quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ele não está aqui, mas ressuscitou!




Qual história te motiva a fazer aquilo que você mais gosta ou sabe desempenhar? Algumas pessoas testemunham sobre a sua carreira ou aquilo que elas são por causa de alguma história que ouviram e se admiraram. Por exemplo, os funcionários da Disney; para desempenharem bem as suas funções, passam por um curso onde aprendem sobre quem foi Walt Disney, as dificuldades que ele teve, os seus fracassos, anseios e sonhos antes que ele alcançasse o sucesso.¹


Mas, o que motivou que simples pescadores e pecadores medrosos saíssem da casa trancada para anunciar ao mundo que Cristo é o Salvador? 

Claro, na verdade os discípulos sabiam da vida de Jesus, se lembravam de Suas pregações e de Sua morte. Mas quando souberam que Cristo tinha ressuscitado e quando O viram ressuscitado, isso deu a eles coragem para que saíssem e fossem desde a Judeia, Samaria e até os confins da terra anunciando sobre o Cristo ressurreto. 

Mas, além de incentivar esses pescadores e pecadores a irem enfrentar o mundo por causa da fé no Cristo ressurreto, eles anunciaram a importância da ressurreição de Cristo, pois há um diferencial na ressurreição de Cristo para as outras ressurreições que a Bíblia relata. E quais são? É justamente isso que o Catecismo de Heidelberg trata no 17º Dia do Senhor:
45. Que importância tem, para nós, a ressurreição de Cristo?
R. Primeiro: pela ressurreição, Ele venceu a morte, para que nós pudéssemos participar da justiça que Ele conquistou por sua morte (1). Segundo: nós também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida (2). Terceiro: a ressurreição de Cristo é uma garantia de nossa ressurreição em glória (3). 
(1) Rm 4:25; 1Co 15:16-18; 1Pe 1:3. (2) Rm 6:4; Cl 3:1-3; Ef 2:4-6; (3) Rm 8:11; 1Co 15:20-22. 

Primeiro, por intermédio da ressurreição de Cristo nós temos a certeza de que o pecado, a morte e o Diabo foram derrotados, portanto, a ressurreição de Cristo nos atesta que Sua morte em nosso lugar foi satisfatória e suficiente para expiar os nossos pecados. Por isso, acredito que o símbolo do cristianismo não deve ser a cruz, pois a cruz lembra a Sua morte, mas sim o túmulo vazio. Porque o túmulo vazio mostra a certeza que Cristo pagou os nossos pecados e que a morte não o derrotou. 


Segundo, além de atestar o pagamento de nossa divida e confirmar a derrota de nossos inimigos, a ressurreição de nosso Senhor nos permite ter vida, e uma vida espiritual a qual não tínhamos antes, visto que, estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1-3). O Novo Testamento diversas vezes usa o termo “em Cristo”, isso quer dizer sobre a nossa união com Ele, ou seja, além de vivermos para Ele, morremos e fomos sepultados, mas também fomos ressuscitados para uma nova vida. 

Terceiro, além de nos dar a certeza de que Cristo venceu a morte e nos deu vida, a ressurreição nos assegura que, como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos, fazendo que o corruptível seja revestido da incorruptibilidade e o mortal da imortalidade (1 Co 15.53). Ou seja, o processo de regeneração estará completo, pois tanto a alma quanto o corpo estarão revestidos da incorruptibilidade, porquanto “esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21). 

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Nota:
[1] Veja: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-que-te-motiva/tag/historias-da-vida-realAcesso em 15 de Maio 2015.

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Autor: Denis Monteiro
Fonte: Bereianos

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