sexta-feira, 20 de novembro de 2015

JESUS CRISTO EM ISAÍAS, CAPÍTULO 53. Parte 1

JESUS CRISTO EM ISAÍAS, CAPÍTULO 53

jesus em isaias

por John Piper 
Tradução: Thiago Mancini  

Parte I: Verdadeiramente Ele Tomou Sobre Si as nossas Dores (Is 52.13 – Is 53.6)
  
  Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.
     Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.
     Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.
     Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?
     Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
     Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
     Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
     Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
     Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”        


             (Is 52.13 – Is 53.6)


     Em nenhum lugar em todo o Antigo Testamento o Evangelho de Jesus Cristo brilha mais claramente do que brilha aqui em Isaías 53.

     Setecentos anos antes da vinda de Jesus ao Mundo, Deus abre os olhos do profeta Isaías para Isaías ver o coração da Obra Salvadora de Cristo. E o coração da Obra Salvadora de Cristo é a substituição.
     O Messias é perfurado e esmagado em nosso lugar. O justo no lugar dos injustos. O pastor amado no lugar das ovelhas perdidas. O rei exaltado no lugar dos súditos rebeldes.
     Então, enquanto olharmos para Isaías 53 nas próximas duas semanas, o que nós temos não é apenas uma bela revelação da morte salvadora de Cristo no lugar dos pecadores, mas temos também uma impressionante validação desta verdade.
     Cristo não somente morreu pelos pecadores, a fim de que os pecadores possam ser salvos; Cristo morreu pelos pecadores em cumprimento explícito da profecia para que nós pudéssemos saber mais certamente que somos salvos.
     Quando você lê a história da sua salvação completamente detalhada, 700 anos antes de acontecer, certamente você tem não apenas a revelação, mas você tem também a validação da revelação.
     E assim sendo, eu convido você neste momento, não apenas para se deleitar na grande obra substitutiva de Cristo que apaga a sua condenação, mas que também reforça a sua confiança de que isto não é um mito; mas a obra histórica de Deus que conta a história muito tempo antes da história acontecer.
                                                                        
     Esta passagem da Escritura é sobre o “servo do Senhor”.
      
Note Is 52.13:  
Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.”

Quem É Este Servo?
     Às vezes, no livro do profeta Isaías, o servo do Senhor é o povo de Israel.
     Isaías 41.8; Isaías 41.10:
      
“Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo.
     Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Is 41.8; Is 41.10)
     Ou seja, às vezes, a nação de Israel é retratada como o servo do Senhor.
     
 Às vezes, o servo do Senhor é o próprio profeta Isaías.
     Isaías 49.5:

     “E agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. ” (Is 49.5)
     Aqui, o profeta Isaías serve as pessoas.

Nem a Nação de Israel e Nem o Profeta Isaías
     Mas em Isaías 53, o servo não pode ser o profeta Isaías ou o povo da nação de Israel por que o servo é retratado como sendo o substituto de ambos, o profeta Isaías e o povo da nação de Israel.
     Isaías 53.4:
     “ Verdadeiramente ele [o servo] tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. ” ( Is 53.4 ).
     Isaías 53.5:
     “ Mas ele [o servo]  foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele [o servo], e pelas suas pisaduras fomos sarados. ” (Is 53.5)
    
     Dizer que o servo do Senhor foi ferido por causa das nossas transgressões, significa dizer que o servo do Senhor tanto foi ferido por causa das transgressões do profeta Isaías quanto foi ferido por causa das transgressões do povo da nação de Israel e também o povo da nação de Israel que vai depositar a fé no servo do Senhor.
     Logo, o servo do Senhor aqui em Isaías 53 não é o profeta Isaías e tão pouco é o povo da nação de Israel, justamente por que o servo do Senhor é o substituto para o profeta Isaías e para o povo da Nação de Israel.

Jesus, o Messias.
     
 Quem, então, é este servo do Senhor?
     O Novo Testamento responde que o servo do Senhor é Jesus, o Messias.
     O apóstolo Pedro, por exemplo, cita a profecia de Isaías 53.4 em I Pedro 2.24, e aplica a profecia de Isaías 53.4 a Jesus:
     
 “Verdadeiramente ele [o servo]tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. ” (Is 53.4)
     “ Porque para isto sois chamados; pois também Cristo [o servo] padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
     O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
     O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
     Levando ele mesmo [o servo] em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pe 2.21–24)
     Em I Pedro 1.11, o apóstolo Pedro escreve que os profetas procuraram conhecer qual pessoa ou em qual tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando o sofrimento previsto de Cristo e as glórias futuras:
     “Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
     Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.” (I Pe 1.10–11)
    
     E em Atos dos Apóstolos capítulo 8, um eunuco etíope, mordomo da rainha dos etíopes estava lendo o livro do profeta Isaías exatamente no capítulo 53 quando Filipe se junta à carruagem do eunuco.
     Então, o eunuco pergunta à Filipe de quem é que o profeta Isaías estava falando em Isaías 53, se o profeta Isaías estava falando de si mesmo ou se estava falando de alguém mais:
     “E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo – te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?” (At 8.34)
     E o evangelista Lucas no conta que Filipe abre a boca e à partir de Isaías 53 anuncia Jesus Cristo ao eunuco:
     “Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.”(At 8.35).
     Em toda a história da nação de Israel, ninguém nem mesmo chegou perto de cumprir a profecia de Isaías 53 além de Jesus Cristo.
     Em Marcos 10.45, Jesus diz à respeito de si mesmo que é o servo que veio para servir, ou seja, o servo sofredor, que dá a vida como substituto por muitas pessoas:
     “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir   [isto é, para ser o servo sofredor] e dar a sua vida em resgate [um substituto] de muitos.” (Mc 10.45).
     Então, me permita tentar abrir esta profecia para você para que você possa desfrutar da revelação de Cristo e ver mais claramente o que Jesus tem feito por você, descrevendo a sua salvação 700 anos antes da profecia ser cumprida em Cristo; e, eu oro para que os que ainda não foram convencidos sejam movidos para a salvação que Cristo oferece.

Cinco Estágios da Visão Profética de Isaías
     Permita – me levar você comigo para uma viagem através dos 5 estágios da visão profética do profeta Isaías.
1] O Sujeito Rebelde.
     Isaías 53 começa assim:
     “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?” (Is 53.1).
      
A resposta à estas questões retóricas é: quase ninguém.
     Por que não? Por que o profeta Isaías então, e por que nós nos dias de hoje, encontramos tanta incredulidade quando a mensagem de salvação é pregada?
     
 Uma resposta é dada em Isaías 53.6:
     
 “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” (Is 53.6).
     Esta é a essência da rebelião e da incredulidade – um povo vivendo da sua própria maneira seguindo os seus próprios caminhos.
     Apenas pense sobre isto! Pense no peso disto e na rebelião mal – agradecida disto.
     Deus criou todas as pessoas para a Sua glória:
     “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória: eu os formei, e também eu os fiz.” (Is 43.7).
     Mas quantas pessoas, hoje em dia, mantém este objetivo bem diante dos seus olhos e se perguntam todos os dias, muito menos de hora em hora: Como é que eu poderei não me desviar dos caminhos de Deus? Como é que eu posso escapar do orgulho e da presunção de seguir o meu próprio caminho quando Deus já me fez para o Seu caminho e para a Sua glória?
     Não muitas! Na verdade, a maneira mais fácil para não se sentir um rebelde contra o Rei é não pensar sobre o Rei ( ou o Pastor ). Se você pode lidar com o colocar fora de sua mente, então nada no mundo vai parecer mais natural para você do quê fazer as suas próprias coisas e seguir o seu próprio caminho.
     Isto não soa como rebelião. Isto soa como responsabilidade.

     Então, esta é a condição com a qual o profeta Isaías começa. Isto é o que faz a substituição ser necessária.
     Todos nós somos sujeitos rebeldes. Nós não gostamos que ninguém nos diga o que é que devemos fazer. E para manter o conflito da vontade de Deus com a nossa vontade, nós simplesmente não pensamos sobre Deus.
     “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”                  (Is 53.6).
     O meu próprio caminho. Dê – me o meu próprio caminho! Esta é a nossa condição. Nós somos sujeitos rebeldes.

2] O Servo Rejeitado.
     O próximo estágio da visão profética do profeta Isaías é o estágio do servo rejeitado.
     Versículo 3 de Isaías 53:
     “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Is 53.3).
     Quando Deus enviou o seu Servo para salvar os sujeitos rebeldes, nós o desprezamos. Por quê? A resposta é dada no versículo 2 de Isaías 53:
     “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” (Is 53.2).
     Em outras palavras, todo o seu comportamento, seu estilo, seu ponto de vista, e dinheiro, e possessões, e luxúria, e oração, e louvor, e oração, e humildade, e medo,    e fé – nada disto endossou a nossa própria rebelião.
     Nós não nos sentimos endossados em torno de Jesus. Ele foi tão humilde e inexpressivo que as nossas aspirações por poder e por reputação se tornam malignas. A sua pobreza alegre faz com o que o nosso desejo por mais e por mais parecer ridículo. A sua disposição para sofrer pelos outros faz a nossa ânsia por conforto parecer egoísta.
     E então, para nos proteger nós o desprezamos. Nós até esperamos que fosse o próprio Deus quem o atingisse. Isto seria um bom endosso da nossa rejeição. E nós o rejeitamos. Ele era uma ofensa. O Servo rejeitado.
3] O Resgate Substituto.
     Mas ele sabia que isto iria acontecer. E isto não o pegou desprevenido ou despreparado. Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar a própria vida como resgate por muitos.
     E então, o próximo estágio da visão profética do profeta Isaías é a visão do servo rejeitado como resgate substituto.
     “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.” (Isaías 53.4).
     “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.5).
    
 “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” (Is 53.6).
     Este é o coração do evangelho de Jesus – a substituição. A substituição é a grande mensagem das boas novas que Deus tem para os pecadores rebeldes que estão dispostos a abrir mão de sua rebelião.
     Ao invés de desabar em dor por causa da nossa rejeição, Ele carrega sobre si as nossas dores. Ao invés de aumentar as nossas dores, Ele carrega as nossas dores. Ao invés de vingar as nossas transgressões, Ele é perfurado pelas nossas transgressões em nosso lugar. Ao invés de nos esmagar por causa das nossas iniquidades, Ele é esmagado pelas nossas iniquidades como nosso substituto.
      E todo o castigo e todas as chicotadas que pertenciam à nós por causa da nossa rebelião, Ele tomou sobre si a fim de que nós pudéssemos ter paz e sermos curados.
     Você não tem que entender todas as intrincações de como a substituição funciona para ser curado e perdoado mais do que você tem que entender como um computador funciona para escrever poemas no processador de texto.
     Deus nos diz o que é que precisamos saber.
     O Servo rejeitado é de fato e de verdade o resgatador substituto para os pecadores rebeldes. Este é o evangelho.
4] A Visão Restaurada.
     Mas isto não é tudo. Ainda há mais. O evangelho não salva a menos que nós o vejamos e o compreendamos para o nosso próprio bem. Mas os pecadores rebeldes não fazem isto. Ao menos não da nossa própria forma.
     Mas o profeta Isaías diz que alguma coisa vai acontecer – e isto é o quarto estágio da visão profética da mensagem do profeta Isaías: a visão dos pecadores rebeldes será restaurada.

     Isaías 52.15: “Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.”
     Apesar de Isaías 53.1 dizer que quase ninguém havia acreditado na mensagem do profeta Isaías, por causa de que o braço do Senhor ainda não havia sido revelado, todavia, Isaías 52.15 diz que o braço do Senhor será revelado.
     Deus não vai permitir que o trabalho do Seu Servo seja feito em vão. Deus vai descobrir o seu braço e aspergir as nações com o sangue curador do Seu Servo:        
    
Assim borrifará muitas nações.” (Is 52.15a), e os reis da Terra verão e entenderão. Os seus olhos vão ser abertos. A sua visão será restaurada.
     O apóstolo Paulo cita este versículo em Romanos 15.21 para justificar sua esperança no sucesso das missões de fronteiras:
     “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
     Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão.” (Rm 15.20–21).
     Vamos conferir também uma passagem do Livro de Atos dos Apóstolos:
     “Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” (At 26.18)
     Em outras palavras, o evangelho do profeta Isaías – o evangelho de Jesus Cristo é as boas – novas não somente por que o coração do evangelho é o servo rejeitado de Deus morrendo como o cordeiro substituto para os pecadores rebeldes, mas também por que Deus garante que vai levantar os braços e abrir os olhos dos reis para verem e acreditarem. Ele irá restaurar a visão.

     Isaías 52.13 começa da seguinte forma: “ Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. ”. Ele vai triunfar. O seu resgate substituto não vai falhar.
     Deus enviou o servo, e Deus fará com que as pessoas vejam o servo. Ele vai restaurar a visão de modo que os pecadores rebeldes vejam o servo não mais como um rejeitado, mas como o glorioso cordeiro substituto que Ele realmente é.

5] O Silêncio Reverente
     O que nos leva ao último estágio da visão profética do profeta Isaías:
     “Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.” (Is 52.15).
     Quando Deus borrifa as nações com o sangue do seu Servo e concede aos reis da Terra que vejam o que não havia sido dito à eles para entenderem acerca do que eles não tinham ouvido falar, o resultado vai ser um silêncio reverente: “Os reis vão calar a boca em conta dele.”
     E porquê eles fazem isto? Isaías 52.13 dá a resposta:
     Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.” (Is 52.13).
     Os reis vão ficar em silêncio por que o servo sofredor é o soberano do universo. Ele é exaltado. Ele é altamente exaltado. Isto é o que Deus lhes concede, os olhos para   ver – a majestade de Jesus.
     O servo desprezado e rejeitado é o Senhor da glória. Que haja um silêncio reverente diante dele.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.     
 Mas aniquilou – se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo – se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou – se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.                                                                              
 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” ( Fp 2.5 – 11 ).

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