Capítulo 5: Oração por misericórdia
1.É sempre triste ver um ex-rico em sua situação de pobreza. As pessoas se tornam amargas, agressivas ou quebrantadas e humildes. É uma ofensa muito grande perder os bens. Para isto que muitas pessoas vivem e até morrem para defender o que é seu. O povo de Judá clamava a Deus em um momento de perda das riquezas por causa do pecado. Judá se sentia envergonhada e ultrajada devido ao seu próprio pecado e não só por causa da Babilônia. A terra de Judá era uma terra recebida de Deus, mas essa herança foi confiscada pelos caldeus. Os estrangeiros, agora, eram os proprietários de suas terras. Os jovens perderam seus pais e avós nesse cativeiro. Toda a fonte de renda foi-se embora. As pobres viúvas teriam de mendigar o pão. A fome seria a companheira. Era uma situação que pedia misericórdia. A terra manava leite e mel. Era uma terra rica de fontes de águas, mas todas as fontes eram propriedade de Nabucodonozor e o povo de Judá tinha de comprar água para beber. O pecado deixa o pecador sem recursos, mas em Cristo Jesus há fonte de água viva e quem beber dessa água jamais tornará a ter sede.
A perseguição tirou tudo o que os judeus tinham. Ao fugirem, deixavam os seus bens para os inimigos. Que vergonha e quanta ira se armazenou no coração do povo de Judá (v.1-5).
2.A vergonha era tão grande, mas a fome era mais intensa, que tiveram de recorrer ao seus inimigos. Fizeram aliança com os egípcios para terem o que comer. Os assírios que levaram os seus irmãos do reino do Norte também socorreram os judeus através de chantagens. A situação do pecado é ultrajante, pois este pecado faz o pecador voltar ao caminho do pecado. A consequência do pecado se estende por toda a sociedade e todos sofrem as humilhações sociais. O povo de Judá se tornou tributário do Egito e da Assíria. Aqueles que deveriam se submeter a Judá estão dominando sobre eles. Ninguém pode livrar Judá desse avassalamento, pois é a consequência do pecado contra Deus. Antes de Judá ser levada para o cativeiro a Babilônia sitiou todo o território de Jerusalém. Para conseguirem alimentos precisavam fugir para conseguir em outras cidades. Quem fosse pego sofreria a penalidade, talvez a morte ou tortura. A “espada do deserto” era o modo como se referiam aos caldeus. A fome excessiva dá uma sensação de estômago queimando. Muita raiva se acumulava no coração do povo contra os caldeus, contra os príncipes e sacerdotes que deixaram o povo chegar àquele estado. Eles tinham de ver as suas crianças famintas morrerem. Talvez o ódio contra Deus, também, começara a brotar no coração daqueles infelizes (v.6-10).
3.De todas as perdas, a perda da honra para o homem pode ser a mais grave, muito embora, há uma perda maior do que essa. As mulheres foram abusadas sexualmente e isto era um insulto. Os soldados caldeus não tinham escrúpulos e, por isso, não respeitavam as mulheres judias. Os homens perderam a sua honra ao perderem suas mulheres para os caldeus. Os soldados mais rasos dos caldeus sequer reconheciam os príncipes de Judá. A Palavra de Deus sempre incentivou o judeu a reverenciar os mais velhos. Diante das cãs (cabelos brancos), os jovens deveriam ficar em pé. Agora, os velhos são ridicularizados pelos soldados da Babilônia. Os jovenzinhos eram forçados a carregar pesos além de sua capacidade. Uma pedra de moinho (a mó) pesava muito. Havia de três tamanhos. Uma podia ser carregada por uma mulher outra por dois homens e outra precisava do trabalho de animais. Os moinhos funcionavam com duas mós, uma embaixo e outra em cima para moer grãos e extrair o óleo das azeitonas. Daí surgiu as expressões “estar na mó de baixo”, ou seja, estar numa situação difícil e “estar na mó de cima”, que significa dominar sobre a situação. O povo de Judá estava na mó de baixo. Os soldados caldeus quando precisavam de fogo forçavam os pequenos buscarem lenha e vinham eles com aquele peso enorme tropeçando e caindo com a lenha. Toda a honra do povo virou um pedido de misericórdia por causa do pecado. Os anciãos ou juízes, outrora poderosos, agora não podem julgar nenhuma causa, pois perderam a honra. As belas músicas e danças judaicas deram lugar à tristeza. O pecado tem sérias consequências. A coroa é o símbolo máximo da realeza. Os reis de Judá são como um do povo. Toda a honra da nação virou vergonha. A tristeza veio forte no coração do povo. O brilho dos olhos se apagou e o coração ficou deserto, sem alegria. As ruas também ficaram desertas, só as raposas andavam por ali. O pecado tirou todo o orgulho nacional (v.11-18).
4.O maior de todos os ultrajes é a perda da comunhão com Deus. Alguém pode perder os seus bens, a sua família e até a sua honra, mas perder a comunhão com Deus é desespero total. Deus nunca fica ultrajado e nem abalado, pois o pecado não Lhe afeta. O pecado traz consequências graves, mas Deus não está sujeito ao pecado. Porém, Deus ama o pecador e se compadece se seus sofrimentos. Ele reina soberano, mas quer que o pecador, arrependido, reine com Ele. A perda da comunhão com Deus é a maior consequência do pecado. Os judeus clamavam ao Senhor por Sua companhia. Estar longe de sua terra, de seus bens e sua honra era suportável, mas ficar longe de Deus era insuportável. O homem precisa de conversão. O crente desobediente precisa se voltar ao Senhor. Não há nenhuma maneira de renovar a fé se não for por meio do arrependimento e graça de Deus. As riquezas e a honra diante dos homens não livram o homem do peso da falta de comunhão com Deus. O Senhor não rejeitou o Seu povo para sempre. Nem mesmo em nossos dias. Deus tem um plano a ser executado em favor do povo judeu. Ele prometeu para Abraão, Isaque e Jacó e cumprirá. Para os pecadores, hoje, quer sejam judeus ou gentios, a esperança está em Cristo Jesus, Aquele que sofreu ultrajes para nos dar a honra de termos comunhão com Deus (v.19-22).
Postado por Pércio
1.É sempre triste ver um ex-rico em sua situação de pobreza. As pessoas se tornam amargas, agressivas ou quebrantadas e humildes. É uma ofensa muito grande perder os bens. Para isto que muitas pessoas vivem e até morrem para defender o que é seu. O povo de Judá clamava a Deus em um momento de perda das riquezas por causa do pecado. Judá se sentia envergonhada e ultrajada devido ao seu próprio pecado e não só por causa da Babilônia. A terra de Judá era uma terra recebida de Deus, mas essa herança foi confiscada pelos caldeus. Os estrangeiros, agora, eram os proprietários de suas terras. Os jovens perderam seus pais e avós nesse cativeiro. Toda a fonte de renda foi-se embora. As pobres viúvas teriam de mendigar o pão. A fome seria a companheira. Era uma situação que pedia misericórdia. A terra manava leite e mel. Era uma terra rica de fontes de águas, mas todas as fontes eram propriedade de Nabucodonozor e o povo de Judá tinha de comprar água para beber. O pecado deixa o pecador sem recursos, mas em Cristo Jesus há fonte de água viva e quem beber dessa água jamais tornará a ter sede.
A perseguição tirou tudo o que os judeus tinham. Ao fugirem, deixavam os seus bens para os inimigos. Que vergonha e quanta ira se armazenou no coração do povo de Judá (v.1-5).
2.A vergonha era tão grande, mas a fome era mais intensa, que tiveram de recorrer ao seus inimigos. Fizeram aliança com os egípcios para terem o que comer. Os assírios que levaram os seus irmãos do reino do Norte também socorreram os judeus através de chantagens. A situação do pecado é ultrajante, pois este pecado faz o pecador voltar ao caminho do pecado. A consequência do pecado se estende por toda a sociedade e todos sofrem as humilhações sociais. O povo de Judá se tornou tributário do Egito e da Assíria. Aqueles que deveriam se submeter a Judá estão dominando sobre eles. Ninguém pode livrar Judá desse avassalamento, pois é a consequência do pecado contra Deus. Antes de Judá ser levada para o cativeiro a Babilônia sitiou todo o território de Jerusalém. Para conseguirem alimentos precisavam fugir para conseguir em outras cidades. Quem fosse pego sofreria a penalidade, talvez a morte ou tortura. A “espada do deserto” era o modo como se referiam aos caldeus. A fome excessiva dá uma sensação de estômago queimando. Muita raiva se acumulava no coração do povo contra os caldeus, contra os príncipes e sacerdotes que deixaram o povo chegar àquele estado. Eles tinham de ver as suas crianças famintas morrerem. Talvez o ódio contra Deus, também, começara a brotar no coração daqueles infelizes (v.6-10).
3.De todas as perdas, a perda da honra para o homem pode ser a mais grave, muito embora, há uma perda maior do que essa. As mulheres foram abusadas sexualmente e isto era um insulto. Os soldados caldeus não tinham escrúpulos e, por isso, não respeitavam as mulheres judias. Os homens perderam a sua honra ao perderem suas mulheres para os caldeus. Os soldados mais rasos dos caldeus sequer reconheciam os príncipes de Judá. A Palavra de Deus sempre incentivou o judeu a reverenciar os mais velhos. Diante das cãs (cabelos brancos), os jovens deveriam ficar em pé. Agora, os velhos são ridicularizados pelos soldados da Babilônia. Os jovenzinhos eram forçados a carregar pesos além de sua capacidade. Uma pedra de moinho (a mó) pesava muito. Havia de três tamanhos. Uma podia ser carregada por uma mulher outra por dois homens e outra precisava do trabalho de animais. Os moinhos funcionavam com duas mós, uma embaixo e outra em cima para moer grãos e extrair o óleo das azeitonas. Daí surgiu as expressões “estar na mó de baixo”, ou seja, estar numa situação difícil e “estar na mó de cima”, que significa dominar sobre a situação. O povo de Judá estava na mó de baixo. Os soldados caldeus quando precisavam de fogo forçavam os pequenos buscarem lenha e vinham eles com aquele peso enorme tropeçando e caindo com a lenha. Toda a honra do povo virou um pedido de misericórdia por causa do pecado. Os anciãos ou juízes, outrora poderosos, agora não podem julgar nenhuma causa, pois perderam a honra. As belas músicas e danças judaicas deram lugar à tristeza. O pecado tem sérias consequências. A coroa é o símbolo máximo da realeza. Os reis de Judá são como um do povo. Toda a honra da nação virou vergonha. A tristeza veio forte no coração do povo. O brilho dos olhos se apagou e o coração ficou deserto, sem alegria. As ruas também ficaram desertas, só as raposas andavam por ali. O pecado tirou todo o orgulho nacional (v.11-18).
4.O maior de todos os ultrajes é a perda da comunhão com Deus. Alguém pode perder os seus bens, a sua família e até a sua honra, mas perder a comunhão com Deus é desespero total. Deus nunca fica ultrajado e nem abalado, pois o pecado não Lhe afeta. O pecado traz consequências graves, mas Deus não está sujeito ao pecado. Porém, Deus ama o pecador e se compadece se seus sofrimentos. Ele reina soberano, mas quer que o pecador, arrependido, reine com Ele. A perda da comunhão com Deus é a maior consequência do pecado. Os judeus clamavam ao Senhor por Sua companhia. Estar longe de sua terra, de seus bens e sua honra era suportável, mas ficar longe de Deus era insuportável. O homem precisa de conversão. O crente desobediente precisa se voltar ao Senhor. Não há nenhuma maneira de renovar a fé se não for por meio do arrependimento e graça de Deus. As riquezas e a honra diante dos homens não livram o homem do peso da falta de comunhão com Deus. O Senhor não rejeitou o Seu povo para sempre. Nem mesmo em nossos dias. Deus tem um plano a ser executado em favor do povo judeu. Ele prometeu para Abraão, Isaque e Jacó e cumprirá. Para os pecadores, hoje, quer sejam judeus ou gentios, a esperança está em Cristo Jesus, Aquele que sofreu ultrajes para nos dar a honra de termos comunhão com Deus (v.19-22).
Postado por Pércio
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