quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Os Dias da Criação - Deus criou o mundo em 6 dias literais?



Na Confissão de Fé de Westminster (4.1), lemos:

Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis.

Essa declaração a respeito do registro que Gênesis 1 faz da criação é tão precisa quanto se pode esperar. No princípio, Deus criou todo o universo, sem o uso de qualquer material que existisse antes (ex nihilo), em um período de seis dias. E, como aponta A. A. Hodge, na época em que a Confissão foi escrita, a “ciência moderna” ainda não havia questionado o conceito do dia solar na criação. Por esse motivo, resta pouca dúvida de que os teólogos tinham em mente dias de vinte e quatro horas quando falaram de seis dias de criação. Hodge está certo. No entanto, muito antes do questionamento feito pela “ciência moderna” aos que criam na Bíblia, houve eruditos cristãos (por exemplo, Agostinho) que não adotaram uma visão de dia solar. Mesmo assim, a divergência da teoria da criação em dias de vinte e quatro horas não começou antes do fim do século XVII e do começo do século XIX, com o assalto do pensamento evolucionário. Infelizmente, a igreja tem desempenhado o papel do bajulador; com prontidão tem se adaptado aos ensinamentos dos cientistas modernos.

Muito frequentemente, cristãos ortodoxos são ouvidos repetindo o velho clichê: “a Bíblia não é um manual de ciência”. Como afirma John Robbins, se essa declaração quer dizer que a Bíblia não fala exclusivamente de ciência, ou que ela não se destina especialmente ao estudo de ciência, então está correta. Mas isso é óbvio demais e não é o significado normal do clichê. Geralmente, quando ouvimos que “a Bíblia não é um manual”, o que se quer dizer é que devemos estudá-la, estudar ciência e, depois de comparar as duas, decidir em que acreditar.Essa forma de pensamento é bem descrita por John Whitcomb:

Sempre que há um aparente conflito entre as conclusões do cientista e as conclusões do teólogo [...] o teólogo deve rever sua interpretação das Escrituras [...] de tal modo que a harmonize com o consenso geral da opinião científica sobre esses assuntos, já que a Bíblia não é um manual.

Mas essa é uma concepção muito pobre da Escritura. Como Paulo escreve em 2 Timóteo 3.16-17, a Bíblia é um manual; melhor ainda, é o manual. Todos os outros livros devem se conformar com ela: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. Já que a Bíblia detém o monopólio da verdade, o que quer que seja verdadeiro sobre criação deve ser aprendido da Bíblia.

O que a Bíblia diz sobre os dias da criação? Ela diz que Deus criou o universo em seis dias comuns. Até alguns dos críticos admitem que a leitura mais natural de Gênesis 1 apóia a tese do dia solar. Aliás, o contexto requer seis dias literais, porque Deus define a palavra hebraica para dia (yom) neste capítulo. No versículo 5, lemos: “Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia”. O que poderia ser mais claro que isso? Moisés define o primeiro dia como um período de tempo composto de tarde e manhã. Sobre isso Henry Morris escreve:

No primeiro capítulo de Gênesis, o fim da obra de cada dia é marcado pela fórmula: “Houve tarde e manhã, o primeiro [ou segundo, etc.] dia”. Assim, cada “dia” teve limites definidos e foi um em uma série de dias, dois padrões que não se encontram no Antigo Testamento, a não ser quando se pretende falar de dias literais. O escritor de Gênesis estava tentando prevenir, de toda maneira possível, que seus leitores derivassem de seu registro a noção de dias não literais.

No versículo 14, lemos: “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”. Outra vez, temos uma clara afirmação a respeito de um dia de vinte e quatro horas, além de uma distinção entre dias e anos. Êxodo 20.11 confirma isso, declarando que Deus fez sua obra criativa em seis dias: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”.

Mas o fato de que Deus criou o universo em seis dias literais não contraria o fato de que ele o criou como se fosse velho, com a aparência de idade. Em João 2, por exemplo, lemos que Jesus “criou” vinho a partir de água. Mas o vinho aparentava ter passado pelo longo e natural processo de fermentação. De maneira similar, Adão foi formado do pó da terra (Gn 2.7). E, mesmo tendo apenas alguns segundos de idade, ele não se parecia com uma criança. Também é dito, em Gênesis 1.12, que Deus criou árvores crescidas; elas pareciam ter muitos anos.

Diversas Visões dos Dias da Criação

Ortodoxos em outros contextos, alguns estudiosos têm tentado descartar a leitura natural de Gênesis 1 de várias maneiras.

1. Teoria da dupla simetria ou modelo literário

Essa visão entende que Deus criou o mundo ex nihilo, mas que os dias de Gênesis 1 não devem ser considerados dias literais. Antes, eles são usados como artifício semipoético, pelo qual Deus está representando seu poder na criação. A frase dos versículos 5, 8, 13, 19, 23 e 31, “Houve tarde e manhã”, é um refrão poético.

Além disso, argumentam os defensores dessa visão, há uma estrutura literária balanceada, que se encontra no paralelo entre o primeiro grupo de três dias e o segundo. Por exemplo, o primeiro dia fala de luz e trevas, e o quarto, do sol, da lua e das estrelas. O segundo dia fala de águas sobre o firmamento e debaixo dele, e o quinto dia, de peixes nas águas e aves nos céus. O terceiro dia fala da separação da terra e do mar, de plantas, frutas e vegetação, e o sexto dia, de animais e do homem, que vivem na terra e comem o alimento.

Como observou E. J. Young, ainda que haja um paralelismo a respeito das inter-relações que existem entre os seis dias, isso não muda o fato de que a Bíblia fala desses eventos como se ocorridos dentro de uma semana normal, isto é, há uma certa quantidade de cronologia envolvida.[5] Segundo, o paralelismo ou forma poética que se encontra em Gênesis 1 é diferente do paralelismo encontrado em outras partes da literatura poética do Antigo Testamento. Não há bases exegéticas para construir uma defesa do modelo literário a partir dessa forma de poesia. Nas palavras de Buswell, é “como ver rostos nas nuvens [...] os rostos estão lá e podem ser vistos por qualquer um a quem se indique; mas a questão é se há intenção na existência deles”.

Terceiro, o paralelismo que se encontra em Gênesis 1 diz coisas demais para que seja usado como suporte para a visão da dupla simetria. Com perspicácia, Young reduziu essa teoria ao absurdo, quando escreveu:

Assim que alguém examina o texto com cuidado, no entanto, se torna aparente que um arranjo tão simples não está presente, na verdade. Podemos notar que luzeiros do quarto dia são postos no firmamento dos céus (1.14, 17). O firmamento, no entanto, foi feito no segundo dia (1.6, 7). Na medida em que se diz que o quarto dia é paralelo ao primeiro, segue-se que a obra do segundo dia (fazer o firmamento) deve preceder a obra do primeiro e do quarto dia (isto é, por os luzeiros no firmamento). Se o primeiro e o quarto dia são realmente paralelos no sentido de que representam dois aspectos da mesma coisa, e se parte da obra do quarto dia é a colocação dos luminares no firmamento, segue-se que o firmamento deve estar presente para receber os luminares. O firmamento, portanto, não somente existiu antes do quarto dia, mas também antes do primeiro, considerando que ele é um paralelo do quarto. Essa é uma conclusão impossível, pois o versículo três é gramaticalmente conectado ao versículo dois, pois as três cláusulas circunstanciais do versículo dois modificam o verbo principal do versículo três. Ao mesmo tempo, pelo uso de suas palavras introdutórias (”A terra, no entanto”), o versículo dois claramente introduz a explicação cuja declaração geral é dada no versículo um. O versículo dois é o começo da seção cuja primeira ação é expressa pelo verbo principal do versículo três. Dizer que os dias dois-cinco precedem os dias um-quatro é simplesmente abandonar todas as considerações gramaticais.

Logo, parece que a hipótese do modelo literário é falsa.

2. Teoria do dia-era

Essa visão, que chegou à proeminência após a popularização da hipótese evolucionária, sustenta que os dias de Gênesis 1 devem ser entendidos como eras ou épocas de tempo em sequência cronológica. Em outras palavras, a palavra yom é usada em um sentido figurado. Essa teoria é empregada para inserir longos períodos de tempo geológico no registro bíblico da criação, para abrir espaço para as idéias da ciência moderna.

Defensores do dia-era afirmam que a Bíblia não usa sempre a palavra dia (yom) como dia solar (por exemplo, Gn 2.4; Zc 4.10; 2 Pe 3.8). Schaeffer diz da seguinte maneira: “O simples fato é que dia, em hebraico (assim como em inglês), é usado em três sentidos distintos, significando: 1) vinte e quatro horas; 2) o período de luz durante as vinte e quatro horas; 3) um período de tempo indeterminado. Portanto, devemos deixar aberta a exata duração de tempo indicada por dia em Gênesis.”

Os protagonistas do dia-era afirmam que as genealogias de Gênesis 5 e 11 não podem ser usadas como suporte para a concepção do dia solar, pois há intervalos nas genealogias. Também argumentam que os métodos científicos de datação da Terra e a teoria uniformitária de processos geológicos propõem um mundo de grande antiguidade.

Mas há problemas aqui. Primeiro, como vimos, o contexto de Gênesis 1 demanda uma criação de seis dias. Segundo, embora seja verdade que o termo yom não é sempre usado denotando um período de vinte e quatro horas, também é verdade que, quando yom não é usado nesse sentido, é abundantemente óbvio (compare 2 Pe 3.8). Certamente, não é óbvio no primeiro capítulo da Bíblia. Além disso, quando yom é usado na literatura não-profética do Antigo Testamento (como em Gênesis 1) precedido por um adjetivo numérico, ele sempre indica um dia literal. Se Moisés quisesse dizer eras, em vez de dias, ele poderia facilmente ter usado as palavras hebraicas dor ou olam, ambas significando “era”. E, como se notou acima, a instrução do sábado, encontrada em Êxodo 20.8-11, que claramente se refere aos dias da criação, só pode ser corretamente entendida quando os dias da criação e das semanas de obras são considerados dias literais.

Também há um erro em defender a teoria do dia-era a partir dos intervalos encontrados nas genealogias de Gênesis 5 e 11, porque, mesmo que haja intervalos genealógicos, não há intervalos cronológicos. A questão em mãos tem a ver com cronologia e não com genealogia. Além disso, a concepção uniformitária dos registros fósseis é negada por Romanos 5.12, quando Paulo diz que não havia morte antes da queda. Não poderia haver fossilização sem morte e nem morte sem o pecado de Adão. Se Adão tivesse sido criado eras depois do resto da criação, então as outras criaturas não teriam morrido para nos dar registros fósseis. Na verdade, a idéia de Adão sendo criado eras depois do resto da criação tem conflito com as palavras de Jesus, que disse que, “desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Mc 10.6). Também é válido notar que, dentre inúmeros métodos científicos de datação da Terra, um grande número deles apresentam uma Terra bastante jovem.Bert Thompson escreve: “Há mais de setenta e cinco métodos científicos que indicam que a terra é relativamente jovem”.Muitas técnicas de datação que cientistas usaram previamente para “provar” que a Terra é muito antiga têm ultimamente sido completamente descartadas ou mostrado que a Terra pode ter sido criada por Deus com a aparência de idade.

Herman Hoeksema bem disse: “A tentativa de explicar Gênesis 1 de maneira que apresenta o mundo sendo criado em um período de milhares ou milhões de anos divididos em seis partes deve ser considerada, de um ponto de vista exegético, uma completa falha.”

3. Teoria do intervalo

A tentativa de provar, a partir das Escrituras, que a Terra é antiga só pode ser concluída de três formas. É necessário inserir tempo geológico antes da semana da criação ou depois dela. A terceira alternativa é virtualmente descartada porque não corrobora o pensamento evolucionário da ciência moderna. Se os dias são dias comuns e o homem foi criado apenas alguns dias depois das outras criaturas, então a evolução é completamente descartada. Não somente isso, mas os registros cronológicos de Gênesis 5 e 11, junto da genealogia de Lucas 2, militam contra a inserção de tempo depois da semana da criação.

A tentativa de inserir tempo geológico na semana da criação é o que querem os teóricos do dia-era. Vimos que essa teoria não tem sustentação. A teoria do intervalo, ou teoria da destruição e reconstrução, é a única alternativa. Procura inserir tempo geológico antes da semana da criação. Essa visão afirma que Deus originalmente criou o universo, incluindo o homem, bilhões de anos atrás. A criação é registrada para nós em Gênesis 1.1. Mas, por causa da rebelião satânica, Deus teve que destruir completamente sua criação original, deixando-a no estado descrito pelo versículo 2, o qual teóricos do intervalo traduzem: “A Terra se tornou [e não era] sem forma e vazia”. Nessa teoria, bilhões de anos de geologia uniformitária estão no suposto intervalo entre os dois primeiros versículos de Gênesis – tempo que explica a era do gelo, o homem-símio, os fósseis de dinossauros e um conjunto de outras formas de vida extintas. Então, em Gênesis 1.3-31, temos o relato da segunda criação do universo em seis dias de vinte e quatro horas.

A teoria do intervalo tem dificuldades graves. Primeiro, este autor concorda com Schaeffer, quando ele escreve: “A fraqueza dessa idéia [a teoria do intervalo] é que não há versículos no resto da Bíblia que a apóiem”.[13] Segundo, embora seja possível traduzir o verbo hebraico hayetha, em Gênesis 1.2, como “se tornou”, em vez de “era”, não há justificativa para fazê-lo. Thompson diz corretamente: “O verbo hayetha, de Gênesis 1.2, é traduzido como “era” em todas as traduções clássicas, porque esse é seu significado. Certamente é significativo que nenhum dos linguistas do Antigo Testamento tenha se sentido compelido a traduzir hayetha de modo que sugerisse que a Terra se tornou sem forma e vazia, como propõem os teóricos do intervalo”.[14] Não somente isso, mas a frase “sem forma e vazia”, de Gênesis 1.2, não se refere a algo que foi destruído e que precisa de reparo. Em vez disso, se refere ao fato de que a Terra era “inóspita e informe”. Não tinha as coisas vivas e todas as características que mais tarde possuiria. Isaías 45.18 confirma que esse é o significado do versículo, pois diz que Deus “formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada”.

Terceiro, a teoria do intervalo é falsa quando declara que houve vida humana na Terra antes de Adão. Em 1 Coríntios 14.45-47, o apóstolo Paulo afirma que Adão foi o “primeiro homem”, isto é, o primeiro ser humano. Lucas confirma isso em seu evangelho (Lc 3.38). E, quarto, é muito improvável que Deus tenha dito que tudo que criou era “muito bom” (Gn 1.31) se Adão e Eva estavam, na verdade, cuidando de um cemitério virtual dos resquícios de uma criação prévia.

4. Teoria do dia da revelação ou dia da tutoria

Essa teoria diz que os dias de Gênesis 1 não devem ser considerados dias em que Deus criou o universo. Em vez disso, são dias em que Deus revelou a história da criação a Moisés; eles são dias revelacionais e não dias de criação. Nessa abordagem, diz Garry Brantley, temos uma tentativa de ter o melhor de cada lado: “Não nega um entendimento literal dos dias de Gênesis 1 e dá espaço para o tempo necessário para acomodar o modelo evolucionário ou um universo antigo”.

Nessa teoria, muita ênfase é dada à evidência extrabíblica, com a qual se traçam paralelos com mitos de criação do antigo Oriente Próximo que remontam deuses pagãos instruindo certos governantes por um período de dias. Já que há similaridade vocabular e de estilo literário entre Gênesis 1 e esses relatos míticos, dizem os defensores da visão do dia revelacional, há, pelo menos, uma forte possibilidade de que a descrição de Gênesis também tenha esse molde de dia de tutoria. Alguns protagonistas dessa teoria dão traduções alternativas para porções de Gênesis 1, para fazer o texto “encaixar” no conceito do dia de tutoria.

Mas essa é uma exegese falha. Primeiro, é inadequado e tolo adaptar a revelação bíblica aos escritos míticos de outras culturas do Oriente Próximo. Como diz a Confissão de Fé de Westminster (1.9): “A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente”.

Segundo, as traduções que “brincam” com o texto da Escritura, para que ele encaixe no ponto de vista do dia revelacional, são tão culpadas quanto aquelas que tentam fazer o texto encaixar na teoria do intervalo. Êxodo 20.11 é mais explícito: “Porque, em seis dias, fez [não revelou suas atividades criadoras] o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há”. O comentário de Brantley é apropriado: “Teorias desse tipo demonstram quanto o texto bíblico deve ser torcido para acomodar escalas de tempo evolucionárias”.

Conclusão
A teoria dos dias comuns é a única que é exegeticamente boa. Deus criou todas as coisas em um período de seis dias literais e as criou com aparência de idade. Essa teoria é a que nos dá a leitura mais natural de Gênesis 1. Na verdade, como vimos, o contexto de Gênesis 1 demanda seis dias de vinte e quatro horas. Jack Scott afirma que a construção gramatical hebraica de Gênesis 1 “exclui qualquer possibilidade de interpretar o significado de ‘dia’ em qualquer outro sentido que não seja o mais óbvio, a saber, um dia como o que vivia o receptor original dessa revelação – o dia de vinte e quatro horas”.

Este autor concorda com Williamson, que, depois de sumariar várias teorias, conclui dizendo: “De nossa parte, não vemos boa razão para duvidar que Deus tenha criado o mundo em seis dias de vinte e quatro horas, com a aparência de idade”.

Finalmente, deve ser notado que a questão dos dias da criação não é um assunto sem importância. Não é apenas assunto de controvérsia entre acadêmicos. É uma questão de acreditarmos em Deus como ele se revelou a nós em sua Palavra ou acreditar nas últimas descobertas da ciência moderna. Douglas Kelly resume:

Isso não é apenas um requinte acadêmico ou uma questão que pode ser facilmente evitada. Com certeza, o ensinamento de Deus sobre a criação original é terrivelmente importante. Se não pudermos confiar em sua Palavra na primeira criação, [...] como poderemos confiar em qualquer outra ocasião? Como poderemos confiar no que diz sobre Cristo na nova criação se não pudermos confiar no que diz sobre a criação original? A Bíblia inteira fica de pé ou desmorona como se fosse uma só peça.

Por W. Gary Crampton, Fonte: http://monergismo.com/ Adaptação para o blog: Rev. Ronaldo Mendes

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