.
Agora deixemos que James Arminius (1560-1609), o pai dos arminianos, fale sobre livre arbítrio do ímpio, em questões espirituais:
"Neste estado caído, o livre arbítrio do homem para o verdadeiro bem não é apenas ferido, mutilado, doente, dobrado, e enfraquecido, MAS ELE ESTÁ TAMBÉM PRESO, DESTRUÍDO, E PERDIDO. E OS SEUS PODERES NÃO SÃO APENAS DEBILITADOS E INÚTEIS a menos que seja assistido pela graça, MAS NENHUM PODER TEM exceto for animado pela graça divina" (Works of James Arminius, Volume II, 192-193).
"A mente do homem, neste estado, é escuro, DESTITUÍDA DO CONHECIMENTO SALVÍFICO DE DEUS, E, DE ACORDO COM O APÓSTOLO, INCAPAZ DESSAS COISAS QUE PERTENCEM AO ESPÍRITO DE DEUS... Por causa desta escuridão da mente acontece a perversidade dos Afetos e do coração , de formas que ele odeia e tem uma aversão ao que é verdadeiramente bom e agradável a Deus, mas ama e segue o que é mau... Exatamente correspondente a esta escuridão da mente, e na perversidade do Coração, é a fraqueza absoluta de todos os poderes para praticar o que é verdadeiramente bom, e omitir a prática de que é mal, de um modo devido" (Works of James Arminius; Volume II, 192-193).
"Esta é a minha opinião sobre o livre-arbítrio do homem: Em sua condição primitiva como ele saiu das mãos de seu criador, o homem foi dotado de uma parte como de santidade, conhecimento e poder, como lhe permitiu compreender, estimar, considerar, desejar, e para realizar o verdadeiro bem, de acordo com o mandamento entregue a ele. No entanto, nenhum desses atos que ele poderia fazer, a não ser através da assistência da Graça Divina. MAS EM SEU ESTADO CAÍDO E PECAMINOSO, O HOMEM NÃO É CAPAZ, DE E POR SI MESMO, A, PENSAR, DESEJAR, OU A FAZER O QUE É REALMENTE BOM, mas é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em Cristo, através do Espírito Santo, para que ele possa ser qualificado justamente para entender, estimar, considerar, desejar, e realizar o que é verdadeiramente bom. Quando ele é feito participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, já que ele está liberto do pecado, ele é capaz de pensar, querer e fazer aquilo que é bom, mas ainda não sem a ajuda contínua da Graça Divina." (Obras de Armínio, Volume 1).
Dica do Jailson Serafim, via Facebook.
Fonte: Teologia & Apologética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário