2 Pedro 1.1-8
Introdução
1.Pedro que uma vez negou Jesus, aliás três vezes, agora nos mostra uma vida totalmente transformada, compreendendo o chamado do Senhor e vivendo sob as promessas Daquele que nos conduz a uma vida de pureza.
2.Nós ganhamos a natureza de Cristo e, portanto, somos participantes com Ele de uma vida pura. É claro que não nos tornamos deuses e nem mesmo acontecerá isto na glória, mas ao escapar da corrupção vivemos uma nova vida que pode ajudar a transformar as pessoas ao nosso redor (v.1-4).
3.O objetivo da vida cristã não é apenas mudança de endereço do inferno para o céu, mas muito mais que
isso, é nos parecer cada vez mais com Cristo Jesus. Para isto são necessárias algumas virtudes ou qualidades as quais só ganhamos Nele mesmo. Essas qualidades devem ser associadas umas às outras, pois formam um conjunto para a maturidade cristã.
Viver para Cristo é se parecer com Ele
As qualidades necessárias para se parecer com Cristo
I.Fé associada à virtude (v.5)
1.Associar ("epicoregesate"), é uma palavra que significa "pagar as despesas de coral". Em Atenas os grandes corais se apresentavam e a pessoa responsável deveria suprir todas as despesas e providências para uma boa apresentação. Pedro usa essa palavra para dizer que cada crente deve equipar sua vida com as virtudes mencionadas.
2.Fé é a confiança diária que traz força para a vida cristã. Virtude ("arete") é a excelência de conduta. "A excelência de uma faca é cortar; a de um cavalo é correr; a do homem é parecer-se com Cristo".
II.Virtude associada ao conhecimento (v.5)
1.O conhecimento não é apenas intelectual, mas uma prática espiritual por iluminação do Espírito Santo.
2.Os falsos mestres usavam muito essa palavra ("gnosis"), mesmo assim Pedro faz uso desta, pois o falso conhecimento não é combatido com menos conhecimento, e sim, com um conhecimento mais sublime.
III.Conhecimento associado ao domínio-próprio (v.6)
1.Domínio-próprio é a tradução da palavra grega "enkrateia" que literalmente traduz-se "ter habilidade de segurar firme por si só".
2.O auto-controle ou domínio-próprio é o poder do crente em conter-se. Só pode haver auto-controle quando há oportunidade de escolher entre opções: pecar ou não pecar.
IV.Domínio-próprio associado à perseverança (v.6)
1.Perseverança ("upomone") significa "ficar para trás". Deriva-se de "meno" ("esperar").
2.É um incentivo a resistir às falsas doutrinas. Ainda que as heresias queiram invadir o corpo de Cristo, o crente deve "ficar para trás", perseverando na sã doutrina.
V.Perseverança associada à piedade (v.6)
1.Piedade é "eusebia", que significa "reverência". É a observância às leis de Deus. É a reverência ao amor de Deus e tudo quanto se refere a Ele.
2.É possível alguém ter prazer em cumprir mandamentos, mas ao mesmo tempo não ter amor e piedade à Pessoa de Cristo e um desejo de conhecê-Lo melhor (Mt 19.16-26).
VI.Piedade associada à fraternidade (v.7)
1.Fraternidade é uma palavra bem conhecida, tanto na nossa língua quanto no grego ("philadelfia").
2.Os crentes devem exercer amor uns aos outros, considerando Jesus como o Irmão mais velho dessa maravilhosa família. O padrão do amor fraternal é alto: cortesia e generosidade.
VII.Fraternidade associada ao amor (v.7)
1.Os que estão em Cristo podem exercer o mesmo amor entre os irmãos que Ele tem pelos Seus. É um interesse pelo bem estar de outros.
2.No assunto de amor é sempre importante lembrar que o amor "não vem de nós" (1 Jo 4.19). Quando queremos dar aos outros o nosso próprio amor, o óbvio acontece: simpatizar-se por alguns e rejeitar outros.
Conclusão
O alvo de todas essas associações é conhecer ao Senhor. Com as virtudes mencionadas, operadas pelo Espírito Santo em nós, o resultado será um melhor conhecimento de Cristo e, também, mais semelhança com Ele. Esta maturidade cristã nos fará frutíferos para Ele (v.8).
Pércio Coutinho Pereira
Introdução
1.Pedro que uma vez negou Jesus, aliás três vezes, agora nos mostra uma vida totalmente transformada, compreendendo o chamado do Senhor e vivendo sob as promessas Daquele que nos conduz a uma vida de pureza.
2.Nós ganhamos a natureza de Cristo e, portanto, somos participantes com Ele de uma vida pura. É claro que não nos tornamos deuses e nem mesmo acontecerá isto na glória, mas ao escapar da corrupção vivemos uma nova vida que pode ajudar a transformar as pessoas ao nosso redor (v.1-4).
3.O objetivo da vida cristã não é apenas mudança de endereço do inferno para o céu, mas muito mais que
isso, é nos parecer cada vez mais com Cristo Jesus. Para isto são necessárias algumas virtudes ou qualidades as quais só ganhamos Nele mesmo. Essas qualidades devem ser associadas umas às outras, pois formam um conjunto para a maturidade cristã.
Viver para Cristo é se parecer com Ele
As qualidades necessárias para se parecer com Cristo
I.Fé associada à virtude (v.5)
1.Associar ("epicoregesate"), é uma palavra que significa "pagar as despesas de coral". Em Atenas os grandes corais se apresentavam e a pessoa responsável deveria suprir todas as despesas e providências para uma boa apresentação. Pedro usa essa palavra para dizer que cada crente deve equipar sua vida com as virtudes mencionadas.
2.Fé é a confiança diária que traz força para a vida cristã. Virtude ("arete") é a excelência de conduta. "A excelência de uma faca é cortar; a de um cavalo é correr; a do homem é parecer-se com Cristo".
II.Virtude associada ao conhecimento (v.5)
1.O conhecimento não é apenas intelectual, mas uma prática espiritual por iluminação do Espírito Santo.
2.Os falsos mestres usavam muito essa palavra ("gnosis"), mesmo assim Pedro faz uso desta, pois o falso conhecimento não é combatido com menos conhecimento, e sim, com um conhecimento mais sublime.
III.Conhecimento associado ao domínio-próprio (v.6)
1.Domínio-próprio é a tradução da palavra grega "enkrateia" que literalmente traduz-se "ter habilidade de segurar firme por si só".
2.O auto-controle ou domínio-próprio é o poder do crente em conter-se. Só pode haver auto-controle quando há oportunidade de escolher entre opções: pecar ou não pecar.
IV.Domínio-próprio associado à perseverança (v.6)
1.Perseverança ("upomone") significa "ficar para trás". Deriva-se de "meno" ("esperar").
2.É um incentivo a resistir às falsas doutrinas. Ainda que as heresias queiram invadir o corpo de Cristo, o crente deve "ficar para trás", perseverando na sã doutrina.
V.Perseverança associada à piedade (v.6)
1.Piedade é "eusebia", que significa "reverência". É a observância às leis de Deus. É a reverência ao amor de Deus e tudo quanto se refere a Ele.
2.É possível alguém ter prazer em cumprir mandamentos, mas ao mesmo tempo não ter amor e piedade à Pessoa de Cristo e um desejo de conhecê-Lo melhor (Mt 19.16-26).
VI.Piedade associada à fraternidade (v.7)
1.Fraternidade é uma palavra bem conhecida, tanto na nossa língua quanto no grego ("philadelfia").
2.Os crentes devem exercer amor uns aos outros, considerando Jesus como o Irmão mais velho dessa maravilhosa família. O padrão do amor fraternal é alto: cortesia e generosidade.
VII.Fraternidade associada ao amor (v.7)
1.Os que estão em Cristo podem exercer o mesmo amor entre os irmãos que Ele tem pelos Seus. É um interesse pelo bem estar de outros.
2.No assunto de amor é sempre importante lembrar que o amor "não vem de nós" (1 Jo 4.19). Quando queremos dar aos outros o nosso próprio amor, o óbvio acontece: simpatizar-se por alguns e rejeitar outros.
Conclusão
O alvo de todas essas associações é conhecer ao Senhor. Com as virtudes mencionadas, operadas pelo Espírito Santo em nós, o resultado será um melhor conhecimento de Cristo e, também, mais semelhança com Ele. Esta maturidade cristã nos fará frutíferos para Ele (v.8).
Pércio Coutinho Pereira
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