domingo, 19 de fevereiro de 2012

Uma visão de Deus em Sua Santidade!
(por: Luiz Carlos)

Em Isaias capitulo 6:1-3, encontramos:

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas:
Com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia de sua glória”.

A morte de Uzias, deu-se em 740/739 A.C. Para o desanimado profeta, ao se ajoelhar em oração no Templo de Jesrusalém, lhe é revelado a glória do Senhor, numa visão transformadora.
Apesar de toda maldade sobre a terra, É dito a Isaias que o Senhor, continua reinando onipotente sobre Seu trono celestial, sendo adorado por poderosos anjos.

Os serafins (sãraph, significa consumir com fogo), são agentes de purificação pelo fogo. Isaias viu esses seres servindo a Deus no lugar mais santo de todos; na presença imediata de Deus.

Cada um deles tinha seis asas:

Duas asas cobriam o rosto, sinal de humildade.
Duas asas cobriam os pés, sinal de pureza.
Com duas asas voavam, sinal de adoração e louvor.

O fato de cobrirem o rosto é para que Isaias olhasse para o Senhor, e não para eles. Apesar de serem criaturas santas, eles falavam não de si, mas da santidade do Senhor, da glória do Senhor.

Em nossa vida somos distraídos por “grandes vultos”, por pessoas que buscam a fama e a glória para si. Não se distraia! Quando questionavam João batista se ele era o cristo, ele diz a dois de seus discípulos, apontando para Jesus: “Eis o cordeiro de Deus!” 

A humildade  faz parte da santidade. Por mais que você seja fã de alguém, que ache que este ou aquele é um “grande servo de Deus”, nunca foi dito a eles: “Este é meu filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”. 
(não existe grande homem de Deus, mas sim, um grande Deus na vida de um homem).

Na transfiguração (Mt.17:1-8), aparecem junto de Jesus, Elias e Moisés, que não tinham nada de novo para transmitir, então, uma nuvem os envolve, e sai uma voz que diz: “Este é meu filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”.                            

Jesus é o centro de tudo! O céu existe por causa Dele, a terra, as fontes das águas, os animais, as estrelas, o universo...tudo é para Ele e por Ele.
Não existe espaço para o maldito orgulho humano! Jó 38:10-11diz:
“Quando eu lhe tracei limites, e lhes pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas”.

Isaias experimenta a transcendência e santidade do Senhor Deus. A partir dai reconhece quem realmente é (“Estou perdido”). Como poderia com lábios impuros cantar aquele hino angelical? Sua consciência pesava sob o sentimento de uma fraqueza e fracasso pessoais, mas, reconhece em Deus o “Ser absoluto”. E, que todo sistema, instituição ou ideologia, que se apresente como absoluto é falso e mentiroso.

Mas, até quando usaremos a cruz como nosso pedestal? Por que nós pregadores temos que aparecer? A cruz, não é para que eu ou você apareça, mas, sim, para que Cristo Jesus apareça e vidas sejam salvas.

Isaias 42:8- “A minha glória, pois, não darei a outrem”. Isto exclui qualquer tipo de idolatria, até mesmo a adoração do "eu", encontrada no mundanismo. Nem a homens que pensam ser deuses, nem a deuses inventados por homens.

Duas asas cobriam os pés.

Parece ser uma ação de pureza. Ao caminhar temos contato com o chão, claro, junto ao trono não havia pó. Porém, aquele ato simbólico, nos arremete a necessidade de caminharmos em integridade(santidade), perante o Senhor.

Em João 13:10, Jesus expõe este ato de lavar os pés; a autoridade se entende como servir ao próximo. Pedro resiste por não entender que, o amor produz igualdade; e, que aquele era ato simbólico da purificação interior. A lavagem da regeneração torna uma pessoa limpa diante de Deus.

Humildade não é abnegação, mas, desinteresse próprio em serviço dos outros. Mt. 11:29-30, coloquemos nosso pescoço sob o jugo, e deixemos nossa alma ser instruida.
Vivemos a era da "ânsia de ter", uma era materialista e cheia de incredulidade.

A única maneira de vencer é sermos lavados pelo conhecimento da Palavra de Deus. E o que este conhecimento nos proporciona? Vida sem engano.
É hora de despertar, de dizer chega aos que prostituem o evangelho da verdade.

Os crentes comuns, correm atrás de uma vida de benefícios, de bens materiais. Carro até alguns catadores de "latinhas" tem.
Estamos murmurando como os israelitas no deserto, desejando os "pepinos" os "alhos" e as "cebolas" que o mundo oferece.

"Não percamos tudo, por um prazer efêmero".

E com duas asas voavam!

No original "voava para cá e para lá" ou talvez "voava pairando"(no ar). Eles louvavam assim: Santo, santo, santo, não em uma perspectiva humana, mas superior a qualquer visão humana.
Foram arrebatados pela visão da glória de Deus em sua plenitude. Tomados por profunda adoração, exclamam: toda a terra está cheia de Sua glória.

A cada dia, o culto a Deus da lugar a outro culto; o culto ao homem. Onde o que importa é a nossa vontade, o nosso sonho, os nossos anseios.
O louvor a Deus, da lugar a "cantarolas" que só falam a respeito do homem.

Eu vendia um produto para lava-rápido que era, repelente a água, dava brilho de cera,  se um passarinho defecasse na lataria, não manchava a pintura, e, o pó saia facilmente. Este produto inventado por homens, falava por sí.

Para nós, crentes em Jesus, o filho de Deus, sabemos que a sua Palavra é a nossa cura, proteção, purificação, redenção e salvação!

Falamos muito de amor, de louvor e de graça barata. O serafins falavam de santidade!
Santidade está ligada a integridade. Quando Israel pediu um rei a Samuel, lhes foi concedido o desejo de seus corações. (Jr. 17:9, "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas...").

I Samuel 12:3, " Eis-me aqui, testemunhai contra mim". Samuel era preocupado com sua conduta de juiz. O suborno era o preço de uma vida, ou seja, o dinheiro pago ao assassino é oferecido aos parentes do assassinado com a condição de renunciarem ao direito da vingança. Neste caso trata-se de um suborno oferecido a um juiz, para inocentar o assassino, ou prejudicar a execução da justiça de qualquer maneira.

Com Samuel, o povo não foi explorado, nem oprimido. Integridade! Santidade! Elas andam juntas.
Em Oséias 4:6, "O meu povo está sendo destruido, porque lhe falta o conhecimento."
A culpa do povo, 4:1-3, dos sacerdotes, 4:4-8, o castigo para todos, 4:9-10.
Ah, como os sacerdotes lucravam com a falta de conhecimento do povo.

É, vivemos o tempo do fim. Devemos tomar o conselho de Efésios 6:11, "Revesti-vos de toda a armadura de Deus."

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