sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BAD TRIP OU, AS MÁS EXPERIÊNCIAS NA VIDA DE UM HOMEM
Por Giulian Miotto

João pergunta para o Valdivino:
Valdivino, você gosta de Whiskie?
E Valdivino responde:
De jeito nenhum João, um dia eu tomei aquele ‘Visk’ Old Parr e não gostei  muito desse negócio não.
E João pergunta de novo:
Valdivino, e de vinho? Gosta de vinho?
Resposta: De jeito nenhum João! Um dia tomei um porre com aquele vinho Sangue de Boi e no outro dia minha cabeça parecia que ia explodir.
João, mudando o assunto etílico, pergunta:
Mas Valdivino, me conta, você gosta de Jesus?
Valdivino fica sério, franze a testa e com cara de bravo responde:
De jeito nenhum João!!! Deixa eu te contar, um dia me chamaram para visitar um negócio que tinha uma placa dizendo “igreja” alguma coisa. No começo foi bonito, parecia que todo mundo queria o meu bem. Eu chorava muito, todo mundo vinha me abraçar. Mas logo começou aquela ‘pedição’ de dinheiro. Achei que era normal, afinal a tal “igreja” também tinha que pagar suas contas, o ‘pastô’ precisava sobreviver e tudo era tão lindo.
 
 Depois começou um tal curso de ‘lídios’, pois diziam que eu tinha que me tornar um ‘lídio’. Comecei a fazer o tal curso e começou aquela ‘forçação’ de barra em cima de mim, pois diziam que eu devia me submeter às autoridades, que tinha que ter um ‘lídio’ para ser minha cobertura. Quando dei por mim, João, já estava todo envolvido naquele ‘troço’, quase morria de trabalhar para ganhar mais ‘almas’ pois me diziam que esse tal de Jesus queria ver a “igreja” cheia e com muito dinheiro. 
 
Comecei a ver as pessoas que não davam conta de andar conforme as regras serem esmagadas, expulsas e acusadas de serem fracas.
O ‘pastô’ foi ficando cada dia mais rico, independente e inacessível. Só o via no domingo de noite, na hora da pregação, onde ele saía do camarote, entrava no palco e, com o microfone nas mãos, nos ameaçava com o inferno caso as ‘céulas’ não se multiplicassem. Era uma opressão dos infernos, entende João?
 
No fim daquele período estava cansado, oprimido e cheio de medo de romper com aquela coisa. Havia perdido muitos amigos, sacrificado minha família e meu rendimento no trabalho havia caído muito. Quando dei por mim, haviam dominado minha alma e estava totalmente preso àquele sistema, carregado de culpas por estar me sentindo daquele jeito.
 
 Mal tinha tempo de orar ou ler a Bíblia e minha vida espiritual se resumia a ir na “igreja” aos domingos, fazer a reunião da ‘céula’ na minha casa, participar de intermináveis reuniões de ‘lídios’, ouvir broncas e acusações, dentre outras coisas.
Quando comecei a me libertar disso, me acusaram de rebelde, disseram que ia cair do cavalo, que estava quebrando uma aliança e que não ficaria impune. Enfim, disseram até que era o diabo que estava me carregando e me afastando dos ‘irmão’.
 
Então João, esse é apenas o resumo da história, não quero tomar seu tempo com minhas lamentações.
Mas pode ter certeza que desse “jesus” eu não quero saber nunca mais, muito menos desse negócio chamado “igreja”. Deus me livre disso!!!
Meus amados, a história é real, os personagens tiveram seus nomes modificados, mas fica o alerta: quando experimentamos coisas de qualidade inferior temos a tendência de não querer nunca mais ouvir falar naquilo ou apenas nos conformamos com aquilo, sem saber que existe algo superior.
Por isso, não aceite esse Jesus genérico que é vendido como um produto ou serviço com técnicas de administração e marketing.
Sai dela Povo meu! (Apocalipse 18:4)

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