Deus se encarnou como prova de amor e o incrível é que foi um amor por inimigos (“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rm. 5.8).
Este amor se revelou em uma encarnação que promoveu paz, Paz com Deus acima de tudo (“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” Rm. 5.1).
No Natal nos lembramos que Deus se fez homem, a Segunda Pessoa da Trindade assumiu a natureza humana para que, através da sua obediência, tanto ativa (cumprindo toda a lei de modo perfeito em nosso lugar), quanto passiva (sofrendo a maldição da lei em nosso lugar), fôssemos reconciliados com Deus.
Porém, não se trata apenas de paz com Deus, uma vez que a paz com Deus se revela na paz com nossos semelhantes.
Deus nos amou e por causa do seu amor somos levados a amá-lo (“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” 1 João 4:19) e não só a ama-lo como também a amar uns aos outros (“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.” 1 João 4:11).
Quem não ama o próximo, na verdade, não ama a Deus (“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” 1 João 4:7), e Não tem paz com Deus, pois Deus não está nele (“Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.” 1 João 4:12).
Declarar amor a Deus sem haver verdadeiro amor ao próximo é mentira (“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” 1 João 4:20, 21).
Logo, podemos dizer que Cristo veio para colocar todo aquele que nele crê em paz com Deus, inimigos são feitos amigos de Deus e que esta paz se evidencia na paz com os irmãos, de tal modo que, se não amo não conheço a Deus (“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” 1 João 4:8), se não busco ter paz com todos enquanto depende de mim (“se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” Rm. 12.18), não tenho paz com Deus e que devo perseguir a paz com todos e a santificação, pois sem ela não verei a Deus (“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” Hebreus 12:14.)
Celebramos todos o Natal? Celebramos o que? Se há ódio, rancor, amargura, indiferença não há o que celebrar, o momento é de contrição, de confissão de pecado, pois sem paz com o semelhante, enquanto depende de nós, não há paz com Deus e sem paz com Deus a encarnação de Cristo não salva, condena.
Mude de vida e prepare-se para ter o que celebrar no próximo Natal, mas não precisa esperar até lá para celebrar, celebre a nova via hoje.
Autor: Rev. Welerson Duarte
Fonte: Perfil do autor no Facebook
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