I. SIGNIFICADO
Em português o vocábulo "igreja" se deriva, do latimecclesia, que por sua vez do grego ekklesia, palavra esta que no NT, na maior parte de suas ocorrências, significa uma congregação local de cristãos, e jamais um edifício. Ainda que freqüentemente falemos sobre essas congregações em sentido coletivo, chamando-as de igreja do NT ou de igreja primitiva, nenhum escritor do NT emprega o termo ekklesia nesse sentido. Ekklesia era uma reunião ou assembléia. Seu emprego mais comum era a respeito da assembléia pública de cidadãos devidamente convocados, e que era característica de todas as cidades fora da Judéia onde o evangelho foi implantado (p.ex., At 19.39). O termo ekklesia também foi usado entre os judeus (na LXX) para significar a "congregação de Israel", que foi constituída no Sinai e se reunia na presença do Senhor porocasião das festividades anuais nas pessoas de seus representantes masculinos (At 7.38). Quer o uso cristão deekklesia tenha sido adotado pela primeira vez segunda o emprego gentio ou o emprego judaico — o ponto continua sendo disputado — certamente era subentendida "reunião" e não "organização" ou "sociedade". Localidade era essencial ao seu caráter. A ekklesia local não era reputada como parte de alguma ekklesia de âmbito mundial, o que teria sido uma contradição de termos. A referência nos melhores textos de At 9.31 à igreja "por toda a Judéia, Galiléia e Samaria" não é uma exceção. Visto que esse versículo conclui a descrição geral da dispersão da igreja de Jerusalém (8.1), parece correto considerar que ekklesia neste caso se refere à igreja de Jerusalém espalhada de tal modo a ocupar o território da "antiga eclesia que tinha sede na totalidade da terra de Israel" (Hort, The Christian Ecdesia, p. 46).
Apesar de que podia haver tantas igrejas quantas eram as cidades ou até mesmo os lares, o NT, contudo, reconhece apenas uma ekklesia sem encontrar necessidade de explicar a relação entre a única e as muitas. A única não era um amálgama ou federação formada pelas muitas. Era umarealidade "celeste", pertencente não à forma deste mundo, mas antes, à dimensão da glória da ressurreição onde Cristo estáexaltado à mão direita de Deus (Ef 1.20-23; Hb 2.12; 12.23).Entretanto, visto que a ekklesia local se reunia em nome de Cristo e tinha ele em seu meio (Mt 18.20), a mesma prova dos poderes da era vindoura e era a primícia daquela ekklesiaescatológica. Assim é que a igreja local individual é chamada de "igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (At 20.28; cf. 1Co 1.2; 1Pe 5.2; 1Co 12.27).
II. A IGREJA DE JERUSALÉM
No sentido cristão, a igreja apareceu pela primeira vez em Jerusalém, após a ascensão de Jesus. Compunha-se predominantemente de um grupo de discípulos galileus de Jesus, juntamente com aqueles que corresponderam à pregação dos apóstolos em Jerusalém. Apesar de que, julgando por Atos, a nova comunidade não começou a usar imediatamente o termoekklesia para descrever a si mesma, via-se como o remanescente eleito de Israel, destinado a encontrar a salvação em Sião (Jl 2.32; At 2.17s.), bem como o tabernáculo restaurado de Davi, que o próprio Jesus prometera reedificar (At 15.16; Mt 16.18). Jerusalém, portanto, tornou-se a localidade divinamente apontada para aqueles que aguardavam a "restauração de todas as cousas" (At 3.21). Externamente, o grupo de crentes batizados tinha o caráter de seita (gr., haeresis) dentro do judaísmo. Foi mesmo chamada de "seita dos nazarenos" (At 24.5) por certo orador profissional (cf. At 28.22), enquanto seus próprios aderentes chamavam sua fé distintiva de "o caminho". Foi mais ou menos tolerada pelo judaísmo durante os trinta anos difíceis de sua vida na Judéia, exceto quando as autoridades judaicas ficaram perturbadas com sua fraternização com igrejas gentias no estrangeiro. Mas o caráter essencialmente judaico da igreja de Jerusalém deve ser observado. Seus membros aceitavam as obrigações da lei e da adoração no templo. Sua crença distintiva era que Jesus deNazaré era o Messias, e que o próprio Deus comprovara isso ressuscitando-o dentre os mortos, após haver ele sofrido pela redenção de Israel, e que o "grande e terrível dia do Senhor" estava realmente próximo e culminaria numa manifestação final do Messias por meio de julgamento e glória. Suas práticas distintivas incluíam batismo em nome de Jesus, freqüência regular à instrução fornecida pelos apóstolos, e "comunhão" em bases familiares, o que é descrito por Lucas como "no partir do pão e nas orações" (At 2,41-46). A primeira liderança da igreja se compôs dos doze apóstolos (galileus), especialmente Pedro e João, mas logo cedeu lugar à liderança dos anciãos, na maneira judaica regular, tendo Tiago, irmão do Senhor, como presidente (Gl 2.9; At 15.65.). A presidência de Tiago se prolongou durante a maior parte da história da igreja em Jerusalém, talvez mesmo desde a terceira década (Gl 1.19; cf. At 12.17) até sua execução, em c. 62 d.C. É bem possível que essa situação estivesse mais ligada aos conceitos messiânicos da igreja. "O Trono de Davi" era uma esperança muito mais literal entre os crentes judeus do que comumente percebemos, e Tiago também pertencia "à casa eà linhagem de Davi". Será que ele não seria reputado como legítimo protetor ou príncipe regente dependendo do retorno pessoal do Messias? Eusébio relata que certo primo de Jesus, Simeão, filho de Clopas, substituiu Tiago como presidente, e que Vespasiano, após a captura de Jerusalém, em 70 d.C, segundo se diz, ordenou fosse feita pesquisa a respeito de todos quantos fossem da família de Davi, e que não fosse deixado vivo entre os judeus quem quer que pertencesse à família real (EH, iii. 11,12).
A igreja se expandiu (At 21.20) e passou até a incluir sacerdotes e fariseus em sua membresia (6.7; 1 5.5). Logo noinício também incluiu muitos helenistas, isto é, judeus da dispersão que falavam o grego, e que tinham chegado como peregrinos para assistirem às festividades, ou que por qualquer motivo estavam habitando em Jerusalém. Tais judeus freqüentemente eram mais ricos do que os da própria Jerusalém, e demonstravam piedade trazendo "esmolas à suanação" (cf. At 24.17). Quando a igreja adotou a prática do sustento mútuo, um benfeitor típico foi o cipriota Barnabé (At 4.34-37), e quando se tornou necessária uma comissão para administrar alívio, os sete nomeados, a julgar pelos seus nomes, também eram helenistas (6.5).
Aparentemente foi por meio desse elemento helenista que o evangelho se propagou para além dos estreitos limites do cristianismo judeu e criou raízes novas em territórios estrangeiros. Estevão, um dos sete, entrou em debate com elementos da sinagoga helenista de Jerusalém (da qual possivelmente Saulo de Tarso era membro) e foi acusado perante o Sinédrio de haver blasfemado contra o templo e contra a lei mosaica. Sua defesa certamente demonstra uma atitude liberal para com a inviolabilidade do templo, e a perseguição que se seguiu à sua morte, talvez tenha sido orientado contra essa espécie de tendência entre os crentes helenistas, e não tanto contra o cristianismo obediente à Lei dos apóstolos, os quais permaneceram em Jerusalém enquanto os demais foram "dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria". Filipe, outro dos sete, levou o evangelho à Samaria e, depois de ter batizado o eunuco etíope perto da antiga cidade filistéia de Gaza, saiu pregando pelas cidades costeiras até que chegou à cidade de Cesaréia, de população proeminentemente pagã, onde pouco depois o apóstolo Pedro se encontrou administrando o batismo a gentios incircuncisos. Significativamente, foram elementos helenistas que partiram de Jerusalém para Antioquia, onde pregaram aos gentios sem apresentar qualquer estipulação sobre a lei mosaica. Após Estêvão, parece que o elemento helenista da igreja de Jerusalém desapareceu, passando a prevalecer seu caráter judaico. Alguns dos seus membros desaprovavam a prática de oferecer o evangelho aos gentios sem exigir-lhes a necessidade de guardarem a lei, e saíram a impôr seu ponto de vista sobre as igrejas novas (At 15.1; G! 2: 12; 6,125,). Oficialmente, entretanto, a igreja de Jerusalém deu suaaprovação não só à missão de Filipe em Samaria e ao batismo de Cornélio em Cesaréia, mas também à orientação da nova igreja de Antioquia e de seus missionários. Em c. 49 d.C. a igreja em Jerusalém foi formalmente interrogada sobre o que deveria ser exigido daqueles que "dentre os gentios, se convertem a Deus". E ficou determinado que, enquanto os crentes judeus, naturalmente, deveriam continuar circuncidando seus filhos e observando a lei, tais requerimentos não deviam ser impostos sobre os crentes dentre os gentios, ainda que destes últimos devia ser solicitado que fizessem certas concessões aos escrúpulos judaicos, o que facilitaria a comunhão de mesas entre os dois grupos, e que observassem a lei concernente àpureza sexual (At 15.20,29; 21.21-25). Tais procedimentos refletem a primazia de Jerusalém em questões de fé e moral. De fato, durante toda aquela primeira geração, ela era "a igreja"por excelência (v. At 18.22, onde a igreja de Jerusalém está em vista). Isso também pode ser notado na atitude de Paulo (Gl 1.13; Fp 3.6), a qual ele tentou transmitir às igrejas que fundou (Rm15.27). Sua visita final a Jerusalém, em c. 57 d.C., foi um reconhecimento a essa primazia espiritual. Foi saudado por "Tiago, e todos os presbíteros", e relembrado que os muitos membros da igreja eram todos "zelosos da lei". Toda a sua cautela, todavia, não foi suficiente para salvá-lo da suspeita de deslealdade contra as esperanças nacionais judaicas. Tiago, "o Justo", foi judicialmente morto por instigação do sumo sacerdote, em c. 62 d.C. Quando irrompeu a guerra contra Roma, em 66 d.C., a igreja em Jerusalém chegou ao fim. Seus membros, no dizer de Eusébio, fugiram para Pela, na Transjordânia (EH, iii.5). Daí por diante dividiram-se em dois grupos: os nazarenos que, embora guardassem a lei, tinham atitude tolerante para com seus irmãos na fé entre os gentios; e os ebionitas, que herdaram o ponto de vista judaico sobre a obrigação para com a Lei. Mais tarde os cristãos incluíram os ebionitas entre os grupos heréticos.
III. A IGREJA EM ANTIOQUIA
É fácil compreender que quando a igreja em Jerusalém se descrevia como a ekklesia, isso estava de conformidade com suas reivindicações de ser o remanescente restaurado de Israel, a verdadeira "congregação do Senhor". O que Atos não explica écomo, imediatamente fora do território de Israel, viesse a aparecer um grupo misto de judeus e gentios que também foi chamado de "ekklesia de Antioquia" (v. At 13.1). No entanto, assim sucedeu. Antioquia, e não Jerusalém, era o modelo da "nova igreja", a qual deveria aparecer por todo o mundo. Esta foi fundada por judeus helenistas, Ali os crentes foram pela primeira vez apelidados de christianoi, "homens-de-Cristo", por seus vizinhos gentios (At 11.26). Antioquia tornou-se o trampolim para a expansão do evangelho por todo o Oriente. A figura chave a princípio foi Barnabé, que possivelmente também era helenista, ainda que gozasse da plena confiança dos líderes da igreja de Jerusalém, os quais o enviaram para fazer investigação. Ele aparece pela primeira vez entre os "profetas e mestres", que, até onde sabemos, eram os únicos funcionários existentes naquela igreja. Barnabé trouxe Saulo, o fariseu convertido, desde Tarso - um interessante solvente para o fermento! Barnabé também liderou duas expedições missionárias à sua própria terra natal, Chipre, enquanto em companhia de Paulo fez a primeira incursão na Ásia Menor. Havia elos importantes entre Jerusalém e Antioquia. Profetas de Jerusalém subiam e ministravam em Antioquia (At 11.27), conforme fez o próprio Pedro e os enviados por Tiago (Gl 2.11,12), para não mencionarmos os visitantes farisaicos de At 15.1. Por sua vez, Antioquia expressava a sua comunhão com Jerusalém enviando alívio em tempos de fome (At 11.29), e posteriormente apelou para Jerusalém para que a igreja daliprovesse solução para a controvérsia legal. A liderança profética na igreja de Antioquia incluía um africano chamado Simeão, Lúcio de Cirene, e um membro do séquito de Herodes Antipas. O autor de Atos tem sido reputado nativo de Antioquia (nos prólogos anti-marcionitas). Porém, a maior fama da igreja em Antioquia é que a mesma "recomendou" Barnabé e Saulo "àgraça de Deus para a obra que haviam já cumprido" (At 14.26).
IV. IGREJAS PAULINAS
Apesar do fato claro que Barnabé e Paulo não foram osúnicos missionários cristãos da primeira geração, praticamente nada sabemos acerca dos trabalhos dos demais missionários, incluindo os próprios doze apóstolos. Paulo, entretanto, afirmou ter pregado o evangelho "desde Jerusalém e circunvizinhanças, até ao Ilírico" (Rm 15.19), e sabemos que ele fundou igrejas segundo o padrão estabelecido em Antioquia, nas províncias sulistas da Ásia Menor, na Macedônia, na Grécia e na Ásia Ocidental, onde fez de Éfeso a sua base, e, por inferência da epístola a Tito, também em Creta. Se realmente fundou igrejas na Espanha (Rm 15.24), não sabemos. Por onde ia, fazia das cidades o seu centro, de onde ele (ou seus associados) atingiam outras cidades da província (At 19.10; Cl 1.7). Sempre que possível, a sinagoga judaica servia de ponto inicial, onde Paulo pregava como rabino enquanto lhe fosse dada essa oportunidade. Com o tempo, entretanto, uma ekklesia separada— essa palavra deve ter assumido algumas vezes o sabor desynagoge (cf. Tg 2.2) — composta de judeus convertidos egentios, vinha a existir, e cada qual dessas igrejas locais contava com seus próprios anciãos apontados pelo apóstolo ou seu delegado dentre os crentes maduros responsáveis. O lar desempenha um papel importante no desenvolvimento dessas igrejas (v. FAMÍLIA). O AT traduzido para o grego era aEscritura sagrada de todas essas igrejas, e a chave de sua interpretação era indicada em certas passagens selecionadas juntamente com um sumário claramente definido sobre o próprio evangelho (1Co 15.1-4). Outras "tradições" concernentes ao ministério e aos ensinos de Jesus, eram entregues em cada igreja (1Co 11.2, 23-25; 7.17; 11.16; 2Ts 2.15), com padrões fixos de instrução ética referentes às obrigações sociais e políticas. Não se sabe quem batizava ou presidia regularmente à ceia do Senhor, ainda que ambas essas ordenanças fossem observadas. Quão freqüentementeou em que dias as igrejas se reuniam também é ponto ignorado, ainda que uma reunião para o partir do pão, no primeiro dia da semana, à noite, seja comprovada em Trôade (At 20.7). O primeiro dia não podia ser observado como se fosse um sábado, entretanto, visto que não era considerado dia santo, e também Paulo não forneceu regras obrigatórias sobre a observância de dias santificados ao Senhor (Rm 14.5). Os membros judeus devem ter observado muitos costumes no que não eram acompanhados por seus irmãos gentios. A evidência mais completa sobre o que acontecia quando a igreja se reunia, fica em 1Co 11-14. Não havia ligações organizacionais entre as igrejas fundadas por Paulo, ainda que houvesse afinidades naturais entre as igrejas de uma mesma província (Cl 4.15,16; 1Ts 4.10). Esperava-se que todas se submetessem à autoridade de Paulo em questões de fé, mas tal autoridade era espiritual e admoestativa, e não coerciva (2Co 10.8; 13.10,. A administração local e a disciplina era autônoma (2Co 2.5-10). Nenhuma congregação local possuía autoridade sobre as demais, embora todas reconhecessem Jerusalém como a origem das "bênçãos espirituais" (Rm 15.27), pois a coleta para os santos pobres de Jerusalém foi um reconhecimento sobre isso.
V. OUTRAS IGREJAS
A origem das outras igrejas mencionadas no NT é questão de inferência. Havia uma igreja bem estabelecida em Roma, com membros gentios e judeus, por volta de 56 d.C, quando Paulo escreveu sua epístola aos Romanos. Estavam presentes no dia de Pentecoste "romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos" (At 2.10,11), e entre as saudações de Rm 16, hámenção de dois indivíduos, Andrônico e Júnias, "os quais são notáveis entre os apóstolos", parentes de Paulo que foramconvertidos ao cristianismo antes dele. Será isso uma referência que os cumprimenta por terem levado o evangelho a Roma? "Irmãos" vieram ao encontro de Paulo e seus companheiros, quando se dirigiam a Roma; mas nossoconhecimento sobre a igreja dali, sua membrezia e seu estado, éproblemático (v. ROMA).
O endereço da primeira epístola de Pedro demonstra que havia um grupo de igrejas espalhadas ao longo da costa sul do mar Negro e pelo interior ("Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia") compostas ou por judeus ou por judeus-gentios. Essas foram às regiões por onde Paulo foi impedido de entrar (At 16.6,7), o que talvez implique no fato que talvez tenham sido acena da fundação lançada por outro homem, talvez o próprio Pedro. Quanto às próprias igrejas nada aprendemos de distintivo pela citada epístola. Tanto a supervisão como a responsabilidade de "alimentar o rebanho" em cada um desses lugares eram exercidas por anciãos (1Pe 5.1,2).
Isso exaure nosso conhecimento sobre a fundação de igrejas particulares nos tempos neotestamentários. Em Apocalipse emerge um pouco mais sobre as igrejas da Ásia Ocidental. Pensa-se que igrejas certamente devem ter sidofundadas pelo menos em Alexandria e na Mesopotâmia, se não até mesmo mais para o oriente, dentro do primeiro século, mas quanto a isso não existe evidência segura.
Sobre a vida e a organização das igrejas em geral sabemos bem pouco, exceto no caso de Jerusalém, que não foi típico. Porém, o que sabemos nos torna confiantes no fato que sua unidade dependia do próprio evangelho, da aceitação das Escrituras do AT e do reconhecimento de Jesus como "Senhor e Cristo". Diferenças quanto à organização, às formas de ministério, aos moldes de pensamento, e aos níveis de realizações morais e espirituais, provavelmente eram maiores do que percebemos comumente. Nenhuma igreja do NT, nem todas as igrejas conjuntamente — embora não formassem elas unidade visível — exercem qualquer autoridade sobre nossa féde hoje em dia. Essa autoridade divina pertence exclusivamente ao evangelho apostólico, sendo contido na totalidade das Escrituras.
Fonte: D. W. B. Robinson - Novo Dicionário da Bíblia.