segunda-feira, 14 de abril de 2014

O que fez Jesus ficar assim? “Nem parece que foi há dois milênios”.

Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? (Mt.23.33)

O que o fez ficar assim? Ou: “Nem parece que foi há dois milênios”.
Foi essa raça que o tirou do sério. E que ele não pensou duas vezes em desmascarar. Como eles eram?
E esse será o choque de gerações que está preparado para os últimos dias: a geração da serpente e a dos profetas de Deus. A raça de víboras e a raça de adoradores. Fiquemos do lado de quem nunca perdeu uma batalha, simplesmente porque é invencível: Jesus Cristo, o nosso general.


Jesus na maioria do tempo era calmo, manso amoroso. Não eram comuns rompantes de agressividade. Para falar a verdade temos somente um incidente digno de nota registrado nos sinóticos, que é a pouco discreta visita que ele faz ao templo e aos vendilhões que ali estavam.

Nesta passagem a Mateus ele ataca com convicção os fariseus, de uma forma que ainda não tinha sido vista. Antes dele, só João Batista havia, por assim dizer, pegado pesado na mensagem, em Mateus 3:7, e se dirigindo a quem? Sim, aos mesmos fariseus. Homens que estão cada vez mais atuais.

Serpentes e raça de víboras, foi os termos que ele usou. E não o fez por acaso. A serpente, figura metafórica do diabo, sempre se apresentou como a grande inimiga de Deus e da igreja. Em Apocalipse 12:9 satanás é apresentado como ‘a grande serpente’. Ou seja, se ele é a grande, é porque existem outras, menores, que participam de sua mesma natureza, que o imitam, como se fossem iguais a ele, ou, como bem diz o Salvador, fosse de sua raça.

Mt. 23:1-4. Suas palavras não condiziam com suas ações. Serpentes usam máscaras. Trocam várias vezes de pele durante suas vidas. Suas decisões não são tomadas de acordo com o que é certo, mas sim de acordo com o que lhe é conveniente, o que lhes trás vantagens. Veja o caso dos fariseus. Entre dar ouvidos ao Messias e arrumar uma série de confusões com o Império Romano ou simplesmente eliminar o jovem filho de um carpinteiro humilde da Galileia, o que eles escolheram?

MT. 23:5-7. Os fariseus amavam a glória dos homens. Eram muito vaidosos. Assim como muitos crentes destes dias finais, achavam que suas vestes (SUA APARÊNCIA) lhes conferiam mais santidade. Gostavam de ser reconhecidos, paparicados, bajulados.

Como nos dias atuais, onde os ministros promovem mais os seus nomes e de suas denominações do que o de Cristo, Senhor e Salvador, a tal ponto que suas imagens são pintadas do lado de fora das igrejas. Jesus, em João 5.41, diz: “Eu não aceito glória dos homens”.Ninguém pode querer aparecer mais do que Jeová. Ele não divide sua glória com ninguém. (Is. 42.8).

MT.23:13-16. Eles pregavam sua religião, e não o amor de Deus. Usavam sua posição de líderes espirituais para explorarem o povo, enganavam os mais humildes com uma doutrina corrompida para com isso tirarem vantagens. Viviam se digladiando para converterem os homens à sua crença, de modo que qualquer um que não fizesse parte dela estaria destinado á condenação. Em Marcos 9.38-40  vemos os discípulos indo pelo mesmo caminho, e sendo repreendidos por Jesus, como se dissesse: “O que isso? Só porque não é um dos doze não pode ser salvo?”. Será que é só em nossa igreja que há salvação?

MT. 23:23-24. Seus valores eram invertidos. Achavam que a oferta e o dízimo justificavam seus pecados. Exatamente como é ensinado hoje. Lembram da parábola do fariseu e do publicano (cobrador de impostos)? Até hoje tem gente na igreja achando que tem ‘licença para pecar’, uma espécie de ‘agente 666’ (lembra do 007, que tinha ‘licença para matar?), porque nas festas da igreja ofertas grandes quantias de dinheiro, doa o transporte, presenteia o pastor, etc. Com isso se sentem à vontade para fazer o que quiserem. Como disse Cristo, por fora parecem estar muito bem. Por dentro estão podres. E mal se dão conta disso.

Mt. 23:29-32. Os fariseus pertencem a uma geração que vem desde os primeiro reis de Israel: os perseguidores de profetas. Geração que tem seu ápice no casal Acabe e Jezabel. Uma geração que não suporta a verdade, a separação das trevas, a libertação do pecado, a restauração de vidas. Uma geração que se acostumou com a corrupção, com a hipocrisia, com as máscaras. E todas as vezes que Deus levanta homens e mulheres que, nas pegadas de Cristo, não se misturam com essas coisas, essas pessoas são perseguidas e mal vistas pela sociedade. São os estranhos, loucos, isolados, rebeldes. Assim como um dia disseram de Jesus. Assim como temos que estar preparados para ouvir. Mt,5.11,12 “Bem aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e disserem todo o mal contra vós por minha causa. Regozijai-vos e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus, pois assim perseguiram os profetas antes de vós”.

Pr Neto Curvina

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