APOCALISE 12
A mulher e
o dragão.(por: Luiz Carlos)
Existem
aqui, sete importantes grupos de personagens:
1-
A mulher, que representa Israel (12:1-5).
2- O dragão, ou satanás (12:7-17; 13:1,
2, 4,11).
3- O filho que é Cristo (12:4-16).
4- Miguel representante dos anjos (12:7-9).
5- Os 144.000, que remanescente de
Israel (14:1-5; cf.7:4-8).
6- A besta que veio do mar, o ditador
mundial do tempo do fim (13:1-8).
7- A besta que veio da terra, um líder religioso
e falso profeta, o qual apoia o ditador mundial.
A
mulher não é a igreja, mas, Israel, a matriz da qual veio Cristo.
Nas
Escrituras, a mulher muitas vezes é usada para representar, diferentes
entidades: Jezabel significa uma religião falsa.
A
meretriz de apocalipse 17 é a igreja apostata do tempo do fim.
A
noiva, a esposa do Cordeiro (19:7), a igreja unida com Cristo na glória. Israel
é representado como a esposa de yahweh, a qual lhe foi infiel. Nesta descrição,
o verdadeiro Israel, ou seja, aquela porção do povo fiel a Deus é que é vista.
A
afirmação “vestida do sol com a lua debaixo de seus pés” (12:1), é uma alusão
ao sonho de José, em que ele vê o sol a lua e onze estrelas prostrados diante
dele (Gn. 37:9).
O
sol e a lua se referem a Jacó e Raquel. A respeito da mulher, João diz que ela
tem “... uma coroa de doze estrelas na cabeça” (12:1).
No
sonho de José, as estrelas, os filhos de Israel, distinguem-se com a presença
de uma décima segunda estrela, que representa o próprio José, o qual não
aparece no sonho com essa caracterização (não esqueçamos que Israel é para a
história da humanidade e para os propósitos de Deus).
A
mulher grávida e com dores de parto, refere-se à experiência de Israel ao longo
dos séculos, no aguardo da chegada do seu Messias. Seus sofrimentos mostram a
nação como um todo, e não a Maria, mãe de Jesus.
(v.3)
Refere-se ao Império Romano (Dn. 7:7; Ap.13:1), particularmente no tempo do
fim, mas também ao da época do nascimento de Cristo. Os dez chifres são dez
nações que constituem o núcleo do império da besta; as sete cabeças e sete
coroas, os principais governantes do império, tanto na historia como na
profecia.
João
predisse que a cauda do dragão arrastara para a terra a terça parte das
estrelas do céu, provavelmente uma referencia ao tempo do seu poder no final
dos tempos, ao conquistar o mundo no começo da grande tribulação.
O dragão aguarda o nascimento do filho da
mulher, para devora-lo assim que nascer (12:4). Herodes tentou elimina-lo
quando Jesus ainda era bebe. José e Maria vão para o Egito e escaparam ao
desejo de Herodes de destruí-lo (Mt. 2:16-18).
Leia
Ap. 12:5-6. Estudiosos debatem a identidade do filho, uns dizem ser a igreja e
não Cristo. Mas, o texto diz ser um filho homem, se fosse a igreja se usaria
uma palavra feminina. Ele é o que “há de reger todas as nações com vara de
ferro” (v.5).
Ap.
19:5, uma referência a Cristo que se cumprirá no reino milenar, o salmo 2:9
diz: ”Com vara de ferro as regerá e as despedaçarás como um vaso de oleiro”.
A
expressão “foi arrebatado” não se refere à jornada de Jesus do Egito até Nazaré.
A mesma palavra descreve o arrebatamento da igreja em Its. 4:17, o de Paulo ao
ser levado ao céu ICo. 12:2, 4, Filipe transportado pelo Espirito de Deus At.
8:39.
Se
a igreja for representada pelos 24 anciãos, parece haver uma mistura muito
grande de metáforas (principalmente se ela for representada por um filho homem),
porque é também descrita como a esposa do Cordeiro, Ap. 19:7, 8.
Ap.
12:6, a mulher foi sustentada por 1260 dias, referência à preservação de Israel
durante a grande tribulação. Jeremias 30:7 diz: “Ah! Que grande é aquele dia, e
não há outro semelhante! É tempo de angustia para Jacó; ele, porém, será livre
dela”.
Os 1260 dias são a exata duração da grande
tribulação, que culminara com a segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio.
Muitos judeus perecerão (Zc. 13:8), mas, Israel como nação será preservada e
socorrida por Jesus Cristo, quando Ele voltar (Ez. 20:33-38; Rm. 11:26-27),
para estabelecer seu reinado.
Ap.
12:7-9, esse tempo de angustia para Israel, é marcado também por conflitos
celestiais. Anteriormente, o império romano fora descrito como o dragão, mas,
aqui é identificado como o próprio satanás, que controla o governo mundial.
O
lançamento do diabo a terra, marca o inicio do pior momento da historia humana,
a GRANDE TRIBULAÇÃO. João registra a voz celestial que vem do céu (v.10-12).
As
atividades de satanás no céu chegam ao fim, e, se intensificam na terra. Os que
o venceram, fizeram “por causa do sangue do Cordeiro” (v.11). O diabo conhece a
profecia e sabe que pouco tempo lhe resta (v.12).
As
atividades de satanás na GRANDE TRIBULAÇÃO recebem um pouco mais de atenção, vejamos
os versículos 13 e 14. O período de tempo mencionado são os mesmos 1260 dias “um
tempo, tempos e metade de um tempo”, os três anos e meio de Daniel 7:25.
Embora
muitos pereçam em Israel, conforme as palavras do Senhor Jesus (Mt.24:15-22),
haverá segurança para os que sobreviverem.
Satanás
é o adversário de Cristo e, assim como Jesus defende os crentes, satanás os acusa.
Os versículos 15-17, nos diz que, embora o poder de Satanas seja grande, os
crentes recebem força e vencem, por meio do sangue precioso do Cordeiro e de
seu testemunho (v.11).
A
enchente despejada da boca de Satanas representa tudo o que o diabo fara para
destruir Israel. Incluindo o falso ensino, que surgira como um rio impetuoso
nos últimos dias.
Além de perseguir Israel, todos os outros que obedecem aos
mandamentos de Deus, serão atormentados (Ap.12:9-17), estas e muitas outras
referências, relatam os horrores da TRIBULAÇÃO, A GRANDE!
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