sexta-feira, 24 de maio de 2013

Os efeitos do comunismo na sociedade





Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” João 18:36

Jesus Cristo deixa seu ensino, nessa passagem, esclarecendo que o seu reino não é deste mundo. Isto nos traz a ideia central que a ideia que precisa permear na cabeça de um genuíno cristão é buscar transformar vidas e não a sociedade através da adoção de ideologias políticas.

O Socialismo, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa é:

"Doutrina que prega a primazia dos interesses da sociedade sobre os dos indivíduos, e defende a substituição da livre-iniciativa pela ação coordenada da coletividade na produção de bens e na repartição da renda".

O Comunismo, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa é:

Sistema social, político e econômico desenvolvido teoricamente por Karl Marx (v. marxismo), e proposto pelos partidos comunistas como etapa posterior ao socialismo.

O comunismo é um assunto que por natureza é antagônico aos ensinos de Cristo. Por que antagônico? Martin Luther king [1] estabelece três razões pelas quais os dois pensamentos são inconciliáveis. Vejamos:

1. O Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade.

2. O Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário. Será isto uma acusação falsa? Escutai as palavras de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos.

3. O Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.

Por essas razões podemos afirmar a incompatibilidade entre o cristianismo e o comunismo.

Como cristãos precisamos entender que não existem sistemas políticos ou sociais que sejam perfeitos. Quaisquer métodos de governo que o ser humano - por natureza falho e caído – criar, possuirão falhas, porém, se alguém se denomina cristão terá que concordar com os ensinos bíblicos, que declaram de forma clara que o único meio de governo sem erros é a Teocracia, e esta será estabelecida segundo o texto de Isaías 65 ou em Apocalipse 19:15.

R. J. Rummel define o marxismo da seguinte maneira:

"De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — mais sangrenta do que a Inquisição Católica, as várias cruzadas católicas e a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo significa terrorismo sanguinário, expurgos mortais, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e assassinatos em massa." [2] 

Em se tratando de comunismo, basta observar o resultado prático social de países que o adotaram na tentativa de resolver seus problemas. Podemos afirmar com a mais absoluta certeza que o resultado foi catastrófico.

Luís Dufaur escreveu acerca do Livro Negro do Comunismo [3], dizendo o seguinte:

"O Livro Negro do Comunismo, há pouco editado no Brasil, pôs em foco a magnitude dos crimes gerados por esses erros. Desde que foi publicado na França, em 1997, ele suscita apaixonadas polêmicas. Numerosos simpatizantes do comunismo saíram da moita em defesa do partido. No Parlamento francês, o Primeiro-ministro socialista Lionel Jospin correu em socorro de seus aliados do Partido Comunista, denunciados por deputados da direita com base no referido Livro Negro. Apareceu até um volume criticando essa obra, ironicamente intitulado Livro Negro do Capitalismo, aliás tão pífio que a revista “Veja” o qualificou de “obra idiota e estapafúrdia”. O Livro Negro do Comunismo foi escrito por esquerdistas. O coordenador da equipe é Stéphane Courtois, diretor da revista Communisme e diretor de investigações do prestigioso Centre National de la Recherche Scientifique de Paris. Ele vem do maoísmo e se define como anarquista. Os títulos e obras dos demais colaboradores ocupam algumas páginas. Por sua vez, a Rússia abriu-lhes arquivos até então zelosamente fechados."

Ou seja, os dados apresentados nesse livro foram apresentados por um comunista e têm como fonte os documentos oficiais de países reconhecidamente comunistas, como Rússia.

Alguns desses dados oficiais e reconhecidamente atestados apresentam os seguintes números de mortes causadas por perseguições geradas pelo comunismo: 20 milhões de mortos na antiga URSS, 65 milhões de mortos na China, 1 milhão de mortos no Vietnã, 2 milhões de mortos na Coréia do Norte, 2 milhões de mortos no Cambodja, 1 milhão de mortos no Leste-Europeu, 250 mil de mortos na América Latina, 1,7 milhão de mortos na África e 1,5 milhão de mortos no Afeganistão.

No total podemos catalogar algo entre 100 e 110 milhões de mortos, vítimas de perseguição comunista. Podemos denominar de um verdadeiro genocídio, pior até que aquele realizado pelo nazismo durante a segunda guerra mundial, que foi de 25 milhões de mortos.

A perseguição, tortura e morte realizada pelo comunismo se aplica a toda e qualquer pessoa que se oponha a seus ditames.

É bem sabido que muitos realizaram perseguições, torturas e mortes em nome do cristianismo, também. Todavia, precisamos entender que essas práticas nunca, jamais, representaram o ensino de Jesus Cristo. Essas práticas realizadas em nome do cristianismo são feitas por pessoas e grupos que não representam a Bíblia em sua essência. O próprio Jesus recusou se apresentar como um anarquista, agitador político, libertador social e muito menos como um perseguidor, torturador ou assassino. Antes, ele foi assassinado, e antes disso, foi perseguido porque recusou-se engajar-se em movimentos políticos e apresentar-se como libertador social. Jesus apresentou-se como o libertador de almas, o salvador de vidas!

A denominada “Santa Inquisição”, que não teve absolutamente nada de santa, foi fruto de uma perseguição católica travada contra qualquer um que discordasse de seus preceitos, inclusive crentes que desafiaram o poder do catolicismo ao insistirem em ler a Bíblia e se contrapor aos dogmas antibíblicos do catolicismo.

No site http://solascriptura-tt.org podemos encontrar uma lista de locais e datas que nos revelam alguns números da Inquisição:

1209, em Beziers (França) - 60 mil foram martirizados; 1211, em Lauvau (França) - o governador foi enforcado, sua mulher apedrejada e 400 pessoas queimadas vivas; 1420-1498, o frade Torquemada comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos; Na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; 1500-1558, Carlos V eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães; 1566-1572, o Papa Pio V exterminou 100.000 Anabatistas; 1572-1585, o Papa Gregório XIII organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles; 1590, o catolicismo eliminou cerca de 200 mil cristãos Huguenotes; 1578-1637, o Monarca alemão Fernando II exterminou cerca de 15 milhões de pessoas.

No livro “Congregacional de Relatórios” encontramos o Juramento dos Jesuítas, que na página 3262 nos diz o seguinte:

“Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!...Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue.”

A história registrou que só na Idade Média, anos 500 a 1700, os papas e a Igreja católica romana assassinaram cerca de 50 milhões de cristãos não católicos. Uma média de 40 mil por ano! (Rastro de Sangue, Carról, pág. 26)

No livro "Os Piores Assassinos e hereges da História, de Caim a Saddam Hussein [4] (Jeovah Mendes, edição 1997, págs 249-250) encontramos o seguinte relato acerca do catolicismo:

"Em toda a sua calamitosa história, a Igreja Católica nada mais tem feito que perseguir o homem, sob o sofisma de agir em nome de Deus. Vejamos os morticínios que ela levou a efeito: As cruzadas à Terra Santa custaram à humanidade o sacrifício de dois milhões de vítimas; de Leão X a Clemente IX (papas) os sanguinários agentes do catolicismo, que dominavam a França, a Holanda, a Alemanha, a Flandes e a Inglaterra, realizaram a tenebrosa São Bartolomeu, de que já falamos, degolando, massacrando, queimando mais de dois milhões de infiéis, enquanto a Companhia de Jesus, obra do abominável Inácio de Loyola, cometia as maiores atrocidades, chegando mesmo a envenenar o Papa Clemente XIV. O seu agente S. Francisco Xavier, em missão no Japão, imolava cerca de quatrocentos mil nipônicos; as cruzadas levadas a efeito entre os indígenas da América, segundo Las Casas, bispo espanhol e testemunha ocular de perseguição e autos-de-fé, sacrificaram doze milhões de seres em holocausto ao seu Deus; a guerra religiosa que se seguiu ao suplício do Padre João Huss e Jerônimo de Praga, contou mais de cento e cinqüenta mil vidas imoladas à Igreja Romana; no século XIV, o grande Cisma do Ocidente cobriu a Europa de cadáveres, dado que nada menos de cinqüenta mil vidas foram o preço cobrado pela ira papal; as cruzadas levadas a efeito a partir de Gregório VII (papa), roubaram à Europa cerca de trezentos mil homens, assassinados com requintes de selvageria; nas terras do Báltico, os frades cavaleiros, além de uma devastação e pilhagem completa, ainda sacrificaram mais de cem mil vidas; a imperatriz Teodora, dando cumprimento a uma penitência imposta pelo seu confessor, fez massacrar cento e vinte mil maniqueus, no ano de 845; as disputas religiosas entre iconoclastas e iconólatras devastaram muitas províncias, resultando ainda no sacrifício de mais de sessenta mil cristãos degolados e queimados. A Santa Inquisição, na sua longa e tenebrosa jornada, levou aos mais horrorosos suplícios, inclusive às fogueiras, algumas centenas de milhares de pobres desgraçados; segundo o Barão d´Holbach, a Igreja Católica Romana, pelos seus papas, bispos e padres, é a responsável pelo sacrifício de cerca de dez milhões de vidas. Que mais é preciso dizer"?"

Diante dessas informações afirmamos categoricamente que isto nunca, jamais, representou a instrução da Bíblia Sagrada e muito menos os ensinos de Jesus Cristo! Entretanto, com o comunismo é totalmente diferente, porque os assassinatos e mortes causadas pelo dito sistema realizou tais crimes por ordem e instrução de seus fundadores. Vejamos o que Lenine, estrategista da Teoria Comunista, tem a nos dizer:

Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta

De acordo com a agência católica Zenit, em 02/09/1999, o comunismo matou de fome cerca de 3,5 milhões de pessoas na Coréia do Norte. O Jornal do Brasil, em 30/10/99, noticiou que na China, 65 milhões de pessoas foram mortas e na Rússia 20 milhões. Que o Comunismo é responsável pela morte de aproximadamente 100 milhões de pessoas, e que a Comissão sobre Repressão do governo russo concluiu que os bolchevistas mataram pelo menos 43 milhões de pessoas entre 1917 e 1953.

Para o “práxis” marxista, “os fins justificam os meios”; pode-se lançar mão da violência, da corrupção, do roubo, da falsidade e da morte para se implantar o comunismo; tudo é válido... é por isso que o comunismo matou cerca de 100 milhões de pessoas no século XX, e foi o maior fracasso do mesmo século. [5]

E o que o marxismo, o maior dos experimentos sociais humanos, realizou para seus cidadãos pobres, nesse muitíssimo sangrento custo em vidas? Nada de positivo. Deixou em seu rastro desastres econômicos, ambientais, sociais e culturais. [6]

Além de tudo isso, algumas informações adicionais do site da Frente Universitária Lepanto podem ser apresentadas, com base no Livro Negro do Comunismo. Vejamos:

Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo  udo começou pela Reforma Agrária. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários de terra”. Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.

Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido... Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.

A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.

Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.

Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria... Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares.

Crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas... Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.

A China de Mao-Tsé-Tung seguiu as pegadas da Rússia com aspectos surpreendentes. Assim que se apossava de uma região, o comunismo chinês empreendia a Reforma Agrária. Mas antes de eliminar os proprietários, desmoralizava-os o quanto podia. Eles eram por exemplo submetidos ao “comício da acidez”: os parentes e empregados deviam acusá-los das piores infâmias até que “entregassem os pontos”, sendo então executados pelos presentes. Um proprietário teve que puxar um arado sob as chibatadas de colonos, até perecer. Chegou-se a obrigar membros da família de um fazendeiro a comer pedaços da carne dele, na sua presença, ainda vivo! A Reforma Agrária chinesa extinguiu de 2 a 5 milhões de vidas, sem contar aqueles que nunca voltaram entre os 4 a 6 milhões enviados aos campos de concentração.

A fome mais mortífera da História da humanidade sacrificou então 43 milhões de vidas! Era proibido recolher as crianças órfãs ou abandonadas.

O sistema amarelo de campos de concentração foi (e continua sendo) o maior do mundo. Até meados dos anos 80, mais de 50 milhões de infelizes passaram por ele. A média de ingresso nesse sistema é de 1 a 2 milhões de pessoas por ano, e a população carcerária atinge, em média, a cifra de 5 milhões. Os presos-escravos vivem psiquicamente infantilizados, num sistema de autocríticas e delação mútua. Esses cárceres, disfarçados em unidades industriais do Estado, desempenharam importante papel nas exportações chinesas. Pense nisso o leitor quando lhe oferecerem um produto chinês a preço ínfimo...

Em 1966, Mao lançou a Revolução Cultural. Tratava-se de reduzir a pó os vestígios do passado, de eliminar tudo quanto falasse da alma espiritual ou evocasse a beleza. Os cenários e guarda-roupas da Ópera de Pequim foram queimados. Tentou-se demolir a Grande Muralha, e os tijolos arrancados serviram para construir chiqueiros! Era proibido possuir gatos, aves ou flores!

Os mortos são calculados entre 400 mil a 1 milhão, e os encarceramentos em torno de 4 milhões: uma alucinante ninharia, se comparada aos massacres da Reforma Agrária e do “salto para a frente”! Apesar disso, a Revolução Cultural serve até hoje como fonte de inspiração para revoluções do gênero.

Os chefes comunistas Cambojanos haviam estudado na França, onde militaram no Partido Comunista Francês, tendo então conhecido as novas doutrinas ecológicas... Sua meta: eliminar o senso da própria individualidade, todo sentimento de piedade ou amizade, qualquer idéia de superioridade. Assim, queriam forjar o “homem novo”, integrado na natureza, espontaneamente socialista, detentor de um saber meramente material, de um pensamento que não pensa.

Muitos comunistas ficam revoltados ao serem expostas as ações práticas de suas idéias, todavia, o que se apresentam são fatos, e quais argumentos podem utilizados contra fatos documentados? O que dizer diante de comprovações históricas de milhões de mortes que foram executadas por orientações das “mentes pensantes” elaboradoras de tão cruel “solução social”?. Lembram da instrução: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”?

O que foi feito na Russia dos campos de concentração? Eles existem ainda? Ou foram extintos? Se existem, por que ninguém fala deles? Se foram extintos, que mistério explica o fato de os grandes órgãos de imprensa do ocidente não enviarem jornalistas para entrevistar as vítimas ou filmar os locais de tortura e morte? Por que as ONGS humanitárias não procuraram na Sibéria ou Alhures eventuais sobreviventes? E por que a corte de defensores dos "direitos humanos" não se interessou pelo destino final desses milhões de vítimas? E como explicar ainda seu silêncio sobre os atuais cárceres-fábricas chineses? [7]
R.J. Rummel nos traz o resumo deste artigo de maneira simples - mas não simplista, clara - mas não evasiva, e direta - mas não negligente:

“De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — mais sangrenta do que a Inquisição Católica, as várias cruzadas católicas e a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo significa terrorismo sanguinário, expurgos mortais, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e assassinatos em massa ... No total, os regimes marxistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987. Para se ter uma perspectiva desse incrível alto preço em vidas humanas, note que todas as guerras internas e estrangeiras durante o século 20 mataram 35 milhões de pessoas. Isso é, quando marxistas controlam países, o marxismo é mais mortal do que todas as guerras do século 20, inclusive a 1 e 2 Guerra Mundial e as Guerras da Coréia e do Vietnã” [8]

O marxismo tem servido de base para o pensamento ateísta, todavia, seria muito bom que todo comunista, bem como todo ateu lembrasse de uma frase pouco conhecida de Karl Marx:

"Perdi o céu, e o sei com certeza. Minha alma, outrora bela a Deus, está agora destinada ao inferno."(Marx. Karl)

Juntamente com essa frase lembrasse das Sagradas palavras contidas na Escritura, que traz a verdade de um Deus que pode dar uma segunda chance:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11:28)

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7:14)

Podemos concluir de forma sucinta afirmando que Jesus Cristo é a única solução para a vida do homem. A solução está em uma pessoa – Jesus Cristo – e não em um sistema, e muito menos em um sistema alicerçado no ateísmo e apresentado pelo nome de comunismo, marxismo, socialismo, leninismo ou como você deseje chamar.

Homens direcionados pela Bíblia Sagrada deixaram um legado positivo, real e proveitoso para a sociedade. Homens como:

Isaac Newton (1642-1727) - Teorias sobre a natureza da luz e da gravitação universal, e teve parte na invenção do cálculo.

Michael Faraday (1791-1867) - Refuta de modo efetivo a opinião de que cientistas são avessos à religião revelada.inventou o motor e o transformador elétricos, descobriu a indução eletromagnética, chamou atenção ao campo que envolve um magneto, propôs as ondas eletromagnéticas, e é agora honrado por ter a unidade de capacitância levando seu nome - o farad.

Johannes Kepler (1571-1630) - Astrônomo e matemático alemão, dizia que a doutrina da Trindade lhe sugeriu o sistema heliocêntrico triplo do Sol, estrelas fixas e o espaço entre eles.

Blaise Pascal (1623-1662) - Matemático francês a quem nosso computador muito deve.

Robert Boyle (1627-1691) - Pai da química modernaEm seu testamento deixou uma doação para uma série anual de palestras para combater o ateísmo.

Nicolaus Steno (1638-1686) - Geólogo e anatomista dinamarquês, desenvolveu princípios para descrever rochas sedimentárias que estão ainda em uso em geologia.

Carolus Linnaeus (1707-1778) - Fundador da biologia sistemática moderna e originador da nomenclatura binária, invocou a linguagem de Gênesis 1 em sua definição de espécie.

Lord Kelvin [William Thomson] (1824-1907) - Dissipação de energia útil é uma característica universal descrita no Salmo 102:26.

James Clerk Maxwell (1831-1879) - Resumiu toda eletricidade, magnetismo e ótica em umas poucas equações que ainda formam a base da teoria eletromagnética.

Louis Pasteur (1822-1895) - Lançou o alicerce da teoria de que germes causam doenças e da vacinação preventiva. Ele é bem conhecido pela técnica de pasteurização que leva seu nome.

Homens como você, que podem auxiliar o próximo de alguma maneira se seguirem o caminho maravilhoso da Bíblia Sagrada.

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REFERÊNCIAS:
[1] http://ihaveadream.br.tripod.com/martin12.htm. acessado em 10-03-08 
[2] http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2008/01/marxismo-mquina-assassina.html. Escrito por: R.J. Rummel em 13 de julho de 2007, e acessado em 08 mar 08. 
[4] MENDES, Jeovah. Os Piores Assassinos e Hereges da História, de Caim a Saddam Husseim, edição 1997, págs 249-250 
[5] O Livro Negro do Comunismo – crimes, terror e repressão. Stéphane Courtois e outros, Ed. Bertrand Brasil, 3ª ed. 2001, 917 páginas; ver a orelha. 

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