UMA REVELAÇÃO ESCRITA E NECESSÁRIA
Deus revelou Sua vontade por meio de uma voz direta aos homens. Assim falou Ele aos patriarcas, a Moisés, aos juízes de Israel, e a reis e profetas, (Gênesis 3.8-12; 18.20-33; Êxodo 3.14; Números 12.7,8; Josué 1.1-9; 1 Reis 16.34; Isaías 1.2; Ezequiel 1.3; Habacuque 2.2; 2 Samuel 23.1,2, etc). Às vezes essa voz de Deus era audível como em 1 Samuel 3.1-21; outras vezes era acompanhada por uma epifania ou aparição em forma visível do Senhor, como em Gênesis 18 ou Juízes 6 (mas noutras ocasiões Deus também falou por intermédio de um mensageiro celestial que não era o Senhor, como em Daniel 9.21, 22, de forma que nem sempre as epifanias eram aparições divinas, mas também podiam ser um anjo); contudo, na maioria das vezes, os profetas que ouviram a voz de Deus e escreveram a mensagem, fizeram-no sem declarar se isso lhes foi transmitido por visão, por voz audível, ou por terem escrito sem perceber o método pelo qual o Espírito Santo inspirava as Escrituras.
A encarnação de Deus em Jesus Cristo foi a revelação máxima, por excelência, pois em Cristo Deus nos manifesta todo o Seu caráter. Cristo veio ao mundo a fim de revelar o Pai (Isaías 40.5 com João 1.14); foi Deus manifestado em carne (1 Timóteo 3.16; João 3.16; 1.1,2,14,18; 3.2; 10.18; 1 João 1.1-3; 3.16; Hebreus 1.1-14; Colossenses 2.9).
Esses fatos inegáveis não incluem a possibilidade de uma revelação escrita mas, bem ao contrário, a exigem. Tornam necessária uma revelação escrita autoritativa para que sejam preservadas aquelas preciosas revelações para as gerações vindouras - escrita para evitar que sejam esquecidas, alteradas e torcidas as verdades; inspirada para impedir que possam ser suplantadas.
Fonte: Donald D. Turner – Introdução ao Velho Testamento
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