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Filho do espírito racionalista de sua época, numa sociedade pós-Iluminismo, esse método pretendeu tornar a Bíblia relevante para o homem inerente daquele período. Colocando a razão para medir o conteúdo das Escrituras, os adeptos da alta crítica (assim também é chamado o método histórico-crítico) negam bastantes coisas do relato canônico. Inclinados (conscientemente ou não) ao deísmo, creem num Deus Criador que após finalizar a criação deixou o mundo com suas leis bem estabelecidas, assim sendo, não há necessidade de intervenções transcendentais. Com isso, o relato da Queda não é visto como um fato real acontecido no espaço/tempo e todo registro de milagres é invalidado.
Por se apresentar como uma metodologia científica, pregando a neutralidade investigativa, muitos foram os teólogos que se admiraram com a proposta da alta crítica. Toda assertiva dogmática foi vista com desprezo e a produção teológica existente até então foi até ridicularizada. Adjetivos como infantil e supersticiosa foram termos pejorativos adotados para atacar outras escolas hermenêuticas.
O mote do método histórico-crítico o antecede. É justamente a ideia de separar Palavra de Deus e Escritura. De acordo com tal proposta, é preciso investigar dentro do cânon formal, isto é, os 66 livros da Bíblia Sagrada, o que é normativo para os cristãos. Essa investigação parte do pressuposto de que há erros na Escritura lado à lado com a Palavra revelada e autoritativa do SENHOR. Por isso, a razão de ser do método é separar - na Escritura – o que é divino e o que é humano. No entanto, não existe nenhum consenso entre os adeptos da alta crítica sobre quais trechos serviriam para compor o cânon normativo.
Contrariando a ortodoxia reformada de que a Escritura é suficiente e inerrante, a alta crítica não foi capaz, em mais de dois séculos de pesquisa, de elucidar o que de fato seria Palavra de Deus. Existe muito subjetivismo e isto obscurece o conteúdo bíblico. Eis um motivo para rejeitarmos o método histórico-crítico: Ele utiliza-se da razão natural e esta é incapaz de interagir corretamente com a Revelação Divina. O pecado tornou o intelecto humano incapacitado de reagir positivamente as coisas divinas, é o que a Teologia Reformada chama de “Depravação Total do Homem”. É necessário que haja iniciativa do Alto para que tudo aquilo que seja inerente a Deus seja descortinado e faça com que o homem, pelo poder do Espírito Santo, volte-se para o Todo-Poderoso e compreenda aquilo que Ele revelou sobre si mesmo.
Diante do caminho apontado pelo método histórico-crítico que não nos leva a lugar nenhum, é necessário utilizarmos uma hermenêutica que assegure a infalibilidade escriturística e a partir deste pressuposto, estudar a Bíblia tendo ela por Palavra de Deus, necessária e suficiente para andarmos instruídos segundo a vontade de Deus. Os reformadores utilizavam o método histórico-gramatical, talvez, incorporando recentes descobertas hermenêuticas a este método, caminhemos por uma via sadia, ortodoxa, que edifique a Igreja e - sobretudo - glorifique ao SENHOR dela.
Filho do espírito racionalista de sua época, numa sociedade pós-Iluminismo, esse método pretendeu tornar a Bíblia relevante para o homem inerente daquele período. Colocando a razão para medir o conteúdo das Escrituras, os adeptos da alta crítica (assim também é chamado o método histórico-crítico) negam bastantes coisas do relato canônico. Inclinados (conscientemente ou não) ao deísmo, creem num Deus Criador que após finalizar a criação deixou o mundo com suas leis bem estabelecidas, assim sendo, não há necessidade de intervenções transcendentais. Com isso, o relato da Queda não é visto como um fato real acontecido no espaço/tempo e todo registro de milagres é invalidado.
Por se apresentar como uma metodologia científica, pregando a neutralidade investigativa, muitos foram os teólogos que se admiraram com a proposta da alta crítica. Toda assertiva dogmática foi vista com desprezo e a produção teológica existente até então foi até ridicularizada. Adjetivos como infantil e supersticiosa foram termos pejorativos adotados para atacar outras escolas hermenêuticas.
O mote do método histórico-crítico o antecede. É justamente a ideia de separar Palavra de Deus e Escritura. De acordo com tal proposta, é preciso investigar dentro do cânon formal, isto é, os 66 livros da Bíblia Sagrada, o que é normativo para os cristãos. Essa investigação parte do pressuposto de que há erros na Escritura lado à lado com a Palavra revelada e autoritativa do SENHOR. Por isso, a razão de ser do método é separar - na Escritura – o que é divino e o que é humano. No entanto, não existe nenhum consenso entre os adeptos da alta crítica sobre quais trechos serviriam para compor o cânon normativo.
Contrariando a ortodoxia reformada de que a Escritura é suficiente e inerrante, a alta crítica não foi capaz, em mais de dois séculos de pesquisa, de elucidar o que de fato seria Palavra de Deus. Existe muito subjetivismo e isto obscurece o conteúdo bíblico. Eis um motivo para rejeitarmos o método histórico-crítico: Ele utiliza-se da razão natural e esta é incapaz de interagir corretamente com a Revelação Divina. O pecado tornou o intelecto humano incapacitado de reagir positivamente as coisas divinas, é o que a Teologia Reformada chama de “Depravação Total do Homem”. É necessário que haja iniciativa do Alto para que tudo aquilo que seja inerente a Deus seja descortinado e faça com que o homem, pelo poder do Espírito Santo, volte-se para o Todo-Poderoso e compreenda aquilo que Ele revelou sobre si mesmo.
Diante do caminho apontado pelo método histórico-crítico que não nos leva a lugar nenhum, é necessário utilizarmos uma hermenêutica que assegure a infalibilidade escriturística e a partir deste pressuposto, estudar a Bíblia tendo ela por Palavra de Deus, necessária e suficiente para andarmos instruídos segundo a vontade de Deus. Os reformadores utilizavam o método histórico-gramatical, talvez, incorporando recentes descobertas hermenêuticas a este método, caminhemos por uma via sadia, ortodoxa, que edifique a Igreja e - sobretudo - glorifique ao SENHOR dela.
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Divulgação: Bereianos
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