Por Rev. Ageu Magalhães
Nos últimos meses muitos crentes de nossas igrejas têm nos questionado sobre as posições do Rev. Marcos Amaral na mídia e sobre a posição oficial da IPB sobre estes temas. (veja o vídeo abaixo)
Como presidente do Sínodo de Piratininga, concílio histórico da IPB, escrevo as linhas abaixo com o objetivo de prestar algum esclarecimento:
1. A Igreja Presbiteriana do Brasil não aprova o ecumenismo.
Já
em 1966 o Supremo Concílio da IPB declarou que "... embora respeitando o
foro íntimo de cada indivíduo, a IPB não entende que a liberdade de
exame implique na abertura de suas portas a toda a sorte de dúvidas e
heresias; 3) Determinar que os professores dos seminários da IPB se
dediquem ao preparo intelectual e espiritual de seus alunos e se
abstenham de propaganda e práticas ecumenistas e ideológico-políticas"
(SC-66-091)
Em
1980 a Comissão Executiva do SC-IPB tratou de uma denúncia de
ecumenismo e instruiu o Presbitério a tomar "conhecimento da denúncia no
que tange à prática de ecumenismo por obreiros e igrejas sob sua
jurisdição, verifique a procedência das acusações e processe a quem de
direito" (CE-80-097)
Mais
recentemente, em 2006 a Igreja Presbiteriana do Brasil decidiu
desfiliar-se da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR) por
constatar ecumenismo e outros problemas teológicos naquela Aliança.
Dentre outras medidas, a IPB resolveu: "... 3º) repudiar as
recomendações da AMIR às suas igrejas-membros, decorrentes das decisões
tomadas na reunião de Accra - 2004, quanto à Bíblia, às missões, ao
ecumenismo, ao aborto, ao feminismo e à sexualidade; 4º) protestar, de
forma veemente, na qualidade de membro fundador da AMIR, contra a visita
da diretoria da AMIR ao Vaticano com vistas ao ecumenismo com a Igreja
Católica Apostólica Romana; 5º) retirar-se da filiação da Aliança
Mundial das Igrejas Reformadas (AMIR), e lamentar estas recentes
decisões que ferem nossos padrões de fé e princípios éticos; 6º)
determinar a publicação desta decisão no órgão oficial de divulgação da
IPB, com destaque em primeira página; 7º) dar conhecimento desta decisão
à diretoria da Aliança Mundial das Igrejas Reformadas (AMIR) e às
igrejas parceiras." (SC-2006- Doc. 11)
2. A Igreja Presbiteriana do Brasil não tem qualquer comunhão com as religiões do ramo espírita.
Tendo
a Bíblia como única regra de fé e prática, a IPB condena a necromancia e
a salvação pelas obras. Nesta pequena devocional o Rev. Hernandes Dias
Lopes, ministro presbiteriano, condensa a posição da IPB:
"Os
mortos não se comunicam com os vivos? Isaías 8:19 - A favor dos vivos
se consultarão os mortos? Há muitas pessoas aflitas que ao perderem um
ente querido recorrem aos médiuns para, pretensamente, se comunicarem
com os seus mortos? A Bíblia diz que não. Deus considera essa prática
uma abominação. A palavra de Deus pergunta: Em favor dos vivos se
consultarão os mortos? A lei e aos profetas, se eles não falarem assim,
jamais verão a alva. O rico que desprezou Lázaro em sua porta e morreu,
foi para o inferno. No tormento das chamas, rogou ao pai Abraão que
enviasse Lázaro, já no paraíso, a casa de seus pais. Jesus lhe disse,
ele tem seus pais e seus profetas, ouçam-nos. Ele redarguiu, não senhor
se alguém levantar dentre os mortos, eles ouvirão. Jesus respondeu:
Ainda que alguém ressuscite e venham falar-lhes, eles não crerão, se não
tiverem dado crédito aos profetas. Não devemos consultar os mortos nem
mesmo recorrer a Deus em favor dos mortos. A Bíblia diz que ao homem
está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo." (Gotas de
Esperança para Alma)
3. A IPB é representada pela CE e pelo presidente do SC.
O
brasileiro tem alma episcopal. Mesmo presbiterianos, acostumados ao
regime representativo, em que as decisões são tomadas por concílios e
não por indivíduos, por vezes se confundem nesta questão. O fato é que a
Igreja Presbiteriana do Brasil não é representada pelo pastor A ou B
que possa aparecer na mídia. Ela é representada por sua Comissão
Executiva (Art. 1º, CI-IPB) e pelo presidente do SC (Art. 5º, RI-CE-SC).
4. O Evangelho não é inclusivista, mas exclusivista.
No
século pluralista e inclusivista em que vivemos, ninguém gosta de
exclusivistas, ou donos da verdade. Todavia, o próprio Jesus foi um
exclusivista. Ele disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6) e "Quem nele crê não é
julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18)
Pode
se dizer que o Evangelho é inclusivista no sentido de raças, idades,
classes sociais, como nos ensina a Palavra de Deus: "Dessarte, não pode
haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus." (Gl 3.28)
Todavia,
no Evangelho, inclusão religiosa não existe. João Batista quando viu os
religiosos fariseus e saduceus vindo para o batismo, os excluiu
dizendo: "Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?"
(Mt 3.7)
Os
que praticam as obras da carne, pela Palavra de Deus, estão excluídos:
"Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza,
lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e
coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como
já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais
coisas praticam." (Gl 5.19-21)
Outra
lista de exclusão: "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino
de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros,
nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados,
nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus." (1Co 6.9,10)
Jesus,
no julgamento final, excluirá a muitos dizendo: "... nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (Mt 7.23)
E
no paraíso, nossa habitação final, apenas os que lavaram suas vidas com
o sangue de Cristo entrarão na cidade de Deus. Os demais serão
excluídos: "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no
sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e
entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os
impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a
mentira." (Ap 22.13-15)
5. O Evangelho exige confrontação
As
boas novas do Evangelho só fazem sentido quando entendemos quais são as
más notícias. E as más notícias nos informam que o ser humano está
totalmente morto espiritualmente, caminhando para o inferno. Sendo
assim, impossível será pregarmos as boas novas de salvação se o receptor
da mensagem não souber que está em perigo. Impossível será também
qualquer arrependimento se os pecados daqueles que estão perdidos não
forem reconhecidos e confrontados.
Muitos
crentes hoje entendem ser invasiva a confrontação dos pecados do
próximo, todavia, não é isso o que nos mostra a Palavra de Deus. Vejamos
alguns exemplos:
- Natã confrontou o Rei Davi em seu pecado de adultério e assassinato (2Sm 12.1-15)
- Elias confrontou os pecados do Rei Acabe (1Re 18.18) e o povo em geral (1Re 18.21)
-
João Batista confrontou fariseus e saduceus (Mt 3.8-10), o povo (Lc
3.7-14) e o próprio Rei Herodes (Mt 14.1.12). Aliás, porque confrontou o
adultério de Herodes, foi decapitado...
- Pedro confrontou Simão, o mágico, pelo pecado de querer comprar o dom de Deus (At 8.20)
- Paulo confrontou Elimas, outro mágico, por tentar impedir a pregação do Evangelho (At 13.8-12)
- Em Atenas, capital do saber antigo, Paulo confrontou o pecado de idolatria dos atenienses (At 17.16-34).
-
Por fim, nosso Senhor Jesus, nosso mestre a quem devemos imitar, passou
seu ministério confrontando pecadores, especialmente os religiosos.
Certa ocasião, tratando com fariseus, disse: “Examinais as Escrituras,
porque julgais ter nela a vida eterna, e são elas mesmas que testificam
de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39,40).
John MacArthur, no livro "O Caminho da Felicidade", Editora Cultura Cristã, faz uma importante constatação sobre este assunto:
"Jesus
veio ao mundo e expôs o pecado do povo. Eles foram confrontados com a
realidade do pecado. Se Jesus não tivesse vindo, poderiam tê-lo
encoberto. Estavam se saindo muito bem acalmando as próprias
consciências. Sua religião tinha literalmente fechado os olhos para a
verdade e, em sua cegueira, estavam marchando para o inferno. Cristo
rasgou o véu e disse: "Olhem para si mesmos!" Então viram seus pecados e
odiaram-no pelo que fez. Na verdade, não nos odeiam. Odeiam a justiça.
Odeiam a Cristo. Apenas tenha uma vida justa, ser sal da terra e aguarde
para ver o que acontecerá. Você já colocou sal em uma ferida?Arde.
Apenas seja reto em uma sociedade corrupta e verá qual será a reação."
(p. 190)
6. A igreja não deve se imiscuir em assuntos do Estado.
A
Igreja Presbiteriana do Brasil é uma igreja confessional, isto é, adota
uma das confissões históricas como sistema expositivo de doutrina. A
confissão de fé adotada pela IPB é a de Westminster. Pastores,
presbíteros e diáconos de nossa denominação afirmam sua crença e
compromisso com a Palavra de Deus e lealdade para com a Confissão de Fé e
os Catecismos.
No capítulo XXXI da Confissão de Fé, dos Sínodos e Concílios, encontramos a seguinte prescrição:
"IV.Os
sínodos e concílios não devem discutir nem determinar coisa alguma que
não seja eclesiástica; não devem imiscuir-se nos negócios civis do
Estado, a não ser por humilde petição em casos extraordinários, ou por
conselhos, em satisfação de consciência, se o magistrado civil os
convidar a fazê-lo."
Reafirma-se
aqui a histórica separação entre Igreja e Estado, tão cara aos
reformados. Este ponto não foi invenção dos reformadores, mas um resgate
da verdade bíblica. Veja os textos prova:
Lc
12.13,14: Nesse ponto, um homem, que estava no meio da multidão lhe
falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas
Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre
vós?
Jo
18.36: Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que
não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Mt 22.21: Responderam: De César. Então lhes disse: Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Isto
posto, ministros do Evangelho não devem misturar assuntos de Igreja com
assuntos de cunho civil. Ministros presbiterianos, especialmente, devem
tomar muito cuidado neste sentido, pois levam a imagem da igreja,
automaticamente. Isso não quer dizer que os crentes devam ser omissos
como cidadãos. Cada crente tem o dever e a responsabilidade de amar ao
próximo como a si mesmo, denunciar as injustiças da sociedade e lutar
por um mundo melhor. Todavia, deve fazê-lo como indivíduo, como crente. A
Igreja, como instituição, está proibida de fazer isso, pelas razões
acima.
7. A Igreja Presbiteriana do Brasil não aprova o homossexualismo
Sendo
a IPB uma igreja que segue a Bíblia como única regra de fé e prática,
automaticamente condenará a prática homossexual, por ser ela proibida
nas Escrituras. Todavia, em 2007 a IPB se manifestou contrariamente ao
tema, em documento público denominado "Manifesto Presbiteriano". Eis
abaixo alguns trechos:
"...
a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão
do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao
mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser
humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer
outros cidadãos."
"...
as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil
firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com
uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos
heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a
procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “.
. . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos
10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual
era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos
1.24-27; 1 Coríntios 6:9-11)."
"Ante
ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja
Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei
da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do
homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa
natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo
tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já
determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal
de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente
na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem,
pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos,
inclusive dos homossexuais."
8. A igreja não crê que sua visibilidade deva se dar por marchas ou caminhadas
Em
2006 o Supremo Concílio da IPB pronunciou-se sobre a "Marcha para
Jesus" de modo contrário ao movimento. Segue abaixo parte da resolução:
"...
Considerando: 1. o que estabelece o art. 97, na alínea “m” e em seu
parágrafo único; 2. que apesar de serem realizados eventos em locais
diferentes por outras lideranças evangélicas, existe certa unidade entre
eles quanto à natureza, ao propósito, às datas e à teologia; tanto no
uso da marca e do nome “Marcha para Jesus”, quanto a inexistência de
qualquer esforço para distinguir-se daquele realizado em São
Paulo-Capital demonstram tal unidade. 3. que na “Marcha para Jesus” – SP
houve participação de grupos gays, que se consideram evangélicos, com
ampla divulgação na imprensa, sem qualquer pronunciamento por parte da
liderança do evento. 4. que o caráter teológico do evento é contrário às
Sagradas Escrituras e aos Símbolos de Fé da IPB, a saber: a) Teologia
da Prosperidade; b) Confissão Positiva; c) Batalha Espiritual (inclusive
Espíritos Territoriais); d) Teologia Triunfalista; e outros, O
SC-IPB-2006 RESOLVE: 1.pronunciar-se contrário à participação de seus
concílios e membros na “Marcha para Jesus” e movimentos ou eventos de
natureza teológica similar; 2. determinar aos concílios e aos pastores
que orientem suas igrejas para que não se envolvam em eventos e
movimentos dessa natureza..." (SC-2006- Doc. 148)
Em
agosto de 2012 aconteceu no Rio de Janeiro, promovida por concílios da
IPB a "Caminhada Presbiteriana". Certamente que a teologia por detrás da
"Caminhada Presbiteriana" nada tem a ver com a da "Marcha para Jesus",
todavia, em nossa opinião, há um equívoco: O alegado objetivo da
visibilidade da Igreja, por meio de uma marcha ou caminhada, não
encontra respaldo bíblico.
Não
temos paralelo bíblico de manifestação do povo de Deus, nos tempos
bíblicos, por meio de marchas. Naquele tempo, a marcha da igreja se dava
de forma silenciosa e efetiva, tal qual o sal penetrando no alimento
(Mt 5.13); pessoal e de relacionamento, como na igreja primitiva (At
8.4); cotidiana e sem cessar, como entre os primeiros convertidos (At
2.42-47).
Marchas,
caminhadas ou passeatas têm caráter isolacionista, próprio de gueto, e
não o que Cristo nos ensinou, a saber, envolvimento amplo na sociedade,
como sal e luz (Mt 5.13-16), com irrepreensível testemunho cristão:
“…mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que,
naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos
em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe
2.12).
Neste
sentido, o Rev. Cláudio Marra, editor da Editora Cultura Cristã,
publicou precioso texto no editorial do Jornal Brasil Presbiteriano de
maio passado:
"Ocorre
que as marchas, manifestações, caminhadas, etc., têm sido promovidas
pelas minorias da sociedade, ou grupos isolados, de qualquer proporção e
tamanho, como um meio de afirmação de sua identidade e reivindicação do
livre exercício de seus direitos civis. Assim é que afro-descendentes,
indígenas, homossexuais, mulheres, operários de uma mesma categoria
profissional e outros grupos periodicamente ocupam os espaços públicos
(espaços privados, às vezes!) para gritar suas palavras de ordem e
apresentar as suas exigências. Aí vão os evangélicos para a rua com seus
cânticos e bandeiras e, desse modo, anunciam para a sociedade que somos
apenas mais um grupo barulhento no meio dessa babel pós-moderna de
confusas facções. Não somos, porém, só mais um grupo. Somos
minoritários, mas não somos apenas outra minoria no mosaico social.
(...) O cristianismo fala à sociedade as palavras de Jesus: “Vinde a
mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”
(Mt 11.28). Venham pessoas de todos os grupos, categorias, minorias,
maiorias. Venham como estão. Certamente não continuarão como estão. Nos
que vêm a ele Jesus opera por seu Espírito algo que a sociedade não pode
proporcionar: a remissão de seus pecados, a comunhão com o Pai, a
inclusão na família de Jesus. Isso não tem marcha que dê jeito..."
Tanta
força, dinheiro e entusiasmo despendidos nestas marchas/caminhadas
deveriam ser canalizados para preparar nosso povo na pregação do
Evangelho. Quantos crentes que, há anos, não sabem o que é evangelizar? A
maioria não sabe como testemunhar sua fé ou discipular um amigo. Sair
em grupos, pelas ruas, com faixas e bandeiras é relativamente fácil. O
desafio é marcharmos individualmente na escola, no trabalho, na
faculdade, pregando o Evangelho, confrontando pecados. É isso o que
nosso Senhor Jesus espera de nós.
Concluo
este texto pedindo a Deus que abençoe a Igreja Presbiteriana do Brasil,
bem como a igreja evangélica brasileira. Os dias são maus e, mais do
que nunca a mentira se parecerá com a verdade. É preciso estarmos em
comunhão com o Pai, em vigilância contra o erro e com o coração repleto
da Palavra de Deus. Que Ele nos ajude. Amém.
Fonte: Resistência Protestante
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