terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Acusador e o Advogado


Satanás possui muitos nomes, tem muitos esquemas, age de diferentes maneiras. Sataná surge em muitos disfarces. Contudo, uma de suas táticas favoritas e de maior sucesso é ser um acusador. O livro de Apocalipse nos assegura de que, noite e dia, ele permanece como nosso acusador.

Acusador (substantivo)
1: aquele que acusa de uma falta ou ofensa.
2: aquele que acusa em uma ofensa judicial ou por um processo público.

Satanás é um Acusador e você conhece suas acusações. Você já o escutou acusá-lo de alguma falta, você já o ouviu proclamando sua culpa. Você o escuta na côrte de seu coração, mente e consciência.

Você comete um pecado. Você cai naquele mesmo velho pecado contra o qual você está lutando, aquele pecado que você jurou que não cometeria novamente. Você descobre um novo pecado e, por um tempo, diverte-se nele. Então, você ouve a acusação. “Você é culpado. Você cometeu uma ofensa e precisa ser punido. Você ofendeu Deus e ele não quer nada com você. Você pecou além da graça de Deus. Desista”.

Satanás fica entre você, o ofensor, e Deus, o ofendido, e grita que você é culpado, ele grita que você deve ser punido, ele grita que você merece ter as consequências desse crime sobre si.

Há um Acusador.
Há também um Advogado.

João, que escreveu as palavras de Apocalipse, também escreveu essas palavras (1 João 2.1-2): “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”

Advogado (substantivo)
1: aquele que intercede pela causa de outro; especificamente: aquele que defende a causa de outro diante de um tribunal ou corte de justiça.
2: aquele que defende ou mantém uma causa ou proposta
3: aquele que apoia ou promove os interesses de outro

Quando nós pecamos e entramos naquele tribunal, há alguém que grita que somos culpados. E, se ele fosse o único falando sobre nós diante do juiz, nós estaríamos perdidos. Nós estaríamos sem esperança.

Mas, há outro. Quando esse Acusador, esse promotor termina seu pronunciamento, outro homem se levanta. Ele é um advogado, um advogado de defesa. Sua tarefa é defender a causa de outro, ficar entre o ofensor e o juiz.

Ele não pode afirmar que o ofensor não tem culpa. Isso seria uma mentira. Ele não falará o que é falso e não obscurecerá os fatos. Ele não negará o que é irrefutável. Pelo contrário, ele fará somente esse apelo: expiação. Ele virará para o juiz e dirá: “Sim, ele cometeu a ofensa. Sim, ele fez o que o Acusador diz que ele fez. Mas, ele não é culpado. Ele não pode ser culpado porque eu já cumpri a sentença por essa ofensa. Eu cumpri completamente aquela sentença para que sua ira contra essa ofensa fosse expiada. Não há mais culpa. Não há nada a ser punido.”

O veredito é, e deve ser, inocente. Porque a justiça já foi feita.

Entretanto, dia após dia, ano após ano, o Acusador continua naquele tribunal e fala da sua culpa. E dia após dia, ano após ano, o Advogado faz um discurso mais poderoso.

Mas, um dia, esse tribunal será desnecessário. Ele será desmantelado. Pouco depois, Satanás como Acusador já não existirá. Satanás, o Acusador, será lançado fora e destruído. “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”.

Você anseia por esse dia?

Tim Challies / Traduzido por Josaías Jr | iPródigo

Nenhum comentário:

Postar um comentário