sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O melhor candidato




A época era de eleição. Os candidatos caprichavam na apresentação de seus currículos, superestimando dados insignificantes de sua vida intelectual ou profissional, querendo com isso impressionar e convencer seus possíveis eleitores a lhe darem preferência.

E por falar em currículo, um dia um indivíduo se candidatou a um cargo público de interesse universal. E como todo candidato a cargos públicos tem de apresentar suas qualificações perante o público para quem vai trabalhar, apresentando seu Curriculum Vitae, esse indivíduo também devia ter seu currículo, pensei.

Consultei então um senhor chamado Isaías que exercia assim um papel de introdutor social do "candidato". E o que Isaías me disse a respeito do candidato foi decepcionante: 

"Ele não tinha parecer nem formosura e olhando nós para ele nenhuma beleza víamos para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno dos homens; varão de dores e experimentado nos trabalhos, e como um de quem os homens escondiam o rosto; era desprezado e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos ferido de Deus e, oprimido pela transgressão do seu povo, foi ele atingido e foi contado com os transgressores, mas ele levou sobre si os pecados de muitos e pelos transgressores intercede".

Contando as verdades subjacentes nessas declarações, descobri que o "candidato" não podia nem ao menos fazer propaganda na televisão, pois não tinha parecer nem formosura e o que vale hoje é o padrão de beleza. 

Foi explorado na sua boa fé; levou sobre si a culpa dos outros; foi caluniado - pois sendo inocente foi contado entre os transgressores!

Diante disso pensei: é entrar e perder.

Mas como o currículo não deve ser apresentado por outra pessoa, mas pelo próprio candidato, consultei o próprio:

- O que o senhor diz em abono de sua candidatura a tão alto cargo? 

E Ele me disse: alimento os famintos, curo os cegos de nascença, os leprosos, os paralíticos, ressuscito os mortos, expulso demônios, enfim, eu tenho poder sobre todos e sobre tudo na natureza. 

- Mas isso não é suficiente, objetei. Há tanta gente garantindo que faz tudo isso em troca de alguns trocados! É necessário alguma coisa mais. 

Então Ele me disse: - ninguém pode me convencer de pecados e eu perdoo pecados. 

Comecei a confiar no candidato. Ele disse mais: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. 

Nesse ponto convenci-me de que estava diante do candidato certo, pois a humanidade vive em crise. 

Há crise de objetivos e quando o homem descobre o objetivo de sua vida nem sempre descobre o caminho para atingir esse objetivo. Se é o caminho está muito bem, pois "sem o caminho não se vai". 

Há crise de verdade. Os homens são insinceros, hipócritas, interesseiros. Nossos conhecimentos baseiam-se em hipóteses apenas. Se Ele é a verdade está ótimo pois "sem a verdade não se sabe". 

Há crise de vida, pois a vida se condiciona a um mínimo de exigências e a maior parte das pessoas não vive, vegeta. Esse candidato certa vez afirmou: "eu vim para que tenham vida e a tenham, em abundância." SeEle é a vida está muito bem, pois "sem a vida não se vive".

Então me decidi - voto com Ele para o resto da minha vida.

O candidato? JESUS CRISTO.
O cargo? SALVADOR DO MUNDO!

Leitor, estude esse candidato de maneira mais profunda. Tome-o como exemplo de vida e você verá como Ele nunca decepcionou ninguém e nem vai decepcionar você. Vale a pena, você estará muito bem assessorado.

Samuel Barbosa é pastor jubilado da Igreja Presbiteriana do Brasil. 

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