sexta-feira, 28 de setembro de 2012


TESTE FINAL (1) - Charles Swindoll

Leia Gênesis 44. 1-16
Os filhos de Jacó não estavam muito longe da cidade quando olharam para trás e viram o administrador do primeiro-ministro aproximando-se deles. Ao alcançá-los, ele os acusou de roubar o líder egípcio: "Como puderam fazer isso depois de terem sido tão bem tratados?".
Os irmãos não hesitaram em permitir que o administrador examinasse os sacos de alimentos, começando com Rúben, o mais velho. Mas, eis que, ao chegar ao mais moço, o administrador encontrou a taça de prata na bagagem de Benjamim!
E claro que tiveram de voltar para a cidade com o administrador, onde foram imediatamente levados à presença do primeiro-ministro. Ali chegando, Judá foi o porta-voz deles.
A confissão de Judá foi surpreendente. Isto era precisamente o que José estivera esperando, o motivo de ter feito um teste final. Eles passaram na prova. Aliás, todos os irmãos tiveram nota "A" na primeira parte do teste.
Ao falar por seus irmãos, Judá não tentou justificar a si mesmo ou aos outros, nem tentou passar a culpa para Benjamim. Ao contrário do que haviam feito antes, eles não se voltaram contra Benjamim e o rejeitaram como fizeram com José anos antes. Judá diz, em termos específicos, que todos eram culpados.
Em vista da sua história, essa é uma admissão espantosa. Uma verdadeira transformação havia começado em sua atitude. Pense no fato de que essas pala­vras estavam sendo pronunciadas pela boca e pelo coração de Judá!
José queria saber se os seus irmãos podiam ver a mão de Deus no cotidiano, até nas coisas que pareciam injustas. Mesmo na desgraça e na morte. Ele queria ver se a perspectiva vertical deles estava clara. E agora ouviu a confissão que saía da boca de Judá, colocando a culpa nos ombros de todos: "Diante de Deus fomos descobertos. Somos culpados! Nossa iniqüidade foi achada".
Creio que em sua confissão, Judá estava retrocedendo vinte anos e referindo-se àqueles dias quando eles não só odiaram seu irmão José como se voltaram contra ele e o venderam como escravo. Se não fosse por Rúben, eles o teriam assassinado. Isto perseguia agora aqueles homens. Judá começara a compreender que Deus não esquecia uma ofensa sem que houvesse arrependimento.

Fonte: Charles Swindoll 

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