“E, tomados de medo, gritara. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou Eu, não temas!” - Mateus 14.26-27
No seu livro “O Pastor e Mestre”, de Peter White, da Editora Cultura Cristã, está registrada uma belíssima história.
Conta-se que o Dr. Barnhouse estava fazendo uma conferência de uma semana na igreja de um jovem pastor cuja esposa grávida estava para dar à luz naqueles dias. No último dia, como o pastor não apareceu na igreja, o Dr. Barnhouse dirigiu o culto e pregou.
No final do sermão o pastor da igreja apareceu entrando pelos fundos sentando-se numa das cadeiras no púlpito. O velho pastor olhou para ele e sorriu, a igreja também o fez entendendo que a criança acabara de nascer. No entanto não notaram nenhuma reação de alegria no rosto dele.
Assim que terminou o culto o Dr. Barnhouse perguntou ao jovem pastor se tudo estava bem. Este disse que precisava conversar com ele no escritório. Ali chegando o jovem disse ao conferencista: “Dr. Barnhouse, nosso filho tem Síndrome de Down. Eu não contei à minha esposa e eu não sei o que vou dizer a ela.”
“Meu amigo, isto é do Senhor,” o Dr. Barnhouse disse. E recorreu a esta passagem, a passagem mais negligenciada de todo o Antigo Testamento, Êxodo 4.11, e leu em voz alta: “Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?”.
“Deixe-me ver isto,” disse o pastor. E ele a estudou bem calmamente. Finalmente ele foi para o hospital. A esposa queria saber porque a enfermeira não havia levado ainda o bebê para ela ver. O esposo disse a ela:“Minha querida, o Senhor nos abençoou com um filho portador de Síndrome de Down”.
Ela perguntou: “De onde você tirou isso?”. E ele respondeu da Palavra de Deus”. Ela leu e depois de chorar, pegou o telefone e disse à mãe: “Mamãe, o Senhor nos abençoou com um filho portador de Síndrome de Down. Nós não sabemos a natureza da bênção, mas sabemos que é uma bênção”.
Na semana seguinte quando estavam no culto para surpresa, lá estavam, a telefonista do hospital e mais setenta enfermeiras. Na hora do apelo, costume do pastor, trinta enfermeiras receberam Jesus como Senhor e Salvador.
Porque “Vencemos Com Fé?”.
Veja as razões:
1 – PORQUE JESUS INTERCEDE POR NÓS. – O Seu Maravilhoso Ofício Sacerdotal
“E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho” (v.22-24).
Jesus, no seu caráter Sacerdotal, um dos seus ofícios, depois de atender às necessidades dos seres humanos, sobe à presença do Pai, a fim de orar, de interceder pelos Seus.
A segurança do crente é a de saber que o Senhor se preocupa com ele. O Senhor Jesus, mesmo sabendo dos problemas que se abateriam sobre eles por causa das intempéries os compeliu para o mar da Galiléia.
Deus nos compele para a realidade deste mundo, embora fique de olho em cada um dos seus. Jesus, como nosso grande Intercessor subiu ao monte para orar, não para Si mesmo, mas para pedir para os Seus como faz hoje (Rm 8.34, Hb 7.25).
Nossos lares são abençoados e fortalecidos porque a família da Aliança, que se encontra sob o olhar de Cristo está sendo por Ele cuidada através da Sua Intercessão permanente.
2 – PORQUE JESUS VEM ATÉ NÓS – O Seu Grandioso Ofício Profético
“Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar” (v.25-27).
Jesus, no seu caráter de Profeta, outro dos seus ofícios, vai até os seus discípulos que estão assustados, atormentados, aterrorizados pelas tempestuosas águas do mar que invadem, sem clemência ou piedade suas vidas.
O Senhor vai até eles andando por sobre o mar. Isto quer dizer que o Senhor caminha, pisa com os seus poderosos pés sobre o mar de tribulações e sofrimentos que muitas vezes nos assediam, nos perturbam.
Ele se identifica aos seus discípulos perturbados dizendo ser Ele: o Eterno, o Todo-poderoso, Aquele que é e que está sobre tudo. É bom quando em meio à confusão da nossa dor ouvimos, como Família da Aliança, a Sua doce voz.
3 – PORQUE JESUS ENTRA NA NOSSA VIDA – O Seu Poderoso Ofício Real
“Subindo ambos para o barco, cessou o vento” (vv. 28-33).
Jesus, no seu caráter de Rei, o terceiro dos seus grandes ofícios, exerce domínio sobre o coração do homem, acalmando-o, bem como, sobre a força da natureza dissipando-a. Isto quer dizer que é preciso que Cristo entre na vida da pessoa para que Ele possa exercer o seu poder, o seu real domínio, assumindo o trono do coração humano.
Onde Cristo, reina de maneira soberana, os vagalhões dos problemas e das dificuldades tornam-se como nada, assim como o mar se acalma e o vento emudece ao som da sua voz, nossos corações como Família da Aliança também os sentimos se apagarem de nossa existência.
Que a voz do Senhor, nosso poderoso Rei possa ser ouvida pelos nossos surdos ouvidos quando atribulados, enfermos, atemorizados, e nossa Família goze do mais profundo amor e graça.
Conclusão
Neste mês do lar, deste ano de 2013 possamos nós e nossa família viver a dimensão da fé vitoriosa nAquele que é o nosso Sacerdote, Profeta e Rei.
Antonio Coine é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil há 40 anos
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