BAD TRIP OU, AS MÁS EXPERIÊNCIAS
NA VIDA DE UM HOMEM
Por Giulian Miotto
João pergunta para o Valdivino:
Valdivino, você gosta de Whiskie?
E Valdivino responde:
De jeito nenhum João, um dia eu
tomei aquele ‘Visk’ Old Parr e não gostei muito desse negócio não.
E João pergunta de novo:
Valdivino, e de vinho? Gosta de
vinho?
Resposta: De jeito nenhum João! Um dia
tomei um porre com aquele vinho Sangue de Boi e no outro dia minha cabeça
parecia que ia explodir.
João, mudando o assunto etílico, pergunta:
Mas Valdivino, me conta, você gosta
de Jesus?
Valdivino fica sério, franze a testa e com cara de bravo responde:
De jeito nenhum João!!! Deixa eu te
contar, um dia me chamaram para visitar um negócio que tinha uma placa dizendo “igreja”
alguma coisa. No começo foi bonito, parecia que todo mundo queria o meu bem. Eu
chorava muito, todo mundo vinha me abraçar. Mas logo começou aquela ‘pedição’
de dinheiro. Achei que era normal, afinal a tal “igreja” também tinha que pagar
suas contas, o ‘pastô’ precisava sobreviver e tudo era tão lindo.
Depois
começou um tal curso de ‘lídios’, pois diziam que eu tinha que me tornar um ‘lídio’.
Comecei a fazer o tal curso e começou aquela ‘forçação’ de barra em cima de
mim, pois diziam que eu devia me submeter às autoridades, que tinha que ter um ‘lídio’
para ser minha cobertura. Quando dei por mim, João, já estava todo envolvido
naquele ‘troço’, quase morria de trabalhar para ganhar mais ‘almas’ pois me
diziam que esse tal de Jesus queria ver a “igreja” cheia e com muito dinheiro.
Comecei
a ver as pessoas que não davam conta de andar conforme as regras serem
esmagadas, expulsas e acusadas de serem fracas.
O ‘pastô’ foi ficando cada dia mais
rico, independente e inacessível. Só o via no domingo de noite, na hora da
pregação, onde ele saía do camarote, entrava no palco e, com o microfone nas
mãos, nos ameaçava com o inferno caso as ‘céulas’ não se multiplicassem. Era
uma opressão dos infernos, entende João?
No fim daquele período estava
cansado, oprimido e cheio de medo de romper com aquela coisa. Havia perdido
muitos amigos, sacrificado minha família e meu rendimento no trabalho havia
caído muito. Quando dei por mim, haviam dominado minha alma e estava totalmente
preso àquele sistema, carregado de culpas por estar me sentindo daquele jeito.
Mal
tinha tempo de orar ou ler a Bíblia e minha vida espiritual se resumia a ir na “igreja”
aos domingos, fazer a reunião da ‘céula’ na minha casa, participar de
intermináveis reuniões de ‘lídios’, ouvir broncas e acusações, dentre outras
coisas.
Quando comecei a me libertar disso,
me acusaram de rebelde, disseram que ia cair do cavalo, que estava quebrando
uma aliança e que não ficaria impune. Enfim, disseram até que era o diabo que
estava me carregando e me afastando dos ‘irmão’.
Então João, esse é apenas o resumo
da história, não quero tomar seu tempo com minhas lamentações.
Mas pode ter certeza que desse “jesus”
eu não quero saber nunca mais, muito menos desse negócio chamado “igreja”. Deus
me livre disso!!!
Meus amados, a história é real, os
personagens tiveram seus nomes
modificados, mas fica o alerta: quando experimentamos coisas de
qualidade
inferior temos a tendência de não querer nunca mais ouvir falar naquilo
ou apenas nos conformamos com aquilo, sem saber que existe algo
superior.
Por
isso, não aceite esse Jesus genérico que é vendido como um produto ou serviço
com técnicas de administração e marketing.
Sai dela Povo meu! (Apocalipse 18:4)
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