O que se segue é uma lista do modo como a apologética em geral e pressuposicional em particular tem ajudado a me tornar um conselheiro bíblico melhor (não que eu já tenha alcançado, mas adiante...)
1) A apologética em geral tem me feito pensar mais claro e logicamente. Isso tem me ajudado a me tornar mais claro e preciso em como eu aconselho a outros.
2) A apologética em geral tem me feito ouvir aos outros mais cuidadosamente e fazer perguntas que esclareçam o que eles querem dizer, e por que eles pensam o que pensam e fazem o que fazem.
3) A apologética em geral me levou a vê-la com uma ferramenta adicional ao meu aconselhamento: às vezes, o aconselhando faz algumas declarações preocupantes durante a abordagem, eu escrevo diversas das mais importantes e, então, assinalo-lhe a pensá-las através daquelas que podem ser problemáticas e não bíblicas. Então, quando nos encontramos, vejo que ele pode surgir com suas próprias conclusões, louvando a Deus porque ele pôde por si mesmo identificá-las, ao mesmo tempo em que ele aponta outras coisas que poderiam ter se perdido ou que precisam de mais elaboração. Esse exercício é logicamente rigoroso e eu creio que a aplicação da apologética seja útil para treinar essa aplicação.
4) Em particular, a apologética pressuposicional tem me tornado mais consciente que as pessoas frequentemente fazem coisas por causa de suas cosmovisões. Então, no aconselhamento eu estou agora mais consciente em identificar as pressuposições não bíblicas que as pessoas adotam e que podem estar conduzindo seus problemas.
5) Em particular, a apologética pressuposicional tem me tornado mais consciente sobre assuntos de autoridade das Escrituras e a ênfase vantiliana sobre a Escritura reforça a importância de usar habilmente a Escritura aplicando-a à minha vida e à vida de outros no cuidado de nossos problemas. Ela me faz determinado a estudar a Escritura e ver suas implicações na abordagem de questões práticas
6) Do ponto 5, a apologética pressuposicional em particular também tem sido útil em me fazer perceber que, muitas vezes, pecados e comportamentos destrutivos são irracionais, de acordo com o pensamento cristão pareceriam “racionais” se suas consequências seguissem de suas cosmovisões. Por isso, é importante ver que a questão da idolatria (a raiz do problema) seja abordada (seja ela a busca pelo prazer a qualquer custo, orgulho etc), uma vez que ela dirige todas as coisas.
7) A apologética pressuposicional em particular relembra-me do efeito noético do pecado e que apelar ao que é racional ou razoável não é o suficiente se a vontade de alguém já está decidida. Isso me leva a ver a importância da oração, do uso da Lei de Deus para apelar à consciência e aplicar-lhe o Evangelho de modo a afetar as afeições do indivíduo.
8) A apologética pressuposicional em particular com sua ênfase sobre o efeito do pecado sobre todas as nossas faculdades também tem grandemente me humilhado e me guardado contra a auto-justiça quando aconselho a outros. Eu me percebo como um pecador que necessita da Graça: que, como conselheiro, eu posso cometer enganos e, então, eu preciso de muitas perguntas para que eu saiba o que realmente está acontecendo, em vez de assumir que já sei; ela também me faz perceber o meu próprio pecado e preciso me aplicar o mesmo remédio que estou oferecendo; me faz perceber que, se eu estiver errado na forma como aconselho, também devo confessá-lo ao meu aconselhando.
9) A apologética pressuposicional me faz perceber que na raiz de todos os nossos problemas nós precisamos de Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador.
10) A apologética pressuposicional me faz perceber que no centro de muitos problemas, tais como pecados sexuais, drogas etc. está a questão da adoração. A verdade de Deus faz-me querer adorar a Deus mais e mais por sua grandeza. A apologética pressuposicional e o perspectivalismo¹ de John Frame fazem-me adorar a Deus por ver a beleza da verdade de Deus como um todo coerente, complementando e tendo implicações para outras esferas da vida. O inter-relacionamento da apologética e aconselhamento bíblico é belo. Nós precisamos ter uma apologética doxológica.
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Nota:
[1] Veja http://frame-poythress. org/a-primer-on- perspectivalism/
1) A apologética em geral tem me feito pensar mais claro e logicamente. Isso tem me ajudado a me tornar mais claro e preciso em como eu aconselho a outros.
2) A apologética em geral tem me feito ouvir aos outros mais cuidadosamente e fazer perguntas que esclareçam o que eles querem dizer, e por que eles pensam o que pensam e fazem o que fazem.
3) A apologética em geral me levou a vê-la com uma ferramenta adicional ao meu aconselhamento: às vezes, o aconselhando faz algumas declarações preocupantes durante a abordagem, eu escrevo diversas das mais importantes e, então, assinalo-lhe a pensá-las através daquelas que podem ser problemáticas e não bíblicas. Então, quando nos encontramos, vejo que ele pode surgir com suas próprias conclusões, louvando a Deus porque ele pôde por si mesmo identificá-las, ao mesmo tempo em que ele aponta outras coisas que poderiam ter se perdido ou que precisam de mais elaboração. Esse exercício é logicamente rigoroso e eu creio que a aplicação da apologética seja útil para treinar essa aplicação.
4) Em particular, a apologética pressuposicional tem me tornado mais consciente que as pessoas frequentemente fazem coisas por causa de suas cosmovisões. Então, no aconselhamento eu estou agora mais consciente em identificar as pressuposições não bíblicas que as pessoas adotam e que podem estar conduzindo seus problemas.
5) Em particular, a apologética pressuposicional tem me tornado mais consciente sobre assuntos de autoridade das Escrituras e a ênfase vantiliana sobre a Escritura reforça a importância de usar habilmente a Escritura aplicando-a à minha vida e à vida de outros no cuidado de nossos problemas. Ela me faz determinado a estudar a Escritura e ver suas implicações na abordagem de questões práticas
6) Do ponto 5, a apologética pressuposicional em particular também tem sido útil em me fazer perceber que, muitas vezes, pecados e comportamentos destrutivos são irracionais, de acordo com o pensamento cristão pareceriam “racionais” se suas consequências seguissem de suas cosmovisões. Por isso, é importante ver que a questão da idolatria (a raiz do problema) seja abordada (seja ela a busca pelo prazer a qualquer custo, orgulho etc), uma vez que ela dirige todas as coisas.
7) A apologética pressuposicional em particular relembra-me do efeito noético do pecado e que apelar ao que é racional ou razoável não é o suficiente se a vontade de alguém já está decidida. Isso me leva a ver a importância da oração, do uso da Lei de Deus para apelar à consciência e aplicar-lhe o Evangelho de modo a afetar as afeições do indivíduo.
8) A apologética pressuposicional em particular com sua ênfase sobre o efeito do pecado sobre todas as nossas faculdades também tem grandemente me humilhado e me guardado contra a auto-justiça quando aconselho a outros. Eu me percebo como um pecador que necessita da Graça: que, como conselheiro, eu posso cometer enganos e, então, eu preciso de muitas perguntas para que eu saiba o que realmente está acontecendo, em vez de assumir que já sei; ela também me faz perceber o meu próprio pecado e preciso me aplicar o mesmo remédio que estou oferecendo; me faz perceber que, se eu estiver errado na forma como aconselho, também devo confessá-lo ao meu aconselhando.
9) A apologética pressuposicional me faz perceber que na raiz de todos os nossos problemas nós precisamos de Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador.
10) A apologética pressuposicional me faz perceber que no centro de muitos problemas, tais como pecados sexuais, drogas etc. está a questão da adoração. A verdade de Deus faz-me querer adorar a Deus mais e mais por sua grandeza. A apologética pressuposicional e o perspectivalismo¹ de John Frame fazem-me adorar a Deus por ver a beleza da verdade de Deus como um todo coerente, complementando e tendo implicações para outras esferas da vida. O inter-relacionamento da apologética e aconselhamento bíblico é belo. Nós precisamos ter uma apologética doxológica.
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Nota:
[1] Veja http://frame-poythress.
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Autor: Jim Lee
Fonte: The Domain for Truth
Tradução: Rev. Gaspar Souza
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