segunda-feira, 24 de setembro de 2012



Cessação
Escrito por Ron Crisp  

Introdução
Estou pregando sobre a cessação. Isso explica porque não falamos em línguas ou temos profetas na igreja. Talvez esteja propensos a pensar que essa é uma discussão que realmente não importa muito a vocês. Talvez pensam: "eu não quero falar em línguas mesmo". Mas eu acredito que vocês verão que esse é um problema fundamental e eu quero tentar enfatizar, as atuais e as verdades básicas fundamentais que estão envolvidas em tudo isso.

História

Se me permitem, contarei apenas uma breve história das coisas em nosso tempo. Quando eu era criança, havia pentecostais por toda parte e a maior parte deles reunia-se em grupos de vanguarda, estavam em uma espécie de orla das coisas. Então, era na década de 70, eu suponho, tivemos o que foi chamado de a "Renovação Carismática". Depois disso o pentecostalismo tornou-se a via principal, começou-se a introduzir as mais diferentes denominações. Quando isso ocorreu, os evangélicos - e por evangélicos eu quero dizer pessoas que declaram acreditar no Evangelho - tomaram um duro caminho, um impulso firme em direção oposta. Entretanto, nos anos seguintes e nos círculos altos (e vocês podem pensar que o que ocorreu nos círculos altos significa pouco para vocês, mas essas coisas têm uma maneira de se transferir para onde nós vivemos) o que aconteceu é que houve muitos pregadores e estudiosos, mesmo Batistas, que começaram a tomar esta posição: "Eu, eu mesmo", eles diriam, "não falo em línguas, não profetizo; eu não procuro isso. Mas eu acredito que isso ainda seja possível e, então, tomo uma aberta, mas cautelosa, aproximação com relação a esses assuntos". E esta idéia, eu acredito, é uma idéia perigosa.

Esclarecimentos Retratações
Agora, eu quero fazer algumas retratações. Primeiramente, não estamos negando a existência de dádivas espirituais presentes. Nós, como Batistas, acreditamos que o que induz a Igreja a operar como um corpo é o fato de ela mesma ter muitos membros e cada um desses membros ter uma dádiva espiritual ou habilidade que Deus lhes dá: você os coloca todos juntos e eles podem operar como um corpo.

Não estamos negando a atividade sobrenatural do Espírito Santo. O fato mais sobrenatural do mundo é a salvação. Vocês sabem que não há nada mais sobrenatural do que isso. Acredito que quando Deus salva um homem, sua boca pára de transmitir coisas imundas e mordazes e começa a dizer coisas que edificam e glorificam a Deus. Acredito que a transformação da salvação é um milagre maior do que falar em línguas no dia de Pentecostes. O Senhor Jesus teve que morrer para transformar as pessoas da maneira como a salvação os transforma.

Não estou dizendo que não há nada como a cura divina, há muita confusão em relação a isso. Sabe, as pessoas geralmente dizem: "Você, como um Batista, não acredita na cura divina". Nunca conheci um cristão evangélico de qualquer estirpe que não acreditou na cura divina. Todos os cristãos acreditam que devemos orar e que Deus pode curar, e cura, de acordo com Sua vontade. O que nós não acreditamos é que as dádivas de cura ainda estejam em operação. Essas duas são coisas diferentes. As pessoas falham em compreender isso.

Afirmações
O que estamos afirmando é, primeiramente, que não há apóstolos hoje. Isso significa que a missão apostólica foi temporária.

Em segundo lugar, estamos afirmando que há certas dádivas que são temporárias. Isso quer dizer que houve dons que estiveram nas igrejas apostólicas e não estão mais em operação. Acredito que vocês encontram uma lista deles no capítulo 12 da Primeira Epístola aos Coríntios, versículos de 8 a 10, e eu a lerei e farei apenas alguns comentários muito breves. Na Primeira Epístola aos Coríntios 12, versículo 8, o apóstolo Paulo diz: "Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência". Esses foram dons de revelação. Como Pedro poderia saber que Ananias e Safira estavam mentindo, a não ser que Deus revelou isso a ele? E vemos muitos exemplos de profetas tendo coisas mostradas a eles por meio da revelação divina. A passagem diz ainda: "e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé", e vocês poderiam dizer: "Bem, Irmão Ron, todos os cristãos têm fé". Está correto, e isso prova que essa era uma fé miraculosa, porque era uma fé que foi dada apenas a alguns. Diz-se: "e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé". Então se diz: "e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas". Desse modo, esses são nove dons, eu acredito, que não estão agindo nas igrejas hoje. Na verdade, acredito que eles não têm agido desde os tempos apostólicos.

Na pregação utilizarei alguns termos técnicos, mas eu os explicarei no momento em que os usar.

Conforme olhamos para todos esses fatos, nós os estamos tomando em relação a aquilo que chamamos sola scriptura. Essa é uma frase latina que significa "Apenas a Escritura Sagrada". Nós, como Batistas, dizemos que a Bíblia é o nosso único código de fé e prática. Desse modo, vocês não podem ter aqueles nove dons espirituais que eu acabei de ler e dizer que apenas a Escritura Sagrada é nossa fundação. Nós acreditamos em sola scriptura. Nós acreditamos apenas nas Escrituras Sagradas.

No Antigo Testamento, Deus falou várias vezes e de diversos modos
Eu quero começar dando uma história da revelação de Deus. Vejam o primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus. Não apenas acreditamos em Deus, mas também acreditamos que Deus revelou-Se. Acreditamos que Deus fez-se conhecido pela raça humana, e temos a história disso aqui, no primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus. O primeiro versículo do primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus fala sobre o Antigo Testamento. Usaremos a palavra Cânone. A palavra Cânone significa o código da demonstração. O Cânone da Escritura Sagrada são aquelas escrituras que realmente são a Palavra de Deus. Assim, em Heb 1:1, temos a história da revelação do Antigo Testamento. Diz-se: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas". E, assim, Deus, no Antigo Testamento, falou de muitas maneiras diferentes e várias vezes. Ele falou por meio de Moisés. Falou para Abraão. Falou para Balaão por meio de uma jumenta. Usou tipos e figuras: o Tabernáculo e o sacerdócio. É isso que significa quando a Bíblia diz: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas". Desceu ao Monte Sinai e deu os Dez Mandamentos. Há muitas maneiras diferentes por meio das quais Deus falou no Antigo Testamento. Na verdade, Ele inspirou trinta e nove livros. Nós os chamamos de Antigo Testamento.

Assim, vindo o tempo de Malaquias, Deus inspirou Malaquias. Ele escreveu o Livro de Malaquias. Esse foi o fim do Antigo Testamento. Deus não falou novamente durante quatrocentos anos. Chamamos esse período de "quatrocentos anos silenciosos". Alguém disse que, quando Malaquias escreveu seu livro, Deus estava furioso, mais furioso do que Ele jamais esteve. E algum jovem pregador disse: "Por que isso?"; outro disse: "Ele não falou novamente durante quatrocentos anos!" Mas, notem: quando o Senhor terminou de inspirar o Antigo Testamento, não houve profeta até João Batista. Durante quatrocentos anos, Deus disse tudo o que Ele iria dizer. E Deus não disse outra palavra por quatrocentos anos.

Nestes últimos dias, Deus falou para nós por seu Filho
O segundo versículos do primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus nos dá a revelação do Novo Testamento, que nós temos no Senhor Jesus Cristo. Deixem-me ler os versículos um e dois apenas para manter a continuidade: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo".

Eu quero chamar a atenção de vocês para um dos erros que eu ouço com freqüência. Pregadores irão levantar-se e dizer: "Nós estamos vivendo nos últimos dias". Realmente, nós estamos nos últimos dias há dois mil anos. Essa é uma expressão do Antigo Testamento. Observem, se vocês voltarem ao Antigo Testamento, os Judeus irão dizer: "Nos últimos dias, o messias surgirá". E assim a Bíblia diz: "falou-nos nestes últimos dias pelo Filho". Os últimos dias começam quando Jesus Cristo veio para o mundo. Desse modo, precisamos entender algo sobre os Judeus do Antigo Testamento. Eles não entendiam que os últimos dias envolviam duas vindas diferentes de Cristo: a primeira e a segunda. E assim, quando Jesus veio, pensaram que todos os nossos problemas estavam acabados. Isso explica porque Paulo diria que, nos últimos dias, tempos difíceis viriam, porque os Judeus pensavam desta maneira: "Homem, quando os últimos dias chegarem, será tudo bem". Mas Paulo disse: "Oh, não". Não, ele não estava falando apenas sobre um certo tempo no final de nossa era, estava falando sobre toda a conjunto desde Cristo até a Sua segunda vinda como os últimos dias. Ele diz isso quatro ou cinco vezes no Novo Testamento, e isso é feito muito claramente. João diz: "Nós sabemos que estes são os últimos dias porque muitos anti-Cristos saíram para o mundo". Desse modo, a Bíblia torna esse assunto muito claro.

Então, "Deus, que várias vezes, e de diversos modos, falou no tempo passado aos pais pelos profetas, falou a nós, nos últimos dias, por meio de seu Filho". A grande e final revelação de Deus é o Senhor Jesus Cristo. Ele é a Palavra, Ele é chamado de a Palavra em João 1:1. Ele é o grande profeta, o grande revelador da Vontade de Deus. Quando Deus mandou Seu Filho para o mundo, começaram os últimos dias e Deus nos deu uma revelação completa.

Deus mandou seu Filho ao mundo
Eu quero que vocês notem, particularmente, como Deus realizou essa revelação através de seu Filho. Olhem novamente ao segundo capítulo; Epístola aos Hebreus, capítulo 2, versículos 3 e 4. Paulo diz: "Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação". Observem atentamente: "começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram". Notem o que o versículo diz: "depois confirmada pelos que a ouviram" (os apóstolos); "Testificando também Deus com eles," (aos apóstolos) "por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por Sua vontade?". Aqui está a verdade que vocês precisam de entender: no Antigo Testamento, Deus falou de diversos modos; Deus usou muitos profetas diferentes. No Novo Testamento, Deus mandou seu Filho para o mundo, mas Ele o cercou com os homens a que chamamos apóstolos; a Palavra começou a ser anunciada pelo Senhor e foi firmada entre nós por aqueles que os ouviram (os apóstolos) e Deus lhes prestou testemunho com sinais, prodígios, vários milagres e dádivas do Espírito Santo, de acordo com Sua Vontade. Como Deus concluiu Sua grande e final revelação? Mandou Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, para o mundo. Então, Ele foi cercado pelos apóstolos, que nos deram uma revelação escrita, que é o Novo Testamento - vinte e sete livros: Mateus, Marcos, Lucas, João, todas as epístolas, e finalmente o Apocalipse, que nos mostra a conclusão do trabalho de Jesus Cristo.

Deus circundou Jesus com os Apóstolos
Antes que eu termine esta noite espero que vocês compreendam a importância dos apóstolos como nunca entenderam anteriormente. Vocês sabem, os Católicos enfatizaram demais, na verdade, deturparam a posição dos apóstolos. Mas me deixem dizer algo a vocês: os Batistas recusaram-se a entender a importância dos apóstolos. Se vocês lerem comigo como eu leio a Escritura Sagrada esta noite, acredito que vocês perceberão a importância que os apóstolos representaram nessa grande revelação que Deus deu através de seu Filho.

A primeira coisa que gostaria de dizer é que os apóstolos foram fundamentais. Os apóstolos foram fundamentais. A Epístola aos Efésios 2:20, falando sobre a Igreja, diz: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina". Sobre o que esta Igreja está construída? Foi edificada sobre o Novo Testamento. Quem escreveu o Novo Testamento? Os apóstolos e homens apostólicos que receberam suas palavras dos apóstolos, como Lucas. E assim a Igreja está construída sobre o fundamento dos apóstolos e profetas. Mesmo na linguagem simbólica, no Apocalipse, capítulo 21, versículo 14, é interessante o que nos é dito sobre a Cidade Santa, Nova Jerusalém. Diz-se: "E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro". Pensem em como Deus nos falou claramente que os apóstolos são fundamentais. Quando vocês vêem a Cidade Sagrada, Nova Jerusalém, ela tem doze fundações e, nelas escritas, os nomes dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Como eu digo, não teríamos nenhuma igreja se não fosse pelos apóstolos, eles são fundamentais.

Deus prometeu trazer todas as coisas a memória dos apóstolos
A Confirmação dos Apóstolos
Vocês perguntam: "Como os apóstolos agiram como uma prova e um testemunho para o Senhor Jesus Cristo?". "Por que Deus circundou Jesus com esses apóstolos?". Bem, há duas coisas que os apóstolos fizeram.

Primeiramente, confirmaram. É o que nos é ensinado na Epístola aos Hebreus; que foi confirmada para nós por aqueles que o ouviram. Deixem-me ler alguns trechos da Sagrada Escritura para vocês. João, capítulo 15, versículos 26 e 27. Ouçam essas palavras de Jesus Cristo. E Jesus disse: "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim"; e, então, observem o que Ele lhes diz: "E vós" (Ele está falando aos apóstolos) "também testificareis, pois estiverdes comigo desde o princípio". Deixem-me perguntar a vocês: Vocês já viram Jesus Cristo? Vocês o viram pendurado sobre uma cruz? Vocês olharam a sepultura vazia? Vocês ouviram o Sermão na Montanha? Vocês ouviram o discurso das Oliveiras? Os apóstolos os fizeram, e Jesus disse a eles: "Vocês também darão testemunho de mim". Vocês vêem a mesma coisa no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 1. Em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículos 1 e 2, Lucas diz: "Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera". E então, quando tiveram que procurar outro apóstolo no versículo 22, diz-se: "Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição". Observem isso: nos versículos 1 e 2, diz-se que Ele deu mandamentos aos apóstolos. Vocês já ouviram a Grande Comissão? O Senhor a deu a vocês? Não, Ele a deu aos apóstolos. Nós a temos a partir deles. Falem sobre um testemunho de ressurreição. E pergunto a vocês novamente: vocês já viram a sepultura vazia? Não, vocês lêem sobre isso a partir dos apóstolos.

Quando João escreveu a Primeira Epístola de João, era um homem velho. Acredito que ele era o último dos apóstolos vivos. Ele diz algumas coisas aqui que são fascinantes. Na Primeira Epístola de João, capítulo 1, versículo 1, ele está falando sobre o Senhor Jesus. Ele diz: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida". Vocês nunca o tocaram, vocês nunca puseram a mão em seu lado ferido. Vocês nunca ouviram sua fala. Vocês nunca o contemplaram com seus olhos, ou o apalparam com suas mãos. Mas João disse: "Eu os fiz. Nós os fizemos". Continua e diz: "(Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos" [Vocês e eu não a vimos. Eles a viram.] "e testificamos dela, vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada)". João está falando sobre os apóstolos. "O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco", ou participação, "e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo". Agora, observem: "O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco". João viu Cristo. João ouviu Cristo. João O viu sobre a árvore. João O viu deitado na sepultura e O viu depois de Sua ressurreição. E João teve vida em Jesus Cristo. Eu não vi nada disso, mas ele me falou sobre isso e agora tenho comunhão naquela mesma salvação que ele teve.

Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo 12, versículo 12. Aqui está uma afirmação espantosa. (Se nós não soubéssemos que a Bíblia foi inspirada, poderíamos ficar chocados com uma afirmação como essa). Segunda Epístola aos Coríntios 12:12, a Bíblia diz (Paulo está falando): "Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas". A Epístola aos Hebreus 2:4 falou sobre Deus dando testemunho aos apóstolos.

Deixem-me parar e fazer esta afirmação: hoje, há pessoas que dizem que nós precisamos ser capazes de fazer milagres para que possamos pregar o Evangelho com grande aceitação. As pessoas crerão no Evangelho se tivesse milagres.

Milagres nunca deram testemunho do Evangelho. Milagres deram testemunho dos apóstolos. Há uma diferença. Vocês notam o que o apóstolo Paulo disse? "os sinais do meu apostolado". Milagres não provaram que o Evangelho era verdade; milagres provaram que os apóstolos eram verdade. Eu não sou um apóstolo. Eu não prego o Evangelho e faço um milagre para que vocês acreditarão no que eu estou dizendo. Eu levanto esta Bíblia e a prego. Nela vocês podem ler o registro dos apóstolos e saber o que eles viram e fizeram.

A Revelação que Deus fez aos Apóstolos
Primeiramente, observamos que os apóstolos confirmaram o que ouviram e viram.
Em segundo lugar, queremos observar a revelação que Deus fez aos apóstolos.

Por favor, leiam João, capítulo 14, versículo 26. Esse trecho nos ensina sobre a revelação que Deus fez aos apóstolos. João, capítulos 14, 15 e 16 foram, certamente, as palavras que Jesus proferiu aos apóstolos imediatamente antes de sua ascensão ao Céu, confortando-os e preparando-os para sua partida. Em João 14:26, Jesus disse: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas". Agora observem: "e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito".

Digo isso com freqüência, e talvez não devesse dizê-lo. Não pretendo machucar os sentimentos das pessoas, mas se eu desse um teste todo domingo pela manhã, sobre o qual eu discursasse para ver o que as pessoas recordam, provavelmente deixaria de pregar. Minha memória também está se tornando ruim; isso é realmente lamentável. Não sei se estou nos primeiros estágios do mal de Alzheimer ou o que poderia ser, mas vocês teriam confiado nos apóstolos para lhes dar o discurso das Oliveiras? Vocês teriam confiado neles para recordar as sete parábolas do reino no capítulo 13 de Mateus? Vocês confiariam neles para lhes dar o Sermão da Montanha? Mas, observem o que Jesus disse. Ele disse: "Mas aquele Consolador ... que o Pai enviará ... vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito". Notem: Jesus Cristo não escreveu o Novo Testamento, mas o Espírito de Deus veio e inspirou os apóstolos a escrevê-lo.

Aqui está a verdade que quero que vocês entendam: todo o Novo Testamento não é nada senão uma exposição do que Cristo fez e do que Cristo ensinou. Tudo o que está no Novo Testamento é encontrado em forma de semente nas palavras do Senhor Jesus Cristo. Quem foi o primeiro a falar sobre a Igreja? Jesus Cristo. Quem foi o primeiro a dar a ordem do batismo? Jesus Cristo. Quem foi o primeiro a instituir a Comunhão? Jesus Cristo. Quem mencionou primeiro a bem-aventurança e as doutrinas da graça no Novo Testamento? Jesus Cristo. Quem pregou a salvação pelo perdão através da fé? Jesus Cristo. Leiam o capítulo 3 do Evangelho Segundo João. Mas vocês perguntam: "E o Apocalipse?". Respondo: comparem o capítulo 6 do Apocalipse ao capítulo 24 de Mateus, o discurso das Oliveiras. O Novo Testamento, eu repito, não é nada senão uma história de Cristo e uma exposição do que Cristo ensinou.

Vocês entendem esta verdade? "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho". Deus, na plenitude do tempo, manda seu Filho para o mundo. Ele faz uma obra específica. Revela o Pai. Morre para nossa salvação. Ensina. Mas Deus o cerca com os apóstolos. Traz tudo para a memória desses apóstolos. Eles nos dão o Novo Testamento. O que é o Novo Testamento? É a revelação de Cristo.

Olhem no capítulo 16 de João, versículos de 12 a 14. Jesus diz: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir". Agora, eu quero que vocês observem isto: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido". Vejam: tudo o que o Espírito de Deus inspirou os apóstolos a escrever eram coisas que Cristo já havia ensinado. O Espírito de Deus não veio para fazer novas revelações. Ele não veio para falar por Si mesmo; veio para tomar as coisas de Cristo e ensiná-las. "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar". Agora, notem esta expressão no versículo 13: "Ele vos guiará em toda a verdade".

Não sei quantas vezes ouvi isso, e se vocês o disseram, perdoem-me; não digo isso severamente. Estava em uma conferência, há não muito tempo atrás, quando ouvi um pregador dizer isso. Levantou-se e disse: "ouço pessoas dizerem que outros povos, que não são Batistas, estão salvos, mas Deus disse que ele vos conduzirá (os Batistas) para toda a verdade". Ele não deveria dizer isso. Essa passagem não está tratando dos Batistas, mas dos apóstolos. Vocês sabem, aqui, na Bíblia, está toda a verdade! Toda verdade está aqui na Bíblia; toda verdade não está aqui entre nós, homens. Vocês pensam: "uma pessoa poderia decifrar isso sozinho". Somos tão subjetivos, colocamos tanta confiança em nós mesmos que perdemos totalmente o contexto da Sagrada Escritura.

Coloquem-se no lugar dos apóstolos. Cristo esteve com eles durante três anos e O ouviram falar essas palavras maravilhosas. Viram Suas obras magníficas e, agora, Ele diz: "Voltarei para o Pai. Partirei, mas vocês não estão órfãos. Mandarei o Espírito Santo. Mandarei o Consolador". E eles estavam pensando: "Há tanto que não entendemos. Há tanto que não podemos fazer. Há tanta coisa que ouvimos o Senhor dizer que nós não entendemos completamente. Nós nos esqueceremos destas verdades". E o Senhor Jesus disse que o Consolador está chegando, e quando vier, conduzirá eles para toda a verdade. E, pessoal, o cumprimento disso foi a inspiração do Novo Testamento. E o Novo Testamento é Deus conduzindo-nos para a verdade. Vocês e eu precisamos apanhar em nossas mentes tanta verdade quanto pudermos enquanto estivermos vivos, mas aqui no Livro está toda verdade. Não na mente de um Batista, mas neste livro - a Palavra de Deus.

No capítulo 17 de João está a grande oração sacerdotal que nosso Senhor orou depois que Ele fez esse discurso final. E quero mostrar novamente a vocês uma das coisas que costumavam me perturbar em relação a João 17.

Vocês já leram a Bíblia e pensaram consigo mesmos: "Bem, Senhor, se eu tivesse escrito uma Bíblia, teria escrito esta parte um pouco diferente?". Eu costumava ler o capítulo 17 de João e pensar: "Senhor, por que o Senhor fala tanto sobre os apóstolos aqui?". Vocês sabem? "Isso transforma em ruínas minha pregação". Conhecer a Bíblia arruína muito uma pregação. Como eu costumava pensar, isso arruinava a minha pregação aqui. E, então, comecei a entender o que o Senhor estava dizendo.

No capítulo 17 de João, versículo 6, Jesus diz: "Manifestei o Teu nome aos homens que do mundo me deste" (Ele está falando sobre os apóstolos) "eram Teus, e Tu mos deste, e guardaram a Tua palavra". E então, nos versículos 11 e 12, Ele diz: "E Eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo," (Ele está falando sobre os apóstolos) "e Eu vou para Ti. Pai santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós. Estando Eu com eles no mundo, guardava-os em Teu nome. Tenho guardado aqueles que Tu Me destes". Observem: "e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição" (falando sobre Judas) "para que a Escritura se cumprisse". Desse modo, aqui está o Senhor Jesus, pronto para ascender de volta ao Céu. Pessoal, o Senhor tem milhões de eleitos, mas Ele mantém-se falando sobre os apóstolos. Há toda essa multidão, uma grande multidão que nenhum homem pode enumerar, e Ele continua falando sobre esses homens que Deus deu a Ele. Então, no versículo 14, Ele diz: "Dei-lhes a Tua palavra". (Está falando sobre os apóstolos novamente. Caminhamos a maior parte do caminho desta oração e Ele ainda está falando sobre os apóstolos.) "Dei-lhes a Tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo". Porém, em seguida, observem o versículo 20: "e não rogo somente por estes". Em outras palavras: eu não estou orando apenas pelos apóstolos, "mas também por aqueles que pela Sua palavra hão de crer em Mim".

Os Apóstolos e Todos os Outros
Vocês têm duas classes de pessoas aqui. Vocês têm os apóstolos e aqueles que foram salvos por acreditarem na palavra dos apóstolos. Todos nós que estamos salvos, aqui, esta noite, nos enquadramos na mesma categoria. Por que vocês estão salvos? Por causa de Mateus, Marcos, Lucas, João. Por causa do livro dos Atos dos Apóstolos. Por causa dos Romanos. Por causa do testemunho e do registro apostólicos. Todos nós, aqui, que estamos salvos, estamos salvos por causa da pregação da Palavra de Deus.

Observem esse surpreendente comentário que Paulo faz em I Coríntios, capítulo 14, versículo 37. Paulo está censurando algumas pessoas na igreja em Corinto. Ele diz: "Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor". Que afirmação! Aqui está um apóstolo. Ele diz: "as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor".

Judas, versículo 3. Esse é um Escrito muito importante, e quero que vocês o guardem em sua memória. Ouçam essas palavras de Judas: "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligencia acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos".

Agora, quero, em primeiro lugar, explicar isso brevemente. A palavra "fé" é aqui um termo técnico. Significa o conjunto de doutrinas em que nós, como Cristãos, acreditamos. A "fé" é aquilo em que acreditamos. Quando dizemos "mantenha a fé", estamos dizendo "continue agarrado àquilo em que, como Cristãos, acreditamos".

Observem o que ele diz sobre a "fé": "A fé que uma vez foi dada aos santos". O que foi o conjunto de doutrinas em que nós, como Cristãos, acreditamos? Foi de uma vez para sempre entregue aos santos. Como? Pelos apóstolos.

Isso é tão verdade que, no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 42, os ensinamentos do Novo Testamento são chamados de a doutrina dos apóstolos. "E eles continuavam firmemente na doutrina dos apóstolos" Em que nós acreditamos? Na doutrina dos apóstolos.

Deus fez o que Ele disse que faria Sola Scriptura
Agora, vem-me o segundo assunto sobre o qual quero falar esta noite e que é a questão da sola scriptura. Como disse, sola scriptura é uma frase latina que significa "apenas a Escritura Sagrada".

Essa frase teve origem na reforma Protestante. Martinho Lutero, quando era um sacerdote Católico Romano, soube que a Igreja Católica Romana ensinava que havia uma Bíblia e um Papa, que é infalível, e havia as tradições da Igreja. Por outro lado, Martinho Lutero teve pessoas que estavam tentando influenciá-lo, que diziam que somos profetas e que Deus fala diretamente através de nós. E assim essa frase foi inventada. Sola scriptura, que significa "apenas a Escritura Sagrada". Não o Papa, não a tradição, não os profetas, mas as Escrituras Sagradas.

Nós, como Batistas, dizemos deste modo: A Bíblia é nossa única regra de fé e prática; somente a Bíblia é nossa autoridade.

Conceitos históricos
Deixem-me contar a vocês, primeiramente, uma breve história de equívoco e, então, explicarei como isso se relaciona. Como um exemplo, olhemos para a Igreja Católica Romana. Vocês ouviram que a Igreja Católica Romana declara acreditar na Bíblia, embora adicionem alguns livros a Ela. Afirmam que o Papa, quando fala, pode falar da cadeira episcopal, e que ele é inspirado quando fala desta cadeira. Mas declaram também acreditar na tradição da Igreja. Vocês podem não saber o que o Católico acredita ou quer dizer por "tradição", então, deixem-me explicar a vocês muito rapidamente.

Em 1950, havia um Papa. Ele foi chamado de Papa Pio XII. Era conhecido como o Papa Mariano, pois havia dedicado sua vida à Virgem Maria. Acreditava que Maria não morreu, mas que havia ascendido ao Céu. Isso era denominado como "A Ascensão de Maria". Queria fazer disso uma doutrina da Igreja. O Papa Pio XII sabia que em nenhum lugar da Bíblia nos é dito que Maria ascendeu ao Céu sem morrer. Ele sabia que isso não estava na Bíblia. Sabia que isso não estava nos escritos dos pais da Igreja. Sabia que nenhum conselho da Igreja declarou que Maria foi aceita no Céu sem morrer, mas queria fazer disso uma doutrina da Igreja. Então, mandou cartas para todos os cardeais, para todos os bispos e para o povo Católico. Centenas de milhares de cartas retornaram dizendo que sim, que eles consideravam que Maria foi aceita em pessoa no Céu, sem morrer. Por conseguinte, isso se tornou uma doutrina oficial da Igreja Católica Romana e é aceito hoje por todos os devotos Católicos Romanos.

"Como fizeram disso uma doutrina da Igreja?". Aqui está o que as pessoas não entendem: quando um Católico Romano diz "tradição", não está dizendo tradição passada. Acreditam, porém, que qualquer doutrina sustentada pela a Igreja Católica Romana, foi revelada a ela pelo Espírito Santo. Mas, se vocês fossem até o Papa Pio XII e dissessem: "Papa, isso não está na Bíblia, não está nos pais da Igreja, nenhum conselho da Igreja jamais ensinou isso. De onde isso foi tirado?". Não tenho nenhuma dúvida em minha mente de que ele citaria o capítulo 16 de João e diria: "O Espírito vos conduzirá para toda a verdade".

Hoje, os Católicos estão tentando ensinar que Maria é a co-mediadora. Vocês questionam: "Como podem fazer isso? Nenhum Católico acreditou nisso no passado". Usariam o mesmo trecho da Escritura. Essa é a visão deles em relação à tradição.

Pensamos em outras religiões. Pensamos no Islã, que diz: "Acreditamos em Jesus Cristo. Acreditamos que Ele foi um grande profeta, mas também acreditamos que Maomé foi um profeta". Ou pensamos nos Mórmons, que dizem: "Acreditamos na Bíblia e acreditamos em Jesus Cristo, mas acreditamos que Joseph Smith foi um profeta e que Deus o inspirou". Agora, vocês sabem qual é a expressão favorita entre os Carismáticos e Pentecostais? Adivinhem qual é. "O Senhor me disse". Odeio dizer isso a vocês, mas ouvi isso vindo também da boca de Batistas. "O Senhor me disse". E notem, os Carismáticos e Pentecostais não têm uma Bíblia em suas mãos quando falam "O Senhor me disse".

Deduções Teológicas
Temos na teologia algo que é chamado de uma dedução verdadeira e necessária. Isso significa que, por causa do ensinamento que é evidente na Escritura, pode ser deduzido que certas coisas são verdadeiras. Por exemplo, a Bíblia ensina claramente que Deus criou o universo. Conseqüentemente, podemos fazer a dedução verdadeira e necessária de que o Diabo não o criou. Isso é óbvio.

Quero fazer uma dedução verdadeira e necessária. Farei uma questão: "O Cânone da Escritura é fechado?". O Cânone, a palavra Cânone, significa a prova, o modelo, aquilo que realmente acreditamos que seja a Palavra de Deus. Acredito que esses sessenta e seis livros são a Bíblia, a Palavra de Deus. Acredito que cada livro, cada palavra, é inspirada pelo Espírito Santo. Mas, assim fazem os Católicos, e assim fazem os Pentecostais. A questão é: "Isso é o Cânone completo da Escritura?". Bem, deixem-me passar a vocês dois pensamentos que lhes mostrarão o que quero ensinar.

Primeiramente, deixem-me fazer uma questão; na verdade, farei duas perguntas. Primeira questão: Que promessa Jesus Cristo fez aos apóstolos? Prometeu conduzi-los para toda a verdade? Prometeu trazer todas as coisas para sua recordação? Foi-nos dito que a fé foi uma vez e para sempre entregue aos santos? Essas coisas são assim? É isso que Ele prometeu aos apóstolos, conduzi-los para toda a verdade? A fé foi efetivamente entregue aos santos?

Então, isso nos conduz à segunda questão: Os apóstolos estão mortos? Se Jesus prometeu conduzir os apóstolos para toda a verdade, se Ele prometeu trazer-lhes à recordação todas as coisas, se Ele prometeu que a fé seria entregue de uma vez para sempre aos santos, e todos os apóstolos estão mortos, então Ele já deve ter feito isso. Já nos conduziu a toda a verdade.

Conseqüentemente, hoje não existe profecia (revelação nova). Hoje não existem línguas. Não há sinais hoje. Mas há a iluminação do Espírito Santo para abrir nossas mentes para entendermos a Palavra de Deus. Há a liderança da Palavra de Deus.

Conclusão
Agora, deixem-me concluir com essa afirmação, ou esse grupo de afirmações. Os Batistas têm tomado sempre essa posição: a porta da revelação está fechada. Em outras palavras: quando o apóstolo João, o último apóstolo vivo, escreveu o Apocalipse, a Bíblia foi completa. No Antigo Testamento, Deus falou várias vezes e de diversos modos. Nos últimos dias, Deus nos falou por meio de seu Filho. Mandou seu Filho ao mundo, Ele O cercou com os apóstolos, prometeu trazer todas as coisas para sua memória, prometeu conduzi-los a toda verdade. Ele fez tudo isso. Então, João escreveu o Apocalipse por volta de 95 d.C. e logo depois faleceu. A revelação de Deus está completa. E, por isso, os Batistas sempre dizem que a porta da revelação nova está fechada.

Os Batistas não apenas disseram que a porta da revelação está fechada, disseram que está trancada. A revelação plena deu-se através de Jesus Cristo. Não há mais nada. Os Mórmons tentaram abri-la à força. Os Muçulmanos tentaram abri-la à força. Os Pentecostais - neguem, como eles o farão - tentaram abri-la à força. Mas hoje, ouvimos com freqüência algo como isto: "não queremos abrir a porta, mas devemos tirar o cadeado". Digo que não sou um tolo. Vocês não devem abrir a porta, mas se vocês tirarem o cadeado, não irá demorar até que outra pessoa a abra. Se um pastor pudesse se levantar nessa Igreja Batista e dizer: "Agora, quero que vocês saibam algo. Não falo em línguas. Não tenho qualquer desejo de falar em línguas. Não profetizo. Não estou buscando isso. Estou satisfeito com a Bíblia, mas ainda não acredito que seja absolutamente impossível para Deus falar-nos diretamente", ele poderia morrer e nunca teria aberto a porta, mas ele tirou o cadeado da porta e não demorará muito tempo até que outra pessoa abra a porta.



Autor: Pr Ron Crisp

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