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Percebemos essa urgência ao vermos dentro das igrejas expressões ou jargões tais como: “Exija seus direitos, quero de volta o que é meu, tome posse da sua vitória, sua vitória é hoje, decrete, determine e por fim, sou filho de Deus, irmão de Jesus, sou fraco?” Tais expressões são frutos de uma hermenêutica errada e pragmática que produz uma espiritualidade antropocêntrica, despertando no seu interior o que João diz: “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”. 1Jo2.16.
Diante de tais jargões algum questionamento nos vem à mente: Será que o homem é o centro de tudo? O homem tem esse poder de determinar? Quem é o homem e quem é Deus nessa relação? Para respondermos esses questionamentos é necessário recorrermos as Escrituras e ver a verdadeira posição do homem diante de Deus, como este fora criado e o que passou a ser depois do que chamamos “a queda” do homem.
1. Como Deus criou o homem: Deus cria o homem a sua imagem e semelhança, a imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1.28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social. Mentalmente, o homem foi criado como um agente racional e com poder de escolha: em outras palavras, o homem pode raciocinar e fazer escolhas. Isto é um reflexo do intelecto e liberdade de Deus. Moralmente, o homem foi criado em justiça e perfeita inocência, um reflexo da santidade de Deus. Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “muito bom” (Gênesis 1.31). Socialmente, o homem foi criado para a comunhão. Isto reflete a natureza triúna de Deus e Seu amor. Em suma Deus não cria o homem para pecar, no entanto, essa é a escolha que o homem faz.
2. O resultado da queda segundo João Calvino: A Queda trouxe sérias consequências: a morte e a escravidão. Como a morte espiritual não é outra coisa senão o estado de alienação em que a alma subsiste em relação a Deus, todos nasceram mortos, bem como vivemos mortos até que, nos tornamos participantes da vida de Cristo. O gênero humano, depois que foi arruinado pela queda de Adão, ficou não só privado de um estado tão distinto e honrado, e despojado de seu primevo domínio, mas está também mantido cativo sob uma degradante e ignomínia escravidão. Todos nós estamos perdidos em Adão. Não teremos uma ideia adequada do domínio do pecado, a menos que nos convençamos dele como algo que se estende a cada parte da alma, e reconheçamos que tanto a mente quanto o coração humano se têm tornado completamente corrompidos. O homem, em sua queda, foi despojado de sua justiça original, sua razão foi obscurecida, sua vontade, pervertida, e que, sendo reduzido, a este estado de corrupção, trouxe filhos ao mundo semelhantes a ele em caráter. Se porventura alguém objetar, dizendo que essa geração se confina aos corpos, e que as almas jamais poderão derivar uns dos outros algo em comum, eu responderia que Adão, quanto em sua criação foi dotado com os dons do Espírito, não mantinha um caráter privativo ou isolado, mas que era o representante de toda a humanidade, que pode ser considerado como tendo sido dotado com esses dons em sua pessoa; e deste conceito necessariamente se segue que, quando ele caiu, todos nós, juntamente com ele, perdemos nossa integridade original.
3. O que foi necessário acontecer para este homem voltar-se a Deus: ao contrário do que muitos pensam como uma frase que está escrita na contra capa de um famoso livro que “Deus vendo que não suportaria viver a eternidade sem você ele escolheu os cravos” isso é romantismo, é colocar o homem no centro; Deus ele não chama o homem porque não pode viver sem ele mas, pelo que Isaías diz:’ “Por amor de mim mesmo, por amor de mim mesmo, eu faço isso. Como posso permitir que eu mesmo seja difamado? Não darei minha glória a um outro” Is 48.11. Por amor a ele mesmo! e ao seu soberano propósito que aprouve Deus enviar seu filho Jesus Cristo ao mundo em forma de homem para sofrer a ira divina em nosso lugar sendo nossa expiação e propiciação, isto é, ele nos redimiu e afastou a ira de Deus para longe de nós. Então se o homem tem que se gloriar faça que nem Jeremias: Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu Sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR." Jeremias 9.23,24.
Concluo com Romanos 11.33-36 que diz:
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”
***Percebemos essa urgência ao vermos dentro das igrejas expressões ou jargões tais como: “Exija seus direitos, quero de volta o que é meu, tome posse da sua vitória, sua vitória é hoje, decrete, determine e por fim, sou filho de Deus, irmão de Jesus, sou fraco?” Tais expressões são frutos de uma hermenêutica errada e pragmática que produz uma espiritualidade antropocêntrica, despertando no seu interior o que João diz: “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”. 1Jo2.16.
Diante de tais jargões algum questionamento nos vem à mente: Será que o homem é o centro de tudo? O homem tem esse poder de determinar? Quem é o homem e quem é Deus nessa relação? Para respondermos esses questionamentos é necessário recorrermos as Escrituras e ver a verdadeira posição do homem diante de Deus, como este fora criado e o que passou a ser depois do que chamamos “a queda” do homem.
1. Como Deus criou o homem: Deus cria o homem a sua imagem e semelhança, a imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1.28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social. Mentalmente, o homem foi criado como um agente racional e com poder de escolha: em outras palavras, o homem pode raciocinar e fazer escolhas. Isto é um reflexo do intelecto e liberdade de Deus. Moralmente, o homem foi criado em justiça e perfeita inocência, um reflexo da santidade de Deus. Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “muito bom” (Gênesis 1.31). Socialmente, o homem foi criado para a comunhão. Isto reflete a natureza triúna de Deus e Seu amor. Em suma Deus não cria o homem para pecar, no entanto, essa é a escolha que o homem faz.
2. O resultado da queda segundo João Calvino: A Queda trouxe sérias consequências: a morte e a escravidão. Como a morte espiritual não é outra coisa senão o estado de alienação em que a alma subsiste em relação a Deus, todos nasceram mortos, bem como vivemos mortos até que, nos tornamos participantes da vida de Cristo. O gênero humano, depois que foi arruinado pela queda de Adão, ficou não só privado de um estado tão distinto e honrado, e despojado de seu primevo domínio, mas está também mantido cativo sob uma degradante e ignomínia escravidão. Todos nós estamos perdidos em Adão. Não teremos uma ideia adequada do domínio do pecado, a menos que nos convençamos dele como algo que se estende a cada parte da alma, e reconheçamos que tanto a mente quanto o coração humano se têm tornado completamente corrompidos. O homem, em sua queda, foi despojado de sua justiça original, sua razão foi obscurecida, sua vontade, pervertida, e que, sendo reduzido, a este estado de corrupção, trouxe filhos ao mundo semelhantes a ele em caráter. Se porventura alguém objetar, dizendo que essa geração se confina aos corpos, e que as almas jamais poderão derivar uns dos outros algo em comum, eu responderia que Adão, quanto em sua criação foi dotado com os dons do Espírito, não mantinha um caráter privativo ou isolado, mas que era o representante de toda a humanidade, que pode ser considerado como tendo sido dotado com esses dons em sua pessoa; e deste conceito necessariamente se segue que, quando ele caiu, todos nós, juntamente com ele, perdemos nossa integridade original.
3. O que foi necessário acontecer para este homem voltar-se a Deus: ao contrário do que muitos pensam como uma frase que está escrita na contra capa de um famoso livro que “Deus vendo que não suportaria viver a eternidade sem você ele escolheu os cravos” isso é romantismo, é colocar o homem no centro; Deus ele não chama o homem porque não pode viver sem ele mas, pelo que Isaías diz:’ “Por amor de mim mesmo, por amor de mim mesmo, eu faço isso. Como posso permitir que eu mesmo seja difamado? Não darei minha glória a um outro” Is 48.11. Por amor a ele mesmo! e ao seu soberano propósito que aprouve Deus enviar seu filho Jesus Cristo ao mundo em forma de homem para sofrer a ira divina em nosso lugar sendo nossa expiação e propiciação, isto é, ele nos redimiu e afastou a ira de Deus para longe de nós. Então se o homem tem que se gloriar faça que nem Jeremias: Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu Sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR." Jeremias 9.23,24.
Concluo com Romanos 11.33-36 que diz:
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”
Divulgação: Bereianos
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