sábado, 28 de dezembro de 2013

ESBOÇO DE SERMÃO: APRENDENDO COM O SOFRIMENTO


Aprendendo Com a Doença de Nossos Queridos

Introdução
   1.       “Por que as pessoas boas sofrem?” Essa pergunta tem atormentado a humanidade por séculos. O problema de um Deus de amor e da enfermidade humana já foi questionado muito tempo atrás, no livro de Jó.

      a)       Ilustração: Certo homem lutava com a questão do sofrimento porque sua esposa sofria com artrite. Ela sofria muito. Algumas vezes, o marido se ressentia das limitações provocadas pela enfermidade e confinamento dela. Havia momentos em que questionava até os caminhos de Deus. Algumas vezes os amigos e membros da família também questionavam e faziam críticas contra Deus.



b)       Esse quadro nos fala da gravidade e mistério que cerca o sofrimento. No entanto, podemos tirar lições positivas dele.

I.          Aprendemos que os problemas, enfermidades e sofrimentos atingem a todos
1.       Inconscientemente, achamos que se fizermos a vontade de Deus, devolvemos o dízimo e socorrermos os necessitados nenhuma tragédia sucederá conosco.

a)       “no mundo passais por aflições” (João 16:33)
b)       Há certas coisas que todos temos de suportar. Boas e más experiências ocorrem com todos. Normalmente, elas se equilibram ao longo do caminho; mas se esse não for o caso, um dia Deus revelará o motivo e recompensará o fiel.

II.        Aprendemos algo a respeito da paciência
1.     A Bíblia diz: “... nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança” (Romanos 5:3).

2.     Paciência significa o poder para perseverar recusando-se a desistir e mantendo-se firme. É a capacidade de avançar quando a vontade é desistir.

III.      Aprendemos a ser mais compassivos para com o doente
1.       Muitas pessoas veem a enfermidade como fraqueza.
a)       É difícil sentir a simpatia pelos enfermos.

b)       Pessoas cuja enfermidade as levam a ficar acamadas e a terem dores constantes, muitas vezes sentem-se culpadas, pois a doença é parte da maldição que tomou conta da humanidade por ocasião da queda.

c)       Paulo definiu seu espinho como “mensageiro de Satanás” (II Coríntios 12:7).

2.       A cura e a saúde são a vontade de Deus para Seu povo. Porém, as provações podem ministrar em favor de seu crescimento espiritual (Tiago 1:2-4).
a)       Cristo curou o enfermo e mostrou compaixão.
b)       Devemos agir da mesma forma.

IV.      Aprendemos a realidade do amor de Deus
1.       Há poder de cura no amor; mas trabalhar com as emoções é um processo.
a)       O temor, a culpa, a frustração e a depressão não ocorrem de uma vez.
b)       Tampouco a cura da amargura ocorre de uma vez. Pode ser uma experiência dolorosa. Perguntamo-nos: “Se Deus me ama, por que isto ocorreu comigo?

2.       Se você tem lutado – verdadeiramente lutado no profundo de sua alma – com a pergunta “por quê? Você não está sozinho.

a)       Jó teve essa mesma luta (Jó 3:11); o salmista também (Salmo 73:3 e 4). Quando Jesus pendia na cruz, perguntou: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste? (Marcos 15:34).

b)       Ilustração: Após um pastor e seu filho haver levado ao descanso a esposa e mãe, em um lugar distante, eles fizeram um longo caminho de volta para casa. Por estarem muito cansados, foram se deitar cedo, cada um dirigindo-se a seu quarto. Pouco tempo depois, o filho foi até o quarto do pai em prantos. Perguntou se poderia dormir ali. Ele tentou dormir, mas ainda sofria de um terrível sentimento de solidão e desolação. Na escuridão, perguntou: “Papai, o seu rosto está voltado para mim?” Dias depois o pastor disse que não havia nem mesmo uma estrela no céu de sua vida. E chegou a dizer: “Pai, está muito escuro, não posso vê-Lo. Seu rosto está voltado para mim?”

Conclusão
1.       Paulo não disse apenas: “Alegremo-nos em meio ao sofrimento”, ele disse: “Alegremo-nos em meio ao sofrimento porque ele produz algo.” O que ele produz? Prossiga na leitura dos versos: “... nos gloriamos nas ... tribulações ... sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência” (ou caráter).

a)       Caráter é o termo grego dokimas, que literalmente significa “alguém ou algo que foi posto à prova e esteve à altura”.
b)       Se alguma vez você esteve no Oriente Médio, talvez tenha visitado um oleiro e visto um vaso posto na fornalha, em meio às chamas, mas que não se quebra e é retirado inteiro, completo. Ao virar o vaso, pode ler na base DOKIAMAS que significa “aprovado”. Esse é um vaso de caráter. Resistiu à prova da fornalha onde foi refinado e não se quebrou; ele é íntegro, completo. Isso é caráter. – Ron Lee Davis. Ver: Romanos 5:1-5; Isaías 48:10; I Pedro 1:7.

2.       No cerne do mistério desconcertante da enfermidade, da dor e do sofrimento, podemos estar certos do imutável amor de Deus.

      Revista do Ancião /  Jul – Set 2001 – Oferecido/Depto Comunicações da UCB.
    
     Luís Carlos Fonseca

Nenhum comentário:

Postar um comentário