quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Moisés desobedece - Números 20:1-13 - Entendendo e Vivendo


Escrito por Steve Saunders   
16-Jun-2010
Nos, temos visto os fi lhos de Isra- el reclamando, murmurando e desobedecendo. A despeito do apelo de Moisés em nome do povo, apesar do apelo de Josué e Calebe ao povo concernente à terra especial, a despeito de pro- visão de Deus com segurança e alimento, e não obstante aos avisos da ira de Deus, o povo se rebelou. Mesmo na promessa de que Deus os guiaria à Terra Prometida se confi assem nele, eles fracassaram. Eles se queixaram de tudo o que estava lhes acontecendo, e de fato, queriam voltar à “boa” terra do Egito.
Os israelitas continuaram sua peregrinação pelo de- serto. Chegaram em Cades, no deserto de Zim. Este é o local onde trinta anos antes deste evento, o povo hebreu se rebela- ra, escolhendo não entrar em Canaã. Miriã, irmã de Moisés e Arão, tinha morrido. Suspeito que mesmo tendo continuado a se mover, estas pessoas teriam murmurado por todo o cami- nho. Como todos nós sabemos, o deserto é uma terra erma, embora Deus tenha providenciado comida para o povo. Mas desta vez a água está escassa. O povo tem sede. Vamos lem- brar de alguns dos eventos anteriores. Estas pessoas viram a mão de Deus trabalhar através da liderança de Moisés. Com o cajado, o poder de Deus derrotou a terra do Egito várias ve- zes. Quando o povo deixou o Egito, Deus dividiu o mar e eles atravessaram em terra seca. Eles viram a provisão de maná e codornizes vindos de lugar nenhum. Deus está no controle. Moisés orou pelo povo incansavelmente, e o Senhor ouviu as orações e poupou-lhes a vida.
A reclamação começa novamente – ou simplesmente continua. Já basta! Moisés e Arão vão diante de Deus na Tenda do Encontro e se prostram diante dele. Mais uma vez, plei- teiam com Deus em favor do povo. Deus lhes dá instruções específi cas. “Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais.” Note a instrução específi ca: “Falai à rocha...” Em sua raiva e frustração, Moisés toma a questão para si mesmo e de- clara: “Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?” Observe o “nós”. Então Moisés fere a rocha duas vezes e a água começa a jorrar da rocha (a propósito, foi muita água, não apenas um fi lete como costu- meiramente é retratado em ilustrações).
Posso fazer uma pergunta? Você assumiu as coisas em suas próprias mãos? Já sentiu que pudesse lidar com as coisas melhor do que Deus? Já agiu precipitadamente, especialmente diante de controvérsia e frustração? Claro, as pessoas tendem à discórdia e as pessoas também têm probabilidade de recla- mar. Elas não gostam de seguir instruções e tendem a olhar para trás, para os “bons velhos tempos” e insinuam que eram tempos melhores que hoje. Elas também são incertas quanto ao futuro, no fi m o murmúrio constante vencerá os líderes. Você já viu um líder em sua igreja, talvez até um pastor, can- sando-se dos murmúrios e indo embora?
Moisés seguiu a Deus parte do caminho, obedecendo as instruções iniciais (obediência parcial é o mesmo que de- sobediência), mas quando chegou à rocha, reclamou o poder para si mesmo. Moisés não confi ou em Deus em todo o cami- nho. Não conseguiu se conter por causa de sua raiva e recla- mou a autoridade: “Vejam só. Vejam o que eu fi z por vocês.” Não importa quanto tempo seguimos a Deus, mesmo que o tenhamos seguido a vida toda, a desobediência está sempre à espreita – agindo nos bastidores.
Moisés foi um homem de Deus. Respondeu ao chama- do da sarça ardente. Encontrou-se com o Senhor nos lugares mais sagrados. Foi escolhido para receber os Mandamentos de Deus na montanha. Foi privilegiado por chegar o mais próxi- mo do Senhor que qualquer humano chegou, além de Cristo Ia consistentemente diante de Deus em oração por causa do povo. Mas, é interessante ler o resultado fi nal desta história de Moisés e a água da rocha. Este único ato de auto-indulgência resultou em sua proibição de entrar na Terra Prometida. Uma reação de raiva – uma reação de assumir o lugar de Deus – uma resposta de fracasso em confi ar em Deus. Como resulta- do, apenas Josué e Calebe tiveram essa tão valiosa oportunida- de: entrarem na Terra Prometida. Nossos pecados podem atrasar ou evitar que chegue- mos aonde Deus quer que estejamos.Nossos pecados podem fazer com que outros percam a confi ança e até tropecem dian- te de Deus. Mas nossa desobediência não impede que Deus trabalhe através de nós. Isso coloca uma imensa responsabili- dade em cada um que se declara seguidor de Deus.
Em que momento de sua vida você assumiu os louros por algo que tenha orado e pedido a Deus para conduzir? Por exemplo: você já pediu a Deus que curasse alguém e depois deu crédito aos médicos e ao hospital? “Louvado seja Deus” é uma frase somente para usar na igreja? Você já teve um dia excepcionalmente bem sucedido no trabalho e tomou toda a grandeza para si mesmo? Já teve a oportunidade de ver alguém chegar a um relacionamento pessoal com Jesus Cristo e disse, “Eu os levei a Cristo”?
É Deus quem cura. É Ele quem nos ajuda em nossas experiências diárias no trabalho, ou na escola. É Ele quem edi- fi ca, solidifi ca e mantém unida nossa família. Somos apenas servos para o cumprimento de seus propósitos.
É aqui onde o verdadeiro teste da nova natureza em Cristo começa. Ore por todos na família de Deus. Encoraje seus líderes a serem servos fi éis orando amorosamente por eles. Ore para que Cristo construa sua igreja, e depois saia do caminho, e veja o que acontece. Encontre um murmurador e mostre-lhe o abundante amor de Deus. Ensine outros sobre fé. Dê a Deus a glória por seu propósito cumprido em sua vida diária. Permita-se render-se completamente ao propósito e à vontade de Deus, assim como Jesus rendeu-se completamente à vontade de seu Pai. Busque o trabalhar do Espírito Santo em todas as suas atividades diárias. E em todas as coisas, dê a glória a Deus.

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