quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Amor
O Amor é  básico na Conduta Cristã
"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo suporta
." 1 Coríntios 13.4-7

O Cristianismo do Novo Testamento é essencialmente resposta à revelação do Criador como um Deus de amor. Deus é um Ser tríplice que ama de tal maneira os humanos incrédulos que o Pai de seu Filho, o Filho deu sua vida, e Pai e Filho juntos agora dão o Espírito para salvar os pecadores da  miséria inimaginável e leva-los à glória inimaginável. 

A crença nesta maravilhosa realidade do amor divino e a sujeição a ele geram e sustentam o amor das criaturas a Deus e ao próximo, que os dois grandes mandamentos de Cristo requerem (Mt 22.35-40). Nosso amor consiste em expressar nossa gratidão pelo gracioso amor de Deus por nós, e ser moldados por ele (Ef 4.32-5.2; Jo 3.16).

O selo de legitimidade da vida cristã é, pois, o amor cristão. A medida e teste do amor a Deus é a obediência sincera e completa (1 Jo 5.3; Jo 14.15,21,23); a medida e o teste do amor do nosso próximo é dar a nossa vida por eles (1 Jo 3.16; cf Jo 15.12,13). Este amor sacrificial envolve dar-se, consumir-se e empobrecer-se até o limite do bem-estar do próximo. 

A história contada por Jesus da bondade do samaritano para com o odiado judeu permanece como sua definição-modêlo do amor ao próximo (Lc 10.25-37).
O amor ao próximo está caracterizado em 1 Coríntios 13.4-8. Sua total falta de egoísmo é comovente. O amor ao próximo busca o bem do próximo, e sua verdadeira medida é o quanto ele dá para esse fim.

O amor é um princípio de ação e não de emoção. É um propósito de honrar e beneficiar a outra parte. É uma questão de dar coisas para as pessoas por pura compaixão de sua necessidade, que sintamos ou não afeição pessoal por elas. É por seu amor ativo aos outros que os discípulos de Jesus devem ser reconhecidos (Jo 13.34,35).

Autor: J. I. Packer
Fonte: Teologia Concisa

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