade do sábado como o seu memorial. A única diferença entre os dois pontos de vista é se a matéria estava ou não presente no início do primeiro dia da semana. Esta divergência de opinião surge do fato de que as passagens bíblicas que tratam do assunto podem, com igual validade, ser compreendidas das duas maneiras.

A raiz do problema situa-se no significado da declaração introdutória das Escrituras Sagradas: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo” (Gênesis 1:1-2). Refere-se isso a um ato divino e à condição de nosso planeta anteriores ao primeiro dia da semana da criação? Ou a passagem especifica somente a primeira atividade criativa do primeiro dia da semana da criação? A frase “no princípio” significa os primeiros momentos da semana da criação, a própria semana da criação, ou um tempo anterior à semana da criação? A palavra criou envolve a produção de materiais que não tinham existência prévia, ou o seu rearranjo para formar uma habitação para o homem e para as miríades de formas de vida sobre o planeta? Céus significam o universo estrelado, ou o céu atmosférico sobre a superfície do planeta? E terra refere-se a nosso planeta como um todo, ou às características de sua superfície e dos seres vivos sobre ela?
Uma outra questão surge quanto a como deveríamos traduzir o original hebraico de Gênesis 1:1-3 - como na versão Almeida transcrita anteriormente, ou como rezam algumas outras traduções, como por exemplo a “Anchor Bible”: “Quando Deus se pôs a criar céu e terra - o mundo sendo então um êrmo sem forma, com trevas sobre os mares e somente um impressionante vento soprando sobre a água - disse Deus: 'Haja luz'. E houve luz” (2). Ambas as traduções são interpretações válidas do texto hebraico original, a diferença entre elas sendo o resultado da introdução de diferentes vogais nas consoantes do hebraico original. (A forma escrita do hebraico - semelhante à de outras línguas antigas escritas - utilizava somente consoantes). Na realidade, não temos maneiras de saber hoje qual das duas traduções se aproxima mais do significado que Moisés pretendia dar. Poderíamos dizer que a tradução de Almeida tende a favorecer a idéia de que Deus criou a substância básica de nosso planeta no primeiro dia da semana da criação, e a “Anchor Bible” a idéia de que Ele procedeu dessa forma antes do primeiro dia. Entretanto, nenhuma das traduções necessariamente exclui o outro ponto de vista, e a escolha final entre as duas depende do sentido em que entendemos as palavras princípio, criou, céus, e terra(3).
A pergunta então é: O que quis o escritor inspirado nos transmitir? Na linguagem moderna, terra (4) denota nosso planeta como um todo, incluindo toda a matéria de que ele se compõe. Por outro lado, as Escrituras nos dizem que “à porção seca chamou Deus terra”, em contraposição ao “ajuntamento das águas”, que Ele chamou “mares” (Gênesis 1:10). Além do mais, Moisés nos informa que o dilúvio destruiu “a terra” (Gênesis 9:11), e outros autores inspirados declaram que no futuro Deus “criará novos céus e nova terra” (Isaias 6:17, cf. II S. Pedro 3:13, Apocalipse 21:1). Claramente os autores bíblicos parecem referir-se à “terra” como a terra seca sobre a qual andavam, e não todo o planeta propriamente dito.
Na Bíblia a palavra céu(s) denota de maneira variada a atmosfera, as estrelas visíveis a partir da Terra, e o paraíso de Deus. Mas em cada caso em que ocorre a dupla “céu(s) e terra” em um contexto em que o escritor torna claro o sentido no qual está usando os termos, ele significa os céus atmosféricos e a superfície da Terra, e não o universo astronômico e o nosso planeta Terra. Exemplos dignos de nota são Hebreus 1:10-11 e II S. Pedro 3:7 e 10, que declaram que os céus e a terra serão “abrasados” e “perecerão”. Tanto quanto saibamos, poucas pessoas, se é que existem algumas, admitiriam que a grande conflagração do último dia destruirá o planeta Terra e as estrelas.

Gênesis 1 emprega a palavra criar para os atos divinos pelos quais Deus produziu as criaturas marinhas (verso 21) (5) e o homem (verso 27). É evidente, entretanto, que no momento de sua criação Deus fez uso de matéria já existente (versos 20 e 21, e capítulo 2, verso 7). Na realidade, o mesmo é válido para todas as formas de vida vegetal e animal mencionadas no relato da criação, como a própria Bíblia claramente afirma. Obviamente, a palavra criou, como o próprio escritor inspirado a utiliza posteriormente nos dois capítulos iniciais de Gênesis, pode referir-se à organização de matéria pre-existente para produzir seres vivos, e não necessariamente só à origem da própria matéria.
É possível interpretar Gênesis 1:1 da seguinte maneira: “No princípio (do primeiro dia da semana da criação) Deus criou (trouxe à existência) o céu (o universo estelar) e a Terra (planeta)”. É também igualmente válido ler: “No princípio (semana da criação) Deus criou (deu forma a) o céu (atmosfera) e a (superfície da) terra”. A primeira versão falaria da criação do globo terrestre no primeiro dia da semana da criação, e a segunda referir-se-ia à série dos atos divinos registrados no restante do capítulo, sem nada dizer sobre o instante em que Deus trouxe à existência a substância básica da terra.
Examinemos, nesta altura, a declaração de Êxodo 20:11, de que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra ... e tudo o que neles há”. Para a mente moderna à primeira vista isso pode parecer incluir o material inorgânico básico que compõe nosso planeta, bem como todos os seres vivos. Porém, novamente, como com relação a Gênesis 1:1-2, aplicam-se também aqui nossas observações anteriores a respeito das palavras céu(s) e terra. Em seu sentido original essa passagem de Êxodo poderia dizer: “Em seis dias fez o Senhor os céus (o firmamento, ou atmosfera, Gênesis 1:8) e a terra (a porção de terra seca da superfície terrestre, verso 10), o mar (ou a porção de água sobre a superfície terrestre, verso 10), e tudo o que neles há (todos os seres vivos nos céus, na terra e no mar)”. Da mesma forma como sua contra-parte em Gênesis 1, esta afirmação pode referir-se à organização da configuração da superfície da terra, incluindo a atmosfera e a hidrosfera, que estavam até então “sem forma”, e o preenchimento daquilo que estava “vazio” de vida, com seres vivos. Da mesma forma que Gênesis 1, Êxodo 20:11 deixa sem resposta a questão sobre quando Deus criou a substância básica da qual deu forma à configuração da superfície terrestre. A Bíblia não declara de maneira específica se isso aconteceu no primeiro ato criativo do primeiro dia da semana da criação, ou se aconteceu anteriormente.
Podemos, ainda, ler o primeiro versículo da Bíblia de outra forma. Um estilo comum na língua hebraica inicia a discussão de um assunto com uma declaração introdutória e termina com um sumário. Neste caso a introdução seria o versículo 1, e o sumário a primeira metade do versículo 4 do capítulo 2. O segundo versículo do primeiro capítulo descreveria então o que existia antes de Deus iniciar a Sua obra criadora, e o versículo 3 iniciaria a narração da semana da criação.
Poderíamos mencionar numerosos argumentos a favor de cada um dos dois lados da questão. Por exemplo, uma pessoa pode dizer que não é provável que Deus deixasse inacabada a obra da criação durante milhões de anos, enquanto que outra poderia apontar para Marte, cuja superfície ainda está aparentemente “sem forma e vazia”. Com relação a questões tais como a época em que Deus criou a substância básica de nossa Terra, nossa única posição segura é aceitar a Palavra de Deus naquilo que ela diz, nada mais e nada menos, e deixar a Bíblia ser a sua própria intérprete. Sobre pontos para os quais a Inspiração não proveu direção segura, é melhor suspender nosso juízo, e construir solidamente somente sobre o que Deus tenha revelado claramente. Deveríamos também ser tolerantes para com pontos de vista distintos a respeito de assuntos tais.

Sinto que muita tensão tenha se desenvolvido nos círculos criacionistas com relação à interpretação desses versículos. Evidentemente, mais de um ponto de vista é possível sem torcer as Escrituras. As considerações importantes não são sobre a presença ou a ausência de matéria no princípio da semana da criação, mas sim sobre a onipotência de Deus como Criador, Sua capacidade criativa (com ou sem matéria pre-existente), a literalidade da semana da criação, e o memorial comemorativo do sábado.
A existência de matéria inorgânica anteriormente à semana da criação pode permanecer uma questão em aberto, mas não deve existir dúvida com relação aos animais e plantas (matéria orgânica). A idéia de que seres vivos existiam na Terra antes da semana da criação é inteiramente incompatível com interpretação literal de Gênesis 1.
Alguns têm tentado conciliar a teoria da evolução com o relato bíblico da criação, atribuindo a cada dia da criação um longo período de tempo. Qualquer ponto de vista que aceite centenas de milhares ou milhões de anos para a existência da vida sobre a Terra levaria com toda a probabilidade, finalmente, ao conceito de que um dia significa uma era, ou seja um longo período de tempo. Não deixa de ser simples conjectura defender a integridade da semana da criação em face dos eons de tempo, mediante a afirmação de que a semana da criação teve a ver somente com o jardim do Éden, ou que a vida existia antes da semana da criação, mas que foi destruída antes desse evento. É perigoso construir teorias sobre o que pensamos ler nas entrelinhas dos versículos bíblicos. Os que defendem longas eras para a vida sobre a Terra devem explicar a seqüência dos fósseis na crosta terrestre - animais marinhos nos níveis mais baixos, plantas de terras baixas e répteis em seguida, e mamíferos, aves, e o ser humano em último lugar - ou como uma sucessão evolutiva, ou como uma série de atos criativos sucessivos de Deus, separados entre si por muito tempo. Os que aceitam a última possibilidade freqüentemente a equacionam logicamente com a seqüência da criação relatada no primeiro capítulo de Gênesis. Mas isso os traz de volta à idéia de que a narração bíblica refere-se aos dias da criação como prolongados períodos de tempo indefinidos. Parece ser praticamente impossível crer simultaneamente em grandes eras desde o início da semana da criação e nos dias literais da criação.
Podemos afirmar com certeza as verdades sobre a criação que Deus revelou claramente - que “Ele falou, e logo tudo se fez”, e que Ele modelou nossa Terra e a preencheu com seres vivos em uma semana literal.
O PRINCÍPIO

O povo aguardava, tenso, no desolado deserto. Uma descarga elétrica proveniente das pesadas nuvens negras que encobriam o anfratuoso monte havia-lhes atemorizado. O trovão que se ouviu ainda ecoava em sua mente. Sobreveio, entretanto, um estranho e não natural silêncio - a calmaria que antecede a tempestade, talvez? Enquanto tremiam em expectativa, até mesmo o seu líder - costumeiramente calmo e confiante - parecia visivelmente preocupado.


Subitamente, quebrando o silêncio, ouviu-se a voz da Onipotência. Recuando, a multidão caiu de joelhos. As palavras ribombavam pelos flancos da montanha e ao longo do vale, enquanto o grande Deus de Abraão, Isaque e Jacó pronunciava os dez preceitos do Decálogo, que seriam sua norma de vida.
Por muitos anos o povo hebreu havia estado imerso em uma sociedade idólatra. Eles haviam quase esquecido aquelas leis que constituem uma transcrição do caráter de Deus. Agora Deus trazia-lhes de novo o conhecimento de Si mesmo. O quarto mandamento, de maneira especial, iria lembrá-los de que Ele é um Deus superior a todos os outros, pois nenhum deus havia se manifestado como criador dos céus e da terra. Um dos seus descendentes declararia no futuro: “Só Tu és Senhor, Tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto há neles; e Tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus Te adora” (Neemias 9:6).
Dias Literais
Em semanas vividas há pouco tempo antes, uma série de acontecimentos havia vividamente relembrado os até então escravos, acerca do ciclo semanal. Em todos os sétimos dias não havia maná para colher, fato esse descoberto por algumas pessoas que não haviam crido no que ouviram. Ainda mais, o maná apodrecia e dava bichos se fosse guardado de um dia para outro - exceto do sexto para o sétimo dia. O dia de repouso, o sábado, encerrava regularmente cada ciclo semanal. Deus disse ao povo que em seis dias havia criado o mundo, e no sétimo havia repousado. A multidão reunida não tinha dúvidas de que Ele se referia a dias literais. Não havia como pensar de outra maneira.
Se cada dia da semana da criação não fosse um período de 24 horas, não teríamos como explicar de onde proveio o ciclo dos dias da semana. Independentemente do dia que observássemos - sexta-feira, sábado ou domingo - teríamos dificuldade para explicar a origem de qualquer dia de repouso, sem a sua vinculação ao ciclo semanal estabelecido na semana da criação.
Nas Escrituras, a palavra hebraica yom, traduzida “dia”, quase sempre significa um período literal de 24 horas, quando precedido por um numeral. Obviamente, no relato da criação existe sempre um numeral precedendo aquela palavra - primeiro, segundo, terceiro, etc., e essa regra para a tradução de yom como um dia literal aplica-se neste caso. Com base na correta exegese bíblica podemos portanto interpretar os dias da criação como dias literais.
Os escritores dos demais livros da Bíblia, após Moisés, certamente encaravam a primeira parte de Gênesis como divinamente inspirada e autorizada, e compreendiam ser literal a semana da criação. Davi refere-se repetidamente a Deus como Criador, e indica a natureza instantânea de Sua obra criadora (Salmo 33:6-9). O Salmo 104 segue a ordem dos dias da criação - observe-se especialmente os versos 2 e 3 (primeiro e segundo dias), 19 (quarto dia), e 25-30 (quinto e sexto dias). No Novo Testamento todos os evangelistas incluem referências à criação, ao dilúvio, e à história dos primórdios da terra. As próprias palavras de Jesus indicam a Sua aceitação da historicidade de Gênesis (Mateus 11:23-24; 19:4; 24:37-39; Marcos 10:6; 13:19; Lucas 11:51; 17:26-27).
Se Jesus tivesse afirmado positivamente no Novo Testamento que a criação teve lugar em seis dias literais, a maioria das pessoas ficaria impressionada com esse fato. Não obstante, Deus, na majestade de Sua glória, afirmou o fato, do alto do Monte Sinai, sendo ouvido por milhares de pessoas, e tendo registrado Sua declaração em tábuas de pedra e também nas Escrituras Sagradas. “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Êxodo 20:11).
Como poderia Moisés, o autor de Gênesis, ter tornado mais claro que os dias da criação foram literais? Ele deu um número seqüencial para cada dia, falou a respeito de noite e dia, trevas e luz, encerrando o relato sobre cada dia com a expressão “tarde e manhã”. Qualquer pessoa que deseje crer em longos períodos de tempo para cada dia da criação deverá compreender que Moisés não estava tentando dar esse sentido ao seu relato.
Constituiriam os dois primeiros capítulos de Gênesis relatos distintos da criação feitos por diferentes autores não contemporâneos, como às vezes se alega? À primeira vista os dois capítulos podem parecer bastante distintos. Entretanto, têm eles em comum unidade temática, semelhança de forma e de características, e significativos usos dos nomes para a divindade (1). Traçar em linhas gerais a temática principal e em seguida voltar a preencher os detalhes, ainda hoje constitui um estilo literário comum. O relato básico encerra-se com a primeira metade do quarto verso do capítulo 2. A parte que diz respeito especificamente ao ser humano inicia-se com a segunda metade de Gênesis 2:4 e continua até o fim do capítulo 2.

O primeiro dia
Sempre, desde que o homem pela primeira vez elevou seus olhos para o céu noturno, tem ele se maravilhado com a sua beleza, e ponderado sobre o desconhecido. A astronomia moderna tem descoberto algo sobre a vastidão do universo, que jaz além da compreensão humana. As estrelas e galáxias não vieram à existência acidentalmente - elas são o objeto do poder criativo de Deus manifestado na transformação de energia em matéria. O primeiro capítulo do livro de Gênesis descreve os atos criativos que levaram ao estabelecimento de um desses corpos celestes como um lar para uma nova raça de seres feita à Sua imagem.
Do início ao fim, a primeira semana da história da Terra foi plena de sucessivos milagres. Deus não houve por bem dar-nos muitos detalhes sobre os Seus atos criativos. O registro é breve, porém simples e abrangente.
“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gênesis 1:1-5).
Assim se inicia o relato da criação. Como executou Deus os Seus atos criadores? As Sagradas Escrituras dizem que Ele “pronunciou” a existência do mundo e suas formas vivas, de acordo com o plano que já existia em Sua mente. “Os céus por Sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de Sua boca, o exército deles. ... Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Salmo 33:6-9). “Também a Minha mão fundou a terra, e a Minha destra estendeu os céus; quando Eu os chamar, eles se apresentarão juntos” (Isaias 48:13). O apóstolo João declarou: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:3).
A frase “sem forma e vazia” descreve a condição da terra no instante em que os atos criativos começaram a ter lugar. Ela descreve o estado caótico que foi transformado, mediante sucessivos atos criativos durante a semana da criação, em um estado de ordem e beleza, à medida em que Deus modelava, dava forma, e organizava a superfície da terra tornando-a um local habitável para o ser humano.
A luz trazida à existência no primeiro dia da semana da criação evidentemente provinha de uma fonte definida, e a rotação da Terra resultou na sucessão de noite e dia, situação não diferente da de hoje. É razoável supor que Deus tenha criado nosso sistema solar - o Sol, os planetas e seus satélites - como uma unidade.


O segundo dia

“E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia” (Gênesis 1:6-8).
Deus despendeu o segundo dia na organização da atmosfera. Talvez tenha Ele então elevado o vapor d’água que podia estar pairando sobre a superfície das águas, inserindo uma camada de ar entre essas águas que foram para cima, e as águas que permaneceram em baixo. A palavra hebraica traduzida como “firmamento” significa uma grande expansão - uma boa descrição da atmosfera. O relato do segundo dia, com a repetição do conceito da separação entre águas e águas, tem sugerido a muitos a possibilidade de ter ocorrido a formação de uma camada envoltória de vapor d’água na alta atmosfera. Independentemente de uma comprovação de tal interpretação, numerosas evidências circunstanciais tendem a apoiá-la. Em resumo são elas as seguintes:
1) A redação repetitiva de Gênesis 1:6-8 com relação à separação entre as águas, a menos que fosse um expediente meramente literário ou estilístico, parece enfatizar essa interpretação.

2) A blindagem efetuada por essa camada envoltória de vapor d’água poderia explicar uma possível diferença entre as relações Carbono-12/Carbono-14 existentes antes do dilúvio e atualmente.

3) Uma camada envoltória de vapor d’água poderia ter influído para um clima global mais ameno.

4) Camadas de ozônio e faixas quentes na estratosfera poderiam ter sido os reservatórios desse vapor d’água. O ozônio tem forte afinidade pela água, e temperaturas maiores permitiriam maior saturação.
Por outro lado, é possível que Moisés refira-se às nuvens ao mencionar as águas acima do firmamento. Falando dos céus de sua época (pós-diluviana), Davi usou a mesma expressão de Moisés (Salmo 148:4 - “... louvai-O as águas que estão acima do firmamento”), embora ninguém defenda que um invólucro de vapor d’água tenha existido após o dilúvio. Não devemos defender dogmaticamente a teoria da camada envoltória de vapor d’água. Pelo contrário, deveríamos pesar as restrições de ordem física e meteorológica que possam vir a limitar nossas opções com relação a quaisquer eventuais características fascinantes que a teoria possa apresentar (2). Por exemplo, a camada de vapor d’água poderia encobrir a luz das estrelas, e então como poderiam elas ter sido postas para “sinais”? (Gênesis 1:14). A condensação de um invólucro de vapor d’água não proporcionaria mais do que uma pequena fração da quantidade de água necessária para um grande dilúvio universal.
A cosmologia dos povos antigos descrevia um firmamento sólido que podia enrolar-se como um pergaminho, tendo luminárias nele pendentes. Eles se viam como que morando sob uma grande cobertura ou tenda, que tinha sólidos apoios. Janelas nessa cobertura abriam-se para deixar cair a chuva, conceito esse refletido nos textos seguintes: Gênesis 1:17 (luzeiros colocados no firmamento); Jeremias 10:12; 51:15 (os céus sendo estendidos); Salmo 104:2, Isaías 40:22 (os céus estendidos como uma cortina, como tenda para neles habitar); Jó 26:11 (as colunas do céu); Gênesis 7:11, II Reis 7:2 (as janelas do céu); Isaías 34:4, Apocalipse 6:14 (os céus se enrolando como pergaminho); Provérbios 8:28 (as nuvens sendo firmadas).
Certas passagens das Escrituras - Jeremias 10:12, Isaías 40:22, Jó 26:11, e outras - sugerem que os seus autores tinham conceitos cosmológicos semelhantes aos das antigas culturas pagãs. Certamente não queremos dizer que os escritores bíblicos entendiam a cosmologia como nós hoje (não querendo com isso, absolutamente, dizer que nossa compreensão atual seja perfeita). Entretanto, em numerosas ocasiões parece que Moisés, nos seus escritos de Gênesis, realmente estava tentando contrabalançar e remover a influência da cosmologia pagã. Por exemplo, ele nem mesmo se permite nomear o Sol e a Lua, tão somente chamando-os de luminar maior e luminar menor. Sol e Lua eram divindades egípcias que Moisés não desejava endossar nem dar ensejo para sua adoração. A primeira sentença de Gênesis, com suas quatro declarações fundamentais - quando, quem estava envolvido, o tipo de atividade, e o resultado - não encontra paralelo no mundo antigo. No relato bíblico da criação o homem é o centro e o clímax da atividade de Deus. Permanece esse relato em acentuado contraste com as mitologias pagãs antigas que descrevem a criação do homem como uma ilação tardia, ou como resultado de guerras entre os deuses. Os relatos pagãos da criação não mencionam a mulher, ou a encaram como de importância secundária. A narrativa de Gênesis da criação da mulher é mais notável quando a comparamos com as culturas e a sociedade nas quais seu autor viveu. Talvez interpretássemos melhor expressões como “janelas dos céus”, ou “colunas do céu”, à luz do seu contexto como linguagem figurada ou poética. Tal prática ainda hoje é freqüente. Falamos freqüentemente do nascer ou do pôr-do-sol, dos quatro cantos da Terra, etc., sem realmente acreditarmos literalmente nas palavras que usamos. Os escritores antigos usavam suas próprias palavras e eram influenciados pela sua herança cultural, entretanto não devemos esquecer que o Espírito Santo os inspirou, e que suas mensagens são verdadeiras, e não meramente idéias pagãs atualizadas ou reescritas.
Eclesiastes 1:6-7 reflete uma perspectiva do ciclo hidrológico na natureza, e do movimento das massas de ar, que é notavelmente moderna, e de maneira nenhuma em conformidade com a cosmologia dos dias de Salomão.

terceiro dia

“Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra, e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o terceiro dia” (Gênesis 1:9-13).
O Salmo 104, versos 5 a 9, aduz um quadro posterior da criação que acrescenta detalhes ao breve relato de Gênesis. Os versos 7 e 8, particularmente, aplicam-se ao terceiro dia. “À Tua repreensão (as águas) fugiram, à voz do Teu trovão, bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havia preparado”. Aparentemente ocorreram grandes movimentos da crosta, que em algumas áreas rebaixaram o solo e em outras elevaram cadeias de montanhas e massas de terra. A água foi drenada para as áreas mais baixas, deixando seca a terra das áreas mais elevadas. A mesma descrição aplicar-se-ia também aos últimos estágios do dilúvio, apesar de neste caso a atividade aparentemente ter sido bem mais lenta do que na criação. A drenagem da terra, e o seu enxugamento, ocorreram durante parte de um dia, velocidade esta que ultrapassa enormemente o valor atual de ocorrências semelhantes.
Deus devotou a última parte do terceiro dia à criação das plantas. O relato de Gênesis torna claro que isso envolveu mais do que um mero brotar da vegetação. Deus deve ter criado plantas em todos os estágios de crescimento, incluindo a maturidade completa. Adão e Eva não tiveram de esperar até que as plantas crescessem, para encontrar alimento. Conquanto no Jardim do Éden se manifestasse uma beleza especial, o clima tropical, ou semitropical, manteve luxuriante vegetação em toda a terra.
Ao tentarmos compreender a obra de Deus na criação, repetidamente reconhecemos e confessamos nossa incompetência e ignorância. “Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:9).


O CLÍMAX DA CRIAÇÃO

O quarto dia

Uma leitura descuidada de Gênesis 1:14-19 pode induzir uma pessoa a pensar que Deus repentinamente tenha transferido sua atividade criadora para outras partes do universo. Todos os outros atos da semana da criação, entretanto, tiveram lugar na terra, e estiveram relacionados diretamente com ela. O relato, entretanto, engloba mais do que pode parecer à primeira vista:
“Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia” (Gênesis 1:14-19).
Os corpos celestes sempre fascinaram o homem. Para quem crê no Deus da criação eles ilustram Sua grandeza e poder. Isaías bem expressou tal convicção: “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o Seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais Ele chama pelo nome; por ser Ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar” (Isaías 40:26). Os antigos, que já se tinham apartado da crença em um Criador, também se sentiram impressionados com eles. Infelizmente, começaram a adorá-los (especialmente o Sol) em lugar de seu Criador. O nome comum para o primeiro dia da semana, em várias línguas, por exemplo, é um resquício dessa antiga prática.
Nos versos 5 a 8 Moisés identifica o que ele significa com a palavra firmamento. São os céus atmosféricos, a expansão existente imediatamente acima da superfície terrestre. O verso 17, que diz respeito ao quarto dia, conta como Deus colocou o Sol, a Lua e as estrelas no firmamento. Esses corpos, porém, não estão em órbita nos céus atmosféricos. Ter-se-ia enganado Moisés?
Uma interpretação razoável é que Moisés descreveu a criação como ele a viu. Se o seu ponto de vista fosse o de uma pessoa sobre a superfície da Terra, observando a atividade criadora de Deus, pareceria a ele como se Deus realmente colocasse os corpos celestes no firmamento no quarto dia, quando eles se tornaram visíveis como entidades distintas, pela primeira vez. Encontramos situação análoga em pelo menos mais um outro caso, também envolvendo Moisés. Êxodo 7:10-12 relata o episódio das varas que se tornaram serpentes. A história não distingue a serpente proveniente da vara de Aarão, das demais provenientes das varas dos magos. Todas são chamadas de serpentes. As serpentes provenientes das varas dos magos não eram seres vivos, pois o homem não tem o poder de criar vida. Isso é prerrogativa unicamente de Deus. A Bíblia usa de forma consistente a capacidade de criar e dar vida como sendo a característica que distingue o verdadeiro Deus de todos os outros seres. Na corte de Faraó aquelas varas aparentemente haviam-se transformado em serpentes, e Moisés registra a maneira pela qual aparentavam ser.
A leitura de Gênesis 1:14-19 dá nítida impressão de que Deus criou o Sol, a Lua, e as estrelas, no quarto dia. É difícil, entretanto, incluir aí as estrelas, pois isso implicaria pelo menos a formação do universo visível naquele instante. Este ponto de vista tão geocêntrico nos recorda a crença antigamente sustentada de que a Terra era o centro do universo. Os raios de luz das estrelas distantes não teriam ainda chegado até nós (com a atual velocidade da luz), a menos que Deus as tivesse formado bem antes da semana da criação.
Como a palavra “fez” - na declaração “E fez também as estrelas” (verso 16) - foram acrescentadas pelos tradutores, e não aparece no texto hebraico, a sentença pode constituir uma expressão intercalada sem a intenção de significar que Deus tencionou que as estrelas governassem a noite, como expresso no Salmo 136:9 (“... a Lua e as estrelas para presidirem a noite...”). Talvez também Moisés desejasse deixar claro que Deus criou as estrelas, sem necessariamente implicar que Ele o tivesse feito no quarto dia, apressando-se assim a acrescentar “as estrelas também”.
Alguns preferem pensar que Deus formou o Sol no primeiro dia, ou no instante em que Ele trouxe à existência a matéria que compõe nosso sistema solar. A partir do primeiro dia, parece que dia e noite não fugiram da configuração atual que exige uma fonte de luz constante e definitiva, e uma Terra em rotação.
Os acontecimentos dos dias anteriores haviam produzido movimentos dinâmicos da crosta terrestre, e estabelecido a mistura de gases para sustentar a vida no espaço imediatamente acima da superfície da Terra. Tais fatos naturalmente teriam produzido grandes quantidades de vapor d'água, de tal forma que talvez o Sol, a Lua, e as estrelas, não fossem visíveis como corpos distintos, a partir da superfície da Terra, até o quarto dia quando a neblina tivesse se dissipado.
Estudiosos da língua hebraica dividem-se quanto ao significado e à interpretação das palavras bârâ (“criou”) e 'âsâh (fez). Alguns acham que elas têm significado semelhante e são intercambiáveis. Outros interpretam 'âsâh de maneira mais ampla, para incluir significados tais como “libertar a restrição”, ou “desvendar”. Como Gênesis usa 'âsâh para descrever atividades criadoras do quarto dia, deveríamos ser tolerantes para com as diversas opiniões sobre quando estabeleceu Deus o Sol, a Lua, e as estrelas. Certamente cada um tem a liberdade de manter a opinião a que chegou após seu reverente estudo pessoal do assunto.

O quinto dia

Nos quinto e sexto dias chegou à culminância a obra da criação de nosso mundo. Apesar da formação da matéria inorgânica, do estabelecimento de um mundo organizado a partir de um vazio sem forma, e da criação das plantas, tudo isso, tivesse manifestado o grande poder e intelecto de Deus, a formação de criaturas animadas ativas, com responsabilidades, foi o que proveu o espetacular clímax do processo criativo.
“Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. Houve tarde e manhã, o quinto dia” (Gênesis 1:20-23).
As descrições feitas por Moisés das diferentes espécies de plantas e de animais marinhos e terrestres não tinham intenção de nos fornecer classificações científicas. A Bíblia foi escrita para os homens de todas as épocas, e poucos teriam formação científica como a de hoje. Tentar fazer com que essas listas simplificadas se tornem completas e sejam congruentes com o moderno sistema de classificação dos seres vivos, contraria a intenção e o propósito das Sagradas Escrituras. Deveríamos observar, entretanto, que as categorias de plantas e animais que Moisés menciona, na realidade cobrem adequadamente os reinos vegetal e animal de forma simples para a compreensão por parte de qualquer leitor, apesar de, em alguns casos, os tradutores aparentemente terem dado significados muito restritos a algumas palavras ou frases do relato original.
Por exemplo:

“A tradução baleias (que consta na tradução de Almeida revista e corrigida) é muito limitada em seu escopo. A palavra tem significados outros, como serpente (Êxodo 7:9, 10 e 12) e dragão (Isaías 51:9, Ezequiel 29:3, como consta na tradução de Almeida antiga), mas deve significar grandes animais marinhos nesta passagem (como consta na tradução de Almeida revista e atualizada) como também no Salmo 148:7 (onde consta como monstros marinhos).
“O verbo mover, râmâs em hebraico, é especialmente descritivo de animais que rastejam (Gênesis 9:2) seja sobre a terra (Gênesis 7:14), seja nas águas (Salmo 69:34), embora aqui em Gênesis 1:21 refira-se claramente às criaturas aquáticas” (1).
Da leitura da versão King James, em Inglês, poderia parecer que Deus houvesse criado das águas tanto as aves como as criaturas marinhas. A Versão Revista Padrão (Revised Standard Version), em Inglês, reflete mais corretamente o hebraico: “Povoem-se as águas de enxames de criaturas vivas, e voem as aves sobre a terra através do firmamento dos céus” (Gênesis 1:20) (2). Provavelmente não tem maior relevância o fato de terem as águas produzido as aves, ou de ter Deus escolhido alguma outra nova fonte de matéria. A Versão Revista Padrão, em Inglês, destrói o argumento usado por alguns críticos da Bíblia, de que Gênesis 1:20 e 2:19 se contradizem porque na versão King James a primeira passagem refere-se às águas produzindo as aves, e a segunda menciona “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra ... todas as aves do ar”. A palavra ave incluiria todos os pássaros e talvez outros seres alados.
Os tipos de animais criados no quinto dia eram extremamente diversificados, incluindo mamíferos, insetos, peixes, vermes, mariscos e pássaros. Uma simples olhadela na lista, juntamente com a verificação de que no dia seguinte também se deu a produção de vermes, mamíferos, insetos, etc., elimina toda e qualquer pretensa seqüência evolutiva. Deus formou tanto as formas de vida mais complexas como as mais simples, em ambos os dias, o quinto e o sexto.
Talvez Deus tivesse criado diferentes estágios nos ciclos de vida de alguns animais em dias distintos - por exemplo, girinos no quinto dia (como animais aquáticos) e rãs no sexto dia (como animais terrestres). O relato é sumário, e Ele achou desnecessário revelar muitos detalhes.

O sexto dia

“Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom” (Gênesis 1:24-25).
O sexto dia completa o trabalho da criação dos animais. Novamente não podemos querer comparar as categorias empregadas por Moisés com qualquer classificação moderna. Na versão Almeida revista e corrigida tem-se “gado”, “répteis”, e “bestas feras”, correspondendo a “animais domésticos”, um conjunto misto de formas de vida mais simples, e “animais selváticos” (principalmente mamíferos). Essas categorias incluem praticamente todas as formas de vida terrestres.
Uma das notáveis características da narrativa referente aos terceiro, quinto e sexto dias da criação é o uso repetitivo da expressão “segundo a sua espécie”, ou “conforme a sua espécie”.
“E a terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom” (Gênesis 1:12).
“Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom” (Gênesis 1:21).
“E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom” (Gênesis 1:25).
Seria significativa essa repetição, e teria a intenção de transmitir algum sentido especial? Os comentaristas têm interpretado essa frase pelo menos de duas maneiras:
1) Como uma ordem reguladora do futuro comportamento reprodutivo das plantas e dos animais;

2) Como uma maneira de dizer que Deus criou várias categorias de plantas, pássaros, criaturas aquáticas, etc., das quais aquelas que foram mencionadas deveriam ser representativas.
A expressão “conforme a sua espécie” aparece trinta vezes nos livros de Moisés, particularmente nos capítulos 6 e 7 de Gênesis, 11 de Levítico e 14 de Deuteronômio. Por exemplo:

“Das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, o quebrantosso e a águia marinha; o milhano e o falcão, segundo a sua espécie, todo corvo, segundo a sua espécie, o avestruz, a coruja, a gaivota e o gavião, segundo a sua espécie, o mocho, o corvo marinho, a ibis, a gralha, o pelicano, o abutre, a cegonha, a garça, segundo a sua espécie, a poupa e o morcego. Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés será para vós outros abominação. ... Deles, comereis estes: a locusta, segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador, segundo a sua espécie, e o gafanhoto, segundo a sua espécie”. (Levítico 11:13 a 20 e 22)
“De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo. Das aves, segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida”. (Gênesis 6:19-20)
Torna-se evidente que o autor nessas passagens não tem a intenção de referir-se ao comportamento reprodutivo, e que as palavras “segundo a sua espécie” são usadas simplesmente para indicar todos os animais da mesma categoria que os que foram nomeados. A frase “espécies de” poderia tornar mais preciso o significado - espécies de aves, espécies de gado,e espécies de répteis. Observe-se esta tradução: “... junto com todas as várias espécies de animais selváticos, todas as várias espécies de animais domésticos, todas as várias espécies de répteis que rastejam sobre a terra, e todas as várias espécies de aves, todas com penas e asas; de todas as criaturas em que havia fôlego de vida, Noé juntou um casal de cada, na arca” (3) (Gênesis 7:14-15).
Voltando a Gênesis 1, torna-se evidente que o mesmo sentido ali se aplica. Moisés aparentemente refere-se às espécies de animais e plantas que Deus criou no terceiro, quinto e sexto dias, e não ao seu comportamento reprodutivo.
Na época em que Darwin escreveu “A Origem das Espécies”, os religionistas defendiam fortemente a idéia da fixidez das espécies com base na frase “segundo sua espécie” repetida em Gênesis 1. Darwin, por exemplo, escreveu para um amigo que, quando começou a compreender que as espécies realmente mudam, foi como se estivesse confessando um homicídio (4). Compreendemos hoje que o conceito dos religionistas da época, sobre a fixidez das espécies, baseava-se em uma interpretação incorreta das Escrituras.
Como Gênesis 1 não declara que animais de diversas espécies não podem cruzar-se ou hibridizar-se, devemos manter nossos olhos e nossa mente abertos à possibilidade de que no mundo ante-diluviano pudessem ter ocorrido cruzamentos entre espécies distintas, em uma escala maior do que hoje. Negar enfaticamente que isso não poderia ter ocorrido no passado porque não ocorre hoje, é posicionar-se dogmaticamente dentro da estrutura uniformista.
O conhecimento da Bíblia tem-se aprofundado nos tempos atuais, o mesmo se dando com o conhecimento científico. Embora as verdades básicas permaneçam inalteradas, as igrejas deveriam reavaliar algumas de suas interpretações, de tempos em tempos. Não devemos criticar quem tenha errado no passado. Entretanto a lição fica para nós. Em todas as situações devemos estudar a Bíblia cuidadosamente para descobrir exatamente o que ela diz - e o que ela não diz. O mais diligente estudo, entretanto, não nos conduzirá à verdade, a menos que o Espírito Santo dirija nossa mente. As Escrituras prometem o Espírito Santo para aqueles que O procuram com contrição.
Na criação do homem, Deus trouxe à existência uma criatura dotada dos atributos divinos de raciocínio, julgamento e consciência, que o distinguem dos animais.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gênesis 1:26-28).
O homem veio à existência como filho de Deus, produto de Seu planejamento e execução. Era uma criatura feita especialmente para habitar uma bela e perfeita terra. As claras palavras de Gênesis conflitam com a teoria que hoje prevalece sobre a origem evolutiva do homem, e jamais poderemos conciliar essas duas posições antagônicas.
O relato de Gênesis implica que, ao Deus criar as variadas formas de vida vegetal e animal nos dias sucessivos da semana da criação, fez Ele uso de matéria que previamente Ele mesmo havia trazido à existência. A vegetação proveio da terra; os animais marinhos, das “águas”; as aves e os animais terrestres, da “terra” (Gênesis 1:11-12, 20-21, 24; 2:19). O fato de que “formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra” (Gênesis 2:7) da mesma maneira ou sugere o uso de matéria existente, ou define a espécie de matéria de que se compõe o corpo humano, ou ambas as coisas.
Criou Deus matéria sem recorrer a material previamente criado, desde a semana da criação? Jesus teria criado matéria ao alimentar 5000 pessoas com cinco pãezinhos e dois peixes? O que aconteceu ao ter Ele curado o homem com o braço ressequido? Teria Deus criado instantaneamente os peixes da pesca milagrosa de Pedro ao jogar ele sua rede para o outro lado do barco? Ao curar os leprosos, recebiam eles de volta seus pedaços faltantes, como dedos, artelhos e nariz? Tais exemplos parecem sugerir que Deus tenha então criado matéria nova (5).
Com o homem, a obra criadora de Deus atinge seu grandioso clímax. O Criador foi pródigo na concepção e na execução deste Seu último ato criador. (Se alguém tem dúvidas, bastaria lembrar do caminho que Deus percorreu para tornar possível restaurar o homem caído levando-o de novo à sua perfeição criada no início).
“Deus ... lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7). Os cristãos não aceitam que a vida seja meramente o resultado do arranjo fortuito de átomos e moléculas, de elementos e substâncias químicas nas devidas proporções. Deus deveria ter fornecido algo a mais, necessário para a vida, após ter formado um corpo perfeito, mas inerte. Talvez tenha sido este evento o primeiro exemplo de ressuscitação boca-a-boca (embora Adão não tivesse sido ressuscitado, pois não havia vivido anteriormente).
O procedimento usado por Deus na criação de Eva é significativo. Deus não precisava ter usado uma costela de Adão para criá-la. Mediante esse ato simbólico, todavia, Ele estava dando ciência a Adão, e a todos os homens depois dele, que, se tratassem mal aquela que se juntaria a eles através do casamento, estariam afligindo os seus próprios corpos.
Gênesis 2:21 e 22 retrata pitorescamente como Deus anestesiou Adão, efetuou uma operação cirúrgica, retirou uma costela, e “cerrou” a incisão. Registra também a apresentação de Eva a Adão, naquilo que bem poderia ter constituído uma adequada cerimônia matrimonial. Deus criou Eva após Adão ter tido a oportunidade de observar aves e mamíferos e compreender a necessidade de companheirismo em seu próprio nível.
Tão logo Deus colocou Adão no jardim, deu-lhe também trabalho para fazer. O plano de Deus para a humanidade claramente não inclui o ócio. A utilização ativa das mãos e do cérebro em empreendimentos benéficos acarreta não só saúde física como também mental, e o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades.

O sétimo dia

A criação agora estava terminada. Tudo que Deus havia planejado fazer Ele havia executado. Tudo era bom - digno das mãos do Regente do universo. Ele estava satisfeito. O que Ele agora vem a fazer não era necessário por causa de qualquer cansaço. Mas Deus sabia das necessidades da criatura que Ele havia trazido à existência, e então repousou no sétimo dia, abençoou-o, e o deu ao homem como o memorial da criação. “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Marcos 2:27). O homem não pode trabalhar continuamente, sem repouso ou diversão. Para a saúde física mental e espiritual, deve ele observar um período de repouso, periodicamente, fato esse bem compreendido no mundo de hoje.
É especialmente adequado “lembrar do dia de sábado” mediante o estudo e a apreciação das coisas que Deus fez. As lições tiradas do mundo natural são apropriadas às necessidades e à capacidade de entendimento de todas as pessoas, velhos e jovens, iletrados ou instruídos. As coisas da natureza são simples, e até a criança correndo nas campinas floridas, ou atravessando borbulhantes regatos, é capaz de apreciar o Seu criador. As coisas da natureza, entretanto, são também profundas, e o cientista inclinado sobre o seu microscópio ou olhando através do telescópio, jamais poderá compreender plenamente tudo o que está observando. Não obstante, ele também pode apreciar o seu Criador. Tanto para a criança quanto para o cientista, o dia de repouso provê a oportunidade para lembrar-se do Criador e adorá-lO como Aquele que fez o céu e a terra. Se homens e mulheres tivessem sempre lembrado de assim fazer, não é provável que tivesse surgido a teoria da evolução.

Artigo publicado na

Folha Criacionista 52