sábado, 27 de agosto de 2016

NO PRINCÍPIO: COMO INTERPRETAR GÊNESIS 1

No princípio criou Deus os céus e a Terra.” Gênesis 1:1.
Com tal beleza, majestade e simplicidade começa o relato da Criação em Gênesis. Porém, uma análise do capítulo 1 de Gênesis não é tão simples e direta como uma leitura casual do texto bíblico poderia sugerir. A interpretação moderna da cosmogonia (estudo das origens) bíblica em Gênesis 1 é extremamente complicada, dividida entre a interpretação não-literal e a literal. Vamos brevemente descrever sete destas interpretações e avaliar cada uma à luz dos dados bíblicos.
Interpretações principais de Gênesis 1Estudiosos que apoiam uma interpretação não-literal de Gênesis abordam a questão de diferentes modos. Alguns consideram Gênesis 1 como mitologia (1); outros consideram-no poesia (2); alguns tomam-no como teologia (3); ainda outros o consideram como simbolismo. (4)   Comum a todas estas interpretações não-literais é a suposição de que o relato em Gênesis não é um relato literal e histórico da Criação.

Interpretações literais
Aqueles que aceitam literalmente o relato da Criação também diferem em sua abordagem da cosmogonia bíblica de Gênesis 1. Vamos indicar três pontos de vista.
Teoria de um intervalo ativo
Esta opinião é também conhecida como a teoria de ruína-restauração. Segundo esta opinião, (5) Gênesis 1:1 descreve uma criação originalmente perfeita a um tempo desconhecido (milhões ou bilhões de anos atrás). Satanás era o regente deste mundo, mas por causa de sua rebelião (Isaías 14:12-17), o pecado entrou no Universo. Deus condenou a rebelião e reduziu o mundo ao estado arruinado e caótico descrito em Gênesis 1:2. Os que mantêm esta opinião traduzem Gênesis 1:2 como “a terra tornou-se sem forma e vazia”.
Gênesis 1:3 e os versos seguintes apresentam então o relato de uma criação posterior na qual Deus restaura o que tinha sido arruinado. A coluna geológica é usualmente inserida no período da primeira criação (Gênesis 1:1) e do caos subseqüente, e não em conexão com o Dilúvio bíblico.
Teoria de uma criação prévia “sem forma e vazia”
Segundo esta interpretação os termos hebraicos tohu (“sem forma”) e bohu (“vazia”) em Gênesis 1:2 descrevem o estado sem forma e sem conteúdo da Terra. O texto se refere a um estado anterior à Criação mencionada na Bíblia. Esta opinião tem duas variantes principais baseadas em duas análises gramaticais diferentes.
A primeira variante considera Gênesis 1:1 como uma cláusula dependente, em paralelo com os relatos da Criação extra-bíblicos do Oriente Próximo. (6) Daí a tradução proposta: “Quando Deus começou a criar os céus e a terra”. Portanto, Gênesis 1:2 equivale a um parênteses, que descreve o estado da Terra quando Deus começou a criar (“a Terra estando ...”) e Gênesis 1:3 em diante descreve a obra criadora efetiva (“E Deus disse ...”).
As outras variantes principais consideram Gênesis 1:1 como uma cláusula independente, e como um sumário ou introdução formal, ou título, que é então ampliado no resto da narrativa. (7) Gênesis 1:2 é visto como uma cláusula circunstancial ligada com o verso 3: “A Terra, porém, era sem forma e vazia ... Disse Deus: ‘Haja luz’.”
Deste ponto de vista, apoiado por qualquer das análises gramaticais mencionadas acima, Gênesis não oferece um começo absoluto de tempo para o cosmos. Criação a partir do nada não é implicada, e não há indicação da existência de Deus antes da matéria. Nada é dito da criação da matéria original descrita no verso 2. Trevas, abismo e águas de Gênesis 1:2 já existiam no começo da atividade criadora de Deus.
Podíamos mencionar de passagem uma outra opinião pré-Criação; esta toma o verso 2 como uma cláusula dependente “quando ...”, mas difere da primeira variante na interpretação dos termos tohu e bohu, e os termos para “trevas” e “abismo” - todos significando “nada”. Assim o verso 1 é visto como um sumário; o verso 2 diz que inicialmente não havia “nada”; e o verso 3 descreve o começo do processo criador. (8)
Teoria de um estado inicial “sem forma e vazio”.
Uma terceira interpretação literal da cosmogonia bíblica é a de um estado inicialmente “sem forma e vazio”. Esta é a opinião tradicional, tendo o apoio da maioria dos intérpretes judeus e cristãos através da história. (9) Segundo esta interpretação, Gênesis 1:1 declara que Deus criou do nada a matéria original chamada céus e Terra no ponto de seu começo absoluto. O verso 2 esclarece que quando a Terra foi primeiro criada ela estava num estado de tohu e bohu - sem forma e vazia. O verso 3 e os versos seguintes então descrevem o processo divino de dar forma ao informe e de encher o vazio.
Esta interpretação tem duas variantes. Alguns consideram os versos 1 e 2 como partes do primeiro dia de uma semana de sete dias. Podemos chamá-la a interpretação “sem intervalo”. (10) Outros vêem os versos 1 e 2 como uma unidade cronológica separada por um intervalo de tempo do primeiro dia da Criação descrito no verso 3. Esta opinião é usualmente chamada a do “intervalo passivo.” (11)

AVALIAÇÃO
O espaço não permite uma avaliação pormenorizada de todos os prós e contras de cada opinião aqui resumida, mas apresentaremos o esboço dos dados bíblicos que se referem às teorias sobre a origem da matéria e da vida e sua existência primitiva.

Interpretações não-literais
Ao considerar todas as interpretações não-literais e não-históricas, precisamos levar em conta dois fatos bíblicos significativos:
1. O gênero literário de Gênesis 1-11 indica a natureza intencionalmente literal da narrativa. (12) O livro de Gênesis é estruturado pelo termo gerações (hebraico toledoth) em relação com cada seção do livro (13 vezes). Este é um termo usado alhures em conexão com genealogias que têm que ver com um relato exato de tempo e história. O uso de toledoth em Gênesis 2:4 mostra que o autor pretendia que a narrativa da Criação fosse tão literal como o resto das narrativas de Gênesis. (13) Outros escritores bíblicos tomam Gênesis 1-11 como literal. Com efeito, todos os escritores do Novo Testamento se referem a Gênesis 1-11 como história literal. (14)

2. Evidência interna também indica que o relato da Criação não deve ser tomado simbolicamente como sete longos períodos segundo o modelo evolucionista - como é sugerido por críticos eruditos, bem como por evangélicos. Os termos tarde e manhã significam um dia literal de 24 horas. Alhures nas Escrituras, o termo dia com um número ordinal é sempre literal. Se os dias da Criação são simbólicos, Êxodo 20:8-11 que comemora um Sábado literal não tem sentido. Referências à função do Sol e da Lua para sinais, estações, dias e anos (Gênesis 1:4), também indicam tempo literal e não simbólico. Portanto, devemos concluir que Gênesis 1:1 a 2:4 indica sete dias literais, consecutivos, de 24 horas. (15)
Embora as interpretações não-literais devam ser rejeitadas no que negam (a saber, a natureza literal e histórica do relato de Gênesis), não obstante possuem um elemento de verdade no que afirmam.
Gênesis 1-2 tem que ver com mitologia - não para afirmar uma interpretação mitológica, mas como polêmica contra a antiga mitologia do Oriente Próximo. (16) Os versículos de Gênesis 1:1 a 2:4 provavelmente são estruturados de um modo semelhante à poesia hebraica (paralelismo sintético), (17) mas poesia não nega historicidade (ver por exemplo, Êxodo 15, Daniel 7 e aproximadamente 40 por cento do Antigo Testamento, que são poesia.) Escritores bíblicos freqüentemente escrevem em poesia para afirmar historicidade.
Os versículos de Gênesis 1-2 apresentam uma teologia profunda: doutrinas de Deus, Criação, humanidade, Sábado, etc. Mas nas Escrituras teologia não se opõe à história. Com efeito, a teologia bíblica tem sua raiz na história. De igual modo há um simbolismo profundo em Gênesis 1. Por exemplo, a linguagem do Jardim do Éden e a ocupação de Adão e Eva claramente aludem ao simbolismo do santuário e ao trabalho dos levitas (ver Êxodo 25-40). (18) Assim o santuário do Éden é um símbolo ou tipo do santuário celestial. Mas porque aponta para algo diferente não diminui sua realidade literal.
Gerhard von Rad, um erudito crítico que não aceita o que Gênesis 1 afirma, ainda assim confessa honestamente: “O que é dito aqui ( Gênesis 1) é para ser tomado inteiramente e exatamente como está” (19).
Portanto, nós afirmamos a natureza literal e histórica do relato de Gênesis. Mas qual interpretação literal é correta?

Interpretações literais
Primeiro, precisamos de início rejeitar a teoria de ruína-restauração ou “intervalo ativo” puramente por razões de gramática. Gênesis 1:2 claramente encerra três cláusulas nominais e o sentido fundamental de cláusulas nominais em hebraico é algo fixo, um estado; (20) não uma seqüência ou ação. Segundo as regras da gramática hebraica, precisamos traduzir “a Terra era sem forma e vazia”, e não “a Terra tornou-se sem forma e vazia”. Assim a gramática hebraica não deixa lugar para a teoria de um intervalo ativo.
Que dizer da interpretação de uma criação prévia “sem forma e vazia” na qual o estado de tohu-bohu de Gênesis 1:2 precede a criação divina? Alguns apoiam essa teoria traduzindo o verso 1 como uma cláusula dependente. Mas a melhor evidência favorece a leitura tradicional de Gênesis 1:1 como uma cláusula independente: “No princípio criou Deus os céus e a Terra.” Isto inclui a evidência dos acentos no hebraico, todas as antigas versões, considerações léxico-gramaticais, sintáticas e estilísticas, e comparação com antigas lendas do Oriente Próximo. (21) O peso da evidência me leva a reter a leitura tradicional.
Outros suportam a teoria de uma criação prévia “sem forma e vazia” interpretando Gênesis 1:1 como um sumário do capítulo todo (o ato da criação só começando no verso 3). Mas se Gênesis 1 começa apenas com um título ou sumário, então o verso 2 contradiz o verso 1. Deus cria a Terra (verso 1), mas a Terra existe antes da Criação (verso 2). Esta interpretação não pode explicar a referência à existência da Terra já no verso 2. Rompe a continuidade entre os versos 1 e 2 no uso do termo terra. (22) Concluo, portanto, que Gênesis 1:1 não é simplesmente um sumário ou título do capítulo todo.
Contra a sugestão de que todas as palavras em Gênesis 1:2 simplesmente implicam “nada”, deve ser dito que o verso 3 e os versos seguintes não descrevem a criação da água, mas assumem sua existência prévia. O termo tehon - “abismo”- combinado com tohu e bohu (como em Jeremias 4:34) não parecem referir-se ao nada, mas à Terra num estado sem forma e vazia, coberta de água.
Isto nos leva à teoria de um estado inicialmente sem forma e vazio. A seqüência do pensamento em Gênesis 1:1-3 tem levado a maioria dos intérpretes cristãos e judeus a esta opinião, que por conseguinte é chamada de opinião tradicional.

A seqüência natural de Gênesis 1-2
Concordo com esta opinião, porque acho que só esta interpretação obedece à seqüência natural destes versos, sem contradição ou omissão de qualquer elemento no texto.
A seqüência do pensamento em Gênesis 1-2 é como segue:
a. Deus antecede a criação (verso 1).
b. Há um princípio absoluto do tempo com relação a este mundo e às esferas celestes que o cercam (verso 1).
c. Deus cria os céus e a Terra (verso 1), mas para começar eles são diferentes do que agora, são “sem forma” e “vazios” (tohu e bohu; verso 2).
d. No primeiro dia da semana de sete dias da Criação, Deus começa a formar e encher o tohu e bohu (verso 3 e os versos seguintes).
e. A atividade divina de “formar e criar” é efetuada em seis dias sucessivos de 24 horas cada.
f. No final da semana da Criação, os céus e a Terra estão terminados (Gênesis 2:1). O que Deus começou no verso 1 está agora finalizado.
g. Deus descansa no sétimo dia, abençoando-o e santificando-o como um memorial da Criação (2:1-4).

A ambigüidade do “quando”
Os pontos acima estão claros na seqüência do pensamento de Gênesis 1-2. Não obstante, há um aspecto crucial neste processo da Criação que o texto deixa aberto e ambíguo: Quando ocorreu o princípio absoluto dos céus e da Terra no verso 1? Foi no começo dos sete dias da Criação ou algum tempo antes? É possível que a matéria bruta dos céus e da Terra em seu estado informe fosse criada muito tempo antes dos sete dias da semana da Criação. Esta é a teoria do “intervalo passivo”. Também é possível que a matéria bruta descrita em Gênesis 1:1-2 esteja incluída no primeiro dia da semana da Criação. Esta se chama a teoria da “ausência de intervalo”.
Esta ambigüidade no texto hebraico tem implicações na interpretação do Pré-cambriano da coluna geológica, si se equacionar o Pré-cambriano com a “matéria bruta” descrita em Gênesis 1:1-2 (naturalmente este equacionamento está sujeito a debate). Há a possibilidade de um Pré-cambriano recente, criado como parte da semana da Criação (talvez com a aparência de idade alta). Há também a possibilidade de que a “matéria bruta” fosse criada no princípio absoluto da Terra e das esferas celestes circundantes, talvez milhões ou bilhões de anos atrás. Este estado inicial informe e vazio é descrito no verso 2. O verso 3 e os versos seguintes então descrevem o processo de formar e encher durante a semana da Criação.
Concluo que o texto bíblico de Gênesis 1 deixa margem tanto para (a) um Pré-cambriano recente (criado como parte dos sete dias da criação) ou (b) rochas muito mais antigas e sem fósseis, com um longo intervalo entre a criação da “matéria bruta” descrita em Gênesis 1:1-2 e os sete dias da semana da Criação descrita no verso 3 e nos versos seguintes. Mas tanto num caso como no outro, o texto bíblico requer uma cronologia breve para a vida na Terra. Não há margem para um intervalo de tempo na criação da vida na Terra: ela surgiu do terceiro ao sexto dias literais e consecutivos da semana da Criação.

Referências
(1) Ver Hermann Gunkel, Schöpfung und Chaos (Gottingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1985); B. S. Childs, Myth and Reality in the Old Testament, Studies in Biblical Theology, 27 (London: SCM Press, 1962), págs. 31-50.
(2) Ver D. F. Payne, Genesis One Reconsidered (London: Tyndala, 1964); Henri Blocher, In the Beginning: The Opening Chapters of Genesis (Downers Grove, III.: Inter-Varsity Press, 1984), págs. 49-59.
(3) Ver Conrad Hyers, The Meaning of Creation: Genesis and Modern Science (Atlanta: John Knox, 1984): Davis Young, Creation and the Flood: An Alternative to Flood Geology and Theistic Evolution (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1974), págs. 86-89.
(4) Ver Derek Kidner, Genesis: An Introduction and Commentary, Tyndale Old Testament (Downers Grove, III.: Inter-Varsity Press, 1967), págs. 54-58; P. J. Wiseman, Creation Revealed in Six Days (London: Marshall, Morgan, e Scott, 1948), págs. 33-34.; Robert C. Newman e Herman J. Eckelmann, Jr., Genesis One and the Origin of the Earth (Downers Grove, III.: Inter-Varsity Press, 1977), págs. 64-65.
(5) Ver Arthur Custance, Without Form and Void (Brockville, Canada: pelo autor, 1970); e a Scofield Reference Bible (1917, 1967).
(6) Ver as seguintes traduções modernas de Gênesis 1:1-3: The New Jewish Version (NJV), New American Bible (NAB) católica, New English Bible; ver também E. A. Speiser, Anchor Bible: Genesis (Garden City, N. Y.: Doubleday, 1964), pp. 3, 8-13.
(7) Ver Gerhard von Rad, Genesis: A Commentary, Biblioteca do Antigo Testamento (Philadelphia: Westminster, 1972), pág. 49; Bruce Waltke, “The Creation Account in Genesis 1:1-3; Parte III: The Initial Chaos Theory”, Bibliotheca Sacra 132 (1975), pp. 225-228.
(8) Ver Jacques Doukhan, The Genesis Creation Story: Its Literary Structure, Série de Teses Doutorais apresentadas no Seminário da Andrews University, 5 (Berrien Springs, Mich.: Andrews University Press, 1978), pp. 63-73.
(9) Uma lista dos principais adeptos e uma defesa detalhada desta posição se encontra em Gerhard Hasel, “Recent Translations of Genesis 1:1”, The Bible Translator, 22 (1971), pp. 154-167; e idem, “The Meaning of Genesis 1:1”, Ministry (janeiro de 1976), pp. 21-24.
(10) Ver Henry Morris, The Biblical Basis for Modern Science (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1984); e Idem, The Genesis Record (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1976), pp. 17-104.
(11) Ver Harold G. Coffin, Origin by Design (Hagerstown, Md.: Review and Herald, 1983), pp. 292-293, que concorda com esta possibilidade. Além disto, Clyde L. Webster, Jr., “Gênesis e Cronologia: O Que a Datação Radiométrica nos Informa”, Diálogo 5:1 (1993), pp. 5-8.
(12) Ver Walker Kaiser, “The Literary Form of Genesis 1-111”, em The New Perspectives on the New Testament, J. Barton Payne, ed. (Waco, Texas:World, 1970), pp. 48-65.
(13) Dukhan, pp. 167-220.
(14) Ver Mateus 19:4-5; 24:37-39; Marcos 10:6; Lucas 3:38; 17:26-27; Romanos 5:12; I Coríntios 6:16; 11:8-9, 12; 15:21-22, 45; II Coríntios 11:3; Éfesios 5:31; I Timóteo 2:13-14; Hebreus 11:7; I Pedro 3:20; II Pedro 2:5; 3:4-6; Tiago 3:9; I João 3:12; Judas 11, 14: Apocalipse 14:7.
(15) Para mais evidências ver Terrance Fretheim, “Were the Days of Creation twenty-four Hours Long? YES”, em The Genesis Debate: The Persistent Questions About Creation and the Flood, Ronald F. Youngblood, ed. (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1990), pp. 12-35.
(17) Ver Gordon J. Wenham, World Biblical Commentary: Gen 1-15 (Waco, Texas: World, 1987), pp. 6-7, para um diagrama da combinação simétrica dos dias da Criação.
(18) Ver Gordon J. Wenham, “Sanctuary Symbolism in the Garden of Eden Story”, Proceedings of the World Congress of Jewish Studies, 9 (1986), pp. 19-25.
(19) Von Rad, pp. 47.
(20) Ver Gesenius’ Hebrew Grammar, E. Kautzsch e A. E. Cowley, eds. (Oxford: Clarendon Press, 1910, 1974). pág. 454 (par. 141 i); R. L. Reymond, “Does Genesis 1:1-3 Teach Creation Out of Nothing?” Scientific Studies in Special Creation W. E. Lammerts, ed. (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1971), pp. 14-17.
(21) Ver Hasel, “Recent Translations” e “The Meaning of Genesis 1:1”.
(22) Genesius’ Hebrew Grammar, pág. 455 (par. 142 c), que identifica o verso 2 como uma cláusula circunstancial contemporânea com a cláusula principal do verso 1 (não do verso 3).

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