Você disse que assistiu a um debate na TV e entre os convidados estava um conhecido filósofo que é meu xará e professa ser cristão. Eles debatiam a existência de Jesus, falavam que era apenas um homem comum — o Jesus histórico — e que sua fama foi criada graças ao apóstolo Paulo, cujas cartas teriam sido escritas antes até dos evangelhos. O que acha disso?
O que eu acho não é importante, mas o que a Palavra de Deus acha isto sim é o que importa. O fato de as cartas de Paulo terem sido escritas antes dos evangelhos (eu não saberia dizer se foram ou não) não tem grande importância, pois Paulo não conheceu quem Jesus realmente era pelo testemunho dos autores dos evangelhos, mas por revelação. Ele teve um encontro pessoal com Cristo no caminho de Damasco, além de ter sido arrebatado ao terceiro céu. Ele testemunhou que só foi se encontrar com Pedro e Tiago anos depois de ter conhecido a Cristo por revelação:
"Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor." (Gl 1:15-19).
Não é nenhuma novidade que homens supostamente sábios segundo os padrões humanos considerem Jesus um mito ou no máximo um homem comum. Há dois mil anos também duvidaram que Jesus era quem ele era. Em João 19:6-7 Pilatos ficou surpreso diante dos judeus querendo matar Jesus: "Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus." (Jo 19:6-7).
Se há dois mil anos eles condenaram Jesus à morte de forma literal, hoje o condenam à morte de forma literária e intelectual em livros, revistas e programas como esse, assassinando o autor e consumador da fé de milhões de pessoas com argumentos científico-filosóficos. Em outras palavras, hoje preferem se livrar de Jesus sem sujar as mãos de sangue.
"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles." (Sl 2:2-4).
Não vi o programa (geralmente pulo programas assim), portanto não sei de quem foram essas opiniões, já que mais pessoas participavam do debate. Mas me surpreenderia se tivesse saído da boca desse filósofo. Afinal ele é professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC e chegou até a experimentar viver em monastério, o que não se faz a menos que exista interesse e convicção. Talvez tenham sido os outros que fizeram essa afirmação, você saberá dizer.
Eu disse que pulo programas assim e também pulo filmes e novelas de temas bíblicos. O objetivo dos filmes e novelas de temas bíblicos é vender, portanto seus roteiristas (geralmente incrédulos) não terão escrúpulos em alterar a história, introduzir personagens fictícios, e plantar conclusões falsas na mente da audiência. Os programas de entrevistas querem causar espécie, porque se não tiver sangue não tem audiência. Por isso também costumo declinar de convites para falar de minha fé nesses programas.
Filmes, novelas, livros, debates sobre cristianismo — todos eles são permeados de erros e enganos, alguns sutis demais para serem percebidos, mas que servem para lançar sementes de dúvida na mente das pessoas. E por que evito programas assim? Porque incrédulos falarem de Jesus seria o mesmo que eu dar uma entrevista sobre física quântica. Seria perda de tempo para os ouvintes, isso se não fosse motivo de riso. Então, baseado no que você disse que eles comentaram sobre Jesus nesse programa que você assistiu, sugiro que o coloque na categoria de comédia.
Ninguém iria querer assistir um programa que falasse quem Jesus realmente é, que exaltasse sua Pessoa como ele é exaltado nas Escrituras e como será exaltado de tal modo diante até de seus opositores, que estes serão obrigados a dobrar seus joelhos diante de sua majestade. "Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2:10-11).
Nesses programas, quando não são pessoas que querem o "Jesus talismã das curas e prosperidade", são filósofos querendo provar que seu desconhecimento da Pessoa de Cristo tem algum valor. E aí a galera delira. Tentei encontrar alguma coisa que esse filósofo tivesse dito de Jesus e caí num site de um ateu que é todo ele construído com dezenas de artigos para falar mal de Deus (se eu fosse ateu não perderia tanto tempo falando mal do que eu acharia não existir). E ali ele parabenizava o filósofo meu xará pelas coisas que disse de Jesus numa entrevista mais antiga. O dia em que eu for parabenizado por algum ateu pelo que falo de Cristo deve ter algo de muito errado no que estou falando. Sugiro que então você não perca seu tempo me ouvindo, ou no máximo me ligue para me lembrar de tomar o medicamento.
As outras mulheres de Cantares não conseguiam entender o que a sunamita podia ter enxergado de tão especial no seu Amado. "Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, que tanto nos conjuras?" (Ct 5:9). Assim também um incrédulo não consegue entender o que é que um crente enxerga em Jesus, que possa fazer dele Alguém tão especial. A resposta Paulo dá em sua carta aos cristãos que viviam no berço da filosofia que esses filósofos de hoje aprenderam dos pagãos, "blasfemando do que não entendem" (2 Pe 2:12). Ele também escreveu: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Co 2:14). Portanto até mesmo os discípulos que conviveram com ele só puderam conhecer quem ele realmente era a partir de revelação:
"E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus." (Mt 16:13-17).
Quer ser feliz? Quando algum canal anunciar que incrédulos vão debater sobre Jesus, mude para outro. "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus" (1 Co 15:33-34). Diante de tamanha Pessoa, como é Jesus — diante de quem Tomé exclamou: "Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20:28) — deveríamos mesmo é tirar as sandálias, como ele ordenou a Moisés quando lhe apareceu no deserto: "E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus." (Êx 3:5-6).
por Mario Persona
O que eu acho não é importante, mas o que a Palavra de Deus acha isto sim é o que importa. O fato de as cartas de Paulo terem sido escritas antes dos evangelhos (eu não saberia dizer se foram ou não) não tem grande importância, pois Paulo não conheceu quem Jesus realmente era pelo testemunho dos autores dos evangelhos, mas por revelação. Ele teve um encontro pessoal com Cristo no caminho de Damasco, além de ter sido arrebatado ao terceiro céu. Ele testemunhou que só foi se encontrar com Pedro e Tiago anos depois de ter conhecido a Cristo por revelação:
"Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor." (Gl 1:15-19).
Não é nenhuma novidade que homens supostamente sábios segundo os padrões humanos considerem Jesus um mito ou no máximo um homem comum. Há dois mil anos também duvidaram que Jesus era quem ele era. Em João 19:6-7 Pilatos ficou surpreso diante dos judeus querendo matar Jesus: "Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus." (Jo 19:6-7).
Se há dois mil anos eles condenaram Jesus à morte de forma literal, hoje o condenam à morte de forma literária e intelectual em livros, revistas e programas como esse, assassinando o autor e consumador da fé de milhões de pessoas com argumentos científico-filosóficos. Em outras palavras, hoje preferem se livrar de Jesus sem sujar as mãos de sangue.
"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles." (Sl 2:2-4).
Não vi o programa (geralmente pulo programas assim), portanto não sei de quem foram essas opiniões, já que mais pessoas participavam do debate. Mas me surpreenderia se tivesse saído da boca desse filósofo. Afinal ele é professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC e chegou até a experimentar viver em monastério, o que não se faz a menos que exista interesse e convicção. Talvez tenham sido os outros que fizeram essa afirmação, você saberá dizer.
Eu disse que pulo programas assim e também pulo filmes e novelas de temas bíblicos. O objetivo dos filmes e novelas de temas bíblicos é vender, portanto seus roteiristas (geralmente incrédulos) não terão escrúpulos em alterar a história, introduzir personagens fictícios, e plantar conclusões falsas na mente da audiência. Os programas de entrevistas querem causar espécie, porque se não tiver sangue não tem audiência. Por isso também costumo declinar de convites para falar de minha fé nesses programas.
Filmes, novelas, livros, debates sobre cristianismo — todos eles são permeados de erros e enganos, alguns sutis demais para serem percebidos, mas que servem para lançar sementes de dúvida na mente das pessoas. E por que evito programas assim? Porque incrédulos falarem de Jesus seria o mesmo que eu dar uma entrevista sobre física quântica. Seria perda de tempo para os ouvintes, isso se não fosse motivo de riso. Então, baseado no que você disse que eles comentaram sobre Jesus nesse programa que você assistiu, sugiro que o coloque na categoria de comédia.
Ninguém iria querer assistir um programa que falasse quem Jesus realmente é, que exaltasse sua Pessoa como ele é exaltado nas Escrituras e como será exaltado de tal modo diante até de seus opositores, que estes serão obrigados a dobrar seus joelhos diante de sua majestade. "Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2:10-11).
Nesses programas, quando não são pessoas que querem o "Jesus talismã das curas e prosperidade", são filósofos querendo provar que seu desconhecimento da Pessoa de Cristo tem algum valor. E aí a galera delira. Tentei encontrar alguma coisa que esse filósofo tivesse dito de Jesus e caí num site de um ateu que é todo ele construído com dezenas de artigos para falar mal de Deus (se eu fosse ateu não perderia tanto tempo falando mal do que eu acharia não existir). E ali ele parabenizava o filósofo meu xará pelas coisas que disse de Jesus numa entrevista mais antiga. O dia em que eu for parabenizado por algum ateu pelo que falo de Cristo deve ter algo de muito errado no que estou falando. Sugiro que então você não perca seu tempo me ouvindo, ou no máximo me ligue para me lembrar de tomar o medicamento.
As outras mulheres de Cantares não conseguiam entender o que a sunamita podia ter enxergado de tão especial no seu Amado. "Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, que tanto nos conjuras?" (Ct 5:9). Assim também um incrédulo não consegue entender o que é que um crente enxerga em Jesus, que possa fazer dele Alguém tão especial. A resposta Paulo dá em sua carta aos cristãos que viviam no berço da filosofia que esses filósofos de hoje aprenderam dos pagãos, "blasfemando do que não entendem" (2 Pe 2:12). Ele também escreveu: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Co 2:14). Portanto até mesmo os discípulos que conviveram com ele só puderam conhecer quem ele realmente era a partir de revelação:
"E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus." (Mt 16:13-17).
Quer ser feliz? Quando algum canal anunciar que incrédulos vão debater sobre Jesus, mude para outro. "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus" (1 Co 15:33-34). Diante de tamanha Pessoa, como é Jesus — diante de quem Tomé exclamou: "Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20:28) — deveríamos mesmo é tirar as sandálias, como ele ordenou a Moisés quando lhe apareceu no deserto: "E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus." (Êx 3:5-6).
por Mario Persona
Nenhum comentário:
Postar um comentário