segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A Besta e "Babilônia, a Grande" - Parte 1


As Interpretações da Besta do Apocalipse
Dentre as visões do Apocalipse, poucas têm sido objeto de tantas interpretações como a visão da “besta de sete cabeças”, mencionada nos capítulos 13 e 17. Os primeiros escritores cristãos muitas vezes interpretaram a besta como o “Anticristo”, uma figura que por si só necessita de interpretação. Nos mais antigos escritos cristãos extra bíblicos do final do primeiro século e início do segundo século, o Anticristo foi identificado com o poder imperial romano e, particularmente, com a figura do imperador Nero. Victorino de Petau (por volta de 304 AD), autor do mais antigo comentário em latim totalmente preservado sobre o Apocalipse, entendia a besta como sendo o imperador Nero. (F. F. Bruce, Uma Mente Para o que Importa, Eerdmans, 1990, págs. 189-194, 198-212). Ao longo da Idade Média a besta foi frequentemente associada com Maomé ou com diversos imperadores ou papas. A partir dos anos 1100 a besta foi cada vez mais associada com o papado, uma interpretação que mais tarde se tornou dominante entre os reformadores até os anos 1800. A resposta do lado católico era identificar o animal com Lutero ou Calvino. Nos últimos tempos, alguns intérpretes associaram a besta com Napoleão, Hitler, Stalin ou outros ditadores. Uma vez que o Mercado Comum Europeu foi criado em 1957, tornou-se popular a identificação da besta com a CEE (Comunidade Econômica Européia). Outros escritores esperam que a besta apareça em breve, talvez na forma de um ditador mundial do mundo árabe.
No artigo “A Organização das Nações Unidas e a Besta”, publicado na edição anterior da Informationer, relatou-se um pouco da história da idéia de que o animal seria a Liga das Nações / Nações Unidas, uma interpretação que foi apresentada originalmente pelo darbyista W. E. Vine e outros milenaristas e depois foi adotada pela Torre de Vigia.
O que dizer destas diferentes interpretações? Existe algum apoio real para elas no próprio texto da Bíblia? Cremos que a maioria delas não só carece de apoio bíblico, como também está em conflito direto com o texto e o contexto. Primeiro daremos alguns exemplos disso, e depois apresentaremos a interpretação da visão que nos parece a mais realista e crível. O espaço não permite comentários detalhados sobre todos os versículos, mas apontaremos alguns fatores que são frequentemente ignorados, mas que acreditamos serem essenciais para uma compreensão adequada da visão. 
A visão da mulher sobre a besta
Em Revelação 17:1-2 João nos diz que um anjo promete mostrar-lhe “o julgamento da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra se prostituíram; os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição". A visão que ele tem é então descrita nos versículos 3 a 6: 
“Então o anjo me levou no Espírito para um deserto. Ali vi uma mulher montada numa besta vermelha, que estava coberta de nomes blasfemos e que tinha sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de azul e vermelho, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Segurava um cálice de ouro, cheio de coisas repugnantes e da impureza da sua prostituição. Em sua testa havia esta inscrição: MISTÉRIO: BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA. Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus.”
João ficou bem impressionado com a visão da mulher. Ele escreve: “Quando a vi, fiquei muito admirado.” (Versículo 6b). Ele não entendia o que a visão significava, e por isso o anjo lhe disse: “Por que você está admirado? Eu lhe explicarei o mistério dessa mulher e da besta sobre a qual ela está montada, que tem sete cabeças e dez chifres.” (Versículo 7).
De forma que se o anjo prometeu ‘explicar o mistério da mulher e da besta’, ele se propôs a explicar ouinterpretar a visão para João, para que ele pudesse entendê-la e deixar de se admirar. O resto do capítulo, os versículos 8 a 18, contém a explicação da visão por parte do anjo. Não há evidência de que João não tenha entendido a explicação que lhe foi dada. Assim, é possível que nós também a compreendamos.
Uma coisa que pode causar problemas para nós é que esta visão foi transmitida há mais de 1900 anos, na época de João. Muito do que era familiar para ele e seus destinatários pode ser estranho para nós. Devemos, portanto, transportarmo-nos mentalmente ao tempo e ao mundo em que ele vivia, e tentar compreender a explicação a partir da perspectiva dele.
Aceitamos a explicação do anjo?
Falar sobre o mistério da visão significa de fato revelar o que ela significa. O anjo não substitui os símbolos enigmáticos por novos quebra-cabeças, que exigiriam novas interpretações. Infelizmente, muitos intérpretes presumiram que é assim e dedicaram muito espaço e muita imaginação para reinterpretar a interpretação do anjo. Todavia, uma vez que o anjo prometeu falar sobre o que a visão significava, faremos bem em tomar as declarações dele, e nada mais do que elas, como a explicação.
Por exemplo, quando o anjo diz no versículo 8 diz que a besta “era e já não é” e que se encontrava “no abismo”, estando para “subir” de lá no momento em que a visão foi transmitida, essa besta não poderia se referir à Liga das Nações. Esta organização não estava na condição de “era e já não é”, nem tinha ido para o “abismo” quando João estava em Patmos e ouviu a explicação do anjo. Afirmar que a besta caiu no abismo no ano de 1939 equivale a ignorar completamente a explicação do anjo de que a besta já naquela época tinha ido para o “abismo”. O mesmo se aplica a qualquer outra interpretação da besta como sendo algum personagem que apareceu muito tempo depois da época de João. Nem a Maomé, nem ao papado, Napoleão, Hitler, Stalin ou a CEE se aplicaria a frase “era e já não é” quando João recebeu a Revelação em Patmos, e nenhum destes personagens estava “no abismo” naquele momento.
Quando o anjo explica ainda no versículo 9 que as sete cabeças da besta são “sete colinas”, então devemos aceitar que elas são sete colinas literais. E quando ele acrescenta (no versículo 10) que “são também sete reis”, então eles são realmente sete reis, não sete impérios mundiais. A frase “cinco já caíram” (ainda no versículo 10) significa que cinco reis, e não cinco impérios mundiais tinham caído e o sexto rei estava reinando no momento em que a visão foi dada, e assim por diante. Temos de manter a explicação do anjo, e não interpretá-la ao nosso próprio modo. O mesmo princípio vale para o último versículo (18), onde o anjo explica que a mulher “é a grande cidade”. Ela é, portanto, uma cidade literal que existia nos dias de João. Ela não poderia ser algum “império mundial da religião falsa” ou algo similar. Voltemos nossa mente aos dias de João e vejamos onde isso nos leva.
A besta de sete cabeças
A idéia predominante entre os comentaristas bíblicos modernos é que a besta representa o poder imperial romano.
O fato de um reino ser descrito como um animal não é novidade. Por exemplo, em Ezequiel 29:3 e 32:2 compara-se o Egito e seu rei, o Faraó, com um monstro nos mares. E em Daniel 7:2-8 fala-se de quatro animais que sobem do mar. Os três primeiros, que se assemelham a um leão, um urso e um leopardo, podem ser identificados facilmente com os impérios neobabilônico, persa e grego. O quarto animal, que muitas vezes é interpretado como o Império Romano, é muito semelhante à primeira besta do Apocalipse 13, a qual por sua vez é geralmente identificada com a besta do Apocalipse. 17
É verdade que no Apocalipse 17 o anjo não disse claramente que a besta é Roma. Mas a explicação dele seria totalmente compreensível para os cristãos que viviam no Império Romano na época. Quando ele diz no versículo 9 que “as sete cabeças são sete colinas [grego: oros] sobre as quais está sentada a mulher” os pensamentos se voltam para a cidade de Roma. A palavra grega oros significa “colina” ou “monte”, e é amplamente conhecido que a cidade de Roma estava edificada sobre sete montes: o Palatino, o Capitólio, o Aventino, o Célio, o Esquilino, o Quirinal e o Viminal. Os escritores e poetas romanos falavam frequentemente de Roma como a cidade das sete colinas. Para João e seus leitores contemporâneos, dificilmente poderia haver qualquer dúvida de que os sete montes ou colinas eram uma referência a Roma. 

Moeda do governo do imperador Vespasiano (69-79 DC). A cara mostra a efígie do imperador Vespasiano. A coroa mostra a deusa produtora da cidade de Roma, sentada sobre sete colinas.
“São também sete reis”
Mas as sete cabeças da besta não eram apenas sete montes. “São também sete reis”, disse o anjo. “Cinco já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu; mas, quando surgir, deverá permanecer durante pouco tempo.” (Apocalipse 17:10)
Até o ano de 31 AC, o Império Romano, então com quase 500 anos de idade, tinha sido uma república, com o poder concentrado principalmente no Senado. Isso mudou a partir do imperador Otávio (Augusto, 30 AC – 14 DC), que, com a aprovação do Senado, era imperator (comandante) de todas as legiões romanas e ditador vitalício. Ele deu início a uma dinastia de imperadores com poderes absolutos. O título de “imperador” reverteria para o tio e predecessor de Augusto, Júlio César. Os reis no período imperial eram assim imperadores. (Compare com Revelação 19:15) Qual destes reis “caiu” nos dias de João?
Os cinco primeiros imperadores, começando por Augusto, são:
Augusto, 30 AC - 14 DC
Tibério, 14 DC - 37 AD
Calígula, 37 AD - 41 AD
Cláudio, 41 AD - 54 AD
Nero, 54 AD - 68 AD
Se estes foram os cinco que tinham “caído”, o sexto que ‘ainda existia’ (ou ‘era’), ou seja, o que estava no poder quando o anjo explicou a visão de João, era Galba. Ele reinou por pouco mais de sete meses, de 8 de junho de 68 AD a 15 de janeiro de 69 AD.
Aqui nos deparamos com um pequeno problema, que certamente não era um problema para João e seus leitores contemporâneos. Alguns intérpretes apontam que, mesmo Júlio César pode ser considerado como o primeiro “rei” porque no ano anterior ao de sua morte (44 AC) ele foi declarado como ditador vitalício. Se contarmos a partir de Júlio César, o imperador Cláudio torna-se o quinto. O sexto, que reinava quando João recebeu suas visões, passa a ser Nero. O apóstolo João obviamente saberia qual foi o imperador que reinou em seguida, e, portanto, poderia facilmente descobrir quem eram os cinco que tinham caído. Para nós hoje, porém, pode não estar inteiramente certo quem governava.
Se Nero ou Galba foi o sexto imperador, isso significaria que João recebeu suas visões na década de 60 AD. Mas, não foi o Apocalipse escrito na década de 90, após o falecimento do imperador Domiciano (81-96 DC)?
Quando João recebeu as visões?
A maioria dos pesquisadores nos anos 1800 datava a escrita do Apocalipse na década de 60 do primeiro século. O Dr. William Milligan escreveu em 1893 que “a pesquisa recente tem, com poucas exceções, pesado decisivamente a favor da datação anterior, não posterior.” (Discussões Sobre o Apocalipse, Londres 1893, pág. 75) Esta situação mudou durante a primeira metade dos anos 1900, quando a maioria dos pesquisadores se voltou para a datação posterior. Mais recentemente, uma nova mudança começou a ocorrer, e “os cientistas estão muito bem distribuídos” em escolher entre a datação precoce e a tardia, explica Daniel A. deSilva na Revista Teológica de Westminster, 54, 1992, páginas 273-274.
Os pesquisadores que datam o Apocalipse no fim do governo de Domiciano apontam que vários Padres primitivos afirmam isso. Mas foi mostrado que todos estes testemunhos remontam a uma única pessoa, Irineu de Lyon, que em sua obra Adversus Haereses (escrita entre 180-190 AD) menciona o apóstolo João como “aquele que viu a revelação”, e acrescenta: "Pois não faz muito tempo [ou ‘ele’] viu, foi quase em nossa própria época, no final do governo de Domiciano.” (História Eclesiástica Eusébio, V:8:5-6)
A declaração é ambígua, e os eruditos questionaram se foi a visão ou o próprio João, que “viu” ou foi “visto” por volta do fim do governo de Domiciano. Ambas as traduções são possíveis. Apontou-se também que certos detalhes biográficos que Irineu fornece sobre os apóstolos e Jesus são pouco confiáveis. Até mesmo Eusébio (260-340 AD), que muitas vezes citou o trabalho de Irineu, questionou a credibilidade dele. (História Eclesiástica, III: 39)
Alguns argumentam que a obra de Irineu foi apoiada por Clemente de Alexandria (150-215 AD) e por Orígenes (c. 185-254 AD). Mas nenhum deles disse o nome do imperador que baniu João para Patmos. Clemente só diz que foi um “tirano” quem fez isso. Mais do que qualquer outro, foi Nero quem recebeu esse nome. E Orígenes diz apenas que foi um “rei romano” que exilou João na ilha de Patmos. Ele não diz o nome desse rei. Outros pais da Igreja dizem que João foi banido para Patmos antes do tempo de Domiciano, como Tertuliano (c. 160-220 AD), o que sugere que ele estava sob Nero, e Epifânio (315-403 AD), que diz que ele estava sob Cláudio. Pode-se mencionar também que as duas mais antigas traduções siríacas do Livro da Revelação dizem numa legenda que o exílio de João ocorreu sob Nero.
Como o Apocalipse reflete um período de severa perseguição aos cristãos (Apocalipse 1:9), afirma-se muitas vezes que não só Nero, mas Domiciano deu início às perseguições graves contra os cristãos. Porém, pesquisas recentes mostraram que esta é uma tradição posterior, e que não há qualquer evidência contemporânea de que Domiciano perseguia os cristãos. Portanto, esta idéia foi rejeitada na maioria dos comentários modernos sobre o Apocalipse. Até a noção de que o culto ao imperador(conforme refletido por exemplo, em Revelação 13:14-16) foi mais pronunciado durante Domiciano do que sob imperadores anteriores foi refutada por estudos mais recentes. Por exemplo, não há evidência para a afirmação de que Domiciano fez com que o chamassem de Dominus et deus noster, “nosso Senhor e nosso Deus”. (Veja, por exemplo, o estudo completo sobre Domiciano no livro de Leonard L. Thompson sobre o Apocalipse, Apocalipse e Império, Oxford 1990, págs. 95-167).
O testemunho externo da datação do Apocalipse é, portanto, contraditório. Portanto, não deve ser este testemunho, e sim o testemunho interno, as visões proféticas do livro, que têm condições de determinar o momento e a situação a que pertencem. Voltemos então aos sete reis.
Tabuinha de argila do período sumério, datada em aproximadamente 2600 AC. Ela retrata um herói de joelhos, atacado por uma fera de sete cabeças com corpo de leão. Uma das cabeças recebeu um golpe ou golpes e fica pendurada. A besta de sete cabeças é um símbolo antigo. Veja Revelação 13:3
A besta no abismo
Aqueles que desejam datar o Apocalipse na década de 90 do primeiro século confrontam-se com o problema de explicar como apenas cinco reis podem ter caído, se Domiciano era, de fato, o décimo primeiro imperador contado a partir de Augusto. Apresenta-se uma contagem alternativa com base na idéia de que alguns imperadores foram omitidos. Mas essa proposta é caracterizada pela arbitrariedade.
Outro problema é como poderia a “besta” – o Império Romano – ter ido para “o abismo” em algum momento na década de 90 AD. Muitas vezes se faz referência ao mito do Nero redivivo, conforme circularam rumores de que Nero não morreu no ano 68, e sim fugiu para a Pártia, mas logo voltaria para reassumir o poder. Mas esses boatos não eram verdadeiros. Nero nunca saiu do “abismo”, nem na década de 90, nem em qualquer outro momento.
Porém, é possível argumentar razoavelmente que a “besta” foi para o “abismo” por um curto período de tempo no final da década de 60 AD. A evidência é a seguinte:
O desgoverno do Imperador Nero, nos últimos dez anos de seu governo, por fim gerou uma ampla rebelião que se espalhou por todas as partes do império e deu início a um ano de caos, o que, segundo o historiador romano Tácito “quase significou a queda de Roma.” (Historiae I: 11) Isso foi no meio da guerra dos judeus contra os romanos. Nero foi condenado à morte pelo Senado e suicidou-se no dia nove de junho de 68. Três imperadores se sucederam em rápida sequência, sem conseguirem tomar as rédeas do império: Galba, que depois de sete meses foi assassinado em 15 de janeiro de 69; Otão, que depois de três meses cometeu suicídio depois de ser derrotado por Vitélio, o qual por sua vez foi linchado até a morte em 21 de dezembro de 69, depois de ter reinado por oito meses. O historiador Kenneth Wellesley apresenta um resumo vívido dos eventos de 69 AD:
“Nenhum observador razoável poderia duvidar da ira dos deuses... pois a Itália foi invadida duas vezes por exércitos romanos, as cidades e a capital foram invadidas e tomadas, os três imperadores, por sua vez morreriam por assassinato, suicídio e linchamento; todo o império, do País de Gales até Assuã e do Cáucaso ao Marrocos, seria marcado por agitação violenta e se tornaria um caos, algo que ninguém poderia imaginar ou pensar. Ainda não havia passado mais de um século desde a miséria do período da república. No entanto, este único longo ano agora oferecia um espetáculo de acidentes, sofrimento e sobrevivência, que até então não tivera precedentes na história de Roma.” (Kenneth Wellesley, O Longo Ano de 69 AD, Londres, 1975, pág. 1).
Estátua de 3 m de altura, do que se acredita ser a mão de Nero. Museu do Vaticano.
Foi apenas com a chegada de Vespasiano ao poder em 69 AD que as rebeliões se acalmaram e a ordem no império foi restaurada. Desta forma, pode-se dizer que a “besta” romana voltou à vida e saiu do “abismo”. Se o imperador Galba foi o sexto rei, Otão foi o sétimo, que “permaneceu durante pouco tempo.” (Apocalipse 17:10) Ele reinou por apenas três meses, menos tempo do que qualquer um dos outros imperadores. Se, no entanto, Nero for contado como o sexto rei, Galba torna-se o sétimo. Naturalmente, mesmo os sete meses dele no poder foram “pouco tempo” em relação aos reinados de seus antecessores.
Mas se a besta era o Império Romano e seu imperador, quem era a “prostituta”, “Babilônia, a Grande”, montada nas costas dela? Segundo a explicação do anjo a “mulher” era uma cidade, “a grande cidade” (Apocalipse 17:18), que a besta atacaria e ‘destruiria com fogo’ (Apocalipse 17:16) Que cidade poderia ter sido esta? Na Parte 2 deste artigo, ofereceremos uma resposta para esta questão.
Carl Olof Jonsson

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