sábado, 1 de dezembro de 2018

MÍDIAS SOCIAIS “CENTRADAS EM DEUS” - Vincent Cheung


Resultado de imagem para MÃ DIAS SOCIAIS





Cristãos “centrados em Deus”:

Política. Ciência. Esportes.

Cristãos leitores da Bíblia:

Jesus. Jesus. Jesus.

* * *
Você não precisa ser tão “centrado em Deus” se não houver muito mais em sua vida, exceto Jesus Cristo, para começar.



Traduzido por Luan Tavares em 18/11/2018.
Posted: 22 Nov 2018 11:00 PM PST
Imagem relacionada


350 anos atrás, outros serviços, além do culto patrocinado pelo governo, foram proibidos. Qualquer um que se recusasse frequentar a igreja estatal seria multado em excesso. As tropas estavam estacionadas nas casas das pessoas e tinham liberdade para fazer o que quisessem com a população local. A punição por conduzir cultos “ilegais” era a execução. Os senhorios, magistrados e qualquer um em posição de autoridade tinham que apoiar e reforçar tais medidas. As pessoas foram levadas ao desespero sob tal tirania. O que eles poderiam fazer? Em novembro de 1666, eles se levantaram em legítima defesa, mas era certo fazê-lo?

Em 13 de novembro de 1666, um evento espontâneo surgiu de um caso particular de brutalidade. Os soldados estavam exigindo “multas da igreja” e um pobre homem idoso estava sendo ameaçado de ser assado vivo em seu próprio lar, porque ele não podia pagar. Quando outros intervieram, os soldados atacaram com espadas, mas um dos covenanters [pactuantes] disparou uma pistola ferindo um deles e os outros se renderam.
Percebendo que, tendo ido tão longe, seriam considerados rebeldes, eles decidiram erguer uma força armada. Eles pretendiam ir a Edimburgo para pedir ao governo o alívio da opressão. No caminho, eles renovaram o Pacto Nacional em Lanark e Gabriel Semple pregou. Em seu sermão ele mencionou Provérbios 24:11-12, que condena o fracasso em libertar “aos que estão sendo levados para a matança” (Provérbios 24:11). Ele aplicou isso em uma comovente referência ao resgate em Dalry e ao contexto mais amplo.
Mas as tropas do governo os perseguiram aguardando o tempo para atacar. Pela marcha noturna e as intempéries, quando chegaram a Edimburgo “pareciam mais homens agonizantes do que soldados que iam para uma batalha […] cansados, desfalecidos, ofegantes, quase mortos de fome”. Quando os portões de Edimburgo se fecharam contra eles, voltaram para o oeste. Foi nesse ponto que o general Dalyell os envolveu com seu exército de cerca de 3.000 homens bem equipados. Os covenanters tinham cerca de 700 a 900 homens. Uma batalha se seguiu em Rullion Green, nas colinas de Pentland, a cerca de 11 quilômetros de Edimburgo, na quarta-feira, 28 de novembro. Cinquenta dos covenanters foram mortos e oitenta foram capturados.
Sir James Stewart de Goodtrees (1635-1713) publicou uma defesa da Revolta de Pentland juntamente com um ministro chamado James Stirling. O livro foi chamado Naphtali, or, The wrestlings of the Church of Scotland for the kingdom of Christ [Naftali, ou, As Lutas da Igreja da Escócia pelo Reino de Cristo]. Stewart foi um advogado, mais tarde Advogado Real. Ele descreve as leis e eventos tirânicos que cercam a Revolta de Pentland. Ele então dá alguns argumentos em defesa dos covenanters que estão resumidos abaixo.

1. Autodefesa

A Revolta foi um ato de autodefesa. Deus deu tanto o poder como o direito de autodefesa que não podem ser postos de lado ou renunciados, pois fazem parte da lei de Deus (veja o sexto mandamento no Breve Catecismo [de Westminster], perguntas 68 e 69).

2. Reconhecimento do Governo Ordenado por Deus

Eles não eram contra o governo, mas também não podiam aceitar que reis e governos não poderiam errar. Os governos são ordenados por Deus em subordinação à Sua lei, para a segurança de cada indivíduo. Se qualquer um deles for pervertido, o laço comum entre sociedade, governo e lei é dissolvido. Governantes que comandam coisas diretamente contrárias à lei de Deus podem ser justamente desobedecidos. Aqueles que destroem seu reino podem ser legalmente resistidos.

3. Ação de Emergência Contra a Tirania

Quando o laço comum entre governo e sociedade é dissolvido, os indivíduos podem se juntar e se associar para melhor defesa e preservação. Isto é o que acontece quando as sociedades são formadas pela primeira vez. Eles podem se unir em legítima defesa.

4. A Lei de Deus é Suprema

Os reis e parlamentos da Escócia reconheceram a Palavra revelada e a vontade de Deus para ser o estado de direito superior. Eles devem continuar a obedecer a isso mesmo se o atual governo não o fizer.

5. Obrigação Contínua a Deus

Eles pertenciam a uma nação solene e expressamente empenhada em uma aliança com Deus, e de uns com os outros, para o avanço dos objetivos do Pacto Nacional. Isso significava uma reforma nacional e a “valente defesa da glória de Deus e de Sua obra e causa”. Eles tinham que continuar a defender isso, não importando quem se afastasse dele, para que eles não ficassem sob os julgamentos de Deus. Os Pactos foram queimados e deixados de lado pelo governo. O rei e o governo assinaram pessoalmente os Pactos no passado e (como outros) realizaram seu ofício assinando-os. No entanto, tais pactos sagrados não podem ser dissolvidos pelo homem, essas obrigações permaneceriam até onde Deus estivesse interessado e as consciências daqueles que temiam Seu nome e buscavam Sua glória.

6. Defendendo o Que é Mais importante

Eles estavam envolvidos na defesa e preservação da vida, das liberdades e da nação, “contra as violências e lesões mais bárbaras e horríveis que podem ser imaginadas”. Eles também agiram para a glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo, na defesa e manutenção do bendito evangelho e seu precioso ministério e ordenanças. Esses eram deveres e preocupações infinitamente mais importantes que as liberdades civis. Fundamentos mais claros do que estes para a autodefesa e reforma não podem ser imaginados.

Conclusão

A Revolta de Pentland não foi traição contra a autoridade legal. Revoltas e alianças contrárias à lei são traidoras se elas “não são garantidas e comandadas pela lei superior e autoridade de Deus”. Por esta razão, a Revolta “foi totalmente legal, justa e necessária”. Foi autodefesa contra as autoridades que invadiram os direitos dos indivíduos tiranicamente, com violência física brutal. Claramente, aplicar tais princípios em um contexto diferente requer muita consideração cuidadosa e oração. Eles foram levados para este último recurso. É claro que esses covenanters tinham uma compreensão clara das liberdades religiosas e civis que eles tanto estimavam.


Nenhum comentário:

Postar um comentário