Resumo do livro (abstive-me dos trechos em que o autor conta suas experiências pessoais).
1ª PARTE: INTRODUÇÃO
|
A apologética é bíblica.
Por quê a apologética é importante:
1 - Para influenciar a cultura.
2 - Para fortalecer os que crêem.
3 - Para ganhar os incrédulos.
Que diferença faz se Deus existe?
O absurdo da vida sem Deus:
Sem um sentido último (importância):
- O homem e o universo estão fadados à morte. Se não há eternidade, não há importância.
Sem um valor último (bem/mal, certo/errado, moralidade):
- Não há nenhuma razão para que o homem siga alguma moral, exceto se ele obtiver algo em troca ou se sentir bem com isso.
- Não há padrão objetivo de moralidade, é tudo subjetivo.
Sem um propósito último (finalidade):
- Tudo está destinado à morte. O universo e a vida terão um fim inevitável.
- Tudo é obra do acaso e não há propósito na vida humana.
- Nietzsche previu que a conseqüência da "morte de Deus" era o niilismo: a destruição de todo o sentido, valor e finalidade da vida.
- É impossível viver feliz de forma coerente com as conseqüências lógicas do ateísmo.
- Sartre sugere que criemos um sentido para a vida. Mas isso é uma forma de enganar a si mesmo, tentando vencer a objetividade com a subjetividade.
- Camus e Russell defendiam valores éticos, como também Nietzsche, Sartre e Richard Dawkins. Uma inconsistência com o ateísmo em que eles criam.
- Os ateus geralmente sugerem que criemos um propósito para a vida.
2ª PARTE: EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
|
Algumas das explicações que aparecem ao longo do livro:
Falácia: Erro de raciocínio. A falácia formal implica a quebra de regras da lógica. A informal envolve tática argumentativa ilícita. Ex:
- falácia do táxi: criar arbitrariamente uma exceção para uma regra geral
- argumento ad hominem: tentar invalidar um argumento atacando o caráter de quem defende o argumento, e não o argumento em si.
- falácia genética: tentar invalidar uma posição criticando o modo como a pessoa veio a crer nessa posição.
Os argumentos estão expostos em forma de silogismos (alterei a ordem de exposição), sendo explicadas as premissas e respondidas as objeções antes da conclusão.
O livre arbítrio adotado neste livro, é a chamada liberdade libertária: a liberdade de agir ou não sob as mesmas circunstâncias, sem nenhum tipo de determinismo.
Considerar:
O = Objeção e R = Resposta apologética
O ARGUMENTO DO DESIGN
1 - O ajuste preciso do universo deve-se à necessidade física ou ao acaso ou ao design.
Esse ajuste preciso - das constantes da natureza, das quantidades arbitrárias (entropia inicial p. ex.) é um fato científico, e essas são as únicas possibilidades. Alterações irrisórias nas constantes da natureza tornariam impossível a existência de vida por não permitirem sequer a formação de moléculas.
2 - O ajuste preciso não se deve à necessidade física ou ao acaso.
Não há necessidade física porque essas constantes independem das leis da natureza.
Não há acaso pois, se considerarmos apenas a entropia, a possibilidade de um universo propício à vida ter surgido aleatoriamente é mais remota que 1 em 101230.
O: Podem haver múltiplos universos, por exemplo, infinitos universos com as mais variadas constantes e estamos vivendo em um com ajuste preciso.
R: Não há evidências disso. Essa proposta é tão extravagante (e só foi adotada para evitar o design) que é preferível crer que nosso sistema solar surgiu repentinamente com o a colisão aleatória de partículas - 1 chance em 10600 ou que sou um cérebro que brotou no universo e que toda a realidade que observo são delírios da minha mente. Estas são hipóteses matematicamente mais prováveis que um universo ajustado.
O: Essa hipótese não explica o designer.
R: Se tivéssemos que explicar a explicação indefinidamente, as explicações nunca terminariam e não haveriam mais explicações. O designer é outra questão.
3 - Portanto, o ajuste preciso se deve ao design.
O ARGUMENTO MORAL
1 - Se Deus não existe, então não existem valores e deveres morais objetivos.
Sem Deus, o naturalismo é verdadeiro e a moralidade ilusória.
O: Há explicações sociológicas e sociobiológicas que explicam a moralidade.
R: Essas explicações tratam de valores subjetivos e não objetivos. Segundo o próprio Darwin, uma humanidade com um conjunto de valores morais muito diferentes (como as abelhas) poderiam ter evoluído. Então são subjetivos.
O: Dilema de Eutífron: 1 - algo é bom porque Deus assim deseja? Nesse caso o fato de ser bom é algo arbitrário. 2 - Deus deseja algo por aquilo ser bom? Então isso é um valor moral independente de Deus.
R: Deus deseja algo porque ele é bom, ou seja, o que Deus deseja é bom porque a própria natureza de Deus é o padrão do que é bom, ele é a personificação da perfeita bondade.
O: Platonismo moral ateísta: Os valores morais como o bem existem por si mesmos.
R: Parece ininteligível: podemos imaginar uma pessoa justa, mas e a justiça na ausência de qualquer pessoa? Os valores morais são propriedades das pessoas.
O: Humanismo: O que quer que contribua para o progresso humano é bom.
R: Isso é especismo e é arbitrário. Porque humanos são mais valiosos que camundongos?
2 - Existem valores e deveres morais objetivos.
Basta dar exemplos para mostrar que há valores e deveres morais objetivos (especialmente exemplos que estão "na moda") como: tolerância, justiça, misericórdia, abuso infantil, tortura, estupro, terrorismo ou dar exemplos históricos: perseguição aos homossexuais, a inquisição, padres pedófilos, queimar a viúva com o marido (hindus) etc.
O: Nossas crenças morais foram incutidas em nós pela evolução e pelo condicionamento social.
R: Isso é uma falácia genética: invalidar uma posição mostrando como a pessoa veio a acreditar nela. Isso não diminui em nada a verdade dos valores morais. Também pressupõe que o ateísmo é verdadeiro (neste caso voltamos à 1ª premissa), se considerarmos o oposto, foi Deus que usou a evolução e o condicionamento social para incutir em nós esses valores. Além disso, essa objeção é auto-destrutiva, pois seria válida para todas as crenças, inclusive a crença nela mesma (ou na evolução como um todo).
3 - Logo, Deus existe.
ARGUMENTO COSMOLÓGICO DE LEIBNIZ
1 - Tudo que existe tem uma explicação para existir, seja ela uma necessidade de sua própria natureza (como números abstratos etc.) ou uma causa externa.
O: Deus deve ter uma explicação (causa), então isso não explica nada.
R: Deus existe por necessidade de sua própria natureza, não ser criado faz parte da definição de Deus.
O: O universo é uma exceção.
R: Isso é a falácia do táxi.
2 - Se o universo tem uma explicação para existir, essa explicação é Deus.
Até mesmo alguns ateus afirmam que se Deus não existe o universo não tem explicação.
O: O universo existe porque é uma necessidade de sua própria natureza.
R: Não é uma necessidade, diferentes partículas elementares poderiam ter existido.
A única explicação possível é um Criador atemporal, imaterial e fora do espaço (porque a causa não pode fazer parte do universo), poderoso (porque deu origem a todo o universo) e pessoal (desde que a causa esteja presente, o efeito também estaria, a não ser que o efeito tenha condições de impedir a causa ou permiti-la quando quiser, isso só é possível em um ser pessoal), ou seja, Deus.
3 - O universo existe.
4 (1+3) - Logo, o universo tem uma explicação para existir.
5 (4+2) - Portanto, a explicação da existência do universo é Deus.
O ARGUMENTO COSMOLÓGICO KALAM
1 - Tudo o que começa a existir tem uma causa.
Nada vem do nada, do contrário, nada e tudo poderiam vir do nada. A experiência confirma essa verdade.
O: A física dá exemplo de coisas que vieram do nada, como as flutuações quânticas no vácuo.
R: O vácuo não é o nada. O nada não permite sequer o espaço-tempo.
2 - O universo começou a existir.
Infinitos potenciais e reais são diferentes. Eventos infinitos passados reais não podem existir pois resultariam em absurdos (qualquer contagem regressiva iniciada com o infinito no infinito poderia acabar a qualquer momento, incríveis disparidades desapareceriam etc).
A expansão do universo no modelo padrão (Big Bang) prevê uma origem.
O: Existem outros modelos diferentes do modelo padrão.
R: Os outros também prevêem uma origem.
A termodinâmica também prevê uma origem, senão já teríamos alcançado a morte térmica. Isso também vale para multiversos.
3 - Logo, o universo tem uma causa (Deus).
O: O universo causou a si mesmo.
R: O universo teria que existir para causar alguma coisa.
Essa causa é Deus (ver desenvolvimento da premissa 2 do argumento anterior).
- Estes quatro argumentos invalidam a principal razão para a descrença dos ateus: não há evidências de que Deus existe. Se ele insistir, provavelmente ele não refuta a Deus por falta de evidências, mas por causa de uma rejeição a Deus mais profunda, emocional. Qual a verdadeira razão pela qual você rejeita a Deus? Passe para o aconselhamento pessoal.
- Mesmo que não existissem evidências da existência de Deus, isso não provaria que Deus não existe.
- Os ateístas podem afirmar: Ninguém pode afirmar uma negativa universal (como Deus não existe)! Isso é falso pois basta mostrar algo que se contradiz. E se fosse verdade, o ateísmo seria uma visão para a qual não há nem pode haver evidência. Isso é que é um salto de fé!
- Mudança na definição de ateísmo: ausência de crença em Deus. Essa proposta é inútil como definição. Deixa de ser um ponto de vista ou posição para se tornar um estado psicológico. Assim, bebês, animais e até os sofás seriam ateus.
ARGUMENTO ATEÍSTA: O PROBLEMA DO MAL (ou do SOFRIMENTO)
Possui duas versões:
1ª versão (da lógica):
É logicamente impossível que Deus e o sofrimento coexistam
1 - Existe um Deus todo-poderoso e amoroso.
2 - O sofrimento existe (daqui geralmente eles pulam para 5).
3 - Se Deus é todo-poderoso ele pode criar qualquer mundo que queira (premissa implícita).
R: Isso é falso em um mundo em que as pessoas tenham livre arbítrio. As pessoas podem se negar a fazer a vontade de Deus. É uma impossibilidade lógica.
O: Um ser todo-poderoso pode realizar uma impossibilidade lógica.
R: Então a coexistência entre Deus e o sofrimento também é possível (o argumento se destrói).
4 - Se Deus é amoroso, ele prefere um mundo sem sofrimento (premissa implícita).
R: Deus pode permitir o sofrimento a fim de trazer um bem maior. Isso pode ser necessário em um mundo com livre arbítrio.
5 - Logo, Deus não existe.
R: As premissas foram provadas falsas. Conclusão anulada.
2ª versão (das evidências):
É improvável que Deus pudesse ter boas razões para permitir o sofrimento.
Três respostas:
R1: As limitações humanas: Apesar do sofrimento parecer injustificado, somente um Deus onisciente pode prever as conseqüências de cada evento por menor que seja (ex. teoria do caos) e lidar com a complexidade de dirigir um mundo de pessoas livres. Até mesmo um bem de curta duração pode levar a uma miséria incapaz de ser descrita.
R2: O completo escopo das evidências: As probabilidades são sempre relativas a alguma informação. Não devemos tomar este argumento isoladamente, mas pesá-los na balança junto com pelo menos os outros quatros argumentos anteriores a favor da existência de Deus. Os outros argumentos juntos são muito mais fortes que este.
R3: O sofrimento faz mais sentido segundo a doutrina cristã: Por 3 motivos:
1. O principal propósito da vida não é a felicidade, mas sim o conhecimento de Deus. O sofrimento pode levar as pessoas à Deus. De fato, várias estatísticas mostram que em lugares ou épocas de sofrimento intenso o cristianismo cresceu.
2. A humanidade vive em um estado de rebelião contra Deus e seu propósito. Os males do mundo são um resultado de escolhas erradas mediante o livre-arbítrio do homem.
3. O propósito de Deus não está restrito a esta vida, mas transborda para o além-túmulo, alcançando a vida eterna. Esta vida finita é infinitesimal se comparada com a vida eterna.
4. O conhecimento de Deus é um bem incomensurável. Conhecer a Deus, o locus da bondade e do amor infinitos é um bem incomparável, é a realização da existência humana.
3ª PARTE: EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
|
QUEM FOI JESUS?
Quais as fontes históricas mais confiáveis?
São os livros do novo Testamento. Estas fontes foram escolhidas para compor a Bíblia por serem as mais antigas, as mais próximas de Jesus e de seus discípulos. São as melhores escolhas pelos requisitos da crítica textual.
Os evangelhos apócrifos são evangelhos forjados, escritos sob o nome dos apóstolos, após a segunda metade do séc. II e profundamente influenciados pelo gnosticismo. Constantemente surgem livros sensacionalistas que alegam revelar "a verdade sobre o Jesus histórico", que nada mais são que uma referência aos evangelhos apócrifos.
O Novo Testamento é confiável! Cinco razões:
1 - Não houve tempo suficiente para que a influência de lendas apagasse os principais fatos históricos. Os evangelhos circularam durante a 1ª geração após os acontecimentos descritos, tempo muito curto para que lendas ganhassem corpo.
2 - Os evangelhos não são os equivalentes dos contos populares ou das "lendas urbanas" contemporâneas. Falam de pessoas , lugares e acontecimentos reais.
3 - A transmissão das tradições sagradas entre os judeus era altamente desenvolvida e confiável.
4 - Havia importantes impedimentos ao embelezamento das tradições sobre Jesus, como a presença de testemunhas oculares e a supervisão dos apóstolos.
5 - Os evangelistas têm um passado garantido de confiabilidade histórica. Exemplo de Lucas: tinha o objetivo de escrever um relato histórico minucioso (Lc 1:1-4), cujos detalhes históricos, geográficos, lingüísticos etc., (em Lucas e Atos) são extremamente precisos segundo a análise de especialistas renomados.
O que Jesus afirmava sobre si mesmo
Vinte anos após a morte de Jesus, ele era cultuado como Deus encarnado. Essa idéia teve início nas próprias declarações de Jesus:
Alegações explícitas
1 - O Messias: Mc 8:27-30, Mt 11:2-6, Lc 7:19-23, Mc 11:1-11, Jo 12:12-19, Mc 11:15-17, Mc 14:61-65, Mc 15:26.
2 - O Filho de Deus: Mc 12:1-9, Mt 11:27, Mc 13:32, Mc 14:60-64.
3 - O Filho do homem: Dn 7:13-14, Mc 14:60-64.
Alegações implícitas
1 - A pregação do reino de Deus por Jesus: Mt 19:28
2 - A autoridade de Jesus: Mt 5:31-32, Mc 8:12, 9:1, Lc 11:20, Mc 2:1-12.
3 - Milagres de Jesus: Mt 11:4-5
4 - O papel de Jesus como juiz: Lc 12:8-9.
Essas declarações são consideradas legítimas por serem aprovadas pelos critérios de autenticidade da crítica textual.
Critérios de autenticidade
São critérios que foram desenvolvidos por especialistas em crítica textual para conferir se um determinado relato é verídico. Abaixo alguns destes critérios:
1 - Adequação histórica
2 - Fontes primitivas, independentes
3 - Constrangimento
4 - Dessemelhança
5 - Semitismos
6 - Coerência
A HISTORICIDADE DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
Três evidências:
O fato do sepulcro vazio
- Evidência do sepultamento. Ninguém teria crido em Jesus se o túmulo não estivesse vazio. O sepultamento é fato relatado por fontes independentes e antigas. Como membro do Sinédrio é altamente improvável que José de Arimatéia seja uma invenção dos cristãos.
- Relatos independentes do sepulcro vazio.
- Simplicidade do relato de Marcos. As lendas possuem muitos enfeites e exageros (ex. relato da ressurreição no evangelho apócrifo de Pedro).
- A descoberta foi feita por mulheres. Testemunhos femininos não tinham crédito (critério do constrangimento).
- A primeira reação dos judeus para explicar o sumido do corpo: os cristãos roubaram o corpo de Jesus.
O fato das aparições de Jesus após a morte
- a lista de testemunhas oculares de Paulo (I Co 15:3-8):
- Pedro: Paulo conheceu pessoalmente.
- Os doze: Paulo também conheceu pessoalmente e relataram detalhes da aparição (furos dos pregos e da lança) e comeram com Ele.
- Mais de 500 irmãos: Paulo salienta que a maioria ainda estava viva.
- Tiago: Não creu em Jesus enquanto este viveu. Após ver Jesus ressurreto, tornou-se cristão de grande prestígio, defendendo a fé até o martírio (Mc 3:21, 31-35, Jo 7:1-10, At 1:14, 12:17, Gl 1:19, At 21:18 e "Antiguidades" de Josefo).
- O próprio Saulo de Tarso: Este, após ver Jesus, renunciou sua posição e conforto e tornou-se cristão, sofrendo infortúnios mil até o martírio.
- Relatos independentes dos evangelhos.
- As aparições de Jesus foram físicas, corpóreas.
O fato do início da fé cristã
- Um messias que acabasse morto na cruz seria o fim e não o início de um movimento.
Hipóteses que tentam explicar essas 3 evidências:
Hipótese da conspiração
Há diversas refutações. Ex: os discípulos defenderam até a morte a ressurreição de Jesus; os discípulos dificilmente imaginariam algo como a ressurreição por não haver paralelos na crença judaica nem na mitologia pagã; seria uma gigantesca teoria da conspiração envolvendo mais de 500 pessoas (isso sem qualquer evidência), etc.
Hipótese da morte aparente
Se os discípulos sabiam que Jesus não havia morrido de fato, essa teoria compartilha os mesmos pontos fracos da anterior. Senão: dificilmente alguém sobreviveria à crucificação e uma ferida profunda de lança; é impossível alguém mesmo saudável abrir o sepulcro por dentro; como um homem gravemente ferido enganaria seus discípulos a ponto de acharem que havia ressuscitado? Etc.
Hipótese da remoção do corpo
Não explica as aparições de Jesus, nem a origem da fé cristã; porque José de Arimatéia não contou a verdade? Etc.
Hipótese da alucinação
Não explica o túmulo vazio, uma "visão" de Jesus seria uma "prova" de que ele realmente morreu, e não o contrário; os discípulos imaginariam uma ascensão (como Enoque ou Elias) e não uma ressurreição; Jesus apareceu em lugares e ocasiões diferentes para muitas pessoas (inclusive para incrédulos e inimigos como Tiago e Paulo); análises psicanalíticas com o paciente no consultório já são difíceis, quanto mais de um personagem histórico, etc.
Hipótese da ressurreição
É a que melhor explica as 3 evidências.
PLURALISMO RELIGIOSOS: JESUS É O ÚNICO CAMINHO QUE LEVA A DEUS?
Diante de tudo que foi exposto é óbvio que o cristianismo é incompatível com o pluralismo religioso. Abaixo, algumas objeções dos pluralistas aos cristãos:
O: O particularismo do Cristianismo é uma postura arrogante e imoral.
R: Argumento ad hominem, além de também poder ser aplicado ao pluralista religioso.
O: Você só é cristão porque nasceu no Brasil. Se tivesse nascido no Paquistão, seria muçulmano.
R: Falácia genética, além de também poder ser aplicado ao pluralista religioso.
O: Um Deus que ama não mandaria pessoas para o inferno.
R: Mediante o livre-arbítrio, as pessoas rejeitam a Deus por vontade própria, embora Ele deseje que todos se salvem.
O: Deus é injusto por condenar as pessoas para sempre. A punição não é adequada ao crime.
R: Primeiro: se os habitantes do inferno continuam a odiar e rejeitar a Deus eternamente, a punição adequada teria que ser eterna também. Segundo: Cristo já pagou por nossos pecados, cabendo a nós somente a fé nele e o arrependimento. Recusar a Cristo em face de quem ele é e do que fez, é o maior de todos os pecados, de gravidade e proporção infinita. Logo, a punição eterna é proporcional.
O: Um Deus amoroso não mandaria para o inferno pessoas que não ouviram falar de Jesus, pois não tiveram oportunidade de salvação.
R: Deus não julga as pessoas que não conheceram a Cristo mediante seu conhecimento dele, mas mediante a revelação geral da natureza e na sua lei plantada no coração humano (Rm 1:19-20 e 2:7-16) - não que haja salvação sem Jesus, mas o sacrifício de Cristo se aplicaria a essas pessoas, como Jó e Melquisedeque p. ex. - embora o Novo Testamento indique que dificilmente alguém - se é que exista alguém - alcance a salvação por esse modo.
O1: Se Deus é bom, por que ele não trouxe o evangelho a pessoas que não ouviram o evangelho mas o aceitariam se o ouvissem?
O2: Se Deus é bom, por que ele criou um mundo onde pessoas vão para o inferno?
O3: Se Deus é onipotente e bom, por que ele não criou um mundo onde todos aceitassem o evangelho livremente e fossem salvas?
Após uma análise detalhada das premissas ocultas nessas afirmações, chegamos a:
R3: É logicamente impossível obrigar alguém a fazer algo livremente. Ser onipotente não significa ser capaz de fazer o que é logicamente impossível.
R2: Deus queria ter comunhão e compartilhar seu amor com as pessoas (livres) que criou. A alegria e benção das que aceitarem não pode ser impedida por aquelas que o rejeitarem. Creio que Deus criou um mundo com o melhor balanço possível (dado a liberdade humana) entre salvos e não-salvos.
R3: Deus na sua onisciência e onipotência organizou a história humana e a distribuição de indivíduos nela, no tempo e espaço, de maneira que todos aqueles que creriam no evangelho se o ouvissem, certamente ouvirão e serão salvos.
O: É improvável que todos os que morreram sem ouvir o evangelho o rejeitariam se o ouvissem.
R: A hipótese não é essa, mas é que Deus foi o responsável pela distribuição dos indivíduos. Um mundo assim ordenado seria aparentemente indistinguível de um mundo em que o nascimento fosse questão do acaso. Não há qualquer inconsistência lógica
Nenhum comentário:
Postar um comentário