Atos: 21.12-14
Quando ouvimos isso, nós e o povo dali rogamos a Paulo que não subisse para Jerusalém. Então Paulo respondeu: “Por que vocês estão chorando e partindo o meu coração? Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus”. Como não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: “Seja feita a vontade do Senhor”.
Paulo se encontrava na casa de Filipe, em Cesareia, quando um profeta de nome Ágabo disse que ele seria preso em Jerusalém.Quando os que estavam com ele ouviram isso pediram insistentemente para que ele não fosse àquele lugar. Então, Paulo lhes respondeu que não chorassem por conta disso porque ele estava preparado, não somente para ser preso, mas até para morrer, se necessário fosse, pela causa de Jesus.
Paulo não tinha a menor dúvida de que seria preso em Jerusalém, mas como a vontade de Deus era que ele partisse para aquele lugar, não teve a menor dúvida da decisão que precisava tomar e foi.
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E é disso que gostaríamos de refletir nesse artigo: a vontade de Deus versus a nossa vontade. E gostaríamos de começar fazendo a seguinte pergunta: Se algum de nós estivesse no lugar de Paulo teríamos ido?
Com certeza a resposta a essa questão é muito difícil e, talvez, muitos de nós não saibamos como responder, tendo em vista que o que mais o ser humano deseja é andar dentro dos seus próprios conselhos, dentro de suas próprias decisões, ainda mais sabendo que ao fazer a vontade de Deus poderá ter problemas, mesmo que passageiros.
O que precisamos jamais esquecer é que Deus não faz as coisas conosco de forma aleatória, Deus não é exibido, tudo tem um plano muito bem delineado para a nossas vidas, então sair da sua vontade pode jogar por terra todo o planejamento que Ele tem para nós, mesmo que num primeiro momento achemos que o melhor seja não ir com Ele, já que o estamos vislumbrando não está de acordo com o que esperamos.
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E esse é o grande problema, todas as decisões que tomamos são em cima de variáveis que já aconteceram e, por conta disso, prospectamos um futuro que achamos que acontecerá, entretanto, Deus não acha, Ele sabe e por isso os caminhos que Ele aponta para nós visam um final que não temos a menor condição de prever.
Porém, essa situação para o ser humano não é nada fácil, pois primeiro ele precisa entender o que Deus quer e depois decidir seguir o não e, a notícia ruim é que muita gente não consegue nem entender o que Deus deseja.
Então o que fazer? Como podemos perceber isso? Tentaremos explicar através de um exemplo: Quando conhecemos alguém não temos a menor ideia de como essa pessoa é, de seus gostos, de seu gênio, enfim ficamos cheios de cuidados para não fazer nada que essa pessoa não goste. À proporção que a nossa relação vai aumentando e começamos a conhecê-la melhor algumas coisas começam a ficar mais claras para nós e esse relacionamento vai se tornando a cada dia mais fácil e quanto mais essa relação se aprofunda, melhor vai ficando o entendimento um com o outro, chegando ao ponto de apenas com um olhar as pessoas se entenderem.
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Assim é com Deus, na medida em que vamos aprofundando o nosso relacionamento com Ele através da leitura da Sua Palavra, da oração, da comunhão vai ficando cada dia mais fácil para nós entendê-Lo e aquilo que era um mistério para o nosso entendimento, começa a se descortinar de uma maneira muito clara e a cada dia Ele vai revelando a Sua vontade para a nossa vida.
A segunda parte é a grande decisão de aceitar essa vontade ou não e aí é pessoal, Ele não obrigará ninguém a segui-Lo, porém aqueles que o fazem não se arrependem, pois estarão permitindo que todo o Seu plano se concretize em suas vidas e Deus só tem coisas boas para nós.
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