sábado, 5 de março de 2011

A quem adoramos?

O mundo em que vivemos, anda um tanto caótico.
Os homens procuram paz e solução dos problemas, na ciência.
As vezes, aparecem psicólogos com métodos quase infalíveis.

Até mesmo na política, aparecem “soluções” em forma de verbas altíssimas. Mas, o que percebemos, é o homem cada vez mais longe, do seu objetivo: Paz! Descanso para a alma.

Estamos atrás de novidades, quando o antigo, pode ser o melhor.

Estamos em busca de novas teses, quando o que é real é de melhor valor. Não há solução na ciência.
Nem na medicina. Nem na política.

Pois o que perdemos, é de caráter moral; o que procuramos,
do lado de “fora”, na verdade, perdemos do lado de “dentro”.
Criamos “deuses e ídolos”, que nos arruinam, e, nos destroem.

Alguns deuses.
“Dagom”, o principal deus dos filisteus; deus da abundância e prosperidade.
“Astarote”(Ishtar), deusa-lua dos fenícios; deusa da fertilidade. Seu culto era regado de orgias, e muita bebida.
“Quemós”, deus dos moabitas e “Moloque” deus dos amonitas, exigiam sacrifícios de crianças.

Olhem para os programas televisivos; para as revistas nas bancas de jornais, ou revistarias.
Quem são os deuses deste século?

Dinheiro. Poder. Prostituição. Adultério. Drogas. Traição.
A quem amamos? A quem adoramos? A quem servimos?

O primeiro mandamento.

(A negativa da proibição nos mandamentos, pressupõe a existência do pecado, e maus desejos no coração do homem).

Êxodo 20:3- “Não terás outros deuses diante de mim”.
Proíbe a adoração de qualquer outra coisa além de Deus, em pensamento, palavra, ou ação. Devemos escolher, servir a Deus, que no seu amor nos liberta e da vida, ou servir a outros deuses, para escravidão e morte.
“Não dê o seu coração, a sua vida, a algo ou alguém que, no final vai te decepcionar”.

Perguntado sobre qual seria o grande mandamento(Mt.22:36), o Senhor Jesus responde em Dt. 6:5.
“De todo o teu coração”, simbolizando a totalidade do ser, que contém a alma (elemento animador), e o entendimento (elemento raciocinador).
Uma entrega total de si mesmo.

Um amor a Deus tão envolvente, que leva o indivíduo a cumprir, todas as obrigações morais.
Mas, esse padrão inatingível, apenas prova a corrupção de nosso coração.

Não tente sujeitar a Deus em idéias pré definidas, de como ele é ou como deve fazer as coisas. Deus não deve ser limitado pela nossa intelectualidade.

O conhecimento de Deus, não parte da razão, mas, da revelação Divina. Eu não posso descobri-lo; mas, Ele pode revelar-se.(João 1:18).
A missão do Filho: Fazer conhecer o Pai.
Cristo interpretou Deus aos homens.

Cristo disse exatamente assim: “O que eu sou e faço revela a Deus”.
Muitas vezes, somos lentos para ouvir, mas, rápidos para duvidar. A revelação não nos é introduzida a força.
Ela é dada aos que abrem os olhos, os ouvidos e principalmente o coração.

Quando dermos a Deus o seu devido lugar, deixaremos de lado as coisas de nosso interesse, e, tudo que diminua a Sua Soberania sobre a nossa vida.

E, quais deuses poderiam nos atrapalhar? O vídeo game? Os jogos esportivos? Minhas amizades? Meu carro? Meu marido? Minha mulher? Meu(s) filho(s)? Meu emprego?

O sexo libertino, trouxe a epidemia da AIDS. O ódio, as guerras e terrorismo; e para combater o terrorismo, fabrica-se mais bombas, mais armas, pois elas resolverão nossos problemas.

Se Deus não estiver no topo do nosso coração, em primeiro lugar da nossa vida, todas as outras leis, serão apenas regras, iguais a muitas boas idéias, mas, sem efeito moral algum; a não ser teses, mera teoria.


Os deuses que criamos, nos viram as costas e nos aniquilam, e nos devoram, com ódio voraz.





"Não terás outros deuses diante de Mim". 




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