Em Isaías 9.6, encontramos uma das mais belas definições cristológicas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
Entre as definições do profeta Isaías, temos a idéia de que Cristo é o Príncipe da Paz. Isto sugere que centremos nossa atenção no reinado de Cristo, pois as relações humanas são marcadas pelas contradições. Porém, graças a Deus, que o reinado de Cristo proporciona paz às nossas vidas e aquele que faz parte deste reinado, submete toda sua existência na construção de uma vida marcada pela paz.
Aquele que opta por um caminho antagônico a paz, terá sempre no coração a marca da tristeza e da desarmonia. Será protagonista de ações estranhas ao reino de Deus. Ao pensar em Jesus como Príncipe da Paz, devemos submeter todo o nosso coração e vida com o objetivo de vivermos em paz uns com os outros. Paulo afirmava: “se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). A paz depende de cada um de nós. Não é apenas um estado de vida espiritual, depende do ser humano, nascido à imagem e semelhança de Deus, optar pela paz.
Para vivermos em paz uns com os outros, necessitamos abrir mão do nosso orgulho. Hoje é uma das datas mais lindas do cristianismo. Meu desejo é que a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarde o nosso coração e mente em Cristo (Fl 4.7), para que possamos viver dias melhores e demonstrarmos que de fato somos súditos do Príncipe da Paz.
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