domingo, 30 de setembro de 2012


APOCALISE 12
A mulher e o dragão.(por: Luiz Carlos)

Existem aqui, sete importantes grupos de personagens:
1-   
A mulher, que representa Israel (12:1-5).
2-   O dragão, ou satanás (12:7-17; 13:1, 2, 4,11).
3-   O filho que é Cristo (12:4-16).
4-   Miguel representante dos anjos (12:7-9).
5-   Os 144.000, que remanescente de Israel (14:1-5; cf.7:4-8).
6-   A besta que veio do mar, o ditador mundial do tempo do fim (13:1-8).
7-   A besta que veio da terra, um líder religioso e falso profeta, o qual apoia o ditador mundial.

A mulher não é a igreja, mas, Israel, a matriz da qual veio Cristo.
Nas Escrituras, a mulher muitas vezes é usada para representar, diferentes entidades: Jezabel significa uma religião falsa.
A meretriz de apocalipse 17 é a igreja apostata do tempo do fim.
A noiva, a esposa do Cordeiro (19:7), a igreja unida com Cristo na glória. Israel é representado como a esposa de yahweh, a qual lhe foi infiel. Nesta descrição, o verdadeiro Israel, ou seja, aquela porção do povo fiel a Deus é que é vista.

A afirmação “vestida do sol com a lua debaixo de seus pés” (12:1), é uma alusão ao sonho de José, em que ele vê o sol a lua e onze estrelas prostrados diante dele (Gn. 37:9).
O sol e a lua se referem a Jacó e Raquel. A respeito da mulher, João diz que ela tem “... uma coroa de doze estrelas na cabeça” (12:1).

No sonho de José, as estrelas, os filhos de Israel, distinguem-se com a presença de uma décima segunda estrela, que representa o próprio José, o qual não aparece no sonho com essa caracterização (não esqueçamos que Israel é para a história da humanidade e para os propósitos de Deus).

A mulher grávida e com dores de parto, refere-se à experiência de Israel ao longo dos séculos, no aguardo da chegada do seu Messias. Seus sofrimentos mostram a nação como um todo, e não a Maria, mãe de Jesus.
(v.3) Refere-se ao Império Romano (Dn. 7:7; Ap.13:1), particularmente no tempo do fim, mas também ao da época do nascimento de Cristo. Os dez chifres são dez nações que constituem o núcleo do império da besta; as sete cabeças e sete coroas, os principais governantes do império, tanto na historia como na profecia.

João predisse que a cauda do dragão arrastara para a terra a terça parte das estrelas do céu, provavelmente uma referencia ao tempo do seu poder no final dos tempos, ao conquistar o mundo no começo da grande tribulação.
 O dragão aguarda o nascimento do filho da mulher, para devora-lo assim que nascer (12:4). Herodes tentou elimina-lo quando Jesus ainda era bebe. José e Maria vão para o Egito e escaparam ao desejo de Herodes de destruí-lo (Mt. 2:16-18).

Leia Ap. 12:5-6. Estudiosos debatem a identidade do filho, uns dizem ser a igreja e não Cristo. Mas, o texto diz ser um filho homem, se fosse a igreja se usaria uma palavra feminina. Ele é o que “há de reger todas as nações com vara de ferro” (v.5).
Ap. 19:5, uma referência a Cristo que se cumprirá no reino milenar, o salmo 2:9 diz: ”Com vara de ferro as regerá e as despedaçarás como um vaso de oleiro”.

A expressão “foi arrebatado” não se refere à jornada de Jesus do Egito até Nazaré. A mesma palavra descreve o arrebatamento da igreja em Its. 4:17, o de Paulo ao ser levado ao céu ICo. 12:2, 4, Filipe transportado pelo Espirito de Deus At. 8:39.
Se a igreja for representada pelos 24 anciãos, parece haver uma mistura muito grande de metáforas (principalmente se ela for representada por um filho homem), porque é também descrita como a esposa do Cordeiro, Ap. 19:7, 8.

Ap. 12:6, a mulher foi sustentada por 1260 dias, referência à preservação de Israel durante a grande tribulação. Jeremias 30:7 diz: “Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angustia para Jacó; ele, porém, será livre dela”.

 Os 1260 dias são a exata duração da grande tribulação, que culminara com a segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio. Muitos judeus perecerão (Zc. 13:8), mas, Israel como nação será preservada e socorrida por Jesus Cristo, quando Ele voltar (Ez. 20:33-38; Rm. 11:26-27), para estabelecer seu reinado.

Ap. 12:7-9, esse tempo de angustia para Israel, é marcado também por conflitos celestiais. Anteriormente, o império romano fora descrito como o dragão, mas, aqui é identificado como o próprio satanás, que controla o governo mundial.
O lançamento do diabo a terra, marca o inicio do pior momento da historia humana, a GRANDE TRIBULAÇÃO. João registra a voz celestial que vem do céu (v.10-12).

As atividades de satanás no céu chegam ao fim, e, se intensificam na terra. Os que o venceram, fizeram “por causa do sangue do Cordeiro” (v.11). O diabo conhece a profecia e sabe que pouco tempo lhe resta (v.12).

As atividades de satanás na GRANDE TRIBULAÇÃO recebem um pouco mais de atenção, vejamos os versículos 13 e 14. O período de tempo mencionado são os mesmos 1260 dias “um tempo, tempos e metade de um tempo”, os três anos e meio de Daniel 7:25.
Embora muitos pereçam em Israel, conforme as palavras do Senhor Jesus (Mt.24:15-22), haverá segurança para os que sobreviverem.

Satanás é o adversário de Cristo e, assim como Jesus defende os crentes, satanás os acusa. 
Os versículos 15-17, nos diz que, embora o poder de Satanas seja grande, os crentes recebem força e vencem, por meio do sangue precioso do Cordeiro e de seu testemunho (v.11).

A enchente despejada da boca de Satanas representa tudo o que o diabo fara para destruir Israel. Incluindo o falso ensino, que surgira como um rio impetuoso nos últimos dias.

 Além de perseguir Israel, todos os outros que obedecem aos mandamentos de Deus, serão atormentados (Ap.12:9-17), estas e muitas outras referências, relatam os horrores da TRIBULAÇÃO, A GRANDE!

                              




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