Não se sabe ao certo porque os homens vindos do oriente foram denominados como reis, porém uma coisa é certa, não é o que está escrito na bíblia. Ela não afirma em nenhum momento que tais homens eram reis, mas ela afirma que eles eram magos viajantes. Vejamos:
NVI
Mateus 2:1 - Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém
Almeida Corrigida e Fiel
Mateus 2:1 - E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,
NTLH
Mateus 2:1 - Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém.
King James
Mateus 2:1 - Now when Jesus was born in Bethlehem of Judaea in the days of Herod the king, behold, there came wise men from the east to Jerusalem.
Podemos colocar todas as versões e línguas, que não encontraremos a descrição de “REIS”, dada aos viajantes, estudiosos das estrelas e magos. Apenas temos estas descrições destes homens, mas nunca como reis.
A descrição de “reis” foi oficializada por São Beda, o Venerável (673-735), que deu detalhes de tais “reis” magos, dando até mesmo nomes e fisionomias a eles e as regiões de onde vieram (cada um de uma). Porém, mesmo carecendo de fontes comprobatórias, acabou sendo adotado como verdade pela Igreja Católica depois do 7º século.
Pensa-se que a descrição de “reis” é derivada de uma profecia do AT. Vejamos:
A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento da profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”. Fonte: Wikipédia
Temos aí o possível motivo para a ICAR adotar o termo “reis” para estes viajantes. Porém tal profecia geralmente não é interpretada como sendo cumprida em Jesus quando esteve na terra, mas sim quando Ele voltar (2ª vinda), no apocalipse, onde todos os reis da terra irão adorá-lo:
Apocalipse 15:4 - Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo.Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos”.
21:24 - As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória.
Outra questão é que a quantidade de reis não é obtida pela narrativa bíblica. Não encontramos a informação de que foram três (3) homens até Jesus seguindo a estrela. Este número foi obtido devido ao número de presentes, que foram três: Ouro, Incenso e Mirra.
Os Três Reis Magos ou, simplesmente, Magos são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz uns magos, que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica (Zoroastro – possível “filho” de Mitra) da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos. Fonte: Wikipédia
Os homens que foram levados pela estrela possivelmente eram astrólogos e astrônomos. Sabemos que eram astrólogos primeiramente porque sua religião era possivelmente persa zoroástrica (porque vinham do oriente) e seguiam a estrela porque sabiam que era o sinal de um rei. Tal interpretação do sinal foi obtido justamente por conhecerem o fenômeno da estrela Sirius apontando para o sol, mas desta vez com um diferencial, ela ia em direção a um rei humano. Portanto, sabemos que eles estudavam as estrelas e conheciam muito bem a nossa estrela Sirius.
Vamos analisar os detalhes sobre a estrela Sirius:
Do ponto de vista histórico, Sirius sempre foi o centro das atenções, fruto de um significado muito especial dado pelas mais diversas culturas. Foi alvo de adoração sob a alcunha de Sothis no Vale do Nilo do Egito, muito antes de Roma ter sido fundada, tendo sido construídos diversos templos de forma a permitir que a luz de Sirius penetrasse em seus altares internos. Crê-se que o calendário egípcio seria baseado na ascensão helíaca de Sirius, a qual ocorre um pouco antes das cheias anuais do rio Nilo e do solstício de verão.Fonte: Wikipédia
De acordo com o texto, a estrela Sirius sempre esteve presente na mitologia de muitos povos, principalmente os egípcios. Então, a estrela Sirius, sempre esteve lá e os magos que foram a Jesus certamente a conheciam. Então como os críticos explicarão este texto a nós?
Mateus 2: 7 - Então Herodes chamou os magos secretamente e informou-se com eles a respeito do tempo exato em que a estrela tinha aparecido.
Vejam que os magos foram atrás da estrela porque ela era NOVA. De acordo com o versículo 16, sabemos que tal estrela havia aparecido num período máximo de dois anos.
Como poderiam três homens estudados em astronomia e astrologia confundirem-se, seguindo uma estrela achando que era a Sirius? Isso é de certa forma improvável.
Outro detalhe é que tal estrela não seguia uma seqüência rotacional planetária como qualquer outra estrela e constelação. Os homens seguiram a estrela por um período de dois anos, em um único sentido talvez, até chegar a Jesus. Se tal estrela fosse a Sirius, eles teriam dado duas voltas no mesmo lugar e nunca teriam chegado a Belém. Ou seja, tal estrela não seguia o padrão rotacional do planeta. Ela era independente dele.
Seguindo a narrativa bíblica, sabemos que além dos estudiosos, foram guiados por anjos alguns pastores até Jesus recém-nascido. Vejamos:
Lucas 2:8 - Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos.(...)
(...)15 Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer”.
16 Então correram para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura.
17 Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino,
18 e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados.
Nas histórias mitológicas não encontramos nada parecido com isto. Supõe-se que os magos eram ricos por serem pessoas estudadas. E pastores geralmente eram pessoas muito pobres (na época de Jesus). Uma possível interpretação é que Jesus seria adorado tanto por ricos como por pobres. Nas narrativas dos deuses, geralmente, os personagens de suas histórias são ricos, poderosos e tiranos.
Pastores – Jesus recém-nascido.
Magos – Jesus tinha ou quase tinha dois anos de idade.
A comparação do relato bíblico dos homens do oriente com a mitologia acerca da estrela Sirius com a constelação de três reis é infundada, pois as semelhanças são muito superficiais comparadas com as diferenças.
Os homens que presentearam Jesus não eram reis, não eram três (3) e não seguiam a estrela Sirius, mas uma estrela nova que havia aparecido há dois anos no máximo. Jesus também foi visitado por pessoas pobres no seu nascimento, diferente dos deuses que eram cercados apenas de outros deuses ricos e poderosos. |
Esta semelhança é incontestável, ou seja, nasceu de uma virgem, então nasceu de uma virgem. Mas vamos prestar atenção nos dois deuses de mistérios que mais se assemelham com Jesus. Mitra e Horus.
Para se ter um nascimento virginal, obrigatoriamente, a mulher não pode ter tido qualquer tipo de relação sexual. Então como explicamos a união entre os deuses mãe e pai de Horus e Mitra?
Horus foi concebido por relação da deusa Isis-Meri com o deus Osíris;
Mitra foi concebido por relação da deusa Anahira com o deus Aúra-Masda.
Outro fato é que, o que se sabe sobre estes deuses são através de desenhos. Não se tem notícias de nada escrito pelos seguidores dos mesmos. Como então desenhar uma mulher virgem? A única diferença entre uma virgem e uma não-virgem é interna. Teriam seus seguidores desenhado as genitálias femininas com o hímem intacto? Óbvio que não. Então de onde tiraram a informação de que as suas mães eram virgens? Pelo que sabemos, não existe nada que afirme isso confiavelmente.
Jesus foi concebido pelo espírito, em forma espiritual, sem relação, dentro de uma humana. Espíritos não tem relações sexuais com pessoas vivas.
Jesus é diferenciado por um detalhe interessante. As escrituras dizem que Deus se fez carne na pessoa de Jesus. Ou seja, Deus se desfez de sua glória e tornou-se homem na pessoa de Jesus. Com os deuses de mistérios, nada disso acontece.
Deus nasceu como homem através de Jesus e morreu como homem. Os deuses de mistérios nasciam e ressuscitavam infinitas vezes, justamente para completar os períodos do ano ou de dias.
O que se crê hoje em dia, a exemplo do "magnânimo" Richard Dawkins, em seu famoso e ridículo livro "Deus, um delírio", é que os evangelistas, na intenção de criar o mito Jesus, inseriram tradições religiosas pagãs na nova doutrina, para conseguir dar a Jesus um status de deus com um nascimento virginal, assim como outros deuses.
Suas afirmações, igualmente aos céticos de outros séculos atrás (os argumentos de Dawkins são um bocado velhos) estão baseadas em suposições totalmente infundadas e baseadas em puro preconceito.
Pois bem. Todos os evangelistas eram judeus, sem exceção. Sabemos, tanto pela história como pela bíblia que, os judeus, não tinham costumes ecumênicos. Aliás eles eram extremos neste ponto. A religião não admitia a adoração de outros deuses e muito menos agregar virtudes destes em sua religião. Após o exílio até a destruição do 2º templo, o judaísmo passou por uma "purificação" das idolatrias que haviam se erguido dentro de Israel. Jesus esteve presente neste período, justamente o mais rigoroso com relação a proibição de adoração a outros deuses.
É errado pensar que os evangelistas adotaram o nascimento virginal de Mitra, sendo que eles não toleravam o paganismo. Paulo era um judeu devoto e sabia que o nascimento virginal era ou não era real. Como sendo judeu, se fosse falso, não o admitiria, por ser uma adaptação do mitraísmo, porém, judeu devoto, reconheceu o nascimento virginal de Jesus, como atributo para que ele fosse Deus.
Não temos razões para aceitar que os judeus copiariam um atributo de um deus pagão à Jesus, sendo que eles não admitiam tal. Ou seja, para que aceitassem tal atributo, igual à de um deus pagão, é porque tal atributo aconteceu de fato.
Outro fato importante é a situação de um Messial esperada pelos judeus. Eles aguardavam um messias com descendência Davítica, e certamente, criam que este seria fruto de um relacionamento normal entre pai e mãe. Ora, a descendência real vinha de pai para filho, e não de mãe para filho. Assim, para os judeus, o Messias nasceria de forma comum, sem a necessidade de um nascimento milagroso. Em nada contribuiria para o cristianismo uma invenção como esta, se caso realmente não tivesse acontecido. Os pais da Igreja e os evangelistas estavam certos do nascimento virginal assexuado, por isso divulgaram esse fato.
O historiador e erudito R. E. Brown ainda comenta: “Paralelos não judaicos têm sido encontrados nas religiões mundiais (O nascimento de Buda, de Krishna e do filho de Zoroastro), na mitologia greco-romana, nos nascimentos dos faraós (com o deus Amon-Rá agindo através do seu pai) e nos nascimentos sensacionais dos imperadores e filósofos (Augusto, Platão etc...). Mas esses ‘paralelos’ sempre envolvem um tipo de hieros gamos em que um macho divino, em forma humana ou outra, insemina uma mulher, seja através do ato sexual normal, seja por meio de uma forma substituta de penetração.
Eles não são realmente semelhantes à concepção virginal não-sexual que está no âmago das narrativas da infância de Jesus, concepção esta em que nenhum elemento ou deidade macho insemina Maria... Portanto, nenhuma busca por paralelos nos tem dado explicação verdadeiramente satisfatória de como os primitivos cristãos chegaram à idéia de uma concepção virginal – a menos, é claro, que ela realmente tenha acontecido historicamente” (Revista Defesa da Fé, Nº 41).
Para uma explicação mais detalhada sobre o nascimento viginal, clique aqui.
Com as informações acima, vemos que Jesus definitivamente não é um plágio no quesito “nascimento virginal”. Para ser o messias judaico, Jesus não precisava nascer de forma milagrosa. Isso Nào mudaria a opinião dos judeus se de fato não tivesse ocorrido.
|
O único relato que temos de Jesus acerca de sua infância está em Lucas 2:42, que conta o “problema” que Jesus causou em seus pais. Jesus acabou ficando em Jerusalém e três dias depois seus pais voltaram para a cidade onde o encontraram ensinando aos sacerdotes e debatendo com eles. Neste pequeno trecho, vemos que Jesus já era inteligente e possuía conhecimento das escrituras, ao ponto de Ele discutir e ensinar os sacerdotes.
Já os deuses de mistérios, no caso Hórus, quando supõe que tais deuses tinham 12 anos de idade, eram garotos prodígio, que faziam coisas sobrenaturais e todos os temiam. Não vemos esse tipo de atitude de Jesus para com os outros. Pelo contrário, vemos que ele, mesmo na adolescência, era obediente e estudiosos das escrituras, e que cresceu em estatura e graça. Não vemos mágicas, prodígios ou qualquer outra coisa, além da obediência dEle.
Outro fato é que esta semelhança não foi até hoje encontrada em nenhum escrito, desenho ou relevo egípcio que diga que Hórus um dia teve 12 anos. Esta afirmação é recente e só foi "catalogada" como sendo uma característica de Hórus depois da descoberta da tradução de hieróglifos e esta tradução nunca trouxe esta informação.
Parece haver algumas coincidências sobre o número 12. Não posso absolutizar nada, mas muitas coisas levam à esse número. Foram 12 os apóstolos, único relato de Jesus adolescente são aos 12 anos, 12 são as tribos de Israel, Jesus curou uma menina que tinha 12 anos, dentre outros detalhes que nos levam a este número.
O porquê disto infelizmente não podemos responder, mas creio que algo especial Deus tem com este número, tão significativo em vários textos.
|
O termo "Semelhanças d.C." foi inventado por mim para ilustrar características dos deuses que foram evidenciadas em tempos pós Cristo. Ou seja, tais evidências só foram encontradas e datadas depois do nascimento de Jesus, evidenciando que houve uma espécie de "plágio" da parte dos deuses de características exclusivas de Jesus. Vejamos:
Batismo e ministério aos 30;
12 discípulos; Crucificação; 3 dias enterrado; Ressureição; Os adjetivos como Filho de Deus, ou cordeiro de Deus; Remissão de pecados.
Os críticos alegam que essa informação acerca de Jesus também corresponde a um plágio derivado da religião egípcia e que Horus também teria sido batizado e começado seu ministério aos 30 anos.
Hórus nasceu como deus e foi adorado como deus desde o seu nascimento. A data do surgimento deste deus é tão antiga que impossibilita o “batismo”, pois tal prática não existia na época (nada na história da arqueologia afirmou o batismo em data tão antiga).
Hórus não teve um ministério. Ele não precisava disso. Ele nasceu deus e era adorado como deus. Jesus era homem (mesmo sendo na essência Deus) e necessitava de um ministério para ensinar e pregar as boas novas. Ministério é o ato de se dispor para ser servo e ensinar os outros acerca de algo. Hórus nunca foi servo, sempre foi rei. Jesus lavou os pés de seus discípulos, veio para ser servo.
Reparem que todos os deuses de mistério, como Cristo, foram crucificados, foram enterrados e ressuscitaram ao 3º dia, tinham 12 discípulos, foram batizados aos 30 anos, etc.
Um fato que os críticos não expõem é que não foram encontradas até hoje evidências de que a mitologia desses deuses ensinava que eles tinham 12 discípulos, que eles foram crucificados, que realizavam milagres e que ressuscitaram 3 dias depois de morto e que foram batizados, etc. Nada na arqueologia provou algo em relação a isso datado antes do nascimento de Jesus. Um exemplo é o deus Mitra. As informações que temos desse deus é que ele nasceu de uma virgem, perdoou pecados, morreu crucificado e ressuscitou 3 dias depois. Porém tais evidências só são encontradas com datas superiores há 300 anos d.C, ou seja, os desenhos (sempre desenhos) foram feitos pelo menos 300 anos depois da morte de Jesus. Os detalhes são tão parecidos que evidenciam o paganismo adotando detalhes do cristianismo. Isso seria muito comum em se tratando de uma religião politeísta onde seus deuses se associam com outros e vice-versa.
Porque todos os deuses tem detalhes tão iguais, sendo que a arqueologia não confirma tais detalhes atribuídos a esses deuses que datem de um período anterior ao cristianismo?
A crucificação não era mitologia. Morte por crucificação foi uma punição largamente utilizada por persas, gregos e romanos. Os críticos alegam que esta era uma mitologia e que Jesus não foi crucificado porque crucificação é mitologia, vinda da morte do sol alinhada ao cruzeiro do sul. Vejamos então esta informação:
Crucificação ou crucifixão era um método de execução tipicamente romano, primeiramente reservado a escravos. Crê-se que foi criado na Pérsia, sendo trazido no tempo de Alexandre para o Ocidente, sendo então copiado dos cartagineses pelos itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. No azorrague os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência do açoite. O flagelo era cometido o réu estando preso a uma coluna.
No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, amarrada ou presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.
As palavras em grego e latim para "crucificação" se aplicam a diferentes formas agonizantes de execução, do empalamento em estacas, fixado em árvores, em postes, em patíbulos ou vigas transversas. Se em viga transversa, esta seria carregada pelo condenado sobre seus ombros até o local da execução. Um cruz inteira pesava mais de 130 Kg. A viga transversa podia pesar entre 35 e 60 Kg.
Fonte: Wikipédia
Seria um absurdo dizer que a crucificação é pura mitologia. Até a pouco tempo, a história da crucificação de Cristo utilizando pregos, era contestata por diversos estudiosos. Alguns críticos nos dizem que a crucificação está ligada com o cruzeiro do sul, e que isso é mitologia. Porém a arqueologia diz diferente.
Os críticos também alegam que o simbolo da Cruz é um mero plágio dos símbolos Zodiacais. Vejam a imagem abaixo:
Cruz Zodiacal. Os críticos alegam que a cruz cristã é plagio deste símbolo.
Alega-se que o símbolo cristão (cruz) é uma adaptação da cruz que aparece nesta imagem acima. Esse pensamento existe porque basea-se num tipo de cruz que é chamada "Cruz Celta":
Adaptação da cruz celta pelo cristianismo, após a catequização dos povos celtas
A semelhança é encontrada mais precisamente no centro da imagem zodiacal, onde as divisões dos signos formam uma cruz e o sol, ao centro destas linhas. Na Cruz celta, os críticos dizem que é o sol (salvador - circunferência) no centro da cruz, assim como Cristo. Infelizmente eles não sabem ou ignoram a informação de que esta cruz nada tem a ver com o cristianismo (apesar de cristãos usarem-na atualmente). É um talismã que significa força e dedicação ao trabalho e foi feita semelhante a cruz zodiacal, com quatro pontas iguais e, os católicos, após a catequização dos celtas, aumentaram a linha de baixo, formando uma cruz como a de cima.
Já o significado real da cruz zodiacal é meramente "climático". Os signos representam os meses, dividicos em 4 partes de três meses, ou seja, as estações. Vejam que a imagem mostra inclusive o planeta terra e os solstícios.
Estranhamente, este desenho deveria ser muito antigo, mas os desenhos do planeta e a sombra projetada pelo sol nele não se encaixam neste desenho, pois, para as culturas antigas, o planeta era reto, plano, e não esférico. Essa é uma evidência de que tal desenho não é tão antigo assim. Foi feito depois da descoberta de que a terra era redonda. Como poderia o cristianismo do século 1 copiar um símbolo que foi criado a poucos séculos atrás? (Em 1500 a crença no planeta plano era ainda muito forte).
A crucificação é fato. Esse método de punição era largamente difundido em Roma. Vários corpos já foram encontrados com sinais de crucificação, porém nunca havia sido encontrado um com marcas de prego. Assim sendo, a crucificação de Cristo era falsa.
Então ocorreu uma revolucionária descoberta arqueológica em junho de 1968. Foram descobertos 4 túmulos em cavernas no local de Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, perto do monte Scopus. Este grupo de túmulo escavados em pedra calcária (assim como o de Jesus) datam do período do 2º século antes de Cristo até 70 depois de Cristo. Ou seja, Inclui o ano 7 a.C (nascimento de Cristo) ao ano 26 d.C. (morte dEle). No total, foram encontrados ossos de 35 pessoas.
Em uma das urnas encontradas com os ossos, a umidade havia conservado melhor as ossadas, evidenciando marcas de morte por violência em 5 corpos: Por pancada de clava, por flecha e por crucificação. Os ossos foram examinados pelo Dr. N.Hass, do departamento de Anatomia da universidade hebraica e da faculdade de medicina de Hadassah.
No ossuário nº 4 (dos 15 encontrados) gravado com o nome Yohanan Ben Ha'galgal, foram encontrados os ossos de um homem adulto e de uma criança. Um grande prego de 20 cm tinha sido cravado no osso do calcanhar, e a duas pernas estavam fraturadas. Haas relata: "os ossos dos dois calcanhares foram transfixados por um grande prego de ferro. As tíbias tinham sido fraturadas intencionalmente. A morte foi causada por crucificação. (fraturas - exatamente igual aos ladrões junto a Cristo).
Esse é apenas um exemplo de que a crucificação é fato e não mitologia.
Agora o interessante: Os primeiros registros de crucificação foram encontrados em evidências persas, provenientes de pelo menos 1000 anos depois do surgimento do deus Mitra, adorado na pérsia. A crucificação só chegou no egito depois que este foi conquistado por Alexandre o Grande. Alexandre aprendeu com os persas o processo de crucificação e levou para todo o seu império. O surgimento do deus Horus é muito mais antigo que Alexandre. Então, como ele pode ser crucificado, sendo que os egípcios não sabiam o que era isso? Além do problema ignorado pelos críticos sobre a ausência de evidências arqueológicas anteriores ao cristianismo que diziam que tais deuses teriam morrido crucificados. Arqueologicamente falando, o primeiro relato documentado de um deus sendo morto por crucificação foi Jesus Cristo.
A mesma história se repete com outros deuses de mistérios. Isso tudo leva a pensar que, na verdade, tais detalhes destes deuses ou foram adotados do cristianismo, por não possuírem evidências anteriores a Jesus, ou foram forjadamente inseridos nas características destes deuses, justamente para desacreditar a fé cristã, assim como fazem cientistas evolucionistas para desacreditar a ciência criacionista (lei da biogenética de Haeckel por exemplo).
Outro fato é que tais deuses não deixaram nenhum registro completo de suas vidas. O que encontramos são apenas diversos desenhos, relevos, esculturas, etc, e que estes, são muito controversos. Já Jesus e sua vida foram relatados em detalhes como nunca vistos por um grupo de discípulos. Jesus deixou uma teologia extensa, porém simples, diferente de deuses de mistério que não deixaram praticamente nada, além de suas histórias mirabolantes. Vejam a história de Mitra, por exemplo.
Outro tipo de informação atribuída aos deuses de mistérios são os adjetivos largamente difundidos e ligados a Jesus Cristo, tais como:
Luz do mundo;
Salvador; Filho de Deus; Cordeiro de Deus; Alfa e ômega; Bom pastor; A verdade; Rei dos reis;
Luz do mundo – Este adjetivo é facilmente aplicado aos deuses, pois eles são associados ao sol, ou seja, a luz do mundo. Porém Jesus não deixa essa expressão como se ele trouxesse luz literalmente. Vejam:
Lucas 8:12 - Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
Jesus não está se referindo a luz do dia, ou luz de vida, que garante a sobrevivência na terra, mas sim da vida sem pecado, salvação.
Jesus também nos chama de Luz do Mundo. Um deus pagão jamais daria um título como este a um homem.
Salvador – Outro adjetivo facilmente atribuído ao sol. O sol salva a vida existente na terra. Porém para Jesus não é utilizado este termo semelhantemente aos deuses. Eles salvam a vida existente no planeta. Jesus diferentemente salva do pecado e da morte (espiritual). Traz salvação ao homem do seu pecado. Não tem nada a ver com salvar a vida existente da morte física.
Filho de Deus – adjetivo obviamente atribuído a qualquer divindade que fosse gerada por um deus. Jesus não é diferente. A diferença é que Jesus nos chamou assim também, já os deuses nunca atribuiriam tal "grandeza" a um homem.
Cordeiro de Deus, Alfa e ômega – Não existe nenhum registro nos mostrando que os deuses possuíam tais adjetivos. Podemos dizer que são exclusivos de Jesus, pois os únicos registros existentes destes adjetivos atribuídos a um deus é os de João nos seus livros. Cordeiro de deus é uma analogia ao cordeiro sacrificado num ritual judeu. O paganismo não sacrificava cordeiros em alusão a seus deuses, mas sim touros, por exemplo (mitraísmo). Sacrifícios de cordeiros eram quase que exclusivos dos judeus, e João utilizou o termo Cordeiro de Deus para Jesus sacrificado e imolado. Já o alfa e ômega é outro termo utilizado apenas por João e a informação de que Dionísio era o alfa e ômega não tem sustentação arqueológica afirmando tal. O que se especula é que existe a possibilidade, pois este título tem origem na Grécia, e João esteve cativo lá. Como ele escreveu seu evangelho aos gregos, pode ter usado o termo para exemplificar que Deus era o princípio e o fim. Apenas uma ilustração criada por João.
Bom pastor – Pastor do que? De ovelhas? Porque de homens eles não eram capazes. Tal adjetivo pode ser conferido a qualquer entidade que queira se mostrar benévola, caridosa, servil, amável, etc. Mas sabemos que os deuses de mistérios não eram assim. Eram deuses tiranos, corruptíveis (gregos), narcisistas, humilhadores e raras eram as vezes que tinham compaixão dos homens. Então, aplica-se esse adjetivo para “minimizar” as atitudes de tais deuses.
A Verdade – Tal título também pode ser visto como exclusivo de Jesus. Tal expressão vem do texto a seguir:
João 14:6 - Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
O que ocorre aqui é um enxerto na descrição dos deuses, visando o descrédito de Jesus, assim, pega-se parte da mesma e aplica-se em um deus. Não existe nada, nenhum texto ou desenho que afirme que tais deuses se diziam ser “A Verdade”. Apenas escritos recentes sobre tais deuses dizem isso.
Rei dos reis – Tal descrição é comum em divindades. É um adjetivo facilmente aplicável à qualquer deus. A diferença é que Jesus reina sobre todos os reis do mundo. Já os deuses de mistérios sempre eram regionais. Não temos nada relatado acerca destes deuses que diz serem o Deus supremo sobre todos. Ao contrário, geralmente, tais divindades não eram as supremas, como por exemplo Zeus, o criador da terra e dos homens, era subordinado de Theos, o verdadeiro deus supremo, no qual a religião grega pouco enfatizava, por ser um deus incorruptível e que não praticava as barbáries que os deuses abaixo dele praticavam. Os gregos tinham tanto medo de Theos que procuraram pouco se aprofundar em seu conhecimento, e com o passar do tempo, este foi sendo esquecido, dando lugar ao tirano Zeus (céus) e Hades (inferno).
O termo teologia vem de Theos. Os evangelistas, ao descrever o Senhor Deus cristão, possivelmente utilizaram Theos para substituir o nome “Senhor Deus”, ilustrando que Deus (Theos) era o senhor soberano de toda a terra.
Esta hipótese é a base para o estudo do “Fator Melquisedeque”, que será explicado posteriormente.
Outra fraude que é aplicada aos deuses é a “remissão” dos pecados. O termo pecado tem sua origem no povo hebreu. Talvez uma forma diferente de pecado era conhecida pelos outros povos, mas o termo pecado (desobediência às leis, conseqüentemente a morte espiritual) era conhecido apenas pelo povo semítico, posteriormente hebreu. O que ocorria em outras religiões era o erro de alguém que pedia perdão ao seu deus, mas não tinha consciência do que era o “pecado” (morte espiritual). Este ato foi registrado pela primeira vez em Genesis e não há registro mais antigo utilizando o termo “pecado”.
Entre outras palavras, os deuses não perdoavam ou redimiam pecados. Tal atitude era exclusiva de Deus (Jesus).
A chave da questão é: Deuses de mistérios não possuem evidências anteriores a Jesus para que sejam afirmadas as informações acima a eles atribuídas. Sendo assim, até que se encontre algo, são os seus detalhes adotados do Cristianismo.
|
quinta-feira, 13 de março de 2014
Jesus um plagio. Os Três reis magos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário