sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Conhecer a Deus de forma profunda e com intimidade




Conhecer a Deus de forma profunda e com intimidade requer esta disciplina:

"Aquietai-vos,e sabei que eu sou Deus."

Aquietando-nos: A Disciplina do Silêncio

Imagine o desafio que você enfrenta para desenvolver a disciplina do si­lêncio neste mundo de agitação, de ruídos, de pala­vras e de uma implacável atividade.

Pessoalmente, para mim isso tem sido um desafio quase que insu­perável. Pude perceber melhor a sua magnitude muito mais nestes últimos dois anos do que em toda a minha vida anterior. Contudo, nunca estive tão convencido como agora de que não há outro meio pelo qual você e eu possamos nos mover em direção a um relacionamento mais profundo e ínti­mo com o nosso Deus, a não ser com prolongados momentos de quietude, o que inclui uma das mais raras experiências de nossa vida: ficarmos em silên­cio absoluto.

Será que eu estou me assemelhando mais a um sonhador místico? Se estou, isso aconteceu também com o salmista. Ele escreveu essas palavras que nos São tão familiares, citadas por nós com freqüência, mas que raramente obedecemos: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" (Sl 46:10).

Antes de nos apressarmos para além desse profundo manda­mento, vamos revê-lo em nossas mentes várias ve­zes.

Fiquem quietos! Saibam, de uma vez por todas, que Eu sou Deus! (BV) 

Queiram estar, e estejam, quietos, e saibam - reco­nheçam e entendam - que eu sou Deus. (AMP)

"Desistam", ele grita, "admitam que eu sou Deus." (Moffat)

"Parem de lutar e fiquem sabendo que eu sou Deus."(TLB)

Impressionou-me muito a criativa paráfrase fei­ta por Eugene Peterson:

Caia fora da agitação! Contemple-me com amor, du­rante um longo tempo, a mim que sou o seu Deus das Alturas, acima da política, acima de qualquer coisa. (The Message)

Seja qual for a sua versão preferida, o fato é que esta é uma enfática ordem dada ao povo que é pro­priedade de Deus. E dada a pessoas de todas as ra­ças, de toda cor de pele, de toda cultura, de todos os tempos a pessoas que estejam empregadas ou de­sempregadas, solteiras ou casadas, com ou sem fi­lhos, a todos cujo Deus é o Senhor.

A ordem que nos é dada é para que paremos (li­teralmente!)... para que descansemos, relaxemos, larguemos tudo, e tenhamos tempo para ele. É uma situação em que nós devemos estar parados, quie­tos, atentos a ele, à sua espera. Uma experiência es­tranha para nós, nestes tempos tão agitados! Não obstante, conhecer a Deus de forma profunda e com intimidade requer tal disciplina. 

O silêncio é indispensável se quisermos alcançar profundidade em nossa vida espiritual. Ele "man­tém o fogo dentro de nossas almas"... "o silêncio nos torna peregrinos" escreveu alguém que advo­ga prolongados e ininterruptos períodos de quietude .

O silêncio afia os cantos vivos de nossa alma, sensibilizando-nos para sentirmos os leves toques de repreensão de nosso Pai celestial.

O barulho, as palavras e os programas alucinantes, agitados, insensibilizam os nossos sentidos, fechando os nos­sos ouvidos à sua voz tranqüila, suave, tornando-nos insensíveis ao seu toque.

Extraído do Livro Intimidade com o Todo-Poderoso - Charles R. Swindoll

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