Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as
suas algemas! (Sl 2.3.)
PODE ALGUÉM MEDIR com a concha da mão o volume de toda a água
existente nos oceanos, rios e lagos? Pode alguém definir com o palmo os
limites do universo? Pode alguém calcular com o auxílio de uma balança o
peso da terra (Is 40.12)?
Pode alguém contar as estrelas dos céus, os grãos de
areia do mar e as partículas do pó da terra? Todas essas coisas são impossíveis.
Porém mais impossível que tudo isso é destronar o Altíssimo.
No entanto, as tentativas para tirar a coroa que está na cabeça do Rei dos
reis são inúmeras e se repetem de geração em geração. Até hoje há poderosos
que planejam com toda a simplicidade: “Subirei aos céus”, “erguerei o meu
trono acima das estrelas”, “Eu me assentarei no ponto mais elevado”, “serei
como o Altíssimo” (Is 14.13,14).
Tamanha simplicidade chega a ser ridícula. No famoso “Salmo segundo”
(At 13.33), está escrito que os reis e os governantes da terra fazem uma alian-
ça e conspiram unidos contra o Senhor e o seu Ungido, que é Jesus Cristo.
Pretendem fazer em pedaços as correntes e as algemas que os prendem a
Deus (Sl 2.2,3). Querem se livrar da autoridade de Deus, do poder de Deus,
da presença de Deus, da crença em Deus, da idéia de Deus. Querem jogar
definitivamente fora a propalada sede interior de Deus e a “história da carochinha” de que fomos criados por Ele e para Ele, à sua imagem e semelhança.
Quem sabe, unidos todos os poderosos, todos os exércitos, todos os cientistas, todos os pensadores, todos os multimilionários, todo o arsenal bélico —
consegue-se arrancar o poder do Todo-poderoso?
Diante de tão grande lorota, “o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (Sl 2.4).
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