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Oração Toca A Eternidade - Leonard Ravenhill
Embora a igreja seja pobre sob muitos aspectos, é mais pobre ainda na questão da oração. Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que contribuem, mas poucas que oram; muitos pastores, mas pouco fervor; muitos temores, mas poucas lágrimas; muitas que interferem, mas poucas que intercedem; muitas que escrevem, poucas que combatem. Se fracassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha.
O mundo está marchando para o inferno a um ritmo tão rápido que, se comparado aos modernos aviões supersônicos, estes pareceriam tartarugas. E, no entanto, para vergonha nossa, nem recordamos quando foi a última vez que passamos uma noite toda em oração a Deus, suplicando-lhe que derrame sobre nós um avivamento que abale o mundo. Não temos compaixão pelas almas. Estamos pensando que os andaimes são o prédio. As pregações de hoje, com sua falha interpretação das verdades bíblicas, nos levam a confundir agitação com unção, e comoção com avivamento.
O segredo da oração é orar em secreto. Quem se entrega ao pecado pára de orar. Mas aquele que ora pára de pecar. O fato é que somos pobres, mas não humildes de espírito.
A oração é profundamente simples, e ao mesmo tempo profunda. “É uma forma de expressão tão simples que até uma criancinha pode exercitá-la”. Mas é igualmente tão sublime que ultrapassa os recursos da linguagem humana, e esgota seu vocabulário. Lançar diante de Deus uma torrente de palavras não irá necessariamente impressioná-Io ou comovê-lo. Uma das mais significativas orações do Velho Testamento foi feita por uma pessoa que não pronunciou palavras: “Seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma”. (1Sm 1.13). De fato ela não tinha grandes dons de oratória. Sem dúvida existem “gemidos inexprimíveis”.
Em nossos dias são muito poucos os que estão dispostos a assumir a responsabilidade de orar inspirados pelo Espírito, e para esse tipo de oração não há substitutos. Temos que orar, senão pereceremos!
A estatura espiritual de um crente é
determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora está-se
desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos.
Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer.
Embora a igreja seja pobre sob muitos aspectos, é mais pobre ainda na questão da oração. Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que contribuem, mas poucas que oram; muitos pastores, mas pouco fervor; muitos temores, mas poucas lágrimas; muitas que interferem, mas poucas que intercedem; muitas que escrevem, poucas que combatem. Se fracassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha.
Os dois requisitos para se ter uma vida cristã
vitoriosa são visão e fervor. Ambos nascem da oração e dela se nutrem. O
ministério da pregação é de poucos; o da oração — a mais importante de todas as
atividades humanas — está aberta a todos. Porém, as “criancinhas” espirituais
comentam sem o menor constrangimento: “Hoje, não vou à igreja. É dia de reunião
de oração”.
É bem possível que Satanás não tema grande
parte das pregações de hoje. Mas a experiência do passado leva-o a arregimentar
todo o seu exército infernal para lutar contra o crente que ora. Os crentes de
hoje não têm muito conhecimento da prática espiritual de “ligar e desligar”,
embora essa responsabilidade nos tenha sido delegada por Deus: “O que (tu)
ligares na terra..”. Você tem feito isso? Deus não desperdiça seu poder. Se
quisermos ser poderosos na obra dele, temos que ser poderosos com ele.
O mundo está marchando para o inferno a um ritmo tão rápido que, se comparado aos modernos aviões supersônicos, estes pareceriam tartarugas. E, no entanto, para vergonha nossa, nem recordamos quando foi a última vez que passamos uma noite toda em oração a Deus, suplicando-lhe que derrame sobre nós um avivamento que abale o mundo. Não temos compaixão pelas almas. Estamos pensando que os andaimes são o prédio. As pregações de hoje, com sua falha interpretação das verdades bíblicas, nos levam a confundir agitação com unção, e comoção com avivamento.
O segredo da oração é orar em secreto. Quem se entrega ao pecado pára de orar. Mas aquele que ora pára de pecar. O fato é que somos pobres, mas não humildes de espírito.
A oração é profundamente simples, e ao mesmo tempo profunda. “É uma forma de expressão tão simples que até uma criancinha pode exercitá-la”. Mas é igualmente tão sublime que ultrapassa os recursos da linguagem humana, e esgota seu vocabulário. Lançar diante de Deus uma torrente de palavras não irá necessariamente impressioná-Io ou comovê-lo. Uma das mais significativas orações do Velho Testamento foi feita por uma pessoa que não pronunciou palavras: “Seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma”. (1Sm 1.13). De fato ela não tinha grandes dons de oratória. Sem dúvida existem “gemidos inexprimíveis”.
Será que nos encontramos num padrão tão
inferior ao dos cristãos neotestamentários que não possuímos mais a fé dos
nossos antepassados (com todas as suas realizações e implicações), mas somente a
fé emocional de nossos contemporâneos? A oração é para o crente o que o capital
é para um homem de negócios. Não se pode negar que a maior preocupação da igreja
hoje são as finanças. E, no entanto, esse problema que tanto inquieta as igrejas
modernas era o que menos perturbava a do Novo Testamento. Hoje damos mais ênfase
à contribuição; eles a davam à oração.
Em nossos dias são muito poucos os que estão dispostos a assumir a responsabilidade de orar inspirados pelo Espírito, e para esse tipo de oração não há substitutos. Temos que orar, senão pereceremos!
Fonte: Livro Por
que tarda o pleno avivamento?
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